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25/01/2012

OBESIDADE INFANTIL

Obesidade provoca problemas ósseos
 
Obesidade na infância é um assunto amplamente discutido. Alguns males são bem conhecidos por todos, entre os quais diabetes e problemas cardíacos. Mas há problemas ligados ao excesso de peso que são poucos comentados. Uma criança com sobrepeso, não precisa ser necessariamente obesa, fica mais exposta a riscos no sistema musculoesquelético.Para que fique claro. O sobrepeso e a obesidade podem aumentar o risco da criança ter artrose no futuro. No desenvolvimento de uma criança é normal quando as perninhas dos bebês ficam arqueadas, chamadas de geno varo. Aos dois anos, a tendência é o contrário.O eixo dos joelhos se volta para dentro (geno valgo). Alguns anos mais tarde as pernas se alinham adequadamente e assim seguem para a idade adulta. Esse processo pode não ocorrer harmonicamente quando a criança está com um peso acima do que é considerado adequado para a sua idade. Ao caminhar, uma criança gordinha afasta as pernas fazendo com que a postura de geno valgo se defina para a idade adulta. Isso causa dores e prejudica as articulações.

A osteocondrite (inflamação do osso e da cartilagem do calcanhar) é outro dano causado pela obesidade. Os sintomas são dores. Dependendo dos casos, a criança chega a mancar.

Cifose e lordose também podem ser alterações causadas por um ganho excessivo de peso na infância. O pior de tudo é que muitas atividades físicas não podem ser realizadas por crianças que tenham as alterações musculoesqueléticas que são causadas pelo sobrepeso.

E aí mora o perigo: criança acima do peso precisa praticar atividade física para perder peso, mas não pode porque o sobrepeso lhe causou danos que impedem de praticá-las e o peso continua a subir causando mais prejuízos. Só para se ter uma ideia de como é grande a preocupação dos pediatras, cardiologistas e ortopedistas no Brasil já são 33,5% das crianças de 5 a 9 anos que apresentam sobrepeso e 14,3% já são obesas.

Cuidados especiais: Pequenos costumes criados desde bebê podem prevenir doenças e alterações causadas pela obesidade infantil. Uma receita infalível para uma vida saudável: alimentação rica em frutas, legumes e verduras, em vez biscoitos e refrigerantes.

As refeições feitas em família e a mesa sem televisão são atitudes dos pais em relação aos seus filhos que permitirão um desenvolvimento saudável e com menores riscos de doenças Outra: tempo limitado para televisão e videogame com maiores períodos de brincadeiras em casa, no parquinho, praia ou parques. É bem verdade que a violência inibe a presença de crianças brincando nas ruas. Hoje dificilmente você vê uma criança andando sozinha de bicicleta. Mas existem outras formas de fazer com que o pequenino queime calorias e se divirta.


Site Guia do Bebê
- Bruno Rodrigues

DESMAME FAMILIAR

Não há tempo rigidamente definido para que ocorra o desmame infantil. Os pediatras recomendam a amamentação por, no mínimo, seis meses, pois é quando se começa a introduzir outros tipos de alimentos que irão suplementar as mamadas no seio. É o desmame gradual.

É bem verdade que esse tempo coincide com o fim da licença-maternidade para muitas mamães e, pelo menos parcialmente, a criança já estará fazendo uso da mamadeira durante sua ausência. O Ministério da Saúde tem propagado que a amamentação deveria se estender até os dois anos. Como se vê, há uma variação muito significativa quanto ao tempo adequado para que ocorra o desmame.
Se a criança é saudável, forte, tem uma alimentação rica e variada, com todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento pleno, ela está pronta para ser desmamada. O leite poderá ser ingerido de outras formas, introduzindo o uso do copinho.

Na verdade, o desmame mexe com as emoções mais profundas, daí a dificuldade de muitas famílias em iniciá-lo. E a criança percebe a angústia que se estabelece, pois terá que se separar das sensações de segurança e carinho no colo materno.

Os pais podem ajudá-la nessa transição para uma maior autonomia e desprendimento, elogiando seu filho a cada progresso conquistado.

Percebe-se claramente que a criança já não necessita mais mamar no seio, quando ao invés de sugar o leite, comporta-se como se estivesse com a chupeta na boca. As mães expressam admiravelmente bem este comportamento, quando dizem que seu filho está "chupetando" o bico. Outro comportamento típico é solicitar o peito materno a cada momento em que se depara com a imagem da mãe, mas, assim que oferecido, mama por poucos minutos, se tanto, e logo se envolve em outra atividade.
Estas situações expressam o quanto está sendo difícil para a criança enfrentar o desmame e, não só para ela, mas para a mãe também, pois permite que suceda sem necessidade. Muitas vezes a família precisa buscar orientação com o pediatra ou outro profissional capacitado, para intervir.

Ao longo da vida, muitos "desmames" irão ocorrer, ou seja, a pessoa terá que abrir mão de alguma coisa em prol de outra. Algumas o fazem com facilidade e para outras é mais complicado e doloroso deixar o conhecido para enfrentar o novo e o diferente.

Por outro lado e no extremo oposto, muitos pais não veem a hora de começar o desmame e até o antecipam sem respeito ao ritmo e à necessidade do filho, como se quisessem que ele se desprendesse mais cedo e mais rápido do que deveria.

Estas atitudes são percebidas pela criança como rejeição e abandono, pois ainda não está preparada física e emocionalmente para o desmame.

Como toda novidade que é introduzida na vida da criança, esta também tem que ser esclarecida antecipadamente, ou seja, converse com seu filho antes dos procedimentos, explicando os motivos pelos quais o desmame será iniciado, sempre expressando sentimentos de amor, conforto e incentivo pelo crescimento saudável físico e emocional.

31/12/2011

7 DICAS PARA CULTIVAR O HÁBITO DE LEITURA NAS CRIANÇAS

1. Peça indicação ao professor ou analise cuidadosamente o livro para que corresponda à idade e à capacidade de concentração do seu filho.

2. Para iniciar a leitura, procure um ambiente tranqüilo, sem barulho da tevê ou rádio, e assuma o papel de contador da história. Se a criança quiser, ela mesma poderá virar as páginas do livro. É importante não ter pressa.

3. Mostre-lhe as palavras e as figuras, comentando e repetindo cada etapa de historia quando perceber que ela não está entendendo.

4. Antes de ler cada passagem, estimule a criatividade da criança e pergunte o que ela acha que vai acontecer.

5. Observe o comportamento do seu filho durante a narrativa e demonstre carinho. Aproveite este momento especial para unir ainda mais vocês. Não o obrigue a ler o livro inteiro.

6. Procure conversar depois sobre a história e peça para a criança contá-la para você. Vá escrevendo o que ela diz, dando sempre coerência aos fatos, para que perceba que todo pensamento tem início, meio e fim.

7. É comum a criança pedir para ouvir a mesma história. Não se espante com isso e repita a leitura de vez em quando, mas não deixe de apresentar-lhe novos títulos de vez em quando, comparando-os entre si para se tornarem mais interessantes.

Blog Amilton Menezes

A PELE E O SOL: CUIDADOS ESPECIAS COM AS CRIANÇAS


A proteção das crianças é responsabilidade dos pais! 

Você ensinou seus filhos que é preciso escovar os dentes todos os dias, assim como tomar banho. Muitas vezes você brigou e perdeu a paciência, mas não desistiu. Quando temos certeza do que queremos, conseguimos fazer com que eles entendam e aprendam, pois sabemos que vale a pena “comprar a briga”.
 
A proteção solar deve ser encarada da mesma forma. Ensinando desde pequenos a importância de se proteger do sol, esta idéia será incutida como verdade e seus filhos se habituarão a ela como hoje se habituaram a escovar os dentes todos os dias.
 
Prevenção e educação = saúde da pele
Proteja as crianças sempre e estimule os adolescentes a se protegerem, é um hábito que deve ser formado desde cedo. Cerca de 75% da exposição solar acumulada durante toda a vida ocorre até os 20 anos de idade, sendo muito importante a proteção solar nesta faixa etária.
 
Iniciando o hábito com seus filhos pequenos é muito mais fácil, eles se acostumarão rápido e vão manter o uso quando chegarem à adolescência, época de maior exposição ao sol. Para os adolescentes uma boa conversa e uma navegada conjunta pelo site podem ajudar a convencê-los. Tenha sempre filtros solares em casa e pergunte antes deles sairem se já passaram o filtro e se o estão levando para a praia. Insista, “compre mais esta briga”, a saúde futura deles está em jogo.
 
Saúde é investimento, invista em saúde desde cedo, você não vai se arrepender.
 
Regra do sol para as crianças
Não use filtro solar em bebês com menos de 6 meses de idade. Mantenha-os fora do sol. Assegure-se de que há sombra total nos carrinhos e na cadeirinha do carro. Quando sair na rua, use sempre sombrinhas para o sol.
 
Para crianças de 6 meses ou mais:
 
- Evite o sol entre 10 e 16 horas, quando a radiação solar é mais intensa.

- Proteja a criança com chapéus e roupas. Um bom chapéu de sol deve proteger as orelhas, nariz e lábios. Isso também reduz o risco da criança vir a desenvolver catarata mais tarde.

- Aplique filtro solar com FPS 15 ou mais em todo o corpo de seu filho.

- Reaplique o filtro solar a cada 2 horas, principalmente quando ele for à água ou transpirar muito.

- Alguns remédios fazem com que a pele fique mais sensível ao sol. Quando o pediatra prescrever alguma medicação, pergunte se o sol deve ser evitado.

- Não se engane com dias nublados. Os raios solares perigosos atravessam as nuvens e a neblina.

- Cuidado com a luz refletida. A luz do sol reflete na areia, no concreto e na água, atingindo a pele, mesmo na sombra.

- A sombra ensina a identificar o horário proibido
 
A sombra ensina a identificar o horário proibido
Ensine suas crianças a examinar a própria sombra. Elas vão aprender desde cedo a evitar o pior horário do sol. Próximo ao meio dia nossa sombra fica menor do que o tamanho de nosso corpo, é o horário da sombra curta. É quando devemos evitar o sol.

Quando nossa sombra está maior do que nosso corpo, podemos ficar ao sol, mas com protetores solares. É o horário da sombra longa.

As crianças gostam de aprender a identificar os diferentes horários e se acostumam a entender as diferenças entre eles e a importância de evitar o sol entre 10 e 16 horas.
 
Importante! As roupas também podem proteger a sua pele no verão, saiba como aqui.

Fonte: Dermatologia.net
M.A.: “As criancinhas devem especialmente vir em contato íntimo com a Natureza. Em vez de se porem sobre elas os grilhões da moda, estejam elas livres como os cordeiros para que brinquem à suave e amena luz solar.” Conselhos para Professores Pais e Estudantes, p. 188. A luz solar é um dos recursos naturais fornecidos por Deus para que tenhamos saúde. Contudo, crianças e adultos devem fazer uso dela com moderação (assim como de todos os outros remédios naturais). A exposição ao sol deve ocorrer nos períodos corretos, para que esse recurso tão benéfico não se torne um vilão contra nossa saúde!

Blog Mulher Adventista

17/12/2011

DICAS DE CUIDADOS COM A PELE NO VERÃO

O sol é o principal responsável pelo envelhecimento da pele e pelo surgimento do câncer. Especialmente durante o verão, devido às férias, ficamos mais tempo ao ar livre e expostos ao sol, aumentando o risco de queimaduras solares. Exatamente nesta época, o ultravioleta B, principal causador do câncer da pele, apresenta maior intensidade, por isso, todos os cuidados devem ser tomados para evitar a ação danosa do sol.

Seguindo as orientações abaixo, você poderá aproveitar o melhor do sol protegendo sua pele:

1. Evite exposições prolongadas e repetidas ao sol. Queimaduras solares acumuladas durante a vida predispõem ao câncer da pele.

2. Evite se expor ao sol nos horários próximos ao meio-dia. O horário entre 10 e 16 horas tem grande incidência de raios ultra-violeta B, principais responsáveis pelo surgimento do câncer da pele. Procure a sombra neste período.

3. O bronzeamento ocorre gradativamente, após os primeiros dias de exposição. A pele leva 48 a 72 horas para produzir e liberar a melanina, pigmento que dá cor à pele. Portanto, não adianta querer se bronzear em um só dia. Ficar muito no sol não vai acelerar este processo. Você só vai se queimar e as queimaduras promovem danos irreversíveis para a pele. Você não quer ficar assim, quer?

4. Use sempre barracas de praia, bonés, viseiras ou chapéus. Cerca de 70% dos cânceres da pele ocorrem na face, proteja-a sempre. Não se esqueça de proteger os lábios e as orelhas. As barracas devem ser grossas, para bloquear bem a passagem do sol.

5. Aplique generosamente o filtro solar, 20 a 30 minutos antes de sair ao sol. Este é o tempo necessário para a estabilização do protetor solar na pele, de modo que sua ação ocorra com maior eficácia. Faça isso de preferência em casa, sem pressa. Lembre-se de reaplicar o filtro a cada 2 horas ou após mergulhar.

6. Use filtro solar com FPS 15 ou maior. FPS é a abreviação de Fator de Proteção Solar e significa que usando um filtro com fps=15 sua pele levará 15 vezes mais tempo para ficar vermelha do que sem proteção. Pessoas de pele muito clara ou que tenham sardas, devem usar filtros com FPS 25 ou maior para garantir uma melhor proteção.

7. Peles claras e pessoas ruivas exigem maiores cuidados, pois são mais propensas ao câncer da pele. Pessoas de pele muito clara raramente se bronzeiam, portanto não insista em querer se bronzear, você só vai se queimar e danificar sua pele.

8. Mormaço também queima. Não se engane. Mesmo nos dias nublados, até 80% da radiação ultravioleta pode atravessar as nuvens e chegar à Terra. Portanto, use filtros solares também nestes dias.

9. Filtro solar deve ser usado diariamente. Se você se expõe ao sol diariamente, mesmo que não seja na praia, use filtro solar nas áreas expostas para evitar o dano solar que se acumula durante os anos de vida.

10. A proteção das crianças é responsabilidade dos pais! Proteja as crianças e estimule os adolescentes a se protegerem. Este é um hábito que deve ser formado desde cedo. Cerca de 75% da exposição solar acumulada durante a vida ocorre até os 20 anos de idade, sendo muito importante a proteção solar nesta época da vida.

Blog da Mulher Fonte: Dermatologia.net

11/12/2011

CRIANÇAS, NOVELAS E SEXUALIDADE PRECOCE

A atividade sexual precoce em adolescentes pode estar relacionada a quantidade de conteúdo maduro que eles assistem na TV. Quanto mais cedo são expostas a esse tipo de programa, mais cedo começam a ter relações sexuais. “Televisão e filmes são as maiores fontes de informação sobre sexo e relacionamentos para um adolescente”, explica Herman Delgado, autor do estudo. “Nosso estudo mostra que suas ideias e expectativas sobre sexo são influenciadas mais cedo.” O estudo consistiu na observação de 754 participantes, meninos e meninas, que foram observados na infância e na adolescência (até os 18 anos de idade). A cada estágio, eles analisavam os programas que eles viam e a quantidade de tempo que passavam na frente da TV.

De acordo com os resultados, quando uma criança de 6 a 8 anos é exposta a conteúdo adulto, cada hora que ela passa assistindo a esses programas aumenta a chance de ela ter relações sexuais mais cedo em até 33%.

“Entretenimento adulto trata de problemas muito complexos e muitas vezes sexuais. Uma criança não tem nem a experiência de vida e nem o desenvolvimento cerebral para diferenciar a realidade da situação de um filme, por exemplo”, declara Delgado. “As crianças aprendem dos meios de comunicação e quando são expostas a referências sexuais, tendem a ter relações mais cedo.”

Como a própria classificação indicativa já alerta NOVELA NÃO É COISA DE CRIANÇA, tenha juízo e não exponha seus filhos. [Aliás, não se exponha.]

Blog Criacionismo

SEXUALIDADE PRECOCE

A revista IstoÉ publicou (alguns meses atrás) dos riscos do sexo precoce. A reportagem faz uma discussão ampla, incluindo os perigos da erotização de crianças e adolescentes na era da internet. O principal gancho da reportagem é um vídeo erótico com crianças, que foi veiculado na internet. O vídeo provocou um escândalo na pequena cidade gaúcha de Ibirubá. Uma menina de onze anos e um garoto de 14, com ajuda de um coleguinha, produziram um vídeo de sexo explícito. O que era pra ser uma brincadeira, vazou pela internet e causou um estrago nas famílias dos envolvidos. Com a reportagem, a revista IstoÉ procurou alertar os pais e educadores sobre os riscos da sexualidade precoce. (...)

Os pais, quase sempre, têm enorme dificuldade para tratar dos temas envolvendo a sexualidade. Por isso, são surpreendidos quando descobrem que os filhos já têm vida sexual ativa. E ficam ainda mais assustados e desorientados quando aparece uma notícia de gravidez.

Por mais que muitos pais queiram negar, a garotada inicia cada vez mais precocemente a vida sexual. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que, entre os meninos, 47% dos menores de 15 anos já tiveram a primeira experiência. Isso significa quase metade deles. Já o índice de meninas é de 33%.

Isso acontece por várias razões. A mídia é uma delas. Vivemos uma cultura extremamente erotizada. Por conta dos desenhos, filmes, novelas, jogos e revistas para adolescentes, nossos filhos acabam tendo uma visão distorcida do sexo. Isso desperta neles o desejo sexual. E contra a natureza, nem sempre argumentos são eficientes.

A internet também facilita o acesso das crianças a conteúdos proibidos. A reportagem da IstoÉ cita que essa menor de onze anos aprendeu com filmes pornôs disponíveis na internet e aparece fazendo na sequência de cenas do vídeo caseiro.

Além disso, há pais que estimulam os filhos à sexualidade. Tem pai que ainda faz uso de ditados baixos como aquele: “Prendam suas cabras, pois o meu bode está solto.” Esses homens acham bonito o filho ter fama de namorador, de “pegador”. Também existem mães que ficam orgulhosas de ver as meninas vestidas e maquiadas como moças, mesmo quando elas ainda têm apenas onze ou doze anos.

Sabe, amigo, o contexto social colabora para a sexualidade precoce. E, por parte da sociedade, não é possível esperar mudanças. É utopia acreditar que voltaremos ao mundo da inocência. Entretanto, ainda é possível evitar surpresas desagradáveis. Mas isso depende muito dos pais.

E quando falo do comportamento ativo dos pais, não estou sugerindo um clima de aquartelamento em casa, com proibições absurdas, regras fora de contexto e punições exageradas. Falo da necessidade de confiança, capacidade de dialogar. Mas dialogar não é só fazer discurso, é fundamentalmente ouvir os filhos. E, hoje, os pais precisam estar ligados às novas tecnologias. Monitorar o que os adolescentes fazem na internet, o que falam no MSN, o que publicam no Orkut é necessidade básica. Pais alheios a essas tecnologias certamente ficam de fora da vida dos filhos. Quase sempre são facilmente enrolados pela garotada. E, detalhe, essa ignorância nas tecnologias é muitas vezes a porta de entrada dos filhos para uma vida sexual precoce.

Blog Criacionismo

TV NA INFÂNCIA TRAZ IMPACTOS NEGATIVOS A LONGO PRAZO

Quer que seus filhos sejam mais espertos e saudáveis? Mantenha-os longe da televisão enquanto são crianças. Essa é a conclusão de um estudo conjunto da Universidade de Montreal, Universidade de Sainte-Justine (ambas no Canadá) e da Universidade do Michigan (EUA), e publicado no periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. O estudo afirma que a exposição à televisão pode levar a duas consequências nas crianças: notas piores na escola e hábitos alimentares pouco saudáveis. “Nosso estudo aponta que cada hora de exposição de crianças à TV corresponde a uma determinada piora nos níveis de comportamento dentro da escola, maiores índices de exposição à segregação entre os colegas de classe, aumento do sedentarismo, grande consumo de comidas pouco saudáveis e, consequentemente, maior índice de gordura corporal”, diz a autora principal do estudo, Linda Pagani.O foco do estudo era determinar o impacto da exposição aos programas televisivos em crianças com média de 2 anos e qual o reflexo disso no seu futuro acadêmico, escolhas pessoais e nível de bem-estar entre as crianças. “Entre as idades de 2 e 4 anos, a alta exposição à televisão atrasou o desenvolvimento desses indivíduos”, indica Pagani. O estudo observou mais de 1,3 mil crianças, além de entrevistar pais e professores. O índice de massa corporal (IMC) dessas crianças também foi acompanhado até elas completarem 10 anos. “A infância é um período crítico para o desenvolvimento cerebral e formação do comportamento”, alerta Pagani. “Muito tempo na frente da TV durante esse período pode levar a hábitos pouco saudáveis no futuro. E mesmo com recomendações, nos EUA, de que crianças dessa idade (2 anos) deveriam assistir no máximo duas horas de televisão por dia, muitos pais simplesmente ignoram essa advertência.” “Entretanto, o impacto dessa vivência diária na frente da TV parece desaparecer após os 7 anos de idade, mas os resultados do hábito em idades anteriores a isso parecem perdurar”, aponta a autora. Como o hábito de assistir televisão encoraja um estilo de vida sedentário, diz Pagani, os pais deveriam evitar que eles se mantivessem muito tempo em uma posição de passividade física e mental. “Deveria ser do conhecimento de todos que o tempo na frente da televisão deveria ser gasto com atividades que enriquecessem o desenvolvimento da saúde das crianças, assim como ampliassem as possibilidades de desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor”, dizem os pesquisadores.


Saúde e Família

21/11/2011

TV AUMENTA AGRESSIVIDADE DE CRIANÇAS PEQUENAS

Crianças com menos de três anos expostas direta ou indiretamente à TV estão sob maior risco de comportamento agressivo, segundo estudo publicado na edição de novembro da revista Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine. De acordo com os autores, apesar de a agressividade na infância estar associada a outros fatores, como violência familiar ou na vizinhança, e estresse e depressão dos pais, a TV teria seu papel nesse sentido.

Pesquisadores de Nova Orleans e Nova Iorque, nos Estados Unidos, avaliaram a associação entre a exposição à TV em casa e o uso da TV com o comportamento agressivo em crianças com menos de três anos de idade, pesquisando, por 36 meses, mais de 3 mil mães. Os dados foram coletados em casa e por telefone no período entre 1998 e 2000 em 20 cidades. Os fatores de risco avaliados, além da exposição à TV em casa, foram a desordem na vizinhança e fatores maternos, como depressão.

As análises indicaram que crianças que haviam apanhado no mês anterior (β=1,24), viviam em uma região conturbada (β=2,07) e tinham mães com relato de depressão (β=0,92) e pais estressados (β=0,16) estavam significativamente mais susceptíveis a apresentar comportamento agressivo. E a exposição direta à TV (β=0,16) e uso de TV em casa (β=0,09) também estiveram significativamente associados com a agressividade infantil, mesmo após ajuste para outros fatores.

(Arch Pediatr. Adolesc. Med., v. 163, Nº 11, Nov. 2009, p. 1.037-1.045)

Blog Saúde e Família

TV EM EXCESSO E MAU COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS

Quanto mais tempo uma criança de três anos de idade passa em frente à TV, maiores são suas chances de se comportar agressivamente, segundo estudo publicado na edição de novembro da revista médica Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine. Avaliando mais de 3 mil mulheres de 20 cidades americanas que tiveram filhos entre os anos de 1998 e 2000, os pesquisadores notaram também que mais de dois terços das mães relataram que os filhos assistiam mais de duas horas de TV por dia, com média de três horas diárias.

Após considerarem outros fatores associados ao comportamento agressivo – como viver em uma vizinhança violenta ou ter a mãe com depressão – os pesquisadores concluíram que o tempo que a criança passava assistindo TV e o tempo em que a TV permanecia ligada estavam significativamente associados ao comportamento agressivo, como bater em outras crianças, ser nervoso ou desobediente e gritar demais.

Há vários fatores que podem ser responsáveis por essa relação. Segundo os autores, as crianças podem estar vendo violência demais na TV ou gastando pouco tempo em outras atividades como a leitura e brincadeiras, que ajudam as crianças a desenvolver comportamentos mais positivos. Por isso, os especialistas recomendam que os pais limitem o tempo das crianças em frente à TV – máximo de duas horas diárias para crianças com mais de dois anos – e prestem atenção ao conteúdo dos programas.

(Archives of Pedriatic and & Adolescent Medicine)

Blog Saúde e Família

27/09/2011

O ALTO PREÇO DA PORNOGRAFIA

A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos. Mas tais comportamentos não estão limitados aos trabalhadores de nível inferior ou em posições não críticas.

Só em abril, o inspetor geral da Comissão Americana de Valores Mobiliários (CAVM) descobriu que, em 2008, trinta e um oficiais superiores acessavam pornografia nos computadores do escritório, enquanto o mercado financeiro estava em chamas. Mais recentemente, mesmo com o derramamento sem fim de petróleo BP no Golfo, funcionários do governo responsáveis por supervisionar as atividades de perfuração foram pegos, entre outras atividades, baixando pornografia no local de trabalho.

No local de trabalho, o vicio em pornografia resulta na perda da produtividade e na negligência de cumprir os deveres, que podem ter efeitos danosos talvez até desastrosos. Em casa, resulta paradoxal e tragicamente em desordens íntimas.

Como o desejo do viciado é pelas cenas eróticas, sua excitação pela “coisa real” diminui. Os fóruns médicos online estão cheios de preocupações quanto aos homens que perderam a libido pelas mulheres na sua vida após a inclinação prolongada à pornografia. Um homem escreve o seguinte:

“Desde que coloquei internet de alta velocidade em casa, comecei a ver muito mais pornografia e meu desejo e desempenho sexuais diminuíram lentamente. Agora está se tornando um problema real. Eu simplesmente não fico tão excitado quanto ao sexo como de costume e parece que perco o interesse depois de alguns minutos.”

Eu sempre me perguntei acerca do mercado frenético de drogas sexuais masculinas que começaram a aparecer na televisão uma década ou mais atrás. Como um vermelho sangue, homem de meia idade, eu tive um péssimo momento, imaginando uma clientela suficiente para comprar todos aqueles produtos. Li registro após registro de homens que se alimentam de pornografia, os quais começaram por uma foto, mas experimentam disfunção erétil (DE) com uma pessoa. Essa é uma experiência masculina comum.

“É assustador o pouco conhecimento que há na internet de que a DE, causada pelo excesso de pornografia, é um problema bem real... Acredito de fato em toda essa anulação de sentimentos. Embora meu coração e alma estejam em minha esposa, ela não pode fisicamente me excitar.”

A baixa libido e o medo de falhar fazem com que muitos homens “pornografados” se tornem indiferentes à sua esposa, até irritados ao ponto de evitarem seus avanços românticos.

Assim como os homens objetificam as mulheres em montantes de seios, coxas e bumbuns, todos unidos para a felicidade masculina, as mulheres se objetificam em espécie. Para competir com aquela modelo das telinhas toda photoshopada, cheia de silicone, as mulheres tentam imitar sua aparência. Lábios com botox, aumento de seios, bronzeamento, “bumbum brasileiro”, entre muitos outros. A auto-objetificação feminina se reflete, o que se tornou, rapidamente, em um dos presentes mais populares de graduação às garotas: aumento de seios, com preços iguais ou maiores que 4.000 dólares. Não é coincidência o fato de que as demandas de drogas para o desempenho masculino e os aumentos do corpo feminino seguem juntos à explosão da pornografia na internet.

Às vezes, uma esposa visitará os sites favoritos de seu marido, na esperança de aprender o que o satisfaz. Mas no fim, de coração partido, ela sempre perde para a megera computadorizada. Assim um viciado reflete dolorosamente: “Ela não pode competir; nenhuma garota nunca pode competir com a ficção visual sexual sem fim que a pornografia oferece.”

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.

Com o surgimento da desconfiança e da ferida, muitas mulheres decidem terminar seu casamento em divórcio. Para ter ideia de quantos, dois terços dos advogados presentes na reunião de 2003 da Academia Americana de Advogados Matrimoniais disseram que a pornografia virtual estava envolvida na metade dos casos que representaram. Considerando as consequências negativas do divórcio, sentido principalmente pelas mulheres e crianças, a pornografia, contrariando o movimento do livre arbítrio, é uma doença social grave. E isso inclui a própria indústria pornográfica.

Shelley Lubben, ex-estrela pornô que abandonou esse mercado, é hoje advogada cristã para os que são vítimas da indústria que lhes é prejudicial física, emocional e espiritualmente. Falando da própria experiência, Shelley diz: “[As atrizes] devem fazer no set o que eles desejam… As garotas… sentem-se como estrelas. São alvos das atenções… Elas não percebem a degradação… Originadas na pornografia, [elas] nem mesmo perguntam se isso é errado… Se afundam nas drogas para dormir. Têm seu [corpo] rasgado… Elas contraem HIV e herpes e se desligam emocionalmente, morrendo.”

Isso é pelos empregados “voluntários” no mercado, mas e quanto aos involuntários? Um número significativo de pessoas na pornografia no cinema e na internet são vítimas de tráfico internacional de humanos. O Departamento Estadual Americano registra que há mais de 12 milhões de escravos modernos, aproximadamente 1,5 milhão dos quais são forçados para o mercado do sexo. Também são incluídas as vítimas mais jovens da demanda insaciável pela obscenidade infantil.

Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

O Departamento de Justiça Americano estima que há quase 100 mil pedófilos em todo o mundo, que mantêm a internet cheia de mais de um milhão de imagens pornográficas de crianças, que nem são adultas nem consentiram com isso por qualquer definição racionável. Há vítimas que vivem o mesmo tipo de efeitos físicos e psicológicos assim como outras crianças abusadas sexualmente, mas com uma diferença. Agregadas às memórias do abuso em si, estão as imagens degradantes que permanecem “lá fora”, escondidas nas gavetas da escrivaninha ou arquivos eletrônicos, prontos para reaparecer a qualquer momento ao redor do mundo com o clique de um mouse e a re-traumatização da vítima.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada.

(Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)

Saúde e Família

18/08/2011

ELES FIZERAM ISSO COMIGO PORQUE EU NÃO REVIDO

porqueEuNaoRevidoNão revidar é ser bôbo? Mansidão é um poder? O que você faz quando é maltratado? Agride de volta?

Bullying significa atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

Algumas crianças nascem com um "kit" de sobrevivência psicológica "faltando" componentes. E podem ter dificuldades de aprender habilidades sociais para o convívio num meio violento e mau. Elas são natural, hereditaria e geneticamente mais mansas que outras. Não possuem impulsos violentos. Não sabem se defender tanto do ponto de vista físico quanto psicológico. São mais ingênuas que as outras. Parece que não nasceram para viver nesse mundo agressivo,  cheio de malícias e maldades. Não é melhor viver com alguém manso de coração?

Um menino de uns 10 anos de idade, vítima de violência na escola por parte de seus colegas, ao ser perguntado sobre por que fizeram maldades com ele, respondeu: "Eles fizeram isso comigo porque eu não revido." Você revida quando alguém faz algo ruim com você? Responde com agressão também? Acha que se não responder com agressão, será bôbo? Uma pessoa assim, que não revida, é bôba, ou não se encaixa numa sociedade agressiva, cínica, corrupta, cruel, falsa, materialista, doente?

O argumento do menino violentado pelos colegas não foi o de que ele era chato, ou que vivia perturbando os colegas, ou que realmente não era amigo deles, ou que ele mesmo era violento. O argumento foi: "Eu não revido." Ou seja, ele não consegue entender por que colegas ficam agressivos gratuitamente. Você consegue entender? Você é este tipo de pessoa agressiva? Se é, está reagindo a quê? Do que você tem medo? Por que você tem que provar que é forte, ou o melhor, ou macho, ou garota-poderosa? Se sente tão inseguro(a) a ponto de querer provar pela violência que é alguém? Quem lhe ensinou que este é um bom caminho para a autoafirmação? Seus pais são pessoas violentas? Aprendeu com um deles a revidar, com aquele pensamento idiota de que "meu filho não leva desaforo para casa!"?

Vemos violência em todo lugar. Mulheres espancadas por maridos violentos. Homens agredidos por mulheres temperamentais que não tem nenhum ou quase nenhum autocontrole emocional. Há mulheres agressivas, minha gente!

O lado perverso da mídia incita a violência social. Por exemplo, no futebol ela descreve que um time "massacrou" ou "humilhou" o outro. Sabia que há tribos indígenas que jogam futebol sem se interessar quem ganhou ou quem perdeu? Não há, ao final, algo como: o time A ganhou de 3 a 1 do time B. Eles se divertem amigavelmente e quando terminam a partida, não há humilhação de um time contra o outro. A mídia não estampa na primeira página do jornal: "Tupi massacrou o Guarani por 3 a 1!" E ao final da partida, não há brigas, com tiroteios, provocações, e violência entre os torcedores índios. Eles são civilizados.

Ao pensar em escrever esta matéria, meditei: Como Jesus Cristo lidava com os abusadores, agressivos e violentos da sociedade de Sua época? Ele saía no tapa? Puxava canivete ou faca? Tirava um 38 da Sua manta e o colocava na cara do agressor? Batia boca nervosamente? Começava a socar e chutar a pessoa, e soltava palavrões? Em João 8 verso 59, por exemplo, o pessoal fanático da igreja havia apanhado pedras para atirarem nEle injustamente, claro, e o que Ele fez? Eles queriam usar as pedras para matá-Lo. Não era só para machucar. Se eles tivessem um fuzil AR-15 teriam fuzilado Cristo. Sabe o que Jesus fez? Será que Ele contratou uns capangas para acabar com aqueles caras? Não. Ele Se retirou. Saiu pelo meio deles e foi embora. Foi covarde ao fazer isto? Foi um fraco por não ter revidado? Não. Ele sabia que não adiantava discutir com pessoas irrazoáveis movidas por demônios da inveja e da prepotência corrupta.

Quando Pedro, impulsivo e agressivo antes da sua conversão espiritual, desembainhou sua espada atacando o servo do orgulhoso sumo-sacerdote, decepando sua orelha direita (o alvo era a cabeça do indivíduo), Jesus NÃO disse: "Pedro, legal que você revidou, pena que errou o alvo!" Mas Cristo disse: "Põe a tua espada na bainha; não beberei Eu o cálice que o Pai Me deu?"

Você está disposto a beber o cálice difícil para promover paz e honestidade num mundo violento e corrupto? Ou vai ficar revidando sempre, sem interromper o ciclo violento imbecil? Jesus pode ter pensado na cruz: “Eles fizeram isso comigo porque Eu não revido.” A verdadeira grandeza está na mansidão. E foi essa mansidão dEle que venceu e vence o mundo, o diabo e a corja corrupta.

Portal Natural - Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

AS CRIANÇAS DE HOJE SÃO MAIS FRACAS

Se você é mãe ou pai, deve lembrar sempre seu preguiçoso filho do quanto você se divertia quando era criança: subia em árvores, corria descalço, escalava paredes, etc. Mas hoje? Hoje tudo que as crianças fazem é ficar no computador ou em frente à TV. Os resultados de uma nova pesquisa levam a preocupações sobre o impacto na saúde das crianças causado pelo abandono de atividades ao ar livre. Esse abandono de atividades tradicionais está deixando as crianças de 10 anos fisicamente mais fracas do que as de uma década atrás. Elas se cansam rápido, são menos capazes de se pendurar em uma parede ou barra, e têm geralmente menos massa muscular. Normalmente, essas atividades tradicionais aumentavam a força das crianças, tornando-as capazes de se levantar e segurar seu próprio peso corporal. Os pesquisadores britânicos estudaram o quão forte era um grupo de 315 crianças de 10 anos em 2008 em comparação a 309 crianças da mesma idade em 1998. Eles descobriram que mesmo que as crianças tivessem a mesma relação de altura e peso, elas ficaram mais fracas, menos musculosas e incapazes de fazer tarefas físicas que as gerações anteriores achavam fáceis.

Em particular, o número de flexões que as crianças de 10 anos podiam fazer diminuiu 27,1% entre 1998 e 2008, a força do braço caiu 26% e a força de preensão 7%. Uma em cada 10 crianças não conseguia segurar seu próprio peso, quando penduradas em barras. Pesquisas anteriores mostraram que as crianças estão se tornando menos ativas e mais sedentárias e, em muitos casos, mais pesadas do que antes. Mas o novo estudo também descobriu que as crianças em 2008 tinham o mesmo índice de massa corporal (IMC) das da década anterior.

Isso sugere que é o tipo de atividade que a criança faz que mudou. A saúde e segurança impostas atualmente estão impedindo que elas escalem árvores e brinquem com cordas, que costumavam ser práticas correntes para as crianças do passado.

Agora, as autoridades escolares não deixam mais isso acontecer. Segundo os pesquisadores, cair de uma árvore costumava ser uma boa lição em como aprender a escalar melhor. Agora, o medo de repreensão faz com que a criança nem tente subir mais.

Mas o que seria melhor: que ela fosse livre para praticar atividades ao ar livre, ou que ela ficasse em segurança jogando videogame dentro de quatro paredes, sem ver um raio de sol?

(Hypescience)

Nota: Há um século, Ellen White escreveu: “Muitas crianças foram arruinadas para a vida em razão de se exigir demais do intelecto e negligenciar fortalecer o físico. [...] A mente foi-lhes sobrecarregada com lições quando não deviam ser forçadas, antes contidas até que a constituição física estivesse suficientemente forte para suportar esforço mental. As criancinhas devem ser deixadas tão livres como cordeiros e correr ao ar livre, soltas e felizes, dando-lhes as melhores oportunidades de lançarem bases para uma constituição sadia” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 79). 
 
Blog Saúde e Família

19/07/2011

ESTOU SUPER FELIZ COM MEU FILHO, MAS TENHO SAUDADES DA LIBERDADE QUE TINHA ANTES, ISSO É NORMAL?

A vida muda quando o bebê nasce. Os papéis de cada um são diferentes, os hormônios enlouquecem, o trabalho se multiplica, as finanças são afetadas.

Acima de tudo, com um filho, perde-se a sensação de controle sobre a vida. A pessoa fica exausta, sobrecarregada, com a autoconfiança abalada, já que não tem o poder de tirar, por exemplo, o desconforto de uma crise de cólica, ou de fazer a criança finalmente dormir a noite toda.


A liberdade vai embora também. Tanto a liberdade física, de ir e vir na hora em que bem entender, quanto a mental, de poder passar alguns instantes sem se preocupar com nada. É normal que as pessoas, em especial as mães, se ressintam dessa mudança.

Converse com qualquer mãe e descobrirá que ela sempre acha que falta alguma coisa: dinheiro, ajuda, apoio emocional, tempo, liberdade, sabedoria. A sensação de que não se pode fazer as coisas do jeito que se quer deixa as pessoas chateadas, irritadas, ressentidas, desestimuladas. Mas todos esses sentimentos são normais.

O que se pode fazer então para melhorar? Comece do começo. Procure identificar quais aspectos da sua vida anterior que você mais sente saudade. Seja detalhista, faça uma lista no papel:

"Tenho saudade de ir à academia na hora em que eu quiser."

"Tenho saudade de dormir até tarde."

"Tenho saudade de sair à noite."

Quanto mais completa for sua lista, mais fácil será você definir o que está sentindo. Quando terminar, releia a lista na companhia de seu companheiro(a) ou de um amigo ou amiga. Veja se não dá para reencaixar alguma das suas atividades favoritas na nova rotina.

Com um pouco de planejamento, você vai ver que dá, pelo menos um pouquinho. O exercício de fazer a lista é bom também porque torna bem concretas as coisas que você perdeu, e você consegue encará-las com menos ressentimento e menos culpa também.

Você vai ver que algumas perdas são mesmo irrecuperáveis, mas procure lembrar que mudanças na vida sempre vêm acompanhadas de despedidas, e logo você vai descobrir novas alegrias e experiências na vida com a criança.

"Lembre-se, ter um bebê não significa abrir mão de tudo o que você gosta. É importante tomar conta de você também, não só da criança", afirma a terapeuta Karen Kleiman, autora de vários livros sobre o pós-parto. Converse com outras mães para ver como elas estão lidando com a falta de liberdade -- você pode procurá-las nos fóruns do BabyCenter.


Se ainda assim estiver com dificuldade de conviver com a nova realidade, procure ajuda médica ou psicológica. Uma tristeza excessiva é normal nos dias após o parto, no chamado "blues puerperal", ou pode ser algo mais sério se persistir por muito tempo, que é o caso da depressão pós-parto.


BabyCenter Brasil

DESMAME

O que é o desmame?
É o processo pelo qual o bebê deixa de se alimentar através do aleitamento materno e passa a receber todos os nutrientes de que precisa através de outras fontes alimentares.

Algumas mães preferem escolher o momento para parar de amamentar, enquanto outras deixam a decisão nas mãos do bebê. Os especialistas recomendam que o desmame seja feito por vontade da criança, a qual, segundo eles, dará sinais de que está pronta (física e emocionalmente) para deixar de mamar. Quando motivado pela mãe, o desmame requer muita paciência e pode levar algum tempo. Esse tempo varia muito de criança para criança, mas pode se estender de algumas semanas apenas a até seis meses.

Desmamar uma criança não deixa de ser como uma longa despedida cheia de emoções misturadas -- às vezes dolorosas, às vezes liberadoras. O importante é que o desmame não signifique o fim da intimidade que você estabeleceu com seu filho durante o aleitamento. Você só terá que substituí-lo por outras formas de carinho. Se a hora da mamada servia para confortar o bebê, procure ler ou cantar para acalmá-lo.

Quando devo começar o desmame?
Se puder, não estabeleça um calendário fixo para deixar de amamentar. Procure observar se seu filho já dá sinais de que está pronto para isso. Observe se ele demonstra menos interesse pelo peito, se já substituiu algumas mamadas por outros tipos de alimentos ou até se prefere brincar. Você, melhor do que ninguém, saberá julgar.

Como faço para desmamar meu bebê?
Vá devagar. Os especialistas aconselham a não parar de amamentar de repente, porque a experiência pode ser bastante traumática para a criança e nada confortável para você. Passar, por exemplo, um fim de semana longe do seu filho não é uma boa forma de encerrar o aleitamento, já que poderá deixá-la com seios cheios demais e até levar a uma mastite.

Se o bebê não mostra sinais de que está pronto para parar de mamar, o desmame possivelmente será enfrentado com resistência. Tente ser paciente. Lembre-se de que a amamentação não é somente fonte da nutrição da criança, é também de conforto. Tendo isso em mente, o melhor a fazer é ajudar o bebê a se ajustar à nova rotina. Você pode experimentar os seguintes métodos:

Só ofereça o peito quando seu filho demonstrar interesse. Se o bebê estiver distraído na hora da mamada ou se abocanhar o peito por segundos apenas, pode ser que esteja indicando que é um bom momento para parar. Pule uma mamada e veja o que acontece. Dê leite em um copinho ou na mamadeira. Você pode tirar seu próprio leite ou dar uma fórmula infantil (no caso de crianças maiores que 1 ano, o leite de vaca integral também pode ser oferecido). Ao ir perdendo uma mamada por vez, a criança tem tempo para se adaptar às mudanças. Sua produção de leite também vai diminuir gradualmente, sem deixar os seios ingurgitados ou com uma possível mastite (inflamação mamária).

Atrase as mamadas. Tente adiar as mamadas se estiver amamentando só de vez em quando. Quando seu filho pedir o peito, diga que não chegou a hora ainda e procure distraí-lo. Este método funciona bem com crianças um pouco mais velhas, com quem é possível tentar argumentar. Em vez de dar de mamar no começo da noite, espere até a hora de dormir.

QUANDO COMEÇAR A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

A Educação Começa com o Bebê
A palavra "educação" significa mais que um curso de estudos num colégio. A educação começa com o bebê, nos braços da mãe. Enquanto a mãe está moldando e formando o caráter dos filhos, ela os está educando. Good Health, julho de 1880. Os pais mandam os filhos à escola; e ao fazê-lo pensam que os têm educado. Mas a educação é uma questão de maior amplitude do que muitos pensam: compreende todo o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação. Review and Herald, 27 de junho de 1899.

Começar Quando a Mente é Mais Susceptível
Deve a obra de educação e preparo começar na infância da criança; pois então a mente é mais susceptível de receber impressões, e as lições dadas são lembradas. Carta 1, 1877. Devem as crianças ser virtualmente educadas do berço à maturidade na escola do lar. E, como no caso de qualquer escola bem organizada, os próprios professores obtêm importantes conhecimentos; especialmente a mãe, que é o principal mestre do lar, deve aí aprender as mais valiosas lições de sua vida. Pacific Health Journal, maio de 1890. É dever dos pais falarem palavras retas. ... Dia a dia devem os pais aprender na escola de Cristo lições de Alguém que os ama. Então a história do eterno amor de Deus será repetida no lar ao tenro rebanho. 84, 1897.

Estudar o Preparo Precoce
O primeiro preparo dos filhos é assunto que todos devem estudar cuidadosamente. Precisamos tornar a educação de nossos filhos uma preocupação, pois sua salvação depende em grande parte da educação que lhes é dada na infância. Devem os pais e tutores manter eles mesmos pureza de coração e vida, se quiserem que os filhos sejam puros. Como pais e mães, devemos educar e disciplinar a nós mesmos. Então, como mestres do lar, poderemos ensinar a nossos filhos, preparando-os para a herança imortal. Review and Herald, 8 de setembro de 1904.

Começar Bem
Vossos filhos são a propriedade de Deus, comprados por preço. Sede muito escrupulosos, ó pais e mães, ao tratá-los de maneira cristã. Manuscrito 126, 1897. A juventude deve ser cuidadosa e judiciosamente educada, pois os maus hábitos formados na infância e na juventude freqüentemente se apegam à experiência de toda a vida. Queira Deus ajudar-nos a ver a necessidade de começar direito. The Gospel Herald, 24 de dezembro de 1902.

A Importância de Educar o Primeiro Filho
O primeiro filho, especialmente, deve ser educado com grande cuidado, pois ele educará o resto. As crianças crescem segundo a influência daqueles que os rodeiam. Se são tratados pelos que são barulhentos e violentos, tornam-se barulhentos e quase insuportáveis. Manuscrito 64, 1899.

A Planta: uma Lição Objetiva no Preparo da Criança
O desenvolvimento gradual das plantas desde a semente é uma lição objetiva na educação das crianças. Há "primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga". Mar. 4:28. Aquele que deu esta parábola, criou a minúscula semente, deu-lhe propriedades vitais e determinou as leis que governam seu desenvolvimento. E as verdades ensinadas pela parábola foram uma realidade em Sua própria vida. Ele, a Majestade dos Céus, o Rei da glória, tornou-Se um recém-nascido em Belém, e por algum tempo representou a indefesa criança sob os cuidados da mãe. Na infância falou e agiu como criança, honrando Seus pais, satisfazendo-lhes os desejos de modo a ajudá-los. Desde o raiar de Sua inteligência, porém, esteve Ele constantemente a crescer em graça e conhecimento da verdade. Educação, págs.106 e 107. Assim, antes de a razão estar completamente desenvolvida, podem as crianças receber dos pais um espírito reto.
 

ORIENTAÇÃO DA CRIANÇA - E.G.W

16/07/2011

EDUCAÇÃO AOS FILHOS COMEÇAM EM CASA

Como um Casal Enfrentou sua Responsabilidade?

Um anjo do Céu veio instruir a Zacarias e Isabel sobre a maneira em que deveriam preparar e educar o filho, para que pudessem trabalhar em harmonia com Deus no preparo de um mensageiro para anunciar a vinda de Cristo. Como pais, deveriam cooperar fielmente com Deus em formar em João tal caráter que o habilitasse a desempenhar a parte que Deus designara para ele como obreiro competente. João era o filho de sua velhice, o filho de um milagre, e os pais podiam ter raciocinado que ele tinha uma obra especial a fazer pelo Senhor, e que Este cuidaria dele. Mas Zacarias e Isabel não raciocinaram assim; mudaram-se para um lugar solitário, no campo, onde o filho não estivesse exposto às tentações da vida na cidade, ou não fosse induzido a separar-se dos conselhos e instrução que eles, como pais, lhe dariam. Desempenharam sua parte quanto a desenvolver no filho um caráter que em todos os sentidos atendesse ao propósito para o qual Deus determinara sua vida. ... Sagradamente cumpriram sua obrigação. Signs of the Times, 16 de abril de 1896.

Considerar os Filhos Como um Depósito

Devem os pais considerar os filhos como lhes tendo sido confiados por Deus para serem educados para a família do alto. Educai-os no temor e no amor de Deus; pois "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria". Sal. 111:10. Signs of the Times, 16 de abril de 1896. Os que são leais a Deus representá-Lo-ão na vida do lar. Considerarão a educação dos filhos como uma obra sagrada, que lhes foi confiada pelo Altíssimo. Manuscrito 103, 1902.

Os Pais Devem Habilitar-se Como Professores Cristãos

A obra dos pais, que tanto significa, é grandemente negligenciada. Pais, despertai da vossa sonolência espiritual e compreendei que os primeiros ensinos que a criança recebe devem ser-lhe dados por vós. Deveis ensinar vossos pequenos a conhecer a Cristo. Esse trabalho deveis fazer, antes que Satanás lance suas sementes em seu coração. Cristo chama as crianças, e estas devem ser conduzidas a Ele, educadas nos hábitos de operosidade, higiene e ordem. Essa é a disciplina que Cristo deseja que elas recebam. Review and Herald, 9 de outubro de 1900. O pecado jazerá à porta dos pais, a menos que estes se controlem e se preparem para se tornar mestres cristãos sábios e dignos de confiança. Manuscrito 38, 1895.

Há Necessidade de União Entre os Pais

O marido e a esposa devem estar intimamente unidos em seu trabalho na escola do lar. Devem ser muito ternos e comedidos na linguagem, para não abrirem uma porta de tentação pela qual Satanás entre para obter uma vitória sobre a outra. Devem ser bondosos e corteses um para com o outro, agindo de tal maneira que se possam respeitar mutuamente. Cada qual deve ajudar o outro a trazer para o lar uma atmosfera agradável e sadia. Não devem divergir na presença dos filhos. Sempre deve ser conservada a dignidade cristã. Carta 272, 1903.

A Instrutora Especial da Criança

A mãe sempre deve ter preeminência nessa obra de educar os filhos. Enquanto sobre o pai repousam graves e importantes deveres, a mãe pela associação quase constante com os filhos, especialmente durante seus mais tenros anos, deve ser sempre sua instrutora e companheira especial. Pacific Health Journal, janeiro de 1890.

Uma Educação Mais Ampla

Os pais devem aprender a lição de implícita obediência à voz de Deus, que lhes fala por Sua Palavra; e ao aprendê-la poderão ensinar aos filhos o respeito e a obediência, tanto na palavra como na ação. Essa é a obra que deve ser empreendida no lar. Os que assim fizerem se sublimarão ao reconhecerem que devem elevar os filhos. Tal educação significa muito mais que a mera instrução. Manuscrito 84, 1897.

Não é Aceitável uma Obra Casual

Uma obra feita ao acaso no lar não suportará um exame no juízo. Os pais cristãos devem combinar a fé com as obras. Como Abraão ordenou a sua casa após si, assim devem eles ordenar a sua. É dada a norma que cada pai deve elevar: "Guardem o caminho do Senhor." Gên. 18:19. Qualquer outro caminho é uma vereda que leva, não à cidade de Deus, mas às fileiras do destruidor. Review and Herald, 30 de março de 1897.

Examinem os Pais a sua Obra

Examinarão os pais sua obra de educar e ensinar os filhos, e considerarão se têm cumprido todo o seu dever, com esperança e fé, para que esses filhos possam ser uma coroa de júbilo no dia do Senhor Jesus? Têm trabalhado de tal maneira para o bemestar dos filhos que Jesus os possa contemplar do Céu e, pelo dom do Seu Espírito, santificar-lhes os esforços? Pais, pode ser vossa parte preparar vossos filhos para a maior utilidade nesta vida, e para participar afinal da glória na vida por vir. Good Health, janeiro de 1880.
 
ORIENTAÇÃO DA CRIANÇA - E.G.W

É VERDADE QUE SE HÁ GÊMEOS NA FAMÍLIA A CHANCE TER MÚLTIPLOS AUMENTAM?

A herança familiar para gestações gemelares está ligada aos casos de gêmeos dizigóticos, ou não-idênticos, pois nesses casos existe a herança da mulher liberar dois óvulos em um mesmo ciclo. Os dois óvulos podem ser fecundados por dois espermatozoides e gerar dois embriões distintos.

O que importa, nesse caso, é o histórico familiar da futura mamãe, e não do futuro pai. A mulher, no entanto, pode ter recebido da mãe ou do pai a herança de ovular mais de uma vez a cada ciclo menstrual.


Resumo: mulher que tenha gêmeos não idênticos na família, tanto por parte de mãe quanto por parte de pai, pode ter mais chance de ter mais de um bebê numa gestação só. O histórico familiar do futuro papai não influi.

Os casos de gemelares monozigóticos, ou idênticos, não se devem a herança genética (pelo menos que a ciência saiba até hoje), mas sim ao acaso. Nestas gestações um único ovo fecundado divide-se em dois, gerando dois embriões idênticos.

Outros fatores que influenciam a ocorrência de gestações gemelares são: idade materna (chance maior quando a mãe é muito nova ou mais velha) e raça (mais prevalente em negras).

A gravidez gemelar costuma ser descoberta por meio de um ultrassom ainda no primeiro trimestre da gravidez.
 
BabyCenter Brasil - Eleonora Fonseca

É VERDADE QUE CHUPAR DEDO OU CHUPETA DEFORMA A BOCA DA CRIANÇA?

Não, não é verdade que o uso de chupeta ou o hábito de chupar o dedo deformem os dentes ou a arcada dentária da criança, desde que o costume acabe quando ela tiver no máximo 4 anos.

A necessidade de sugar é natural para o bebê, e ajuda a acalmá-lo. Por isso o uso de chupeta ou o dedo na boca podem acabar sendo inevitáveis quando a criança é pequena.

No entanto, é melhor convencer seu filho a abandonar a chupeta ou o hábito de chupar o dedo antes que os dentes permanentes nasçam. Aí sim os dentes da frente podem mudar de posição ou apresentar problemas de desenvolvimento.

Se seu filho gosta de usar a chupeta ou tem o costume de chupar o dedo, faça um acompanhamento bem cuidadoso no dentista, para que ele determine se está havendo algum problema.

Segundo o pediatra Fábio R. Picchi, do Conselho Médico do BabyCenter, a deformidade que pode aparecer na boca quando a criança é mais velha é mais evidente com a chupeta que com o polegar.

Jamais molhe a chupeta no açúcar ou no mel para dar à criança. Isso sim faz mal para os dentes.

BabyCenter Brasil

É VERDADE QUE A ALTURA DA CRIANÇA AOS 2 ANOS MULTIPLICADA POR 2 É A ALTURA QUE ELA TERÁ QUANDO ADULTA?

A princípio, quando se observam gráficos ou curvas de crescimento de instituições como Organização Mundial da Saúde (OMS) ou Academia Americana de Pediatria (curvas essas que são resultado de rigorosos e extensos estudos estatísticos com diferentes populações), o que se vê é que, realmente, se se dobrar a estatura de uma criança aos 2 anos, daria para chegar à altura final após a adolescência.

Mas, em se tratando de seres humanos, não é possível ser tão simplista, pois vários fatores podem modificar essa evolução, como a puberdade antecipada nas meninas (comprometendo a altura final) ou a puberdade mais atrasada, comum no meninos (aumentando a altura final).

Outro fator importante é a altura dos pais, ou seja, a herança genética de cada criança. Alguns meninos, por exemplo, apresentam uma altura até elevada aos 2 anos, mas, após essa fase, a curva de crescimento desacelera, no caso daqueles que têm pais mais baixos.

Finalmente, é preciso lembrar que a alimentação adequada, com uma dieta balanceada e rica em nutrientes, ao longo da infância é fundamental para que as crianças atinjam todo o seu potencial de crescimento. 

BabyCenter Brasil - Fábio R. Picchi
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