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27/01/2012

ADOLESCENTES QUEREM VIRGINDADE DE VOLTA

Dois terços dos adolescentes gostariam de ser virgens novamente, segundo pesquisa da OneHope, ministério jovem fundado em 1987 pelo missionário Bob Hoskins. Situada na Flórida, a OneHope calcula que já atingiu 700 milhões de jovens em 125 países através de revistas infantis, filmes, espetáculos musicais, aplicativos de smartphones, jogos interativos, entre outros meios de comunicação. Segundo o ministério, foram entrevistados 5.108 jovens, com idade entre 13 e 18 anos e selecionados aleatoriamente. A pesquisa também levou em consideração a formação e a espiritualidade dos entrevistados. Os resultados divulgados são:

61% dos adolescentes gostariam de se casar virgens.

50% consideram um casal (homem e mulher) como uma família, mesmo que não sejam casados.

82% acreditam que o plano de Deus era que o casamento durasse a vida toda.

76% aprovam o divórcio quando há crianças envolvidas.

80% citam os pais como fonte de forte influência em seus pensamentos e ações.

Porém, 34% passam menos de 15 minutos por semana discutindo assuntos importantes com seus pais.

57% acreditam que apenas ser uma pessoa boa e fazer boas ações pode levá-los ao céu.

Ainda assim, 52% acreditam que desenvolvimento espiritual não é algo necessário para obter uma vida satisfatória.

65% acreditam que a verdade é relativa.

69% assistem MTV todas as semanas.

“Existem muitas pesquisas a respeito dos jovens, mas quando nós ouvimos diretamente deles?”, questiona Chad Causey, vice-presidente do ministério. “É por isso que a OneHope faz pesquisas ao redor do mundo perguntando aos próprios jovens o que mais os influencia. Usamos esse levantamento para entender melhor as necessidades que têm, conhecer o que os incomoda e proporcionar esperança através de experiências na mídia transmitindo o amor de Deus.”

Eles também disponibilizam sua pesquisa gratuitamente para organizações sem fins lucrativos e governos de todo o mundo no site SpiritualStateoftheChildren.com. O estudo científico contém relatórios específicos das pesquisas realizadas em cada país, além de análises, fotos e outras informações sobre a condição espiritual de crianças e jovens. Já foram feitas pesquisas em 36 países, mas o Brasil ainda não participou. O material da OneHope já está disponível em português e pode ser recebido gratuitamente pelo site da missão AMME (aqui).

(Agência Pavanews)

Nota: A despeito de a maioria dos jovens entrevistados assistir a programas de conteúdo “liberal” e se dizer relativista, no fundo, possivelmente ouvindo (sem compreender direito) um anseio intrínseco implantado por Deus no coração, querem casar virgens e acreditam que o casamento deve ser para a vida toda. Pesquisa já demonstrou que praticar sexo antes do casamento piora a vida sexual depois do casamento (confira) Os planos de Deus sempre são os melhores para os seres que Ele criou. Estude a Bíblia e paute a vida por ela. Vale a pena!

Blog Criacionismo

17/12/2011

ABSTINÊNCIA ANTES DO CASAMENTO AJUDA NA VIDA SEXUAL

Um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória. Entre os ouvidos para a pesquisa, pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais. As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores). Para os casais que ficaram no meio do caminho - tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento - os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.

Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta “Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?”

Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, financiada pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.

“Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele. “Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento.”

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento. “Casais que chegam à lua de mel cedo demais - isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento - frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis.”

(BBC Brasil)

Nota: Vez após vez, pesquisas têm confirmado conselhos dados há milênios nas páginas da Bíblia Sagrada. Quando as pessoas (a maioria) perceberão e admitirão que a Bíblia é um guia seguro para orientar a vida? Gostaria muito de ver essa pesquisa destacada em revistas masculinas e femininas. Mas algo me diz que essas publicações passarão o assunto por alto.

Blog Criacionismo

27/09/2011

O RESGATE DO AMOR, É POSSÍVEL?

Nunca é por acaso que alguém perde interesse no cônjuge. Sempre existe um motivo para essa perda, e talvez a melhor coisa que você possa fazer seja ajudar a quem perdeu o interesse a descobrir o verdadeiro motivo. Geralmente, quando alguém perde o interesse no cônjuge, pensa que isso possa estar acontecendo em razão de algum defeito ou deficiência do outro, como problemas com a aparência física, problemas de relacionamento ou outro qualquer. E quanto mais pensa nessas coisas, mais o amor se vai...

Mas talvez seja bom saber que, em muitos casos, o tal desinteresse possa estar acontecendo por falta de compreensão da dinâmica do sentimento na relação conjugal. Dentro do casamento o sentimento nunca vai ser igual àquele que você teve nos primeiros dias de namoro, e isso não significa que existe algo de errado com a relação. É lógico que o primeiro beijo sempre terá sido mais emocionante do que a rotina da vida conjugal, que traz consigo a limpeza da casa, pias cheias de louça e crianças que não sabem dormir sem chorar.

Por isso quem passa a vida atrás das emoções do primeiro beijo, vai ter muitas dificuldades para solidificar uma relação. Na verdade, seu foco está mais centralizado nas próprias emoções, que são despertadas pela relação, do que em desenvolver uma relação duradoura com outra pessoa.

Outro ingrediente que para algumas pessoas causa aversão à vida de casados é a rotina. Muitos, talvez por terem sido educados pelo "ficar" (contato físico casual, sem compromisso), acostumaram o cérebro a uma vida de novidades a qualquer preço, e, quando se casam, descobrem que vão ter que olhar para o mesmo rosto pelo resto da vida. Na verdade, essas pessoas se esquecem de que é só a rotina que pode trazer a estabilidade e a segurança da vida. Nosso caráter é feito do conjunto de hábitos que adotamos, e os hábitos necessitam das rotinas para serem formados.

É lógico que conhecer uma nova pessoa pode produzir sensações indescritíveis. Mas isso sempre significa grande dispêndio de energia física e emocional, impossível de ser sustentado pelo resto da vida. É por isso, que com o passar dos anos, os sentimentos migram de um arroubo de emoções para sensações mais amenas e estáveis, o que é perfeitamente normal - e até desejável. Não é que o amor terminou. Ele apenas começou a ficar mais maduro e, por isso, mais sábio.

É nesse ponto que muitos se confundem, imaginando que o amor acabou. Sim, aquele amor imaturo da adolescência tinha mesmo que acabar para dar lugar a um amor mais seguro, mais adulto, mais estável, durável. Mas quando isso acontece, muitos pensam em buscar de novo aquele sentimento da adolescência, e partem em busca de novas experiências, passando por cima dos sentimentos do cônjuge e, em alguns casos, até do futuro dos filhos.

Mas os anos passam e com eles se vai o vigor físico, aparecem as dores, as doenças, e chega a época em que todo mundo precisa do cuidado e da presença de uma família. É nessa hora que a vida cobra o seu preço daqueles que, perseguindo emoções, deixaram de investir em relações. Seu engano foi buscar sempre emoções profundas em relações superficiais. Agora, quando o sexo já não tem mais tanto valor, quando o que vale mesmo são as relações, descobrem com espanto que ainda não conseguiram ancorar o coração em um porto seguro, onde podem encontrar afeto desinteressado, uma sopa quentinha à noite, e olhares compreensivos.

Mas existe ainda outro aspecto. A Bíblia nos mostra que, como seres falíveis (chama de pecadores), não temos a habilidade de amar de modo perfeito. Normalmente, pensamos mais nas nossas necessidades e direitos; mais nos nossos prazeres, que nas necessidades, prazeres, sentimentos e direitos dos outros. Dentro do conceito da Bíblia, ou seja, pelo conceito de Deus, amar seria justamente o contrário: pensar nos outros, querer o bem-estar do outro, desejar o sucesso do outro, e isso pela vida toda, se o assunto é a relação de um casal.

Na primeira carta de João 3:14, o autor faz uma afirmação muito séria. Ele diz que o sinal do amadurecimento espiritual, ou seja, de um relacionamento correto com Deus, é justamente o amor porque "aquele que não ama, permanece na morte". Deus é vida, e vida em abundancia. Quem anda com Ele tem vida, vida eterna, e recebe a capacidade para amar, dentro desse novo conceito de amor. Para falar a verdade, a Bíblia afirma sem rodeios que a pessoa que diz ou pensa que não ama mais, está na verdade com um problema espiritual. Essa pessoa precisa não de "outra", de novas experiências, de motel, de uma viagem, de acabar com a rotina com posições sexuais extravagantes, mas... de Deus.

Talvez sem perceber, deixou-se dominar por um estilo de vida contrário ao amor, que é o egoísmo - uma doentia preocupação com as próprias necessidades, e um desprezo cada vez maior pelas necessidades e sentimentos do(s) outro(s). João, o referido autor, ainda diz no capítulo 4:8 que "aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor". E como conhecer a Deus? Quase do mesmo jeito que se conhece uma pessoa, isto é, passando tempo com Ele.

Então, a perda de interesse pelo cônjuge pode estar revelando que antes disso aconteceu a perda de interesse por Deus, a Fonte do amor, ou se está passando pouco tempo com Ele, ou nunca se teve esse interesse. Se você conhece alguém que está sofrendo diante da possibilidade de causar sofrimento ao cônjuge ou aos filhos, e deseja experimentar algo diferente, aqui vão algumas sugestões: separe um tempo regularmente, todos os dias, no começo do dia, para falar com Deus (fale do seu jeito); logo em seguida, leia a Bíblia (toda ela, mas não de uma vez, evidentemente, apenas uma pequena porção cada dia), e procure praticar tudo o que estiver escrito e compreender ser correto; procure uma igreja que siga completamente a Bíblia em todos os aspectos e passe a frequentá-la regularmente; por fim, quando você estiver falando com Deus, não esqueça de pedir habilitação para amar seu cônjuge. Se Deus existe mesmo, alguma coisa pode acontecer! Se você duvida, quanto custa experimentar?

Marcos Bomfim

22/06/2011

VENERADO SEJA O MATRIMÔNIO (HEB 13:04)

O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.

O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma ajudadora que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta.” Efés. 5:29. “Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gên. 2:24.

Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. “Venerado… seja o matrimônio” (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral. Patriarcas e Profetas, pág. 46.

Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: O homem “deixará o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gên. 2:24), enunciou a lei do casamento para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem. O Maior Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.

Faça com que o Namoro Perdure

Nem uma palavra deve ser proferida, nem uma ação praticada, que não queiram que os santos anjos contemplem e registrem nos livros do alto. Devem ter em vista unicamente a glória de Deus. O coração só deve ter afeição pura, santificada, digna dos seguidores de Jesus Cristo, exaltada em sua natureza, e mais celeste que terrena. Qualquer coisa diferente é depreciável, degradante no namoro; e o casamento não pode ser santo e honroso aos olhos de um Deus puro e santo, a menos que seja segundo os exaltados princípios da Biblia. Seria mais próprio deixar algumas horas do namoro antes do casamento para a vida de casados. O Lar Adventista, págs. 55 e 56.

“Se o Senhor não Edificar a Casa” Sal. 127:1
Os que pensam em casar-se devem tomar em conta qual será o caráter e a influência do lar que vão fundar. Ao tornarem-se pais, é-lhes confiado um santo legado. Deles depende em grande medida o bem-estar dos filhos neste mundo e sua felicidade no mundo por vir. Determinam, em grande extensão, a imagem física e a moral que os pequeninos recebem. E da qualidade do lar depende a condição da sociedade; o peso da influência de cada família concorrerá para fazer subir ou descer o prato da balança.

A escolha do companheiro para a vida deve ser feita de molde a melhor assegurar, aos pais e aos filhos, a felicidade física, mental e espiritual – de sorte que habilite tanto os pais como os filhos a serem uma bênção aos semelhantes e uma honra ao Criador. A Ciência do Bom Viver, págs. 357 e 358. Jesus não começou Seu ministério por alguma grande obra perante o Sinédrio em Jerusalém. Numa reunião familiar, em pequenina vila galiléia, foi manifestado Seu poder para aumentar a alegria das bodas. Assim mostrou Sua simpatia para com os homens, e desejo de lhes proporcionar felicidade. O Desejado de Todas as Nações, pág. 128.

Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes juntos se alegravam, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida. A Ciência do Bom Viver, pág. 356.

Unicamente a presença de Cristo pode tornar homens e mulheres felizes. Todas as águas comuns da vida, Cristo pode transformar em vinho do Céu. O lar se torna então como um Éden de bem-aventurança; a família, um belo símbolo da família no Céu.

Sua Casa um Lar

A MAIS BELA CANÇÃO DE AMOR É BÍBLICA

“Que os seus lábios me cubram de beijos!”

Deve ter sido algum acidente para que um texto tão expressivo sobre um romance com cenas que explicitam amor, sensualidade, crise e companheirismo entre um casal faça parte do livro sagrado, ainda pensam alguns. Mas, isso é para quem não alinha amor conjugal e sexo com a aprovação de Deus. Estes ficam com as bochechas vermelhas ao ler os 8 capitulos da poesia romântica e não conseguem perceber a inspiração.
Mas Cantares de Salomão deveria ser estudado por todos os casais para descobrir a beleza e as alegrias que um relacionamento baseado em verdadeiro amor produz.

O amor conjugal e todas as delicias que esse relacionamento proporciona para a mente e o corpo é um presente de Deus. É uma linda expressão de amor do Criador para os filhos criados, em perfeição, com as próprias mãos, pondo ao dispor, na proporção devida, a felicidade de viverem a plenitude do prazer, da harmonia, da afeição das descobertas e sensações vitais.

Cantares não é um erro é um acorde que por mais dissonante que pareça faz a beleza do amor de Deus ser cantado com tal sonoridade; singular e completa.

Os personagens da poesia inspirada amam e são amados um do outro. Isso só pode ser divino. Há uma cumplicidade e uma admiração que se manifestam, entre o casal, com o poder de ensinar com propriedade o que sustenta uma relação. Neste caso temos um homem amando e que é amado. O amado continuamente dá ênfase ao que a amada tem de melhor. A louva pelos atributos que lhe chamam a atenção:

“ você é a mais bela de todas as mulheres”
“O seu rosto é lindo”
“deixe-me ouvir a sua voz; pois a sua voz é suave, e o seu rosto é lindo.
“Como você é bela, minha querida! Como você é linda! Como os seus olhos brilham”
“Como você é perfeita.”
“Com um só olhar, meu amor … você me roubou o coração”

Perceba que esse homem esbanja elogios. Investe em gestos e palavras de carinho. E isso é irresistível. Não há mulher que resista a tanto galanteio, tanta habilidade em dizer-lhe coisas agradáveis. Um homem tem todo o poder de afirmar a auto-estima de uma mulher. O que um marido diz repercute nas emoções, na sexualidade, na perspectiva de vida de uma mulher que, em resposta, ama com todas as forças que a condição feminina lhe permite ou se fecha sob o peso do desafeto.

Há relacionamentos secos de carinho. Há homens que pouco valorizam o amor verbalizado, mas é fato que o amor expresso desenvolve-se dia após dia e torna o casamento e a família um lugar de tremendas conquistas.

A mulher de Salomão é bem parecida com as mulheres de todos os tempos: se apaixonam, amam e se entregam.E eis a resposta de uma mulher amada:

“Você é meu e eu sou sua.”

Um marido que sabe expressar afeto, que usa a linguagem da intimidade e do reconhecimento consegue fazer uma mulher feliz e a torna eternamente envolvida.

“Entre dez mil homens, o meu amado é o mais bonito e o mais forte. ..”

“O seu falar é doce e tudo nele me agrada.”

É o que eu disse: A mulher se apaixona e se entrega a um homem que diz palavras agradáveis. Sulamita o descreve como um homem lindo e forte, mas arremata com a afirmação que ele é agradável e diz coisas bonitas ao seus ouvidos.

Com essa plataforma de respeito e admiração, de conquista mútua, o casal tem tempo de estarem juntos e se olharem nos olhos. Eles investem tempo sozinhos. A relva é o leito. A paisagem é o cenário e os dois vivem momentos lindos e ternos. Há toques, caricias, intimidade sexual e declarações de amor que permanecem além do momento. Eles não amam calados. Não sucumbem a crença de que é pressuposto que se amem já que estão casados. Não. O amor que sentem é declarado constantemente. Ela diz:

“O meu amor está falando comigo.” – Esse casal se comunica. Salomão verbaliza o que sente. É lindo e próspero. É descrito numa poesia dos moldes hebraicos e com riqueza de detalhes que torna tão explicito ser “carne da mesma carne e ossos dos ossos de quem se ama” com tamanha ternura.
E que relacionamento não dá certo quanto há diálogo? O silêncio é que é mortal. Impede o crescimento emocional e o perdão. As palavras bem ditas são curativas.

Quantos sonhos seriam sem fim e quantos amores seriam eternos se construíssem um enredo assim: conversando, namorando sempre, olhando nos olhos e dizendo coisas lindas de se ouvir, trocando juras de fidelidade e sendo totalmente desejáveis um para o outro. Esse casal blinda as entradas do adultério, das frustrações e das separações.

Isso não significa que sempre será tempo bom e não há crise alguma. Não. Os conflitos existem, mas são resolvidos e deixados no passado.Permanece apenas o aprendizado.

“O inverno já foi, a chuva passou.” – A vida não é o tempo todo poesia e céu azul. Mas o tempo sombrio, o casal não estabelece o fim. Talvez, um tempo mais recluso, mais introspecto, mas não menos amoroso. A expectativa é que logo irá nascer o sol da nova estação. Haverá flor no campo, relva verde, pássaros cantando e muito amor em todo o tempo até que o tempo cinza vai passando e as nuvens carregadas dão lugar ao céu azul de verão. Por algum motivo, em uma das bodas, um procura o outro e não encontra. Sai a procura até encontrar. Quando encontra abraça e beija. É isso. Alguém precisa ceder, ir ao encontro, abraçar e beijar. Um ajuda o outro a recomeçar sem que nada ou ninguém interfira. A princesa de Salomão pede ás mulheres de Jerusalém, que prometam não perturbarem os momentos de amor dos dois. Que ninguém perturbe os nossos.

“Sessenta soldados, os melhores de Israel, faziam a guarda pessoal do Rei.”
“Cada um armado com uma espada, por causa dos perigos da noite.”

Marido e mulher precisam estar protegidos dos perigos que cercam um relacionamento. Há limites que são guardados, há segredos que não devem ultrapassar a porta do quarto. As janelas da intimidade com outros precisam ser fechadas e para isso usa-se a espada da fidelidade em pensamento, palavras e gestos. Os principais guardas de um casamento são o respeito, o compromisso, a fidelidade, o perdão e os gestos de amor.

-O respeito protege o valor que o outro possui.
-O compromisso é a confirmação dos votos feitos no altar, com testemunhas e na presença de Deus.
-Perdão é para todo dia ser liberado e esse por si só já é uma expressão divina de amor. Mas ainda se desdobra em reconhecimento e dedicação ao outro. Olhando nos olhos do outro celebrando a união.
-A fidelidade é o laço que une o humano ao divino.
Vejam ainda algumas expressões do amado para a amada .
“Pode haver sessenta rainhas, oitenta concubinas e muitas moças”
“mas eu amo somente uma …
Todas as mulheres olham para a minha amada e dizem que ela é feliz …”

Estas são revelações que definem a maior prova de amor e que resulta em felicidade; deste os tempos que Deus criou uma mulher para um homem e celebrou o que considerou ser muito bom, pessoalmente. De lá até aqui nada mudou. Amar é ter compromisso com a felicidade do outro, até por que, esse outro é pedaço da alma. O nome de um está gravado no coração do outro e esse tipo de amor é forte e nem as águas apagam, jamais. Esse é o amor que não se compra e nem se vende: é amor pra toda a vida. É reflexo de Deus em nosso olhar.

Amor é pra ser perfeito e pra ser eterno até que dure a infinita misericórdia de Deus sobre todos nós. É o som do coração de Deus – o Cântico dos Cânticos.

Darleide Alves
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