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01/09/2011

FISICO DEFENDE QUE IGNORÂNCIA RELIGIOSA SEJA EXPOSTA


O renomado físico norte-americano Lawrence M. Krauss, da Universidade do Estado do Arizona (Estados Unidos), tem se destacado não só por sua pesquisa teórica, mas também por ser severo crítico da ignorância – palavras dele – promovida pela religião. Publicou recentemente, na Scientific American, belo comentário sobre a estranha atitude da Fundação Norte-americana para a Ciência (NSF, na sigla em inglês) de retirar, de um tradicional questionário bienal, questões que contrapõem religião e ciência. Na verdade, conta Krauss, as perguntas da seção foram feitas, mas não divulgadas. Porém, as respostas parecem ter vazado para a revista Science, que publicou um quadro geral sobre elas. Exemplos: nos Estados Unidos, só 45% das pessoas acreditam que os humanos se desenvolveram de espécies anteriores de animais (78% no Japão; 70% na Europa; 69% na China; 64% na Coreia do Sul). Cerca de um terço dos adultos norte-americanos crê que o homem e outros seres vivos sempre existiram na forma que têm atualmente.

Krauss comenta que o questionário da NSF tem mostrado, com mais intensidade nos últimos anos, que os adultos naquele país estão menos desejosos em aceitar, por exemplo, a evolução e o Big Bang como fatos, quando comparados a adultos de outros países.

Poderia ser mais uma crítica ao modo como pessoas religiosas são levadas, por suas crenças, a escolher entre mito e realidade. Mas o físico teórico espeta também a própria NSF, alegando que a atitude de “esconder” como a religião semeia ignorância é (ainda) tabu.

Ele finaliza o comentário relatando outros conflitos recentes entre essas duas searas: uma freira excomungada por um bispo no Texas porque autorizou o aborto de uma mulher de 27 anos, mãe de quatro filhos, que corria risco de morte caso seguisse com a gravidez.

Sobram, para o religioso, palavras duras: “Geralmente, um homem que, sem piedade, deixa uma mãe morrer e torna os filhos dela órfãos deveria ser chamado monstro; e isso não deveria ser diferente porque ele é um clérigo.”

Outro conflito: um candidato do Alabama que, depois de ser atacado pela União Estadual dos Professores pelo fato de defender o ensino da evolução, negou ter apoiado a inclusão do tema em sala da aula, por temer por seu futuro político.

“Se não estivermos dispostos a denunciar a ignorância religiosa em qualquer lugar em que ela surja, encorajaremos políticas públicas irracionais e promoveremos a ignorância em detrimento da educação de nossas crianças.”

(Ciência Hoje)

Nota: Krauss comete o erro banal de confundir darwinismo com ciência, assim como há aqueles que confundem catolicismo com cristianismo. Parece que a posição dele deriva do desespero de constatar que, a despeito de mais de um século e meio de esforço naturalista para banir o criacionismo, ele continua vivo e forte. O físico também incorre no mesmo erro típico de Dawkins et caterva: toma a parte pelo todo, ou seja, julga todos os religiosos pela atitude de uma freira e um político. Vamos julgar a ciência por seus impostores? Claro que não. Na verdade, concordo com Krauss: a ignorância deve ser exposta e combatida – mas não apenas a religiosa. Pergunte aos darwinistas se eles estão familiarizados com a discussão filosófica que envolve a controvérsia sobre as origens. Pergunte a Dawkins se ele está disposto a discutir publicamente com teóricos do design inteligente ou criacionistas. Pergunte se a grande imprensa está disposta a dar espaço para a exposição dos argumentos contrários à posição evolucionista. Pergunte se há professores capacitados a expor um darwinismo crítico nas escolas. Pergunte se os livros-texto de biologia contemplam as insuficiências epistêmicas do evolucionismo. Krauss também parece ignorar o fato de que muitos professores universitários temem revelar sua opção pelo criacionismo ou pelo design inteligente justamente para não perder o emprego ou não arranhar a carreira. A ignorância de Lawrence M. Krauss também deveria ser exposta.[MB]


Blog CRIACIONISMO

PESSOAS QUE ABANDONAM A RELIGIÃO TEM PIOR SAÚDE


As pessoas que abandonam sua religião são mais propensas a classificar sua saúde como ruim, comparadas àquelas que participam de grupos religiosos mais rígidos, segundo recente estudo da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, alguns estudos já vêm demonstrando os benefícios para a saúde da participação em atividades religiosas, e a nova pesquisa indica que abandonar um grupo religioso rígido pode ter influência negativa na percepção da saúde. Avaliando dados de mais de 30 mil pessoas, colhidos em diversas pesquisas sociais realizadas entre os anos de 1972 e 2006, os pesquisadores descobriram que 40% das pessoas que participavam de grupos religiosos rígidos classificavam sua saúde como excelente, com essa taxa caindo para 25% entre as pessoas que trocaram de religião e para apenas 20% entre aquelas que largaram completamente os grupos religiosos. E os resultados indicaram, ainda, que as pessoas que participavam de grupos mais rígidos tinham percepção mais positiva da própria saúde do que aqueles que eram membros de outros grupos mais liberais.

Segundo os pesquisadores, as religiões consideradas mais rígidas seriam aquelas que impõem normas sociais, morais e físicas mais firmes para seus membros, incluindo a proibição a comportamentos prejudiciais à saúde, como o consumo de álcool e o hábito de fumar. E essas regras, aliadas à existência de maior apoio social formal e informal nessas religiões, poderiam ajudar a explicar a melhor percepção da saúde por parte dos membros desses grupos.

“A solidariedade e o apoio social podem ter benefícios psicológicos. E isso poderia levar a certos benefícios para a saúde”, explicou o pesquisador Christopher Scheitle, que coordenou o estudo. Além disso, segundo o especialista, o fato de sair de um grupo religioso pode ser estressante, porque, nesses casos, as pessoas geralmente perdem sua rede de apoio social.

(PennState News Source, 22 de setembro de 2010)
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