Páginas

Mostrando postagens com marcador Homem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Homem. Mostrar todas as postagens

04/02/2012

DICAS DE COMO O MARIDO TRATAR A ESPOSA

Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo. Efésios 5:33

John Gottman, depois de estudar durante vinte anos a vida de dois mil casais, escreveu o livro Por Que os Casamentos Fracassam ou Dão Certo, chegando a acertar 94% das previsões de quem iria permanecer casado ou se separar. Ele descobriu que, independentemente do estilo de casamento que o casal adotasse, dois itens básicos estavam presentes: respeito e amor.
Mesmo que o apóstolo Paulo não fosse conselheiro matrimonial, conhecendo as diferenças no funcionamento da mente de homens e mulheres, emitiu conceitos que são confirmados hoje no relacionamento familiar. Enquanto os maridos desejam e esperam respeito, as esposas desejam e esperam amor. O pedido para o marido amar a esposa é tão forte quanto o pedido para a mulher respeitar o marido.

De que maneiras o marido pode demonstrar amor pela esposa?

1. Dividindo as responsabilidades em casa. Se os dois trabalham fora, os dois deveriam também trabalhar juntos dentro de casa.
2. Elogiando o novo look, o novo penteado, o novo vestido, a organização da casa e o prato especial.
3. Na hora de conversar, desligue a TV, feche o jornal ou revista e dê atenção completa ao que ela está falando, sem interromper.

Os homens deveriam saber também que:

1. As mulheres são protetoras, cuidam do aconchego da casa, e por isso precisam de carinho e segurança;
2. Elas procuram segurança. Por isso, ao escolher o par, elas valorizarão parceiros que demonstram cuidado na maneira como gastam o dinheiro.
3. A esposa espera receber carinho do marido e ajuda na educação dos filhos.
4. As mulheres não são tão competitivas como os homens, que dão ênfase ao ganhar. Ao brincarem juntas, as meninas minimizam qualquer hostilidade.
5. A mulher tem pouca habilidade para controlar emoções. A tendência da mulher é pensar e sentir antes de agir.

Hoje o marido poderia falar para a esposa, parafraseando 1 Coríntios 13:

“Eu darei a você um amor paciente, bondoso e que permanece. Prometo para você um amor que não seja ciumento nem possessivo; que não seja orgulhoso ou egoísta; um amor que não seja rude ou sem consideração. Meu amor por você não insistirá em meus próprios caminhos, não se irritará nem se ressentirá. Não guardará uma lista de erros ou falhas, mas se regozijará quando o bem prevalecer.”

Fonte: Meditação Matinal – 11 de maio – Momentos de Graça – CPB

Mulher Advenstista

30/01/2012

7 ERROS QUE OS CASAIS COMETEM

Existem alguns casais que podem viver brigando com freqüência, apesar de orar, de ler a Bíblia e de se amarem. Facilmente por qualquer bobagem se desentendem. E assim, podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente por meio de palavras proferidas com raiva e ressentimentos. O apóstolo Paulo faz a seguinte advertência: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” – Gálatas 5:15. À luz da Bíblia pode-se afirmar que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir, falar a verdade sem magoar. Portanto é necessário que o casal reconheça que possui maus hábitos na maneira de conversar (às vezes, herdados imperceptivelmente de outras pessoas) e comece um processo espiritual de colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal. 

1 NÃO FALAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO CONSIGO

“Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.” – Mateus 26:38. O exemplo de Cristo em comunicar Seus mais íntimos sentimentos elucida a importância psicoemocional do diálogo sincero e aberto em nossos relacionamentos. No tocante ao casamento, entendemos que a comunicação pode fluir de forma íntima e verdadeira se houver entre o casal uma base sólida de companheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança a ponto de poder expor para o outro, sem ter medo, o que está acontecendo em sua mente e coração. Esse é o nível mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relacionamento: A revelação do que está acontecendo consigo. Essa liberdade de expressão é fundamental para se saber como fazer o outro feliz. Ao comemorar as bodas de ouro, certo casal foi entrevistado por um repórter que desejava saber o segredo de um casamento tão duradouro. Então, sentindo-se orgulhoso, o marido respondeu:

- Você conhece o pão-bengala? A parte da qual mais gosto é o bico desse pão, mas desde que nos casamos, eu o corto e dou para minha mulher. Essa atitude simboliza um princípio do amor que sigo: primeiro ela. Por sua vez, a esposa respondeu: Eu não sabia disso. Eu não gosto dessa parte do pão, e durante cinqüenta anos tenho comido por amor a ele. Agora que estamos sabendo, finalmente, vamos comer a parte da qual mais gostamos do pão.

2 VIVER MENTINDO E RECLAMANDO

“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações.” – 1 Pedro 2:1. O amor, a confiança e a verdade geram intimidade. Isso é um princípio: Não existe intimidade num casamento sem verdade. Quando um dos cônjuges começa a mentir e enganar o outro, às vezes, por medo de ofendê-lo, pouco a pouco vai se metendo em situações cada vez mais difíceis. Por isso, Ralph W. Emerson disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu, pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” E assim, transformará sua vida conjugal em uma teia de mentiras, a qual mais cedo ou mais tarde se romperá de forma dolorosa. O casal que não vive reclamando, e nem esconde nada um do outro atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento. Pois, a liberdade de falar a verdade, com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.

3 NÃO PARAR PARA OUVIR

“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.

Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado. Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas: Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo). Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo a uma partida de futebol na televisão, ou seu seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.” Mulheres, para evitar falar com as paredes, lembrem-se dessa dica: De acordo com o terapeuta de casais Steve Stephens, geralmente a atenção de um homem dura três minutos, depois disso é aconselhável fazer-lhe perguntas e tocar nele com carinho, a fim de que ele mantenha a atenção no que você diz.

4 FALAR COM RAIVA

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26. A única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos. Por isso, dê sempre um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio de pensamentos e palavras. Lembre-se do que a Bíblia afirma: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” – Provérbios 15:1. Suscita a ira tanto no coração de quem ouve como de quem fala. Conta-se que depois de muitos anos de economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-novo” com muita dedicação. Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o pneu estava baixo. Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão havia usado o carro, escondido. A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do irmão que estava na faculdade. Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe disse: Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo? Então, espere a raiva secar e depois vá falar com seu irmão. Dessa forma evitaremos briga em família. E as brigas, meu querido neto, muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.

5 FALAR OU RESPONDER COM RISPIDEZ E AGRESSIVIDADE

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” – Colossenses 4:6. Em qualquer situação esse é o princípio que deve reger nossa comunicação na vida a dois. A maneira como falamos ou respondemos ao nosso cônjuge é mais importante do que o que e como ele fala. Se a sua palavra ou resposta sempre for agradável e temperada com pitadas de sal de sabedoria, de compreensão e mansidão dificilmente haverá retaliação, feridas emocionais e ódio. Por isso, sempre prefira falar ou reagir com sabedoria e delicadeza, ao invés de rispidez e agressividade. Certo dia, o Sol e o vento estavam discutindo diante da natureza sobre qual deles era o mais forte. De repente, surgiu um velhinho que estava caminhando em direção a sua casa. O vento decidiu desafiar o Sol dizendo: - Aposto que consigo tirar o casaco daquele velhinho mais depressa do que você. A natureza pegou o cronômetro e o Sol se escondeu por trás de uma nuvem. Então, o vento começou a soprar e quanto mais forte soprava, mais o velhinho se encolhia embrulhando-se no casaco. Quando o vento quase ia se transformando em furacão a natureza disse: - Basta! Assim você vai matar o velhinho. Por sua vez, o Sol saiu, olhou e sorriu para o velhinho. E este foi logo tirando o casaco e enxugando o suor da testa com o lenço. Assim não só ficou provado que o Sol é mais forte do que o vento, mas que a delicadeza é melhor do que a fúria.

6 FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER

“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo, porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Não se precipite! Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer. Não cometa o erro de interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale com calma porque isso é uma incoerência. Avalie sempre o que vai dizer. Não use o silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou que você o está menosprezando. É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam...” – Efésios 4:29 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

7 AMEAÇAR, CENSURAR, CRITICAR E CONDENAR QUANDO O OUTRO ERRA

“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais corrigi-o, com o espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” – Gálatas 6:1. Quando um dos cônjuges erra, não precisa que o outro lance contra ele as pedras da crítica, censura, condenação e ameaças porque sua própria consciência já o apedreja. Por isso, corrija-o, espiritualmente, com a brandura da sabedoria e do perdão, a fim de que ele se sinta encorajado, por amor, a vencer seu erro. Experimente essa fórmula bíblica, e você verá que ao plantar uma flor de brandura no coração de seu cônjuge, surgirá um jardim de paz no seu casamento.

Creio que estas dicas funcionam, no entanto, faz-se necessário que vocês:

Orem. O salmista afirma: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor, já a conheces toda.” – Salmo 139:4. Uma vez que é assim, clame do íntimo de seu coração, quando sentir-se tentado a falar de uma forma que não deveria; “põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” – Salmo 141:3.
Memorizem e recitem: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” – Provérbios 25:1.
Pratiquem. Pois, a Bíblia afirma o seguinte: “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” – Tiago 1:26.

Ibson Roosevelt

Diretor do Ministério da Família – APlaC

Vida a Dois

31/12/2011

O SEXO É PECADO? O SEXO É SANTO? TEM LÓGICA NISSO? O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O SEXO?

O ato conjugal é essa bela relação íntima de que partilham marido e mulher, na seclusão de seu amor — e ela é sagrada. 
Na verdade, Deus determinou para eles esse relacionamento. Prova disso é o fato de que Deus tenha apresentado essa experiência sagrada em seu primeiro mandamento para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gênesis 1:28). Esse encargo foi dado ao homem antes do pecado entrar no mundo; portanto, o sexo e a reprodução foram ordenados por Deus, e o homem experimentou-o ainda quando se achava em seu estado original de inocência. Isso inclui o forte e belo impulso sexual, que marido e mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida, Adão e Eva o sentiram no Jardim do Éden, como fora intenção de Deus, embora não haja um registro ou prova escrita de que tal tenha acontecido, é razoável supormos que Adão e Eva tenham tido relações sexuais antes do pecado entrar no jardim (ver Gênesis 2:25).
 
A ideia de que Deus criou os órgãos sexuais para nosso prazer parece surpreender algumas pessoas. Mas o Dr. Henry Brandt, um psicólogo cristão, nos relembra que: “Deus criou todas as partes do corpo humano. E não criou algumas boas e outras más; ele criou todas boas, pois quando terminou a obra da criação, ele olhou para tudo e disse: Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31)”. E outra vez lembramos que isso ocorreu antes do pecado macular a perfeição do Paraíso.

Após vinte e sete anos de ministério e o aconselhamento de centenas de casais com problemas pertinentes à intimidade conjugal, estamos convencidos de que muitos abrigam, escondida em algum canto da mente, a ideia de que há algo errado com o ato sexual. Temos que reconhecer que a má vontade dos líderes cristãos, através dos anos, em abordar abertamente esse assunto, tem lançado dúvidas sobre a beleza desse tão necessário aspecto da vida conjugal; mas a distorção dos desígnios de Deus, feita pelo homem, é sempre posta a descoberto, quando recorremos às Escrituras.
 
Para desfazer essa noção falsa, ressaltamos que há registros na Bíblia de que os três membros da Santíssima Trindade apoiaram esse relacionamento. Já citamos o selo aprobatório de Deus, o Pai, em Gênesis 1:28. Todas as pessoas que assistem a um casamento evangélico provavelmente ouvem o oficiante relembrar que o Senhor Jesus escolheu um casamento para ser o cenário de seu primeiro milagre; os pastores, quase que universalmente, interpretam isso como um sinal divino de aprovação. Além disso, Cristo afirma claramente em Mateus 19:5, o seguinte: E serão os dois uma só carne. A cerimônia nupcial em si não é o ato que realmente une o casal em santo matrimônio aos olhos de Deus; ela simplesmente concede, publicamente, a permissão para que eles se retirem para um local isolado, e realizem o ato pelo qual se tornam uma só carne, e que realmente os transforma em marido e mulher.
 
Tampouco o Espírito se manteve em silêncio com relação à questão, pois Ele apoia essa experiência sagrada em muitos textos das Escrituras. Nos capítulos subsequentes, consideraremos a maioria deles, mas citaremos um logo aqui, para exemplificar sua aprovação. Em Hebreus 13:4, Ele inspirou o autor a escrever o seguinte princípio: Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula. Nada poderia ser mais claro que essa declaração. Qualquer pessoa que sugerir que pode haver algo de errado com o ato sexual entre marido e mulher simplesmente não entende as Escrituras.
 
O autor do livro poderia ter afirmado apenas: “Digno de honra entre todos seja o matrimonio”, o que já teria sido suficiente. Mas, para ter a certeza de que todos entendessem bem o que queria dizer, ampliou a mensagem com a declaração: “bem como o leito sem mácula”. Ele é sem “mácula” porque constitui uma experiência sagrada.
Até recentemente, eu estava relutante em empregar a palavra coito para designar o ato sexual, embora sabendo que se trata de um termo legítimo. Essa situação mudou quando descobri que a palavra que o Espírito Santo usou em Hebreus 13:4 foi o grego koite, que significa: “coabitar, implantar o espermatozóide masculino”. O vocábulo koite deriva de Keimai, que significa “deitar”, e que é relativo a koimao, que significa ‘fazer dormir’. Embora a palavra coito derive do latim coitu, o termo grego koite tem o mesmo significado: a união que o casal realiza na cama; coabitar. Baseados neste significado da palavra poderíamos traduzir assim o verso de Hebreus 13:4: O coito no casamento é honroso e sem macula. O casal que pratica o coito, está fazendo uso de uma possibilidade e privilégio, dados por Deus, de criarem uma nova vida, um outro ser humano, como resultado da expressão de seu amor.
 
Não penas a simples propagação da espécie, minha primeira experiência como conselheiro no campo do sexo foi um completo fracasso. Estava no segundo ano do seminário, quando fui abordado, certo dia, por um colega do time de futebol, quando saíamos do treino, em direção aos vestiários. Eu já notara que aquele rapaz grande e atlético não estava agindo normalmente. Éramos ambos casados, havia pouco mais de um ano, mas ele não parecia feliz. Ele era, por natureza, uma pessoa afável, mas, depois de alguns meses de casamento, tornara-se tenso, irritável, e, de um modo geral, muito sensível. Afinal, um dia, ele explodiu: “Quanto tempo você acha que devo concordar com o celibato conjugal?” Ao que parece, sua jovem esposa cria que o ato sexual era reservado “apenas para a propagação da espécie”. E como haviam combinado ter filhos apenas depois que ele se formasse, ele tornou-se um marido frustrado. Muito sério, ele me perguntou: “Tim, será que não existe na Bíblia uma passagem que diga que o sexo pode ser motivo de prazer?” Infelizmente, eu também estava muito desinformado para dar uma resposta adequada. Eu tive a bênção de ter uma esposa que não adotava aquelas ideias, e nunca pensara muito no assunto. De lá para cá, porém, procurei examinar um bom número de passagens das Escrituras, durante meu estudo bíblico, com o objetivo de descobrir o que a Palavra de Deus ensina sobre este assunto. Já encontrei muitos trechos que abordam a questão da relação sexual dos casais; alguns falam basicamente sobre a propagação da espécie, mas muitos outros provam que Deus determinou que o ato sexual fosse praticado para o prazer mútuo. Na verdade, se todos conhecessem esse fato, ele se tornaria a principal fonte de gozo no casamento, desde os tempos de Adão e Eva até os nossos dias, como Deus determinou.
 
O que a Bíblia fala sobre sexo
Como a Bíblia, clara e reiteradamente, condena o abuso sexual, tachando-o de adultério e fornicação, muitas pessoas — ou por ignorância ou como um meio de justificar seus atos de imoralidade — interpretam erradamente estes conceitos, e dizem que Deus condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário. A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente — desde que seja limitada a casais casados. A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A Bíblia é inquestionavelmente clara a esse respeito, condenando esse tipo de conduta.

Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou os instintos humanos, não com o fim de torturar homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal. Conservemos sempre em mente como foi que isso se deu. O homem sentia-se irrealizado no Jardim do Éden. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo, cercado de animais mansos de toda sorte, ele não tinha uma companhia que fosse de sua espécie. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro milagre da criação — a mulher — semelhante ao homem sob todos os aspectos, com exceção do aparelho reprodutor. Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutuamente. Será que Deus iria ter o trabalho de preparar Suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada atividade, para depois proibi-los de realizá-la? Certamente, não seria o Deus de amor tão claramente descrito na Bíblia. O verso de Romanos 8:32 afiança-nos que Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas. Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado ao homem, pelo menos em parte, para sua satisfação conjugal.
 
Para termos outras evidências de que Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as criaturas da Terra. O verso seguinte explica: E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos’ (Gênesis 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de Sua criação: ‘Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31).
 
O capítulo dois de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até Adão (verso 22) e, evidentemente, apresentou-os um ao outro, e deu-lhes ordem para serem fecundos. Em seguida, o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam (verso 25). Adão e Eva não sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por três razões: haviam sido apresentados um ao outro por um Deus santo e reto, que lhes ordenara que se amassem; sua mente não estava preconcebida quanto a culpa, pois ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual; e não havia outras pessoas por ali, para observarem suas relações íntimas.
 
Adão “coabitou” com sua esposa, outra prova da bênção de Deus para com essa experiência sagrada, nos é dada na expressão que descreve o ato sexual praticado por Adão e Eva, em Gênesis 4:1: ‘Coabitou o homem com Eva. Esta concebeu’ (algumas versões dizem: “Conheceu…”). Que melhor maneira existe de se descrever este sublime e íntimo entrelaçamento de mentes, corações, corpos e emoções, até um clímax apaixonado que lança os participantes numa onda de inocente calma e que expressa plenamente o seu amor? A experiência é um “conhecimento” mútuo, um conhecimento sagrado, pessoal e íntimo. Tais encontros são determinados por Deus para bênção e satisfação mútua. Algumas pessoas abrigam a estranha ideia de que tudo que for aceitável diante de Deus, nunca pode ser fonte de prazer para nós. Ultimamente, temos obtido grande sucesso, quando aconselhamos os casais a orarem juntos. No livro Casados, mas Felizes, descrevemos determinado método de oração conversacional, que consideramos extremamente valioso, e que sugerimos com frequência, devido à sua praticabilidade e versatilidade. Durante esses anos todos, vários casais têm experimentado e testemunhado resultados notáveis.
 
Uma senhora muito extrovertida e emotiva declarou que essa prática mudara toda a sua vida, e confidenciou-nos: “A principal razão porque eu relutava em orar com meu marido antes de deitar-me, era o receio de que isso viesse a prejudicar nosso ato sexual. Mas, para minha surpresa, descobri que ficávamos tão unidos emocionalmente depois da oração que isso estabelecia um clima próprio para o amor.” E essa senhora não é a única pessoa a experimentar isso. Na verdade, não vemos nenhuma razão para que um casal não ore antes ou depois de um ardoroso ato sexual. Entretanto, alguns casais se encontram tão relaxados depois, que só desejam dormir — o sono da satisfação.
 
Um amor arrebatado
Correndo o risco de chocar algumas pessoas, desejamos afirmar que a Bíblia não mede palavras ao falar deste tema. O livro Cantares de Salomão é notavelmente franco neste aspecto. Considerem-se, por exemplo, os trechos de 2:3-17 e 4:1-7. O livro de Provérbios faz advertência contra a “mulher adúltera” (prostituta), mas em contraste, diz ao marido: Alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como? Deixando que saciem-te os seus seios em todo o tempo; embriaga-te sempre com as suas carícias. Está claro que esse arrebatamento no amor deve fazer o homem alegrar-se, dando-lhe um prazer que chega ao êxtase. O contexto expressa claramente a ideia de que a experiência é para o prazer mútuo. Essa passagem indica, também, que o ato sexual não foi estabelecido apenas para o objetivo único da propagação da raça, mas para o prazer total dos dois. Se entendermos corretamente — e cremos que entendemos — não deve ser um ato a ser praticado apressadamente, e nem deve ser suportado por um dos cônjuges e desfrutado pelo outro. Os especialistas modernos ensinam que a estimulação mútua, precedendo ao ato propriamente dito, é necessária para que ambos gozem de uma experiência satisfatória. Não vemos erro nisso, mas queremos mencionar que Salomão fez a mesma sugestão há três mil anos.

Todas as passagens bíblicas devem ser estudadas à luz de seu objetivo, a fim de se evitar a deturpação ou distorção do significado. O conceito apresentado no parágrafo anterior já é bastante forte em si, mas torna-se ainda mais poderoso se compreendermos seu contexto. As inspiradas palavras dos capítulos 1 a 9 de Provérbios contêm instruções de Salomão, o homem mais sábio do mundo, a seu filho, ensinando-o a controlar o tremendo instinto sexual que operava em seu corpo, a fim de evitar ser tentado a satisfazê-lo de maneira imprópria. Salomão queria que seu filho tivesse toda uma vida de uso correto daquele instinto, limitando-o ao ato conjugal. E como toda essa passagem aborda a questão da sabedoria, está claro que um amor matrimonial deleitável é consequência de sabedoria. O amor extraconjugal é apresentado como “o caminho do insensato”, oferecendo prazeres a curto prazo e trazendo “destruição” (mágoas, culpas, tristezas) no fim. Seríamos remissos se deixássemos de mencionar Provérbios 5: 21: Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele considera todas as suas veredas. Isso diz respeito também ao ato sexual. Deus vê a intimidade que é praticada pelos casais, e a aprova. Seu castigo é reservado apenas aqueles que praticam o sexo extraconjugal.
 
As ‘carícias’ no velho testamento
Pode ser difícil para nós pensarmos nos grandes santos do Velho Testamento como grandes parceiros no amor, mas eles o foram. Aliás, é possível até que nunca escutemos um sermão sobre o relacionamento de Isaque e sua esposa Rebeca, registrado em Gênesis 26:6-11. Mas a verdade é que esse homem, que foi incluído no “quem é quem” da fé, em Hebreus 11, foi visto pelo rei Abimeleque “acariciando” sua esposa. Não sabemos até que ponto foram essas carícias, mas sabemos que o rei viu o suficiente para deduzir que ela era esposa dele, e não sua irmã, como ele havia declarado a princípio. Isaque errou, não por afagar sua esposa, mas em não limitar-se à intimidade do seu quarto. Mas o fato de que foi visto fazendo isso, sugere que era comum e permitido, naquela época, marido e mulher se acariciarem. Deus determinou que as coisas fossem deste modo. Outras informações quanto à aprovação divina do ato sexual aparecem nos mandamentos e ordenanças que Deus deu a Moisés para os filhos de Israel. Ali, ele dispôs que, no primeiro ano do matrimônio, o jovem marido era desobrigado do serviço militar e de todas as responsabilidades de negócios (Deuteronômio 24:5), para que os dois pudessem conhecer-se um ao outro numa época de suas vidas em que o instinto sexual se achava no ponto mais elevado, sob circunstâncias que lhes dariam amplas oportunidades de fazerem experiências e desfrutarem delas. Reconhecemos, também, que esse dispositivo da lei tinha o objetivo de possibilitar ao jovem “propagar a raça” antes de enfrentar sérios riscos de vida nos campos de batalha. Naquela época, não se usavam anticoncepcionais e, como o casal podia ficar junto durante tanto tempo, é compreensível que tivessem filhos, logo nos primeiros anos do casamento. Há outro verso que ensina que Deus entendia claramente o instinto sexual que Ele próprio colocou no homem: “melhor casar do que viver abrasado”(1 Coríntios 7:9). Por quê? Porque existe uma forma lícita, ordenada por Deus, de se liberar a pressão natural que Ele colocou nos seres humanos — o ato conjugal. Esse é o método básico de Deus para a satisfação do instinto sexual. É seu propósito que marido e mulher dependam totalmente um do outro para obterem satisfação sexual.
 
O ensino neotestamentário
A Bíblia é o melhor manual que existe sobre o comportamento humano. Ela aborda todos os tipos de relacionamento pessoal, inclusive o amor sexual. Já apresentamos vários exemplos disso, mas agora citaremos uma das principais passagens. Para compreendê-la plenamente, usaremos uma tradução moderna: Geralmente, porém, é melhor ser casado, todo homem tendo sua própria esposa, e cada mulher tendo seu próprio marido, porque de outra forma vocês poderiam cair em pecado. O homem deve dar a sua esposa tudo quanto é do direito dela como mulher casada, e a esposa deve fazer o mesmo com o seu marido. Pois uma moça que se casa não tem mais todo o direito sobre o seu próprio corpo, porque o marido tem também seus direitos sobre ele. E, do mesmo modo, o marido não tem mais todo o direito sobre o próprio corpo, pois ele pertence também a sua esposa. Portanto, não recusem tais direitos um ao outro. A única exceção a essa regra seria o acordo entre marido e mulher para se absterem dos direitos do casamento por tempo limitado, a fim de que possam dedicar-se mais completamente a oração. Depois disso eles devem unir-se novamente, para que Satanás não possa tentá-los por causa da sua falta de controle próprio. 1 Coríntios 7:2-5.

Esses conceitos serão desenvolvidos neste livro, mas aqui delinearemos os quatro princípios ensinados nesta passagem com referência ao sexo:
1. Tanto o marido como a mulher possuem carências de ordem sexual, que devem ser satisfeitas no matrimônio;
2. Quando uma pessoa se casa, ela perde, para o cônjuge, o direito ao domínio sobre seu corpo;
3. Ambos são proibidos de se recusarem a satisfazer as necessidades sexuais do cônjuge;
4. O ato sexual é aprovado por Deus.
 
Uma jovem senhora, mãe de três filhos, procurou-me pedindo que lhe recomendasse um psiquiatra. Quando lhe perguntei por que precisava consultar-se, explicou, não sem certa hesitação, que seu marido cria que ela estava com “tabus” com relação ao sexo. Ela nunca experimentara um orgasmo, não relaxava durante o ato sexual e tinha muito complexo de culpa com respeito a tudo que cercava a questão. Perguntei-lhe quando fora que se sentira culpada pela primeira vez, e ela confessou haver-se dado a certas intimidades antes do casamento, o que implicou na violação de seus princípios cristãos e desobediência aos pais. Por fim, ela confessou: “Nossos quatro anos de namoro parecem ter sido uma série sucessiva de tentativas de Tom para seduzir-me, e eu para afastá-lo. Mas acabei fazendo muitas concessões, e, sinceramente, estou admirada de não havermos ido até o fim, antes do casamento. Depois de casarmos, pareceu-me que era a mesma coisa, embora com um pouco mais de liberdade. Afinal, por que Deus tinha que incluir o sexo no casamento?” Aquela jovem senhora não precisou de toda uma série de testes psicológicos e anos de terapia. Ela precisou apenas confessar seu pecado pré-conjugal, e depois aprender o que a Bíblia ensina acerca do amor conjugal. Removido aquele senso de culpa, ela compreendeu logo que a imagem mental que fazia do ato sexual estava inteiramente errada. Após estudar a Bíblia e ler vários livros sobre o assunto, com a certeza que lhe foi dada pelo pastor de que o sexo é um belo aspecto do plano de Deus para os casais, ela se tornou uma nova esposa. Seu marido, que sempre fora um crente “morno”, procurou-me, certo domingo, no intervalo entre os cultos, e disse: “Não sei o que o senhor falou à minha esposa, mas nosso relacionamento está completamente transformado.” E de lá para cá, seu crescimento espiritual tem sido maravilhoso — tudo porque sua esposa entendeu a verdade de que Deus determinou que o sexo seja uma experiência desfrutada pelos dois cônjuges.
 
O leitor já pensou por que estamos sendo atacados de todos os lados com explorações do sexo, hoje em dia? Os maiores best-sellers, os principais filmes e revistas praticamente estão deteriorados, cheios de práticas e insinuações sexuais, e ninguém negará que o sexo é, sem dúvida, o mais popular “esporte” internacional. Essa febre de “contar-se a realidade nua e crua” simplesmente trouxe à tona algo que sempre esteve na mente das pessoas desde os tempos de Adão e Eva. Temos que reconhecer que Deus nunca planejou esse sexo pervertido, barateado, exibido publicamente como é feito nos dias de hoje. Isso é consequência da depravação da natureza humana, que destruiu as coisas boas que Deus comunicou ao homem. Era intenção de Deus que o sexo fosse a mais sublime experiência de que duas pessoas poderiam desfrutar, juntas, nesta vida. Cremos que, embora os crentes cheios do Espírito não sejam obcecados pelo sexo e não maculem sua mente com horríveis deturpações dele, nem tampouco falem dele constantemente, são eles que desfrutam do sexo em bases mais permanentes que qualquer outro tipo de indivíduo. Chegamos a essa conclusão, não somente por causa das centenas de pessoas que temos aconselhado nessa área íntima de sua existência, nem por causa das inúmeras cartas e perguntas que nos tem sido dirigidas nesses vinte e sete anos de ministério, nem por causa dos seminários Family Life que já realizamos e que se contam às centenas, mas também pelo fato de que o prazer e a satisfação mútua eram o objetivo de Deus para nós, ao criar-nos como nos criou. Isso Ele ensina claramente em Sua Palavra.

Que Deus abençoe, de maneira muito pura, sua sexualidade.


Alcance o Poder - Pr. Valdeci Júnior

O QUE É O CASAMENTO PARA VOCÊ?

Para muitas pessoas, o casamento não passa de uma instituição falida. Outros sonham com o casamento como se fosse a realização de um conto de fadas. Uma pesquisa realizada por um Doutor em Psicologia, analisando 569 provérbios populares, mostra quão deturpada tem sido a visão que se tem do casamento, do amor e do papel da mulher e do homem na relação conjugal. É possível que você conheça piadas e ditados populares que tratam de forma pejorativa essa tão sagrada instituição!
E você… o que pensa sobre o casamento?
 
No livro Cartas a Jovens Namorados, páginas 11 e 12, lemos:

O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.

O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora” – ajudadora esta que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta.” Efés. 5:29. “Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gên. 2:24.

Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. “Venerado… seja o matrimônio” (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral. Patriarcas e Profetas, pág. 46.

Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: O homem “deixará o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gên. 2:24), enunciou a lei do casamento para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem. O Maior Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.
Por mais que o mundo hoje, tente distorcer o que é o casamento, como cristãos sabemos que ele foi criado pelo mesmo Deus que criou todo o universo e, portanto, é algo bom! Acreditar nisso é um dos pré-requisitos para ter um casamento bem sucedido.
 
Quanto tempo você dedicaria de estudo para uma prova que você sabe que não vai conseguir fazer? Quanto dinheiro você investiria em um negócio que você acredita que fracassará? O investimento que você fará em seu casamento está relacionado com o seu conceito de casamento.
 
Se você está noiva, mas tem uma visão distorcida do que é o casamento, reflita a respeito e acredite que o casamento não é algo banal para Deus! Deus se importa com você, e deseja que você tenha um bom casamento!

Blog Mulher Adventista

11/12/2011

CASAMENTO RESISTENTE

Amor Resistente – Amor Resiliente

Já observou o que acontece com uma vara de salto em altura no momento em que o atleta a usa para impulsioná-lo? Pois é. Libera energia e após a envergadura volta ao estado normal. Na engenharia, a resistencia do aço é testada até o limite. Na construçao de uma grande estruturua, por exemplo, uma super carga é posta sobre a mesma e o esperado é que o aço resista e volte ao estado normal. E isso é técnicamente chamado de resiliência: a capacidade de um material voltar ao seu estado inicial após sofrer tensão. Esse conceito apreendido da física se aplica muito bem a necessidade humana de resistir e superar dificuldades. Na década de 70, foram observadas as reações de pessoas submetidas a altos níveis de estresse e, alguns dos participantes da pesquisa, não adoeceram como seria o esperado. Daí entendeu-se que há pessoas capazes de reagir positivamente quando nada é favorável. Diz-se que o Brasileiro não desiste, nunca; se isso é verdade, então, o brasileiro é resiliente. Supera os próprios fracassos e renova as expectativas. Acredita que o recomeço é possível e assim o faz com um sorriso no rosto. Com isso em mente, quero pensar em resiliencia para os relacionamentos.

Na vida a dois, mais do que em qualquer outra situação, é fundamental ser resistente as dificuldades – elas existem, mas não pressupõem o fim dos sonhos. As frustrações são inevitáveis: o príncipe e a princesa, no dia-a-dia, são homem e mulher com todas as limitações inerentes ao ser humano. Diante dessa constatação, nos resta incluir na lista base dos preparativos de um casamento ou na construção de um relacionamento a percepção da necessidade de tolerar e resistir. As diferenças, as incompatibilidades em vez de ser o fim podem ser a vara para um salto mais alto e um estresse causador da descoberta de que esse relacionamento é de aço e suporta o peso dos conflitos. O que você tem encarado como um perigo do amor acabado pode ser visto como uma razão de superação aos desafios. Não perca de vista que o termo resiliência foi adaptado ao comportamento humano para definir a nossa capacidade pessoal de superar dificuldades, vencer adversidades e se recompor de uma situação difícil ainda mais forte. E essa definição se associa ao casamento de uma forma muito direta: é possível e imperativo para a restauração das emoções e resgate do amor a reação positiva diante do estresse da convivência. Talvez, você precise suportar um pouco mais, tolerar um pouco mais as debilidades do outro. Menos exigências, mais paciência e mais perdão.

Os conflitos fazem parte das relações humanas, mas os casais devem alcançar maturidade suficiente para dar menos crédito ao que é menos importante e muito mais crédito a aquilo que mais importa. Não estou falando de anular-se ou de negar a crise, não. Estou falando de ser flexível, tolerante e tolerável até o limite da dignidade. Estou dizendo da atitude inteligente de recomeçar e casar quantas vezes forem necessárias com a mesma pessoa e com todos os desafios que ela ofereça. Essa vida conjugada pode dar certo, pode voltar ao estado normal mesmo tendo sido tão envergada e quase tocar o chão da separação.

O estadista britânico Winston Churchill em um dos seus discursos mais marcantes disse com autoridade sobre a decisão necessária para vencer: “ Nunca desistir, nunca, nunca, nunca, nunca, em nada, grande ou pequeno, importante ou trivial, nunca desistir, exceto a convicções de honra e bom senso.”

É importante saber que todas as relações enfrentam crises, inseguranças, desgostos, … mas isto não significa necessariamente a morte do amor. Ainda pode haver uma perene busca de renascimento e reconstrução da vida. A idéia é não desistir, nunca. Não ser enganado pelo aparente impossível. Há casais enganados quando dizem que não se amam mais. Há homens e mulheres enganados pelos sentimentos. Mas sentimentos são vulneráveis e só o amor suporta a prova. Amor é principio. Salomão, rei de Israel, viveu um grande amor com a princesa Sulamita. Na história dos dois destacam-se muitos eventos e entre eles, exatamente, a qualidade da superação frente às crises. Certa vez, Salomão volta para casa e quer muito encontrar a mulher amada. Ela por sua vez, se recusa a recebê-lo. Ele insiste, mas não sendo atendido, vai embora. Ela se dá conta do que fez e o procura declarando a quem queira saber que de tanta saudade e culpa, ficou doente de amor. (Cantares 5 e 6) Porém, essa crise não foi suficiente para causar ressentimentos, mas para fortalecer. Isso fica bem claro quando ela reconhece: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu”. Ele com amor resiliente declara que “entre todas as rainhas ela é a mais querida”. Os dois olham com admiração um para o outro. Há romance, respeito, intimidade. Não há acusações. Não há mágoas. Não há separação. “Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição” – Esse é o amor resiliente; o amor que supera crises. O amor que não desiste de ser eterno. O amor que jamais acaba. “As muitas águas näo podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo…”

Está difícil, errado e infeliz? Há uma nuvem que cobre qualquer possibilidade de enxergar saída? Não desista agora. Antes, tenha certeza que já fez tudo para não sucumbir às águas. Nem mesmo as águas amargas ou as ondas provocadas pelas terríveis tempestades, podem matar o amor quando você decide ser resiliente como o aço. O verdadeiro amor é forte. “Tudo crê, tudo espera e tudo suporta.”

Blog Sua Casa um Lar

27/09/2011

O ALTO PREÇO DA PORNOGRAFIA

A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos. Mas tais comportamentos não estão limitados aos trabalhadores de nível inferior ou em posições não críticas.

Só em abril, o inspetor geral da Comissão Americana de Valores Mobiliários (CAVM) descobriu que, em 2008, trinta e um oficiais superiores acessavam pornografia nos computadores do escritório, enquanto o mercado financeiro estava em chamas. Mais recentemente, mesmo com o derramamento sem fim de petróleo BP no Golfo, funcionários do governo responsáveis por supervisionar as atividades de perfuração foram pegos, entre outras atividades, baixando pornografia no local de trabalho.

No local de trabalho, o vicio em pornografia resulta na perda da produtividade e na negligência de cumprir os deveres, que podem ter efeitos danosos talvez até desastrosos. Em casa, resulta paradoxal e tragicamente em desordens íntimas.

Como o desejo do viciado é pelas cenas eróticas, sua excitação pela “coisa real” diminui. Os fóruns médicos online estão cheios de preocupações quanto aos homens que perderam a libido pelas mulheres na sua vida após a inclinação prolongada à pornografia. Um homem escreve o seguinte:

“Desde que coloquei internet de alta velocidade em casa, comecei a ver muito mais pornografia e meu desejo e desempenho sexuais diminuíram lentamente. Agora está se tornando um problema real. Eu simplesmente não fico tão excitado quanto ao sexo como de costume e parece que perco o interesse depois de alguns minutos.”

Eu sempre me perguntei acerca do mercado frenético de drogas sexuais masculinas que começaram a aparecer na televisão uma década ou mais atrás. Como um vermelho sangue, homem de meia idade, eu tive um péssimo momento, imaginando uma clientela suficiente para comprar todos aqueles produtos. Li registro após registro de homens que se alimentam de pornografia, os quais começaram por uma foto, mas experimentam disfunção erétil (DE) com uma pessoa. Essa é uma experiência masculina comum.

“É assustador o pouco conhecimento que há na internet de que a DE, causada pelo excesso de pornografia, é um problema bem real... Acredito de fato em toda essa anulação de sentimentos. Embora meu coração e alma estejam em minha esposa, ela não pode fisicamente me excitar.”

A baixa libido e o medo de falhar fazem com que muitos homens “pornografados” se tornem indiferentes à sua esposa, até irritados ao ponto de evitarem seus avanços românticos.

Assim como os homens objetificam as mulheres em montantes de seios, coxas e bumbuns, todos unidos para a felicidade masculina, as mulheres se objetificam em espécie. Para competir com aquela modelo das telinhas toda photoshopada, cheia de silicone, as mulheres tentam imitar sua aparência. Lábios com botox, aumento de seios, bronzeamento, “bumbum brasileiro”, entre muitos outros. A auto-objetificação feminina se reflete, o que se tornou, rapidamente, em um dos presentes mais populares de graduação às garotas: aumento de seios, com preços iguais ou maiores que 4.000 dólares. Não é coincidência o fato de que as demandas de drogas para o desempenho masculino e os aumentos do corpo feminino seguem juntos à explosão da pornografia na internet.

Às vezes, uma esposa visitará os sites favoritos de seu marido, na esperança de aprender o que o satisfaz. Mas no fim, de coração partido, ela sempre perde para a megera computadorizada. Assim um viciado reflete dolorosamente: “Ela não pode competir; nenhuma garota nunca pode competir com a ficção visual sexual sem fim que a pornografia oferece.”

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.

Com o surgimento da desconfiança e da ferida, muitas mulheres decidem terminar seu casamento em divórcio. Para ter ideia de quantos, dois terços dos advogados presentes na reunião de 2003 da Academia Americana de Advogados Matrimoniais disseram que a pornografia virtual estava envolvida na metade dos casos que representaram. Considerando as consequências negativas do divórcio, sentido principalmente pelas mulheres e crianças, a pornografia, contrariando o movimento do livre arbítrio, é uma doença social grave. E isso inclui a própria indústria pornográfica.

Shelley Lubben, ex-estrela pornô que abandonou esse mercado, é hoje advogada cristã para os que são vítimas da indústria que lhes é prejudicial física, emocional e espiritualmente. Falando da própria experiência, Shelley diz: “[As atrizes] devem fazer no set o que eles desejam… As garotas… sentem-se como estrelas. São alvos das atenções… Elas não percebem a degradação… Originadas na pornografia, [elas] nem mesmo perguntam se isso é errado… Se afundam nas drogas para dormir. Têm seu [corpo] rasgado… Elas contraem HIV e herpes e se desligam emocionalmente, morrendo.”

Isso é pelos empregados “voluntários” no mercado, mas e quanto aos involuntários? Um número significativo de pessoas na pornografia no cinema e na internet são vítimas de tráfico internacional de humanos. O Departamento Estadual Americano registra que há mais de 12 milhões de escravos modernos, aproximadamente 1,5 milhão dos quais são forçados para o mercado do sexo. Também são incluídas as vítimas mais jovens da demanda insaciável pela obscenidade infantil.

Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

O Departamento de Justiça Americano estima que há quase 100 mil pedófilos em todo o mundo, que mantêm a internet cheia de mais de um milhão de imagens pornográficas de crianças, que nem são adultas nem consentiram com isso por qualquer definição racionável. Há vítimas que vivem o mesmo tipo de efeitos físicos e psicológicos assim como outras crianças abusadas sexualmente, mas com uma diferença. Agregadas às memórias do abuso em si, estão as imagens degradantes que permanecem “lá fora”, escondidas nas gavetas da escrivaninha ou arquivos eletrônicos, prontos para reaparecer a qualquer momento ao redor do mundo com o clique de um mouse e a re-traumatização da vítima.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada.

(Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)

Saúde e Família

01/09/2011

GENE DA INFERTILIDADE

Mutações no gene NR5A1, também conhecido como SF1, podem responder por cerca de 4% dos problemas de infertilidade masculina por defeitos na produção de espermatozoides. A conclusão é de um estudo publicado no dia 30 de setembro no American Journal of Human Genetics. O estudo foi coordenado por Anu Bashamboo, do Instituto Pasteur, na França, que teve a colaboração de outras instituições. “O índice de 4% parece pequeno, mas em termos populacionais tem um peso muito importante”, disse o único brasileiro que participou da pesquisa, o doutorando Bruno Ferraz de Souza. Ferraz de Souza, que assina o artigo publicado como segundo autor, está na University College London (Reino Unido), instituição que participou do trabalho na fase de conferência dos dados de laboratório. O Instituto Pasteur analisou 315 homens que apresentavam problemas na produção de espermatozoides e sequenciou o gene NR5A1 de todos eles, comparando os resultados com os de outro grupo formado por 2 mil homens que não tinham esse tipo de problema. Foram encontradas mutações no NR5A1 dos voluntários que apresentaram alterações mais graves, como azoospermia (ausência completa de espermatozoides) e oligozoospermia (baixa concentração). O gene NR5A1 codifica uma proteína fundamental que regula, entre outros fatores, o desenvolvimento sexual adulto. A primeira relação entre o gene com alterações nas gônadas (ovários e testículos) e nas glândulas adrenais foi descoberta por John Achermann, pesquisador do Institute of Child Health, de Londres, atual orientador de Ferraz de Souza. Posteriormente, a equipe da professora Berenice Bilharinho de Mendonça, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), descobriu que o NR5A1 também estava associado a casos menos graves em que não havia alterações adrenais. “Esse foi um passo importante para associar o gene a casos de menor gravidade, porém mais prevalentes”, disse Ferraz de Souza. O estudo ainda permitiu levantar a hipótese de que a mutação no NR5A1 pode provocar uma alteração progressiva na qualidade do líquido seminal, ou seja, a redução gradual do número de espermatozoides ao longo do tempo. “Por enquanto, essa é apenas uma especulação baseada nas observações do estudo e que ainda precisa ser comprovada”, ressaltou Souza, que conta com bolsa de doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O artigo Human Male Infertility Associated with Mutations in NR5A1 Encoding Steroidogenic Factor 1 (doi:10.1016/j.ajhg.2010.09.009), de Bruno Ferraz de Souza e outros, pode ser lido por assinantes do American Journal of Human Genetics em www.cell.com/AJHG/abstract/S0002-9297%2810%2900477-5.

Fabio Reynol - Agência FAPESP

CASAMENTO FELIZ

O calor da verdadeira amizade e do amor que une o coração de marido e mulher é um antegozo do Céu. Deus ordenou que houvesse perfeito amor e harmonia entre os que participam da relação matrimonial. Que o noivo e a noiva, em presença do universo celestial, se comprometam amar-se mutuamente como Deus lhes ordenou que fizessem

Um Antegozo do Céu

O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado. O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma "adjutora" - ajudadora esta que lhe correspondesse - a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. "Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta." Efés. 5:29. "Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Gên. 2:24. Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. "Venerado... seja o matrimônio" (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral. Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: O homem "deixará o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gên. 2:24), enunciou a lei do casamento para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem. 


Cartas a Jovens Namorados E.G.W

18/08/2011

COMUNICAÇÃO A DOIS

Um dos muitos desafios dentro de um relacionamento a dois, é o diálogo, porque temos que lidar com as diferenças e divergências de opiniões. Às vezes, para um pensamento ser exposto ou entendido tem que primeiro ocorrer uma discussão ou o uso de palavras ofensivas. E a nossa busca para viver feliz no relacionamento é a melhor forma de se comunicar sem chateações. 
Por que nós mulheres achamos sempre melhor falar tudo que sentimos e queremos, e o pior naquele exato momento nada apropriado? Parece ser a sensação de um alivio…rs , mas nos enganamos muito a esse respeito.

Em seu livro Homens são de Marte e Mulheres são de Vénus, John Gray faz uma citação que nos chama a atenção: Do mesmo modo que a comunicação é o elemento mais importante num relacionamento, discussões podem ser o elemento mais destrutivo.

Diante desse apelo, creio que devemos sempre optar pelo debate entre prós e contras de algum determinado assunto. E para que tenha um bom desfecho, vou colocar algumas dicas que tenho colocado em prática e que tivemos um bom resultado. 

Quando ouvir algo que seus ouvidos não suportam – não responda no ato, exercite o domínio próprio;
Pense, pondere e escolha o momento adequado para discutirem;
Escolha também o local certo, pode ser que tenha outras pessoas observando;
Seja sincera sempre, sem ofender;
Use palavras claras;
Não ponha um ponto final sem que realmente em seu coração ter ficado esclarecido tudo;

E saibam que não é o que DIZEMOS que machuca, mas A FORMA COMO DIZEMOS.


Blog Mulher Adventista 

O AMOR NÃO SE IRRITA FACILMENTE

Quando me casaei, logo percebi que se quisessse ter um feliz casamento tinha que aprender a amar genuinamente o meu marido, e isso envolvia amar como Jesus amaria. Mas logo percebi que o amor é tardio em ofender e pronto a perdoar, que quando sob pressão, o genuino amor não se irrita. Problemas pequenos não criam grandes contra-ataques. A verdade é, amor não se ira ou se machuca a menos que exista uma razão legítima e justa diante de Deus. Um marido amoroso permanecerá calmo e paciente, mostrando misericórdia e contendo seu temperamento. Raiva e violência estão fora de cogitação. A esposa amorosa não é extremamente sensível ou mal- humorada, mas exerce o autocontrole emocional. Ela prefere ser uma flor entre os espinhos e responde amigavelmente às situações difíceis. Se você está caminhando sob a influência do amor genuíno, você será motivo de alegria, não de dor. 
 
Pergunte a si mesmo, “Sou uma brisa suave ou uma tempestade esperando para agir?”

Quando o amor entra em nosso coração, ele nos acalma e nos inspira a tirar o foco de nós mesmos. Ele liberta nosso entendimento e nos ajuda a liberar as coisas desnecessárias. O amor nos levará a perdoar ao invés de guardar rancor. A sermos gratos em lugar de mesquinhos. A sermos satisfeitos ao invés de prontos a fazer dívidas. O amor nos encoraja a ficarmos felizes quando o outro é bem sucedido, em lugar de perder o sono de tanta inveja. O amor nos lembra de priorizar a família em lugar de sacrificá-la por uma promoção no trabalho. No final das contas, o amor diminui o estresse e ajuda a acabar com o veneno que pode crescer dentro de nós em cada decisão que tomamos. Assim, ele prepara o nosso coração para responder ao nosso cônjuge com paciência e encorajamento, ao invés de responder com raiva e irritação.

Fazendo isso e mais alguns conselhos teremos um céu no nosso lar.

Texto Karine Cardoso - Blog Mulher Adventista

03/07/2011

CASAMENTO COM INFIÉIS

Há cristãos que se arriscam a casar com pessoas que não possuem compromisso de fidelidade com Deus. Este é um dos casos que exige o maior cuidado com estudo e oração. Essa união promove a verdaeira felicidade? A vida cristã será favorecida? Essa união é do agrado de Deus? Antes de dar a mão em casamento, deveria todo homem e toda mulher indagar se aquele com quem está para unir seu destino, é digno. Qual é seu passado? É pura a sua vida? É o amor que ele ou ela exprime de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? Tem os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? Ser-lhe-á permitido, a ela, conservar sua individualidade, ou terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? Como discípula de Cristo, ela não pertence a si mesma, foi comprada por preço. Pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? Essas perguntas têm influência vital sobre o bem-estar de toda mulher que se casa. A religião é necessária no lar. Só ela pode prevenir os ofensivos erros que tantas vezes amarguram a vida conjugal. Unicamente onde Cristo reina, pode haver amor profundo, verdadeiro, altruísta. Então uma pessoa e outra se amalgamarão, e as duas vidas se fundirão em harmonia. Anjos de Deus serão hóspedes do lar, e suas santas vigílias santificarão a câmara matrimonial. Será banida a vil sensualidade. Os pensamentos serão dirigidos para Deus, no alto; a Ele ascenderá a devoção do coração. O coração anela o amor humano, mas esse amor não é bastante forte, ou bastante puro, ou precioso bastante, para suprir o lugar do amor de Jesus. Unicamente em seu Salvador pode a esposa encontrar sabedoria, força e graça para enfrentar os cuidados, responsabilidades e tristezas da vida. Deve constituí-Lo sua força e guia. Que a mulher se entregue a Cristo antes de se entregar a qualquer homem, e não assuma qualquer relação que entre em atrito com isso. Os que encontram a verdadeira felicidade, precisam da bênção dos Céus sobre tudo que possuem e fazem. É a desobediência a Deus que enche de miséria a tantos corações e lares. Minha irmã, a menos que desejes ter um lar de onde nunca se levantam as sombras, não te unas com um homem que é inimigo de Deus. Pergunte-se a si mesma: “Não desviará um marido descrente os meus pensamentos de Jesus? Ele é amante dos prazeres mais do que amante de Deus; não me levará a apreciar as coisas de que gosta?”

As Ordens de Deus

O Senhor ordenou ao Israel antigo que não se permitissem casamentos com pessoas das nações idólatras ao seu redor: “Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos.” É dada a razão para isso. A Infinita Sabedoria, prevendo o resultado de semelhantes uniões, declara: “Pois fariam desviar teus filhos de Mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria.” “Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a Terra há.” “Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos; e dá o pago em sua face a qualquer dos que O aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem O aborrece, em sua face lho pagará.” Deut. 7:3, 4, 6, 9 e 10.
No Novo Testamento existem proibições semelhantes acerca do casamento de cristãos com ímpios. O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos coríntios, declara: “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” I Cor. 7:39. De novo, em sua segunda epístola, escreve: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” II Cor. 6:14-18. Quem ousará desrespeitar estas direções claras e positivas? As ordens que citei não são palavras de homens, mas de Deus. Mesmo que o companheiro de tua escolha fosse em todos os outros aspectos digno, no entanto, ele não aceitou a verdade para este tempo; é um descrente, e és pelo Céu proibida de unir-te a ele. Não podes, sem perigo para tua alma, desrespeitar esta ordem divina. Desejo advertir-te de teu perigo, antes que seja tarde unires-te a um incrédulo é colocares-te no terreno de Satanás. Ofendes o Espírito de Deus e perdes Sua proteção. Podes sujeitar-te a tão terríveis desvantagens na peleja da batalha pela vida eterna? Lembra-te de que tens um Céu a ganhar, e um caminho aberto para a perdição, a evitar. Quando Deus diz uma coisa, quer dizer isso mesmo. Quando proibiu aos nossos primeiros pais comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, sua desobediência abriu a todo o mundo as comportas da desgraça. Se andarmos contrariamente a Deus, Ele andará contrariamente a nós. Nosso único procedimento seguro é prestar obediência a todas as Suas ordens, sejam quais forem as custas. Todas as Suas exigências se fundam em infinito amor e sabedoria. Testimonies, vol. 5, págs. 361-365.

Como nos Dias de Noé

“Como aconteceu nos dias de Noé”, disse Cristo, “assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos.” Luc. 17:26 e 27. O povo desta geração casa-se e dá-se em casamento com o mesmo desenfreado desrespeito às ordens de Deus que foi manifesto nos dias de Noé. Há no mundo cristão uma assombrosa, alarmante indiferença para com os ensinos da Palavra de Deus acerca do casamento de cristãos com descrentes. Muitos que professam amar e temer a Deus preferem seguir a inclinação de seu próprio espírito, em vez de tomarem conselho com a Sabedoria Infinita. Em uma questão que interessa vitalmente a felicidade e bem-estar de ambas as partes, para este mundo e o porvir, a razão, o juízo e o temor de Deus são postos de parte, permitindo-se que domine o cego impulso, a obstinada determinação. Homens e mulheres de outro modo sensatos e conscienciosos, fecham os ouvidos aos conselhos; são surdos aos apelos e rogos de amigos e parentes, e dos servos de Deus. A expressão de um aviso ou advertência é considerada impertinente intromissão, e o amigo que é fiel bastante para pronunciar uma admoestação, é tratado como inimigo. Tudo isto é como Satanás deseja. Ele tece seu encanto em volta da alma, e esta se torna enfeitiçada, apaixonada. A razão deixa cair as rédeas do domínio próprio sobre o colo da concupiscência, a paixão não santificada toma o domínio até que, demasiado tarde, a vítima desperta para uma vida de miséria e escravidão. Não é este um quadro traçado pela imaginação, mas apresentação de fatos. Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente. Por anos tenho estado a receber cartas de diferentes pessoas que contraíram casamento infeliz, e as revoltantes histórias que me apresentaram são bastantes para oprimir o coração. Não é coisa fácil decidir que conselho possa ser dado a esses infelizes, ou como sua dura sorte possa ser aliviada; mas sua triste experiência deveria servir de advertência aos outros. Nesse século do mundo, quando as cenas da história terrestre em breve hão de terminar e estamos prestes a entrar no tempo da angústia tal como nunca houve, quanto menor o número de casamentos realizados tanto melhor para todos, homens e mulheres. Acima de tudo, quando Satanás opera com todos os enganos da injustiça naqueles que perecem, acautelem-se os cristãos para não se unirem com descrentes. Deus falou. Todos os que O temem submeter-se-ão a Suas sábias ordens. Nossos sentimentos, impulsos e afeições têm de dirigir-se rumo ao Céu, não da Terra, não na baixa e vil sarjeta do pensamento e condescendência sensuais. É tempo agora de pôr-se toda alma como à vista do Deus que devem os seguidores de Cristo ser co-obreiros de seu Senhor; devem ser “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual”, diz Paulo, “resplandeceis como astro no mundo”. Filip. 2:15. Queira Deus ajudar-te a resistir à prova e conservar tua integridade. Apega-te, pela fé, a Jesus. Não decepciones teu Redentor. 
 
Ellen White – Testemunhos Seletos – Volume 2
Blog Sua Casa um Lar

22/06/2011

VENERADO SEJA O MATRIMÔNIO (HEB 13:04)

O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.

O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma ajudadora que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta.” Efés. 5:29. “Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gên. 2:24.

Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. “Venerado… seja o matrimônio” (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral. Patriarcas e Profetas, pág. 46.

Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: O homem “deixará o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gên. 2:24), enunciou a lei do casamento para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem. O Maior Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.

Faça com que o Namoro Perdure

Nem uma palavra deve ser proferida, nem uma ação praticada, que não queiram que os santos anjos contemplem e registrem nos livros do alto. Devem ter em vista unicamente a glória de Deus. O coração só deve ter afeição pura, santificada, digna dos seguidores de Jesus Cristo, exaltada em sua natureza, e mais celeste que terrena. Qualquer coisa diferente é depreciável, degradante no namoro; e o casamento não pode ser santo e honroso aos olhos de um Deus puro e santo, a menos que seja segundo os exaltados princípios da Biblia. Seria mais próprio deixar algumas horas do namoro antes do casamento para a vida de casados. O Lar Adventista, págs. 55 e 56.

“Se o Senhor não Edificar a Casa” Sal. 127:1
Os que pensam em casar-se devem tomar em conta qual será o caráter e a influência do lar que vão fundar. Ao tornarem-se pais, é-lhes confiado um santo legado. Deles depende em grande medida o bem-estar dos filhos neste mundo e sua felicidade no mundo por vir. Determinam, em grande extensão, a imagem física e a moral que os pequeninos recebem. E da qualidade do lar depende a condição da sociedade; o peso da influência de cada família concorrerá para fazer subir ou descer o prato da balança.

A escolha do companheiro para a vida deve ser feita de molde a melhor assegurar, aos pais e aos filhos, a felicidade física, mental e espiritual – de sorte que habilite tanto os pais como os filhos a serem uma bênção aos semelhantes e uma honra ao Criador. A Ciência do Bom Viver, págs. 357 e 358. Jesus não começou Seu ministério por alguma grande obra perante o Sinédrio em Jerusalém. Numa reunião familiar, em pequenina vila galiléia, foi manifestado Seu poder para aumentar a alegria das bodas. Assim mostrou Sua simpatia para com os homens, e desejo de lhes proporcionar felicidade. O Desejado de Todas as Nações, pág. 128.

Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes juntos se alegravam, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida. A Ciência do Bom Viver, pág. 356.

Unicamente a presença de Cristo pode tornar homens e mulheres felizes. Todas as águas comuns da vida, Cristo pode transformar em vinho do Céu. O lar se torna então como um Éden de bem-aventurança; a família, um belo símbolo da família no Céu.

Sua Casa um Lar

12/06/2011

COMO SALVAR SEU CASAMENTO

A revista Época (17.O4.2010) publicou um excelente artigo de VAN MARTINS E KÁTIA MELLO sobre o desafio de manter um casamento. Interessante que mesmo com um numero grande de divórcios e recasamentos, a busca pelo par ideal, em que se possa ficar junto até o fim da vida, persiste como uma grande realidade. E que a maioria deseja uma única relação para sempre. Como fazer isso dar certo...  
 
Outra constatação interessante que os conceitos tradicionais sobre manutenção de relação ainda persistem em alta: conhecimento mútuo, dedicar tempo para a relação, fazer sexo, manter o amor companheiro, conversar com o outro e respeitar a individualidade. A seguir transcrevemos alguns trechos da reportagem.
O casamento. A boda. O matrimônio. O que essas palavras evocam são imagens tocantes e cenas de festa. Uma noiva sorrindo à beira de um lago, radiante em seu vestido branco de cetim que, embora ela não saiba, foi usado pela primeira vez pela rainha Vitória, da Inglaterra, em seu casamento com o príncipe Albert, em 1840. De lá para cá, as noivas no Ocidente vestem branco. E são rainhas por um dia.

Mas o casamento, a boda, o matrimônio – e mesmo a forma laica e informal de compromisso, a coabitação –, não se resume a uma festa. Depois da noite de núpcias, começa, para todos os casais, aquilo que o psiquiatra Alfredo Simonetti, ligado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, descreve como “o sofrimento de viver a dois”: uma luta diária contra a natureza humana, que, ao mesmo tempo que atrai as pessoas para a vida conjugal, faz com que elas, rapidamente, se desapontem com as dificuldades do cotidiano a dois.

As estatísticas brasileiras são eloquentes a respeito tanto do fascínio quanto das agruras do casamento. Cerca de 1 milhão de pessoas se casam todos os anos no Brasil – e pouco mais de 250 mil se separam no mesmo período. Logo, de cada quatro casamentos, um termina em separação. Embora a estatística seja adversa, o risco não é suficiente para fazer as pessoas deixar de casar. Os números do IBGE mostram que a quantidade de uniões por 100 mil brasileiros aumenta um bocadinho a cada ano. Entre 1998 e 2008, o número de casamentos cresceu 34,8%, superando em 13 pontos porcentuais o crescimento vegetativo da população nessa faixa etária. Os divórcios e as separações, no mesmo período de dez anos, cresceram menos, 33%. A diferença é pouca, mínima na verdade, mas sugere que o sonho de casar está mais em alta que a vontade de se separar.

Há várias maneiras de olhar para essas estatísticas de casamento e separação. Uma delas é com otimismo: as pessoas se separam por que estão infelizes, e é bom que a lei facilite o afastamento. Antes de 2002, a separação judicial no Brasil, quando não era consensual, estava condicionada à comprovação de “culpa objetiva e específica” de uma das partes. Hoje em dia, qualquer motivo, mesmo fútil, é suficiente para que o juiz aceite a “impossibilidade de vida comum”. Os juízes entendem que, se uma das partes não quer, basta. Qualquer que seja a razão.

Outra forma de olhar para a mesma estatística é com alarme. Afinal, a cada casamento fracassado corresponde uma dose imensa de sofrimento humano. O divórcio, diz um estudo americano, só perde em termos de estresse para a morte de um cônjuge. É das piores experiências que as pessoas podem ter na vida. Para os filhos, a separação também é dolorosa. Cria períodos de terrível ansiedade. Quando se olha para além da família, a onda de separações tem como consequência social o empobrecimento das pessoas. Mães pobres que criam sozinhas seus filhos, como mostram pesquisas recentes, estão entre os poucos grupos sociais que não conseguiram se beneficiar da elevação geral da renda brasileira dos últimos anos. Parecem estar abaixo da possibilidade de ascensão.

As pesquisas sugerem que o sonho da maioria continua sendo um único casamento, que dure a vida inteira. Tudo isso seria mais ou menos irrelevante se homens e mulheres estivessem perfeitamente confortáveis com a ideia de casamentos seriais. Eles seriam intercalados por períodos miseráveis de separação e pelo êxtase da descoberta de uma nova parceira ou parceiro. Não é isso que a pessoas querem. Mesmo nos Estados Unidos, país que tem uma longa tradição de convívio com o divórcio, onde metade das uniões termina em separação (o dobro da taxa brasileira!), as pesquisas sugerem que o sonho da maioria continua sendo um único casamento longo e feliz, que abarque a existência, produza filhos e dê à vida de cada um dos cônjuges uma riqueza de sentido que ela não teria sozinha. As pessoas não se separam por ter superado essa aspiração romântica. Ao contrário, elas se afastam amarguradas por não conseguir atingir esse ideal. Em geral, quem faz isso é a mulher. Nos Estados Unidos, elas são responsáveis por dois terços dos pedidos de separação. No Brasil, essa proporção é ainda maior, 72%. Ao que tudo indica, para essas mulheres o sonho de felicidade no casamento não mudou. A realidade é que tem se revelado mesquinha.

Além do entretenimento de uma boa leitura, há no livro informações e ideias úteis para quem deseja iniciar ou preservar um casamento. A primeira coisa que ele atira pela janela é o romantismo. Casamento não é uma questão de paixão, afirma Gilbert. Bons casamentos não se ancoram numa erupção hormonal que desliga o senso crítico e faz do cérebro apaixonado algo parecido com o cérebro de um dependente químico (como está demonstrado por estudos de imagens de ressonância magnética!). Estatísticas americanas mostram que, quanto mais jovens as pessoas se casam, maior a chance de separação – e isso parece estar ligado à urgência e à instabilidade das paixões juvenis. Só depois dos 25 anos as estatísticas começam a ficar menos dramáticas. Tendo casado pela primeira vez aos 24 anos, depois de uma sequência de paixões avassaladoras, Gilbert parece saber do que está falando. Ela está separada desde 2002, mas ainda paga pensão mensal ao ex-marido, embora ele tenha se casado novamente, seja pai e vá lançar, em setembro, seu próprio livro de memórias, do qual se esperam grandes doses de veneno contra a ex-mulher e mantenedora. Ninguém com esse fardo biográfico é capaz de olhar para o casamento sem justificada má vontade.

Além da divisão das tarefas da casa, parece haver mais coisas a ser aprendidas com os casamentos sólidos – como a decisão de criar espaços exclusivos para o casal, que não incluam os filhos. Todos os especialistas dizem que isso é essencial para manter a chama do desejo e reforçar a sintonia. O comerciante Alexandre Cavalcante, de 36 anos, e a mulher Andréa Cristina, dona de casa, fazem assim: tiram duas semanas de férias por ano, sem as crianças. Eles têm Vanessa, de 16 anos, e Mateus, de 10. Vivem em Natal, no Rio Grande do Norte. “Em janeiro passado, nós dois fizemos um cruzeiro”, diz ele. O sucesso desse casamento é um desafio às estatísticas. A união começou com a gravidez de Andréa aos 18 anos e tinha tudo para acabar rápido. “Todos apostavam que não duraria seis meses”, diz Alexandre. Já dura 16 anos. Andréa, que agora tem 35, atribui isso ao fato de os dois conversarem muito. Ele acha que o essencial é a consciência de estar casado. “Casar é saber que não é só você”, afirma.

Outra ilusão que o livro se empenha em destruir é a completude. Não há um homem ou mulher, diz ela, que seja capaz de preencher a vida de cada um de nós. A pessoa que porá nosso mundo no lugar ou fará com que ele permaneça à deriva somos nós mesmos. O outro é um companheiro de viagem, não um pedaço de nosso corpo ou uma fração de nossa alma. Muito menos um guia. “Eu me recuso a sobrecarregar Felipe com a tremenda responsabilidade de me completar”, ela escreve. “Já lidei o suficiente com minhas falhas para saber que elas pertencem apenas a mim. Mas foi preciso mais de três décadas e meia para chegar a isso.”

Outra obsessão feminina à qual os maridos não costumam dar atenção é a intimidade. Para os homens, essa palavra tem uma conotação quase puramente física, enquanto no universo feminino intimidade significa um milhão de outras coisas. “Um nível profundo e psicológico de comunicação e reciprocidade”, por exemplo. Ou “um jeito de falar sobre si e de ser escutada pelo outro”. Ou, ainda, “um tipo de conversa especial, de entrega singular, de quem fala e de quem escuta”. Essa intimidade de atributos quase metafísicos, diz Mirian, está por trás de inúmeros pedidos de separação no Brasil. “A mulher casada há vários anos diz que não consegue mais ter intimidade com o marido”, afirma ela. 
 
Virgilio Nascimento
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...