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27/09/2011

FALTA DE ESPERANÇA PROVOCA DERRAMES EM MULHERES

A falta de esperança entre mulheres não só é triste como também eleva o risco de derrames, disseram pesquisadores dos EUA... De acordo com esse estudo, publicado na revista Stroke, mulheres saudáveis, mas que se sentem cronicamente desesperançadas, têm maior propensão a desenvolver placas nas paredes das artérias do pescoço, o que pode provocar um acidente vascular cerebral (derrame). "Essas descobertas sugerem que as mulheres que experimentam sensações de desesperança podem ter maior risco para futuras doenças cardíacas e derrames", disse Susan Everson-Rose, da Escola Médica da Universidade de Minnesota, autora do estudo.

Muitas pesquisas já vincularam a depressão a doenças cardíacas, e estudos recentes inclusive sugeriram que o otimismo pode proteger as mulheres dos problemas do coração.

O estudo comandado por Everson-Rose é o primeiro a vincular diretamente a desesperança aos derrames em mulheres saudáveis. Foram examinadas 559 mulheres com idade média de 50 anos e sem sintomas clínicos de doença coronariana, como hipertensão.

Para medir a falta de esperança, foram feitas perguntas sobre o futuro e objetivos pessoais. Também foram medidos os sintomas de depressão com base em uma escala de avaliação com 20 itens. Finalmente, exames de ultrassom mediram a espessura das artérias do pescoço.

"O que descobrimos é que essas mulheres que relataram sentir desesperança a respeito do futuro ou dos seus objetivos pessoais tinham maior engrossamento das artérias do pescoço - mais aterosclerose -, o que é um pré-indicador do risco de derrame e subsequente ataque cardíaco", disse Everon-Rose por telefone.

Em média, mulheres sem esperança tinham as artérias do pescoço 0,02 milímetro mais espessas do que as esperançosas. A diferença foi significativa mesmo levando em conta outros fatores de risco coronariano, como idade, raça, renda, fatores de risco para doenças cardíacas e até a depressão. 
 
Everson-Rose explicou que sua equipe buscou especificamente diferenças entre mulheres desesperançadas e as deprimidas - um distúrbio mais geral, que afeta coisas como sono, apetite e humor. "O que descobrimos é que o engrossamento das artérias do pescoço é um traço específico da desesperança."

Everson-Rose disse que ainda é necessário realizar estudos sobre as mudanças fisiológicas que geram esse resultado. O estudo não monitorou, por exemplo, os níveis de cortisol (hormônio ligado ao estresse).

A pesquisadora recomendou que mulheres que se sintam desesperançadas fiquem conscientes do risco e busquem ajuda.

(Folha Online)

Nota: Por falar em esperança, você está sabendo da programação especial que a Igreja Adventista preparou sobre esse assunto? Confira, http://www.esperanca.com.br/


Blog Saúde e Família

01/09/2011

DIFERENÇA ENTRE TRISTEZA NORMAL E DEPRESSÃO

Qual a diferença entre tristeza e depressão? Como saber se o que a pessoa tem é tristeza normal somente ou se é depressão? O tratamento é diferente?

A perda de um ente querido por morte, reprovação em um concurso muito esperado, rompimento de um relacionamento afetivo, demissão de um emprego, são experiências que deixam a pessoa triste, uma tristeza normal, que pode durar poucos dias ou semanas (dependendo do vínculo que a pessoa tinha com a outra, do tipo de personalidade dela, do significado emocional da perda, etc.), sem precisar remédio ou tratamento. Se a pessoa demora a recuperar-se da tristeza, se sua produtividade cai muito, se começa a pensar só negativo, vindo frequentemente à cabeça idéias de morte, se perde a energia para trabalhar, se fica desinteressada por coisas que davam prazer, então ela precisa de um profissional para atendimento psicoterápico e avaliação da necessidade ou não de antidepressivo, devendo ser inicialmente um médico psiquiatra. Ele mesmo pode fazer o acompanhamento psicoterápico e medicamentoso, ou pode assumir somente o tratamento farmacológico e encaminhar a pessoa para uma terapia com um psicólogo clínico. Se há na família desta pessoa caso(s) de suicídio e depressão, e se ela tem idéias suicidas, se já tentou suicidio no passado, ela precisa de atendimento urgente com profissional psiquiatra. O tratamento da pessoa com tristeza temporária não envolve um profissional ou medicamentos, apenas, apoio, empatia, “dar um colo”, ouvi-la, confortá-la, e o tempo resolve. Se a pessoa está desenvolvendo um quadro depressivo (a tristeza não passa mesmo após vários meses do evento doloroso e ela cai em desânimo forte, tende a isolar dos outros, além dos sintomas acima), precisará da ajuda profissional para aprender a lidar com a dor de maneira construtiva, administrar os pensamentos para que eles não fiquem envenenando sua mente e se afundando mais ainda por nutrir idéias ruins, negativos, de desesperança. O profissional procurará entender que tipo de personalidade é esta pessoa, o quanto ela está afetada pelas perdas sofridas, se teve depressão no passado, se é uma pessoa ativa ou passiva, se cultiva normalmente pensamentos positivos ou negativos, ou se sempre foi alguém melancólico que demora em meditações tristes, etc. Dependendo deste perfil, a pessoa poderá precisar de medicamentos antidepressivos por uns poucos meses além do apoio psicoterápico. A internação hospitalar só justifica se a pessoa estiver tão deprimida que não se alimenta, não sai da cama, não quer tomar banho, e tem idéias suicidas sérias no sentido de estar pensando acabar com a sua vida. Mas se ele consegue trabalhar, não pensa em suicídio, embora esteja triste e mais lento do que o normal, pode ser que baste o apoio psicoterápico sem precisar de medicação. Existe a depressão leve, moderada e grave. A leve pode ser tratada em muitos casos só com terapia psicológica. A moderada e a grave necessitam de algum apoio medicamentoso por um tempo, talvez 3 meses, ou 6 meses, dependendo de várias coisas. A depressão grave pode ocorrer com uma perturbação grave da percepção da realidade, ou seja, além de deprimir a pessoa pode apresentar também sintomas psicóticos, como alucinação, delírios, desorientação no tempo, no espaço e quanto a si mesma, e requer medicamentos específicos contra os sintomas psicóticos, além do antidepressivo. O Hipérico (Hypericum perforatum) é um fitoterápico (planta medicinal) que produz bons resultados em pessoas com depressão leve, melhor naquelas que nunca usaram medicamentos psiquiátricos. É também conhecido como Erva de São João, mas cuidado porque há Erva de São João que não é o hipérico. A dose usual para pessoas com depressão leve é uma cápsula de 300mg 3 vezes ao dia, podendo aumentar para 4 ao dia após 3 semanas se não melhorar. Entretanto, é importante lembrar que qualquer medicamentos antidepressivo não muda a forma da pessoa pensar e nem produz automaticamente a resolução construtiva da dor pelas perdas afetivas, o que envolverá extravasamento da dor, apoio, compreensão, chorar, sentir a dor, parar com os pensamentos destrutivos e desenvolver esperança. E também lembre-se de que os mesmos medicamentos produzem resultados diferentes para pessoas diferentes.

Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

03/07/2011

CASAMENTO COM INFIÉIS

Há cristãos que se arriscam a casar com pessoas que não possuem compromisso de fidelidade com Deus. Este é um dos casos que exige o maior cuidado com estudo e oração. Essa união promove a verdaeira felicidade? A vida cristã será favorecida? Essa união é do agrado de Deus? Antes de dar a mão em casamento, deveria todo homem e toda mulher indagar se aquele com quem está para unir seu destino, é digno. Qual é seu passado? É pura a sua vida? É o amor que ele ou ela exprime de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? Tem os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? Ser-lhe-á permitido, a ela, conservar sua individualidade, ou terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? Como discípula de Cristo, ela não pertence a si mesma, foi comprada por preço. Pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? Essas perguntas têm influência vital sobre o bem-estar de toda mulher que se casa. A religião é necessária no lar. Só ela pode prevenir os ofensivos erros que tantas vezes amarguram a vida conjugal. Unicamente onde Cristo reina, pode haver amor profundo, verdadeiro, altruísta. Então uma pessoa e outra se amalgamarão, e as duas vidas se fundirão em harmonia. Anjos de Deus serão hóspedes do lar, e suas santas vigílias santificarão a câmara matrimonial. Será banida a vil sensualidade. Os pensamentos serão dirigidos para Deus, no alto; a Ele ascenderá a devoção do coração. O coração anela o amor humano, mas esse amor não é bastante forte, ou bastante puro, ou precioso bastante, para suprir o lugar do amor de Jesus. Unicamente em seu Salvador pode a esposa encontrar sabedoria, força e graça para enfrentar os cuidados, responsabilidades e tristezas da vida. Deve constituí-Lo sua força e guia. Que a mulher se entregue a Cristo antes de se entregar a qualquer homem, e não assuma qualquer relação que entre em atrito com isso. Os que encontram a verdadeira felicidade, precisam da bênção dos Céus sobre tudo que possuem e fazem. É a desobediência a Deus que enche de miséria a tantos corações e lares. Minha irmã, a menos que desejes ter um lar de onde nunca se levantam as sombras, não te unas com um homem que é inimigo de Deus. Pergunte-se a si mesma: “Não desviará um marido descrente os meus pensamentos de Jesus? Ele é amante dos prazeres mais do que amante de Deus; não me levará a apreciar as coisas de que gosta?”

As Ordens de Deus

O Senhor ordenou ao Israel antigo que não se permitissem casamentos com pessoas das nações idólatras ao seu redor: “Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos.” É dada a razão para isso. A Infinita Sabedoria, prevendo o resultado de semelhantes uniões, declara: “Pois fariam desviar teus filhos de Mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria.” “Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a Terra há.” “Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos; e dá o pago em sua face a qualquer dos que O aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem O aborrece, em sua face lho pagará.” Deut. 7:3, 4, 6, 9 e 10.
No Novo Testamento existem proibições semelhantes acerca do casamento de cristãos com ímpios. O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos coríntios, declara: “A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” I Cor. 7:39. De novo, em sua segunda epístola, escreve: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” II Cor. 6:14-18. Quem ousará desrespeitar estas direções claras e positivas? As ordens que citei não são palavras de homens, mas de Deus. Mesmo que o companheiro de tua escolha fosse em todos os outros aspectos digno, no entanto, ele não aceitou a verdade para este tempo; é um descrente, e és pelo Céu proibida de unir-te a ele. Não podes, sem perigo para tua alma, desrespeitar esta ordem divina. Desejo advertir-te de teu perigo, antes que seja tarde unires-te a um incrédulo é colocares-te no terreno de Satanás. Ofendes o Espírito de Deus e perdes Sua proteção. Podes sujeitar-te a tão terríveis desvantagens na peleja da batalha pela vida eterna? Lembra-te de que tens um Céu a ganhar, e um caminho aberto para a perdição, a evitar. Quando Deus diz uma coisa, quer dizer isso mesmo. Quando proibiu aos nossos primeiros pais comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, sua desobediência abriu a todo o mundo as comportas da desgraça. Se andarmos contrariamente a Deus, Ele andará contrariamente a nós. Nosso único procedimento seguro é prestar obediência a todas as Suas ordens, sejam quais forem as custas. Todas as Suas exigências se fundam em infinito amor e sabedoria. Testimonies, vol. 5, págs. 361-365.

Como nos Dias de Noé

“Como aconteceu nos dias de Noé”, disse Cristo, “assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos.” Luc. 17:26 e 27. O povo desta geração casa-se e dá-se em casamento com o mesmo desenfreado desrespeito às ordens de Deus que foi manifesto nos dias de Noé. Há no mundo cristão uma assombrosa, alarmante indiferença para com os ensinos da Palavra de Deus acerca do casamento de cristãos com descrentes. Muitos que professam amar e temer a Deus preferem seguir a inclinação de seu próprio espírito, em vez de tomarem conselho com a Sabedoria Infinita. Em uma questão que interessa vitalmente a felicidade e bem-estar de ambas as partes, para este mundo e o porvir, a razão, o juízo e o temor de Deus são postos de parte, permitindo-se que domine o cego impulso, a obstinada determinação. Homens e mulheres de outro modo sensatos e conscienciosos, fecham os ouvidos aos conselhos; são surdos aos apelos e rogos de amigos e parentes, e dos servos de Deus. A expressão de um aviso ou advertência é considerada impertinente intromissão, e o amigo que é fiel bastante para pronunciar uma admoestação, é tratado como inimigo. Tudo isto é como Satanás deseja. Ele tece seu encanto em volta da alma, e esta se torna enfeitiçada, apaixonada. A razão deixa cair as rédeas do domínio próprio sobre o colo da concupiscência, a paixão não santificada toma o domínio até que, demasiado tarde, a vítima desperta para uma vida de miséria e escravidão. Não é este um quadro traçado pela imaginação, mas apresentação de fatos. Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente. Por anos tenho estado a receber cartas de diferentes pessoas que contraíram casamento infeliz, e as revoltantes histórias que me apresentaram são bastantes para oprimir o coração. Não é coisa fácil decidir que conselho possa ser dado a esses infelizes, ou como sua dura sorte possa ser aliviada; mas sua triste experiência deveria servir de advertência aos outros. Nesse século do mundo, quando as cenas da história terrestre em breve hão de terminar e estamos prestes a entrar no tempo da angústia tal como nunca houve, quanto menor o número de casamentos realizados tanto melhor para todos, homens e mulheres. Acima de tudo, quando Satanás opera com todos os enganos da injustiça naqueles que perecem, acautelem-se os cristãos para não se unirem com descrentes. Deus falou. Todos os que O temem submeter-se-ão a Suas sábias ordens. Nossos sentimentos, impulsos e afeições têm de dirigir-se rumo ao Céu, não da Terra, não na baixa e vil sarjeta do pensamento e condescendência sensuais. É tempo agora de pôr-se toda alma como à vista do Deus que devem os seguidores de Cristo ser co-obreiros de seu Senhor; devem ser “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual”, diz Paulo, “resplandeceis como astro no mundo”. Filip. 2:15. Queira Deus ajudar-te a resistir à prova e conservar tua integridade. Apega-te, pela fé, a Jesus. Não decepciones teu Redentor. 
 
Ellen White – Testemunhos Seletos – Volume 2
Blog Sua Casa um Lar
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