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04/02/2012

DICAS DE COMO O MARIDO TRATAR A ESPOSA

Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo. Efésios 5:33

John Gottman, depois de estudar durante vinte anos a vida de dois mil casais, escreveu o livro Por Que os Casamentos Fracassam ou Dão Certo, chegando a acertar 94% das previsões de quem iria permanecer casado ou se separar. Ele descobriu que, independentemente do estilo de casamento que o casal adotasse, dois itens básicos estavam presentes: respeito e amor.
Mesmo que o apóstolo Paulo não fosse conselheiro matrimonial, conhecendo as diferenças no funcionamento da mente de homens e mulheres, emitiu conceitos que são confirmados hoje no relacionamento familiar. Enquanto os maridos desejam e esperam respeito, as esposas desejam e esperam amor. O pedido para o marido amar a esposa é tão forte quanto o pedido para a mulher respeitar o marido.

De que maneiras o marido pode demonstrar amor pela esposa?

1. Dividindo as responsabilidades em casa. Se os dois trabalham fora, os dois deveriam também trabalhar juntos dentro de casa.
2. Elogiando o novo look, o novo penteado, o novo vestido, a organização da casa e o prato especial.
3. Na hora de conversar, desligue a TV, feche o jornal ou revista e dê atenção completa ao que ela está falando, sem interromper.

Os homens deveriam saber também que:

1. As mulheres são protetoras, cuidam do aconchego da casa, e por isso precisam de carinho e segurança;
2. Elas procuram segurança. Por isso, ao escolher o par, elas valorizarão parceiros que demonstram cuidado na maneira como gastam o dinheiro.
3. A esposa espera receber carinho do marido e ajuda na educação dos filhos.
4. As mulheres não são tão competitivas como os homens, que dão ênfase ao ganhar. Ao brincarem juntas, as meninas minimizam qualquer hostilidade.
5. A mulher tem pouca habilidade para controlar emoções. A tendência da mulher é pensar e sentir antes de agir.

Hoje o marido poderia falar para a esposa, parafraseando 1 Coríntios 13:

“Eu darei a você um amor paciente, bondoso e que permanece. Prometo para você um amor que não seja ciumento nem possessivo; que não seja orgulhoso ou egoísta; um amor que não seja rude ou sem consideração. Meu amor por você não insistirá em meus próprios caminhos, não se irritará nem se ressentirá. Não guardará uma lista de erros ou falhas, mas se regozijará quando o bem prevalecer.”

Fonte: Meditação Matinal – 11 de maio – Momentos de Graça – CPB

Mulher Advenstista

DICAS DE COMO A ESPOSA TRATAR O MARIDO

E a mulher trate o marido com todo o respeito. Efésios 5:33

As diferenças entre homem e mulher são apenas para mostrar maneiras diferentes de pensar, sentir e agir. Nesse caso, as diferenças devem ser celebradas e colocadas lado a lado em lugar de uma contra a outra.


Em Efésios 5:21-33, encontramos uma espécie de manifesto sobre o casamento: “Homens, amem sua mulher; mulheres, respeitem seu marido.” Paulo estava falando das atitudes que os cristãos devem trazer para o casamento. O mandato dele não diz: “Respeite seu marido quando ele chegar cedo em casa ou quando for perfeito.” Dentro do círculo familiar, o respeito deve vir acompanhado de amor. Respeito sem amor acontece na guarnição militar por causa da hierarquia; porém, não existe ali nenhuma demonstração de carinho. Marido e mulher podem até discordar em algumas coisas, como, por exemplo, sobre a educação dos filhos ou sobre como a casa está sendo dirigida; mas sempre com respeito. A mulher deve ter em mente algumas características peculiares do homem a fim de demonstrar respeito. Os homens são competidores e “caçadores”, mas são frágeis. Ganhar, ter sucesso, superar desafios é tudo o que eles desejam. Os homens são motivados para conquista e realização. Se eles têm sucesso em uma área em particular da vida, desejarão investir tempo e energia nessa área. É por isso que eles precisam da esposa para apoiá-los. Se a esposa conquista a confiança do esposo e o anima a seguir, será de grande ajuda para ele. Os homens são mais independentes. Desde a infância, os meninos se sentem mais livres que as meninas e escapam facilmente. Eles não gostam de se sentir vigiados ou controlados pela mulher. Posso mostrar respeito valorizando a vontade do outro, reordenando o que quero e, por vezes, deixando de lado minha agenda e renunciando a muitas coisas pelo bem maior. Os homens têm mais habilidade para controlar a emotividade do que as mulheres. Agem primeiro, e depois pensam. Diante do risco, tornam-se agressivos. A mulher demonstrará respeito ao marido acreditando nele, em seus sonhos, apoiando-o permanentemente em suas decisões. E, para entender o cérebro masculino, é necessário muita paciência e amor. Faça esta linda declaração ao seu cônjuge hoje: “Nosso amor não conhecerá limite à sua resignação, fim para sua confiança, desvanecimento em sua esperança. Nossa vida juntos terá três grandes qualidades: fé, esperança, amor. Mas a maior será o amor.”


Fonte: Meditação Matinal – 12 de maio – Momentos de Graça – CPB


Mulher Adventista

31/12/2011

O SEXO É PECADO? O SEXO É SANTO? TEM LÓGICA NISSO? O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O SEXO?

O ato conjugal é essa bela relação íntima de que partilham marido e mulher, na seclusão de seu amor — e ela é sagrada. 
Na verdade, Deus determinou para eles esse relacionamento. Prova disso é o fato de que Deus tenha apresentado essa experiência sagrada em seu primeiro mandamento para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gênesis 1:28). Esse encargo foi dado ao homem antes do pecado entrar no mundo; portanto, o sexo e a reprodução foram ordenados por Deus, e o homem experimentou-o ainda quando se achava em seu estado original de inocência. Isso inclui o forte e belo impulso sexual, que marido e mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida, Adão e Eva o sentiram no Jardim do Éden, como fora intenção de Deus, embora não haja um registro ou prova escrita de que tal tenha acontecido, é razoável supormos que Adão e Eva tenham tido relações sexuais antes do pecado entrar no jardim (ver Gênesis 2:25).
 
A ideia de que Deus criou os órgãos sexuais para nosso prazer parece surpreender algumas pessoas. Mas o Dr. Henry Brandt, um psicólogo cristão, nos relembra que: “Deus criou todas as partes do corpo humano. E não criou algumas boas e outras más; ele criou todas boas, pois quando terminou a obra da criação, ele olhou para tudo e disse: Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31)”. E outra vez lembramos que isso ocorreu antes do pecado macular a perfeição do Paraíso.

Após vinte e sete anos de ministério e o aconselhamento de centenas de casais com problemas pertinentes à intimidade conjugal, estamos convencidos de que muitos abrigam, escondida em algum canto da mente, a ideia de que há algo errado com o ato sexual. Temos que reconhecer que a má vontade dos líderes cristãos, através dos anos, em abordar abertamente esse assunto, tem lançado dúvidas sobre a beleza desse tão necessário aspecto da vida conjugal; mas a distorção dos desígnios de Deus, feita pelo homem, é sempre posta a descoberto, quando recorremos às Escrituras.
 
Para desfazer essa noção falsa, ressaltamos que há registros na Bíblia de que os três membros da Santíssima Trindade apoiaram esse relacionamento. Já citamos o selo aprobatório de Deus, o Pai, em Gênesis 1:28. Todas as pessoas que assistem a um casamento evangélico provavelmente ouvem o oficiante relembrar que o Senhor Jesus escolheu um casamento para ser o cenário de seu primeiro milagre; os pastores, quase que universalmente, interpretam isso como um sinal divino de aprovação. Além disso, Cristo afirma claramente em Mateus 19:5, o seguinte: E serão os dois uma só carne. A cerimônia nupcial em si não é o ato que realmente une o casal em santo matrimônio aos olhos de Deus; ela simplesmente concede, publicamente, a permissão para que eles se retirem para um local isolado, e realizem o ato pelo qual se tornam uma só carne, e que realmente os transforma em marido e mulher.
 
Tampouco o Espírito se manteve em silêncio com relação à questão, pois Ele apoia essa experiência sagrada em muitos textos das Escrituras. Nos capítulos subsequentes, consideraremos a maioria deles, mas citaremos um logo aqui, para exemplificar sua aprovação. Em Hebreus 13:4, Ele inspirou o autor a escrever o seguinte princípio: Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula. Nada poderia ser mais claro que essa declaração. Qualquer pessoa que sugerir que pode haver algo de errado com o ato sexual entre marido e mulher simplesmente não entende as Escrituras.
 
O autor do livro poderia ter afirmado apenas: “Digno de honra entre todos seja o matrimonio”, o que já teria sido suficiente. Mas, para ter a certeza de que todos entendessem bem o que queria dizer, ampliou a mensagem com a declaração: “bem como o leito sem mácula”. Ele é sem “mácula” porque constitui uma experiência sagrada.
Até recentemente, eu estava relutante em empregar a palavra coito para designar o ato sexual, embora sabendo que se trata de um termo legítimo. Essa situação mudou quando descobri que a palavra que o Espírito Santo usou em Hebreus 13:4 foi o grego koite, que significa: “coabitar, implantar o espermatozóide masculino”. O vocábulo koite deriva de Keimai, que significa “deitar”, e que é relativo a koimao, que significa ‘fazer dormir’. Embora a palavra coito derive do latim coitu, o termo grego koite tem o mesmo significado: a união que o casal realiza na cama; coabitar. Baseados neste significado da palavra poderíamos traduzir assim o verso de Hebreus 13:4: O coito no casamento é honroso e sem macula. O casal que pratica o coito, está fazendo uso de uma possibilidade e privilégio, dados por Deus, de criarem uma nova vida, um outro ser humano, como resultado da expressão de seu amor.
 
Não penas a simples propagação da espécie, minha primeira experiência como conselheiro no campo do sexo foi um completo fracasso. Estava no segundo ano do seminário, quando fui abordado, certo dia, por um colega do time de futebol, quando saíamos do treino, em direção aos vestiários. Eu já notara que aquele rapaz grande e atlético não estava agindo normalmente. Éramos ambos casados, havia pouco mais de um ano, mas ele não parecia feliz. Ele era, por natureza, uma pessoa afável, mas, depois de alguns meses de casamento, tornara-se tenso, irritável, e, de um modo geral, muito sensível. Afinal, um dia, ele explodiu: “Quanto tempo você acha que devo concordar com o celibato conjugal?” Ao que parece, sua jovem esposa cria que o ato sexual era reservado “apenas para a propagação da espécie”. E como haviam combinado ter filhos apenas depois que ele se formasse, ele tornou-se um marido frustrado. Muito sério, ele me perguntou: “Tim, será que não existe na Bíblia uma passagem que diga que o sexo pode ser motivo de prazer?” Infelizmente, eu também estava muito desinformado para dar uma resposta adequada. Eu tive a bênção de ter uma esposa que não adotava aquelas ideias, e nunca pensara muito no assunto. De lá para cá, porém, procurei examinar um bom número de passagens das Escrituras, durante meu estudo bíblico, com o objetivo de descobrir o que a Palavra de Deus ensina sobre este assunto. Já encontrei muitos trechos que abordam a questão da relação sexual dos casais; alguns falam basicamente sobre a propagação da espécie, mas muitos outros provam que Deus determinou que o ato sexual fosse praticado para o prazer mútuo. Na verdade, se todos conhecessem esse fato, ele se tornaria a principal fonte de gozo no casamento, desde os tempos de Adão e Eva até os nossos dias, como Deus determinou.
 
O que a Bíblia fala sobre sexo
Como a Bíblia, clara e reiteradamente, condena o abuso sexual, tachando-o de adultério e fornicação, muitas pessoas — ou por ignorância ou como um meio de justificar seus atos de imoralidade — interpretam erradamente estes conceitos, e dizem que Deus condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário. A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente — desde que seja limitada a casais casados. A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A Bíblia é inquestionavelmente clara a esse respeito, condenando esse tipo de conduta.

Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou os instintos humanos, não com o fim de torturar homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal. Conservemos sempre em mente como foi que isso se deu. O homem sentia-se irrealizado no Jardim do Éden. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo, cercado de animais mansos de toda sorte, ele não tinha uma companhia que fosse de sua espécie. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro milagre da criação — a mulher — semelhante ao homem sob todos os aspectos, com exceção do aparelho reprodutor. Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutuamente. Será que Deus iria ter o trabalho de preparar Suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada atividade, para depois proibi-los de realizá-la? Certamente, não seria o Deus de amor tão claramente descrito na Bíblia. O verso de Romanos 8:32 afiança-nos que Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas. Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado ao homem, pelo menos em parte, para sua satisfação conjugal.
 
Para termos outras evidências de que Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as criaturas da Terra. O verso seguinte explica: E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos’ (Gênesis 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de Sua criação: ‘Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31).
 
O capítulo dois de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até Adão (verso 22) e, evidentemente, apresentou-os um ao outro, e deu-lhes ordem para serem fecundos. Em seguida, o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam (verso 25). Adão e Eva não sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por três razões: haviam sido apresentados um ao outro por um Deus santo e reto, que lhes ordenara que se amassem; sua mente não estava preconcebida quanto a culpa, pois ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual; e não havia outras pessoas por ali, para observarem suas relações íntimas.
 
Adão “coabitou” com sua esposa, outra prova da bênção de Deus para com essa experiência sagrada, nos é dada na expressão que descreve o ato sexual praticado por Adão e Eva, em Gênesis 4:1: ‘Coabitou o homem com Eva. Esta concebeu’ (algumas versões dizem: “Conheceu…”). Que melhor maneira existe de se descrever este sublime e íntimo entrelaçamento de mentes, corações, corpos e emoções, até um clímax apaixonado que lança os participantes numa onda de inocente calma e que expressa plenamente o seu amor? A experiência é um “conhecimento” mútuo, um conhecimento sagrado, pessoal e íntimo. Tais encontros são determinados por Deus para bênção e satisfação mútua. Algumas pessoas abrigam a estranha ideia de que tudo que for aceitável diante de Deus, nunca pode ser fonte de prazer para nós. Ultimamente, temos obtido grande sucesso, quando aconselhamos os casais a orarem juntos. No livro Casados, mas Felizes, descrevemos determinado método de oração conversacional, que consideramos extremamente valioso, e que sugerimos com frequência, devido à sua praticabilidade e versatilidade. Durante esses anos todos, vários casais têm experimentado e testemunhado resultados notáveis.
 
Uma senhora muito extrovertida e emotiva declarou que essa prática mudara toda a sua vida, e confidenciou-nos: “A principal razão porque eu relutava em orar com meu marido antes de deitar-me, era o receio de que isso viesse a prejudicar nosso ato sexual. Mas, para minha surpresa, descobri que ficávamos tão unidos emocionalmente depois da oração que isso estabelecia um clima próprio para o amor.” E essa senhora não é a única pessoa a experimentar isso. Na verdade, não vemos nenhuma razão para que um casal não ore antes ou depois de um ardoroso ato sexual. Entretanto, alguns casais se encontram tão relaxados depois, que só desejam dormir — o sono da satisfação.
 
Um amor arrebatado
Correndo o risco de chocar algumas pessoas, desejamos afirmar que a Bíblia não mede palavras ao falar deste tema. O livro Cantares de Salomão é notavelmente franco neste aspecto. Considerem-se, por exemplo, os trechos de 2:3-17 e 4:1-7. O livro de Provérbios faz advertência contra a “mulher adúltera” (prostituta), mas em contraste, diz ao marido: Alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como? Deixando que saciem-te os seus seios em todo o tempo; embriaga-te sempre com as suas carícias. Está claro que esse arrebatamento no amor deve fazer o homem alegrar-se, dando-lhe um prazer que chega ao êxtase. O contexto expressa claramente a ideia de que a experiência é para o prazer mútuo. Essa passagem indica, também, que o ato sexual não foi estabelecido apenas para o objetivo único da propagação da raça, mas para o prazer total dos dois. Se entendermos corretamente — e cremos que entendemos — não deve ser um ato a ser praticado apressadamente, e nem deve ser suportado por um dos cônjuges e desfrutado pelo outro. Os especialistas modernos ensinam que a estimulação mútua, precedendo ao ato propriamente dito, é necessária para que ambos gozem de uma experiência satisfatória. Não vemos erro nisso, mas queremos mencionar que Salomão fez a mesma sugestão há três mil anos.

Todas as passagens bíblicas devem ser estudadas à luz de seu objetivo, a fim de se evitar a deturpação ou distorção do significado. O conceito apresentado no parágrafo anterior já é bastante forte em si, mas torna-se ainda mais poderoso se compreendermos seu contexto. As inspiradas palavras dos capítulos 1 a 9 de Provérbios contêm instruções de Salomão, o homem mais sábio do mundo, a seu filho, ensinando-o a controlar o tremendo instinto sexual que operava em seu corpo, a fim de evitar ser tentado a satisfazê-lo de maneira imprópria. Salomão queria que seu filho tivesse toda uma vida de uso correto daquele instinto, limitando-o ao ato conjugal. E como toda essa passagem aborda a questão da sabedoria, está claro que um amor matrimonial deleitável é consequência de sabedoria. O amor extraconjugal é apresentado como “o caminho do insensato”, oferecendo prazeres a curto prazo e trazendo “destruição” (mágoas, culpas, tristezas) no fim. Seríamos remissos se deixássemos de mencionar Provérbios 5: 21: Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele considera todas as suas veredas. Isso diz respeito também ao ato sexual. Deus vê a intimidade que é praticada pelos casais, e a aprova. Seu castigo é reservado apenas aqueles que praticam o sexo extraconjugal.
 
As ‘carícias’ no velho testamento
Pode ser difícil para nós pensarmos nos grandes santos do Velho Testamento como grandes parceiros no amor, mas eles o foram. Aliás, é possível até que nunca escutemos um sermão sobre o relacionamento de Isaque e sua esposa Rebeca, registrado em Gênesis 26:6-11. Mas a verdade é que esse homem, que foi incluído no “quem é quem” da fé, em Hebreus 11, foi visto pelo rei Abimeleque “acariciando” sua esposa. Não sabemos até que ponto foram essas carícias, mas sabemos que o rei viu o suficiente para deduzir que ela era esposa dele, e não sua irmã, como ele havia declarado a princípio. Isaque errou, não por afagar sua esposa, mas em não limitar-se à intimidade do seu quarto. Mas o fato de que foi visto fazendo isso, sugere que era comum e permitido, naquela época, marido e mulher se acariciarem. Deus determinou que as coisas fossem deste modo. Outras informações quanto à aprovação divina do ato sexual aparecem nos mandamentos e ordenanças que Deus deu a Moisés para os filhos de Israel. Ali, ele dispôs que, no primeiro ano do matrimônio, o jovem marido era desobrigado do serviço militar e de todas as responsabilidades de negócios (Deuteronômio 24:5), para que os dois pudessem conhecer-se um ao outro numa época de suas vidas em que o instinto sexual se achava no ponto mais elevado, sob circunstâncias que lhes dariam amplas oportunidades de fazerem experiências e desfrutarem delas. Reconhecemos, também, que esse dispositivo da lei tinha o objetivo de possibilitar ao jovem “propagar a raça” antes de enfrentar sérios riscos de vida nos campos de batalha. Naquela época, não se usavam anticoncepcionais e, como o casal podia ficar junto durante tanto tempo, é compreensível que tivessem filhos, logo nos primeiros anos do casamento. Há outro verso que ensina que Deus entendia claramente o instinto sexual que Ele próprio colocou no homem: “melhor casar do que viver abrasado”(1 Coríntios 7:9). Por quê? Porque existe uma forma lícita, ordenada por Deus, de se liberar a pressão natural que Ele colocou nos seres humanos — o ato conjugal. Esse é o método básico de Deus para a satisfação do instinto sexual. É seu propósito que marido e mulher dependam totalmente um do outro para obterem satisfação sexual.
 
O ensino neotestamentário
A Bíblia é o melhor manual que existe sobre o comportamento humano. Ela aborda todos os tipos de relacionamento pessoal, inclusive o amor sexual. Já apresentamos vários exemplos disso, mas agora citaremos uma das principais passagens. Para compreendê-la plenamente, usaremos uma tradução moderna: Geralmente, porém, é melhor ser casado, todo homem tendo sua própria esposa, e cada mulher tendo seu próprio marido, porque de outra forma vocês poderiam cair em pecado. O homem deve dar a sua esposa tudo quanto é do direito dela como mulher casada, e a esposa deve fazer o mesmo com o seu marido. Pois uma moça que se casa não tem mais todo o direito sobre o seu próprio corpo, porque o marido tem também seus direitos sobre ele. E, do mesmo modo, o marido não tem mais todo o direito sobre o próprio corpo, pois ele pertence também a sua esposa. Portanto, não recusem tais direitos um ao outro. A única exceção a essa regra seria o acordo entre marido e mulher para se absterem dos direitos do casamento por tempo limitado, a fim de que possam dedicar-se mais completamente a oração. Depois disso eles devem unir-se novamente, para que Satanás não possa tentá-los por causa da sua falta de controle próprio. 1 Coríntios 7:2-5.

Esses conceitos serão desenvolvidos neste livro, mas aqui delinearemos os quatro princípios ensinados nesta passagem com referência ao sexo:
1. Tanto o marido como a mulher possuem carências de ordem sexual, que devem ser satisfeitas no matrimônio;
2. Quando uma pessoa se casa, ela perde, para o cônjuge, o direito ao domínio sobre seu corpo;
3. Ambos são proibidos de se recusarem a satisfazer as necessidades sexuais do cônjuge;
4. O ato sexual é aprovado por Deus.
 
Uma jovem senhora, mãe de três filhos, procurou-me pedindo que lhe recomendasse um psiquiatra. Quando lhe perguntei por que precisava consultar-se, explicou, não sem certa hesitação, que seu marido cria que ela estava com “tabus” com relação ao sexo. Ela nunca experimentara um orgasmo, não relaxava durante o ato sexual e tinha muito complexo de culpa com respeito a tudo que cercava a questão. Perguntei-lhe quando fora que se sentira culpada pela primeira vez, e ela confessou haver-se dado a certas intimidades antes do casamento, o que implicou na violação de seus princípios cristãos e desobediência aos pais. Por fim, ela confessou: “Nossos quatro anos de namoro parecem ter sido uma série sucessiva de tentativas de Tom para seduzir-me, e eu para afastá-lo. Mas acabei fazendo muitas concessões, e, sinceramente, estou admirada de não havermos ido até o fim, antes do casamento. Depois de casarmos, pareceu-me que era a mesma coisa, embora com um pouco mais de liberdade. Afinal, por que Deus tinha que incluir o sexo no casamento?” Aquela jovem senhora não precisou de toda uma série de testes psicológicos e anos de terapia. Ela precisou apenas confessar seu pecado pré-conjugal, e depois aprender o que a Bíblia ensina acerca do amor conjugal. Removido aquele senso de culpa, ela compreendeu logo que a imagem mental que fazia do ato sexual estava inteiramente errada. Após estudar a Bíblia e ler vários livros sobre o assunto, com a certeza que lhe foi dada pelo pastor de que o sexo é um belo aspecto do plano de Deus para os casais, ela se tornou uma nova esposa. Seu marido, que sempre fora um crente “morno”, procurou-me, certo domingo, no intervalo entre os cultos, e disse: “Não sei o que o senhor falou à minha esposa, mas nosso relacionamento está completamente transformado.” E de lá para cá, seu crescimento espiritual tem sido maravilhoso — tudo porque sua esposa entendeu a verdade de que Deus determinou que o sexo seja uma experiência desfrutada pelos dois cônjuges.
 
O leitor já pensou por que estamos sendo atacados de todos os lados com explorações do sexo, hoje em dia? Os maiores best-sellers, os principais filmes e revistas praticamente estão deteriorados, cheios de práticas e insinuações sexuais, e ninguém negará que o sexo é, sem dúvida, o mais popular “esporte” internacional. Essa febre de “contar-se a realidade nua e crua” simplesmente trouxe à tona algo que sempre esteve na mente das pessoas desde os tempos de Adão e Eva. Temos que reconhecer que Deus nunca planejou esse sexo pervertido, barateado, exibido publicamente como é feito nos dias de hoje. Isso é consequência da depravação da natureza humana, que destruiu as coisas boas que Deus comunicou ao homem. Era intenção de Deus que o sexo fosse a mais sublime experiência de que duas pessoas poderiam desfrutar, juntas, nesta vida. Cremos que, embora os crentes cheios do Espírito não sejam obcecados pelo sexo e não maculem sua mente com horríveis deturpações dele, nem tampouco falem dele constantemente, são eles que desfrutam do sexo em bases mais permanentes que qualquer outro tipo de indivíduo. Chegamos a essa conclusão, não somente por causa das centenas de pessoas que temos aconselhado nessa área íntima de sua existência, nem por causa das inúmeras cartas e perguntas que nos tem sido dirigidas nesses vinte e sete anos de ministério, nem por causa dos seminários Family Life que já realizamos e que se contam às centenas, mas também pelo fato de que o prazer e a satisfação mútua eram o objetivo de Deus para nós, ao criar-nos como nos criou. Isso Ele ensina claramente em Sua Palavra.

Que Deus abençoe, de maneira muito pura, sua sexualidade.


Alcance o Poder - Pr. Valdeci Júnior

INDICAÇÃO DE CRISE NO RELACIONAMENTO

Uma das indicações de que o casamento entrou em crise é que a comunicação se torna difícil. Algumas vezes, ela se interrompe por completo. Alguns casais não se falam durante dias e, às vezes, só conversam apenas as coisas essenciais. Para que haja qualidade na família, temos que ressaltar o valor do diálogo, de saber lidar com as diferenças, de aceitar e ouvir o outro e de saber que os pequenos gestos fazem a grande diferença. Pode parecer utopia, mas, por um instante, pense num lar assim. Um lugar perfeito para se estar, com verdadeiro equilíbrio, lugar de amor e compreensão, onde as pessoas se sintam extremamente realizadas e felizes num companheirismo especial. Pare um pouco para imaginar um lar com qualidade de relacionamento. Seria muito bom saber a forma como se conquista esse lugar, não é mesmo? Você alguma vez já deve ter pensado: - "Será que existe ainda esperança para mim? Como poderei ser uma pessoa equilibrada e feliz? Como construirei um lar perfeito, com fundamentos firmes onde possa encontrar a felicidade?" Toda pessoa aspira a um completo equilíbrio em sua vida; um completo bem estar. Isto se chama qualidade na família. Todo casal sabe que discussões e desavenças existem em bons e em maus casamentos. Porém, a forma que o casal usa para resolver os conflitos é que determinará se seu casamento vai bem ou não.

Livro: Viva Feliz com Qualidade

11/12/2011

SALVE SEU CASAMENTO

Restaurar o casamento, recomeçar, voltar ao primeiro amor. Há pessoas dispostas a darem tudo que tem para ver seu casamento nascer de novo. Há pessoas sofrendo terrivelmente com a dor de ver uma história de amor morrendo. Mas o Senhor tem um milagre pra realizar; Ele quer fazer vinho novo, no final da festa, quando tudo parece ter acabado.

Antes de tudo importa saber que a cada dia estamos mais longe da árvore da vida e, por isso, certamente, temos adoecido. Nossa alma, nossa mente, nossos sentimentos então doentes… o amor de muitos de nós está frio. Não é de nos admirarmos que alguém que prometeu amar para sempre deixe de amar de repente. Toda cabeça está enferma, todos estão carentes do milagre, do resgate. Resgate exige plano, estratégia, sacrifício, conhecimento, esforço em nome da vida. E a palavra de Deus nos diz que para o resgate de Deus há um só caminho que devemos seguir o caminho da porta estreita. “Porque larga é aporta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7:13-14). O caminho da porta estreita é o caminho que também é estreito, apertado, difícil… Poucos irão andar por ele, poucos estão dispostos a viver esse sacrifício, mesmo sabendo que ao final dele há a recompensa. A vida moderna tem nos ensinado que nós não podemos nos permitir sofrer, que importa o que eu quero, o que eu penso, o que eu sinto, o que eu sou… tudo eu! Mas essa forma de viver baseado no eu não me permite enxergar que esse eu precisa seguir a voz que diz: “Esse é o caminho andai por ele.”

Que caminho?

O caminho da porta estreita. O caminho da dificuldade, da prova, da renúncia do eu. Isso é uma decisão racional. Escolher o caminho a seguir. Aliás escolher é a prova mais dificil que o Senhor nos oferece por que Ele nos deixa livres. E essa nossa liberdade nos prende mais do que liberta. Ela nos prende a nossos desejos mais humanos e isso significa dizer que são eles que nos distanciam da experiência divina de escolher o que é correto muito mais do que escolher o que fácil.

A proposta do Senhor é:
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à Sua voz, e achegando-te a Ele; pois Ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias…” (Deuteronômio 30:19-20). Escolher viver é escolher obedecer. Deus propõe bênção e maldição e parece impossível que alguém escolha a maldição, mas escolhe. Há milhares e milhares de pessoas escolhendo a maldição. Já pensou nisso? Escolhe a maldição quando escolhe desobedecer a Deus, quando escolhe fazer a própria vontade, quando escolhe ouvir os desejos da carne em vez de ouvir a voz do Espírito. Escolhe maldição quando escolhe abandonar a fé no Deus do impossível, a família, o casamento, o amor que prometera ser eterno.

Mas Deus é grande em misericórdia. As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e duram para sempre. E para você que está vivendo um tempo de sombra em seu casamento lembre-se que o Bom Pastor anda no vale da sombra da morte para dar alento a ovelha cansada. Enquanto atravessa esse vale não tenha medo, não pense em desistir, não creia na derrota, mas creia na palavra que diz: “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8:28). É necessário amar a Deus para que tudo coopere para seu bem. A questão que estamos interessados que tudo coopere para me fazer bem, mas não me dou conta que essa promessa é para os que amam a Deus. Quero te perguntar: Você ama a Deus e anda conforme o chamado dEle para sua vida? Há devoção pessoal? Há busca do poder de Deus? Você teme ao Senhor e obedece a Sua palavra? Há busca pelo poder do Espírito Santo? Sim. Na hora da provação, seja ela qual for: no casamento, na igreja, no trabalho, na família… o que importa é se achegar ao Senhor. Seu casamento está ruindo? Busque ao Senhor. Seu marido não lhe dá o afeto que você precisa? Apegue-se ao Senhor. Ele é Deus forte e suficiente para suprir tuas necessidades e cooperar para o teu bem. Aconteça o que acontecer, se você ama ao Senhor, a tua aflição será para o teu bem. Não pergunte como. Apenas viva a experiência do deserto e espere atravessar o mar sob o comando poderoso do Senhor. Se Deus, no Egito, houvesse perguntado a Moisés se ele queria ir ao deserto para viver 40 anos se preparando para aprender a conviver naquele ambiente inóspito com a missão de depois retornar ficar mais outros 40 anos acompanhando o povo hebreu, é certo que ele diria: não Senhor. Não posso. Não tenho condições de suportar… Mas, Moisés conseguiu viver no deserto, aprender a viver sob circunstancias difíceis, e adquiriu experiência para ser o chefe, o líder na libertação do povo. As provas nos tornam experientes, nos tornam fortes, quando enfrentadas e vencidas nos fazem melhores. Esse deserto é, também, a sua aflição. É o seu casamento sem vida, sem água, sem amor. O sábio Salomão diz que “com a tristeza no rosto se faz melhor o coração.” “Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória” (1 Pedro 1:6-7).

Casamento é coisa séria e sagrada. É plano de Deus. Projeto que saiu das mãos do Criador. “Deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne”. Assim não são mais dois, mas uma só carne. “E Jesus confirma o que foi dito no principio e acrescenta: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:5-6). E enquanto muitos casam crendo que se não der certo separa e está tudo certo a palavra declara o contrário: “Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio, (…) portanto guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais” (Malaquias 2:16). Há alguém interessado em que seu casamento acabe no cartório. Ele é o Diabo, Satanás. É ele quem planta a discórdia. É ele quem insinua que assim como está não dá, que é melhor separar, que não tem jeito, não tem amor que resista… Ele é “o ladrão que vem para roubar, matar, e destruir. Já o Senhor Jesus veio para dar vida com abundância” (João 10:10). Seu casamento foi feito na presença de Deus, com testemunhas, com festa, com aliança… não permita que as flechas inflamadas do diabo queime seus sonhos. Não permita que ele roube os sonhos dos seus filhos, da sua família, dos seus amigos… que ele envergonhe a aliança que fora feita com Deus. “Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós.” Temos nos esquecido que o Senhor nos deu a chave da vitória sobre as ciladas do mal: resistir. Resistir e não desistir. Crer no impossível. Parece impossível que seu casamento mude. Parece, mas em nome de Jesus tudo é possível para o que crê. O mais difícil é que você pode estar tentando sozinho (a), só você quer recomeçar, só você quer tentar novamente e restaurar seu casamento. Sim é difícil, mas creia: Deus é o Deus do impossível. Esta é a vitória que vence o mundo – nossa fé” (1 João 5:4)“Quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele.” (2 Crônicas 16:9). “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis…” (Mateus 7:7).

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CASAMENTO RESISTENTE

Amor Resistente – Amor Resiliente

Já observou o que acontece com uma vara de salto em altura no momento em que o atleta a usa para impulsioná-lo? Pois é. Libera energia e após a envergadura volta ao estado normal. Na engenharia, a resistencia do aço é testada até o limite. Na construçao de uma grande estruturua, por exemplo, uma super carga é posta sobre a mesma e o esperado é que o aço resista e volte ao estado normal. E isso é técnicamente chamado de resiliência: a capacidade de um material voltar ao seu estado inicial após sofrer tensão. Esse conceito apreendido da física se aplica muito bem a necessidade humana de resistir e superar dificuldades. Na década de 70, foram observadas as reações de pessoas submetidas a altos níveis de estresse e, alguns dos participantes da pesquisa, não adoeceram como seria o esperado. Daí entendeu-se que há pessoas capazes de reagir positivamente quando nada é favorável. Diz-se que o Brasileiro não desiste, nunca; se isso é verdade, então, o brasileiro é resiliente. Supera os próprios fracassos e renova as expectativas. Acredita que o recomeço é possível e assim o faz com um sorriso no rosto. Com isso em mente, quero pensar em resiliencia para os relacionamentos.

Na vida a dois, mais do que em qualquer outra situação, é fundamental ser resistente as dificuldades – elas existem, mas não pressupõem o fim dos sonhos. As frustrações são inevitáveis: o príncipe e a princesa, no dia-a-dia, são homem e mulher com todas as limitações inerentes ao ser humano. Diante dessa constatação, nos resta incluir na lista base dos preparativos de um casamento ou na construção de um relacionamento a percepção da necessidade de tolerar e resistir. As diferenças, as incompatibilidades em vez de ser o fim podem ser a vara para um salto mais alto e um estresse causador da descoberta de que esse relacionamento é de aço e suporta o peso dos conflitos. O que você tem encarado como um perigo do amor acabado pode ser visto como uma razão de superação aos desafios. Não perca de vista que o termo resiliência foi adaptado ao comportamento humano para definir a nossa capacidade pessoal de superar dificuldades, vencer adversidades e se recompor de uma situação difícil ainda mais forte. E essa definição se associa ao casamento de uma forma muito direta: é possível e imperativo para a restauração das emoções e resgate do amor a reação positiva diante do estresse da convivência. Talvez, você precise suportar um pouco mais, tolerar um pouco mais as debilidades do outro. Menos exigências, mais paciência e mais perdão.

Os conflitos fazem parte das relações humanas, mas os casais devem alcançar maturidade suficiente para dar menos crédito ao que é menos importante e muito mais crédito a aquilo que mais importa. Não estou falando de anular-se ou de negar a crise, não. Estou falando de ser flexível, tolerante e tolerável até o limite da dignidade. Estou dizendo da atitude inteligente de recomeçar e casar quantas vezes forem necessárias com a mesma pessoa e com todos os desafios que ela ofereça. Essa vida conjugada pode dar certo, pode voltar ao estado normal mesmo tendo sido tão envergada e quase tocar o chão da separação.

O estadista britânico Winston Churchill em um dos seus discursos mais marcantes disse com autoridade sobre a decisão necessária para vencer: “ Nunca desistir, nunca, nunca, nunca, nunca, em nada, grande ou pequeno, importante ou trivial, nunca desistir, exceto a convicções de honra e bom senso.”

É importante saber que todas as relações enfrentam crises, inseguranças, desgostos, … mas isto não significa necessariamente a morte do amor. Ainda pode haver uma perene busca de renascimento e reconstrução da vida. A idéia é não desistir, nunca. Não ser enganado pelo aparente impossível. Há casais enganados quando dizem que não se amam mais. Há homens e mulheres enganados pelos sentimentos. Mas sentimentos são vulneráveis e só o amor suporta a prova. Amor é principio. Salomão, rei de Israel, viveu um grande amor com a princesa Sulamita. Na história dos dois destacam-se muitos eventos e entre eles, exatamente, a qualidade da superação frente às crises. Certa vez, Salomão volta para casa e quer muito encontrar a mulher amada. Ela por sua vez, se recusa a recebê-lo. Ele insiste, mas não sendo atendido, vai embora. Ela se dá conta do que fez e o procura declarando a quem queira saber que de tanta saudade e culpa, ficou doente de amor. (Cantares 5 e 6) Porém, essa crise não foi suficiente para causar ressentimentos, mas para fortalecer. Isso fica bem claro quando ela reconhece: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu”. Ele com amor resiliente declara que “entre todas as rainhas ela é a mais querida”. Os dois olham com admiração um para o outro. Há romance, respeito, intimidade. Não há acusações. Não há mágoas. Não há separação. “Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição” – Esse é o amor resiliente; o amor que supera crises. O amor que não desiste de ser eterno. O amor que jamais acaba. “As muitas águas näo podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo…”

Está difícil, errado e infeliz? Há uma nuvem que cobre qualquer possibilidade de enxergar saída? Não desista agora. Antes, tenha certeza que já fez tudo para não sucumbir às águas. Nem mesmo as águas amargas ou as ondas provocadas pelas terríveis tempestades, podem matar o amor quando você decide ser resiliente como o aço. O verdadeiro amor é forte. “Tudo crê, tudo espera e tudo suporta.”

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43 SEGREDOS PARA UM BOM RELACIONAMENTO



1. Ame primeiro.
2. Expresse seu amor todos os dias por meio de palavras e atos.
3. Invista na sua espiritualidade.
4. Priorize o outro.
5. Seja uma pessoa compreensiva.
6. Torne-se digno de toda a confiança dizendo sempre a verdade.
7. Aprenda a discordar sem brigar.
8. Faça do outro o seu único e melhor amigo (do sexo oposto).
9. Compartilhe com o cônjuge, na cama, seus segredos mais íntimos.
10. Se necessário abra mão do que não é princípio.
11. Mais do que simpático (a) seja empático (a).
12. Naquilo que é inegociável seja firme com amor e sabedoria.
13. Seja a pessoa mais romântica que seu cônjuge já conheceu.
14. Aprenda a perdoar e a pedir perdão ao outro.
15. Perdoe a si mesmo, jogando a culpa para o ar.
16. Não seja rotulado de desmancha-prazeres.
17. Seja uma pessoa bem-humorada.
18. Não seja individualista e nem dominador.
19. Procure, sempre que possível, se adaptar a realidade do outro.
20. Valorize o outro como o seu bem maior.
21. Não pense, não valorize e nem faça referências sobre os “ex”.
22. Invista na comunicação ouvindo mais.
23. Procure ser um diplomata dentro de casa sempre fechando bons acordos.
24. Promova o lazer.
25. Ajude e participe ativamente da educação dos filhos.
26. Seja o melhor amigo dos seus filhos.
27. Sempre tenha tempo especial para a família.
28. Combine e realize trabalhos juntos com sua família em favor de alguém.
29. Respeite o espaço e os gostos do outro.
30. Motive e ajude o outro a crescer e a vencer.
31. Invista na sua aparência e saúde.
32. Dê presentes.
33. Integre-se e valorize a família do outro.
34. Cuide das finanças com a participação da família.
35. Leve o café da manhã na cama e aprenda a fazer comidas 36. gostosas para o outro.
36. Não alimente a desconfiança e nem o ciúme.
37. Sempre conceda ao outro o direito de defesa.
38. Valorize o que o outro pensa.
39. Esteja perto, mesmo quando viajar.
40 Alimente o desejo fazendo planos de envelhecer com seu cônjuge.
41. Ajude sua esposa (o) nas atividades de dentro de casa.
42. Seja fiel.
43. Diga sempre duas coisas: Eu te amo e obrigado meu grande amor!Enildo do Nascimento

Diretor do Ministério da Família UNeB

Fonte: Vidaadois.net - ADVIR

01/09/2011

COMO NÃO DESTRUIR SEU CASAMENTO - PARTE II

Como eu disse em uma postagem anterior para as esposas, é claro que nem tudo se aplica a todos. Mas quando estudamos as características do Desenvolvimento e da Personalidade Humana, especialmente no que se refere às diferenças entre homem e mulher, podemos ver que o ser humano possui uma espécie de “programação” comportamental, que nos leva a sermos parecidos, apesar de extremamente diferentes (que paradoxo!). Não fosse assim, não existiriam tantos livros sobre o relacionamento conjugal, dando conselhos aos casais para uma boa harmonia no lar (a propósito, já leu “Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus”? – mais uma boa opção para sua biblioteca).
Mas… vamos agora redimir o ego feminino (rsrs) e apresentar a segunda parte deste artigo: o que o HOMEM deve fazer para promover a felicidade de sua esposa?
Com a palavra: a Bíblia
No NT, a palavra “maridos” (ANER em grego) aparece 5 vezes. Dentre estas, eu destaco o seguinte (pois são conselhos a eles):
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela…” – Efés. 5:25.
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama” – Efés. 5:28.
“Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” – Colos. 3:19.
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” – 1Ped. 3:7.
Estes versos parecem contradizer a crença comum de que as mulheres eram muito desprezadas na sociedade judaica. Apesar de esta afirmação ser verdadeira, parece que a teologia cristã do NT veio trazer um novo enfoque para o relacionamento conjugal, em especial para a maneira como o marido cristão deve tratar sua esposa.
Observe que nos versos acima onde aparece a palavra “maridos”, existe um sentimento que sempre está presente: AMOR, que deve motivar o respeito, a consideração, o tratamento digno.
Este AMOR é a expressão mais pura desse sentimento, conforme entendia o povo da época, pois a palavra que os escritores bíblicos utilizaram foi a que deriva do amor ÁGAPE, ou seja, o amor verdadeiro, duradouro e sublime – o mesmo amor que o próprio Deus sente por nós (cf. João 3:16).
Portanto, vemos claramente que a Bíblia não diz que o homem deve OPRIMIR sua esposa, mas AMÁ-LA, do jeito que Deus ama Sua Igreja… com TODO AMOR DO UNIVERSO.
Somente um marido que AMA sua esposa com esta expressão máxima, tem autoridade “moral” para exigir dela que lhe seja submissa. O grande problema na maioria dos casamentos é que o marido não quer (ou não sabe) amar de todo coração.
Como eu disse no texto para as esposas, alguns casais vivem em um círculo VICIOSO no seu casamento: ele não ama porque ela não é submissa; e por sua vez, ela não é submissa porque ele não demonstra que a ama de verdade. Resultado: conflitos e mais conflitos.
Marido, comece a demonstrar amor por sua esposa, e você se surpreenderá com a mulher maravilhosa que ela poderá se tornar. Se você um dia disse “sim” para ela, foi porque viu nesta mulher alguém com quem você gostaria de dividir o resto de sua vida.
Faça sua parte, e você verá que esposa adorável e encantadora estará te esperando ao final de cada dia estafante de trabalho!
 
Algumas dicas úteis

1. Jamais compare sua esposa com outra mulher (especialmente na presença dela), como se a outra fosse mais atraente, bonita, inteligente, organizada, etc.. Todos nós somos diferentes, e pode ter certeza que sempre existirá uma mulher mais bonita que sua esposa… assim como sempre existirá um homem mais bonito e jovem do que você. Sua esposa é SUA esposa, e por isso ela merece ser tratada como tal, como se fosse a única mulher do mundo, a mais desejada, a mais admirada. Diga a ela que você a ama do jeito que ela é.
2. Não trate sua esposa com menosprezo ou humilhação na frente de outros. Exatamente pelo que eu falei antes, ela precisa e merece ser tratada com todo carinho e atenção. Ela está na sua vida à frente de qualquer outra pessoa… até mesmo dos seus filhos.
3. Quando chegar do trabalho, cansado, tome um banho, jante, dê uma relaxada, mas não esqueça de tirar um tempo para sua esposa. Ela passou o dia também envolvida com muito trabalho (dentro e/ou fora do lar), mas está ansiosa para conversar com você. Sabe aqueles dias do namoro, quando vocês conversavam sobre as coisas mais banais? Pois é, depois do casamento continuem conversando sobre trivialidades. Você verá o quanto ela vai gostar de ir dormir depois de vocês passarem um tempo juntos, compartilhando um com o outro o que se passou durante mais aquele dia.
4. Aprenda a fazer elogios a ela. Eu e você sabemos que não é fácil para nós observarmos todos os detalhes, mas faça um “esforçozinho”… rsrs. Quando ela mudar o cabelo, usar uma roupa nova, fizer uma comida mais sofisticada, ou realizar qualquer coisa que seja fora do padrão, faça um elogio sincero. Saiba que ela fez tudo só para agradar você, e está esperando que você reconheça isso. Não seja (mais) aquele marido que só se dirige a ela para reclamar e resmungar.
5. Procure meios de surpreender sua esposa com pequenas manifestações de carinho e atenção. Certa vez eu soube de um amigo meu (casado há vários anos) que fez o seguinte para demonstrar que sua esposa era especial: ele escreveu um monte de bilhetinhos com frases carinhosas, abriu cuidadosamente os pacotes de mantimentos da família (macarrão, feijão, açucar, arroz, etc.), e colocou os recadinhos dentro, fechando-os em seguida, ficando imperceptíveis as alterações na embalagem. Resultado: toda vez que ela abria um pacote de feijão, por exemplo, para fazer o almoço, lá estava um recadinho do marido dizendo o quanto ela era importante para ele. Você imagina o bem que isso fez a ela!? Portanto, de vez em quando, compre alguma “lembrancinha” para sua esposa, mesmo que seja de R$ 1,99 (rsrs), pois ela vai ficar feliz por ter sido lembrada por você.
6. Jamais, nunca, de forma alguma, esqueça a data de anivsersário dela ou a do casamento de vocês. Este é um erro FATAL que muitos maridos cometem. Se possível, leve-a para jantar fora ou passear, só vocês dois. Caso o orçamento esteja apertado demais, escreva um cartão de próprio punho, e deixe pendurado no espelho que ela usa quando escova os dentes ou vai pentear os cabelos. Lembre-se: o segredo é deixá-la convicta de que ela é a pessoa mais importante na sua vida, e será nos seus pequenos gestos que ela vai adquirir esta convicção.
7. Cuidado com as piadas sobre sua sogra. Mesmo que você não goste dela, não fique dizendo isso com freqüência para sua esposa, nem para seus amigos… porque ela vai ficar sabendo…rsrs Trate sua sogra da mesma maneira que você desejaria que sua esposa tratasse a sogra dela.
8. As mulheres têm uma auto-estima muito vinculada à sua aparência pessoal. Por isso, nem sempre o fato de sua mulher ser vaidosa significa que ela seja “mundana”. Às vezes, ela quer apenas estar bonita para você, para amenizar um pouco o fato de não ser uma “Gisele”, por exemplo. Por isso, apóie quando ela estiver querendo ir no salão, fazer uma escova no cabelo, por exempo. Algumas se sentem mais “mulheres” quando saem da cabeleireira. Nós não entendemos porquê, mas é real…rsrs
9. Se sua esposa trabalha fora para ajudar no orçamento doméstico, seja justo com ela e divida as tarefas de casa. Trocar a fralda do bebê, varrer o chão, lavar o banheiro, lavar e enxugar a louça, estender as roupas no varal, cozinhar, etc., nada disso vai diminuir sua masculinidade. Pelo contrário, sua esposa sentirá orgulho do maridão que tem. Grande parte das esposas de hoje trabalham dentro e fora de casa, e não é justo que apenas elas fiquem com toda responsabilidade das tarefas domésticas. Seja um marido nota 1000 nesta área também!
10. Aprenda a satisfazer sua esposa no campo sexual. Conversem, troquem “informações”, brinquem juntos como na lua-de-mel (lembra?), experimentem novas “brincadeiras”, saia da rotina, surpreenda-a, deixe que ela atinja aquele “momento” primeiro, trate-a como uma rainha. Praticamente todos os autores que escrevem sobre este tema do relacionamento conjugal dizem que uma esposa bem “alimentada” sexualmente, será uma mulher fiel, carinhosa e submissa ao seu marido (olha ai a dica…rsrs). Mais uma vez eu lembro que o relacionamento sexual entre marido e mulher não tem nada de pecaminoso nem sujo, a não ser que vocês esqueçam o respeito e a santidade que deve existir no leito do casal. Seja o melhor “homem” que sua esposa deseja ter, e você receberá tudo em dobro, pois ela também saberá ser a “mulher” mais maravilhosa do mundo para você.

Não esqueça: Faça sua parte!

Sugestão de leitura:

“Que bom se ele soubesse”, de Gary Smalley (Editora Mundo Cristão)

Por: Gilson Medeiros
Fonte: prgilsonmedeiros.blogspot.com - ADVIR

COMO NÃO DESTRUIR SEU CASAMENTO - PARTE I

A vida moderna trouxe muitas dificuldades para o relacionamento familiar: stress, dívidas, traições, brigas, etc. Tudo isso tem minado o romantismo e a harmonia conjugal. Freqüentemente eu recebo e-mail de pessoas que estão passando por problemas nesta área. Na maioria das vezes são esposas ou maridos que já não conseguem mais sentir esperança de restauração, e acabam por avistarem apenas o divórcio no fim do túnel. Resolvi fazer um apanhado bem prático sobre algumas dicas dos especialistas em relacionamento familiar (especialmente de livros escritos por terapeutas cristãos). Vou iniciar com orientações para a esposa, e posteriormente falo para os maridos (mulheres, não me apedrejem ainda…rsrs). É claro que não somos todos iguais, e talvez os “modelos” sejam diferentes em alguns casos (“toda regra tem uma exceção… inclusive esta”). Mas a experiência tem mostrado que na grande maioria dos homens e mulheres, as mesmas características mentais, emocionais, afetivas, sociais, etc., se repetem.

Entendendo a mente masculina
Todos os que atuam na área de terapia familiar são unânimes em dizer que a fonte principal dos problemas conjugais está na grande diferença entre a mente do homem e a mente da mulher. Aprender a conviver com estas diferenças, e entendê-las, é importantíssimo para se manter a harmonia no relacionamento. O homem pensa de forma prática, concreta, objetiva. Isto quer dizer que o homem tem dificuldades em ver alguns detalhes no lar, que as mulheres enxergam com facilidade. Por exemplo:
- Para o homem, o mais importante na arrumação e escolha dos móveis da sala é que, além da estética, eles tenham um arranjo FUNCIONAL, ou seja, que cumpram sua finalidade. Não importa muito se a cor do sofá está em harmonia com a cor do tapete, ou se o quadro fica melhor na parede branca ou na azul. Já a mulher pensa em tudo isso, e às vezes se ressente porque o marido não elogiou sua grande “habilidade estética” como decoradora.O homem é “criado” para ser o provedor do lar, ou seja, mesmo na sociedade feminista na qual vivemos hoje, ainda existe uma forte pressão (e sua origem é até bíblica) para que o peso das responsabilidades financeiras do lar fique nos ombros do marido. Este é um dos motivos pelos quais têm aumentado os índices de depressão em maridos cujos lares são “sustentados” pelas esposas. Estes homens ficam se sentindo “inúteis”, e sua auto-estima vai ao chão. Outra marca da personalidade masculina, que é abominável para a maioria das mulheres, é o fato do homem sentir grande dificuldade em expressar o que sente, preferindo o modelo “conchinha”, onde ele se fecha e remói seus temores, angústias, falhas, etc., preferindo sofrer sozinho do que externar alguma vulnerabilidade. É por isso que é uma verdadeira tortura para um homem aquele momento de “discutir a relação”…rsrs. Enquanto ela quer botar pra fora o que está sentindo, ele prefere se calar e só ouvir, sem falar nada… às vezes explodindo depois, em momentos impróprios. Esposas, nestas horas em que vocês sentarem para conversar sobre o relacionamento, evite assumir a postura de “vítima” ou “coitadinha”, usando frases do tipo: “você não me ama mais“, “nada do que eu faço você gosta“, “eu não suporto esta vida humilhante“, etc. Seu marido vai pensar assim: “se não está faltando comida dentro de casa, porque esta mulher está tão reclamona?“, “ela deveria era observar a vida dura que outras mulheres levam, para aprender a dar valor ao marido trabalhador e ativo que ela tem“. É ai que surgem os conflitos, pois ela espera que seu marido seja alguém (romântico, carinhoso, solidário, etc.) que ele “acredita” que já é, e até melhor (pois ele é trabalhador, caseiro, não fuma, não bebe, não vai para a farra com os amigos, etc.)! O equilíbrio e a boa harmonia do lar estão exatamente ai: aprenderem, ambos, a conviverem com as diferenças e cederem naquilo que for contribuir para o bem-estar familiar. A esposa sábia vai encontrar meios de, gentil e carinhosamente, mostrar a seu marido o que está faltando para ela se sentir mais feliz e realizada. Se ela partir para o confronto, levantará uma barreira entre os dois.
 
Seja uma Esposa Sábia
“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos” – Prov. 12:4.
“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa” – Prov. 21:9.
“Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda” – Prov. 21:19.
“O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes” – Prov. 27:15
“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho. Cinge os lombos de força e fortalece os braços. Ela percebe que o seu ganho é bom; a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as mãos ao fuso, mãos que pegam na roca. Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. (…) Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas…” – Prov. 31:10-31.
Dicas úteis:

1. Quando seu marido chegar em casa, cansado de um dia de trabalho, não vá logo “despejando” sobre ele os problemas que ocorreram naquele dia. Converse com as crianças para não ficarem gritando e brigando logo que o pai chega em casa. Crie uma atmosfera de “tranqüilidade” no seu lar. Faça do seu lar um local de refúgio para seu marido. Assim, ele sempre terá prazer em voltar para casa.
2. Ajude seu marido a administrar as despesas do lar. A esposa sábia não fica arranjando novas despesas (dica: muito cuidado com os gastos com telefone!), enquanto o marido fica se estressando para esticar o orçamento e fazer o supermercado, pagar os cheques, contas e demais gastos da família.
3. Evite fazer ou dizer aquilo que você já sabe que o seu marido desaprova. Quando a esposa insiste em cometer os mesmos erros pelos quais ele já reclamou, a mensagem que ela está passando para ele é a seguinte: “Eu não me importo com o que você pensa. Eu sou assim e pronto. Você terá que me engolir”. Pode chegar um dia em que ele não a queira engolir mais…
4. Permita que seu marido tenha momentos só “dele”, ou seja, aquela hora em que ele gosta de assistir tranqüilo a um programa específico, ou o momento de ler no escritório, etc. Devido à grande rotina estressante do trabalho cotidiano, é importante que o marido tenha este momento de “sossego”, sem a gritaria dos filhos, o fala-fala da esposa. Isso não quer dizer que seu marido deva ser um “hermitão” dentro de casa. Mas se ele não encontrar estes momentos “só dele” dentro do ambiente familiar, ele então o procurará em outros lugares. Talvez seja por isso que muitos maridos seculares preferem ficar na mesa do bar, conversando com um amigo, do que ir para casa. Seja compreensiva com ele… e você verá o quanto isso vai produzir bons frutos.
5. Você e eu sabemos que seu marido não é infalível (pois ninguém o é), mas não fique lembrando isso a ele a todo instante. Se, por exemplo, ele não consegue consertar a torneira da pia que não pára de pingar, não fique com aqueles frases que são punhalhadas para a maioria dos maridos: “porque você não chama o encanador, e não admite que não sabe consertar nem ao menos uma torneira?”, “pois é, cada macaco no seu galho”, “o marido de XYZ conserta todos os problemas domésticos, sem precisar pagar a ninguém para isso”. Outro momento que “massacra” o ego do seu marido, é quando vocês saem de carro e ele se perde. Se você ficar todo tempo dizendo para pararem e perguntarem a alguém, ou ficar insinuando que o melhor seria se ele tivesse comprado um mapa, então pode ter certeza que seu marido ficará chateado com você por um bom tempo. Este tipo de comportamento por parte da esposa, é traduzido pelo “sistema operacional” do marido como se fosse uma declaração de incompetência… e isso é FATAL para todo homem. Quando você exige que seu marido fique pedindo informações na rua, para encontrar algum endereço, por exemplo, ele sente o mesmo que você, esposa, sentiria se ele pedisse para você sair pela rua perguntando a outras mulheres se vocês está vestida adequadamente, se está muito “gorda”, ou se seu cabelo é bonito… pense nisso!
6. Se você trabalha fora, ótimo. Mas não deixe de lado TODOS (eu disse “todos”) os afazeres domésticos nas mãos das empregadas, e muito menos TODO o cuidado dos filhos pequenos sob a direção de babás. Seu marido espera que você seja a mãe dos filhos dele, e será um grande problema no seu casamento se você deixar TUDO de lado em função da profissão (e não dê mais importância à opinião do seu chefe do que a do seu marido). Pode parecer machista e retrógrado… mas é a realidade… e bíblico!
7. Seu marido só sentirá confiança em abrir-se com você, se ele sentir que você realmente o compreenderá e o apoiará. Se, em algum momento no passado você já compartilhou com outra pessoa (mesmo com “aquela” amiga íntima) uma falha ou fraqueza do seu marido, pode estar certa que DIFICILMENTE ele se sentirá novamente seguro em dividir com você algum problema que ele esteja enfrentando. E também não haja como um “promotora de justiça” para o seu marido, usando CONTRA ele tudo que ele compartilha com você… rsrs
8. Jamais discuta, contrarie, critique, “resmungue”, faça careta, estire a língua, desdém ou repreenda seu marido na presença de outras pessoas, especialmente se forem parentes dele, empregados, irmãos da igreja, ou outras pessoas alheias ao estrito ambiente familiar. Nenhum homem gosta de ser repreendido publicamente por sua esposa, mesmo se ele estiver 100% errado. Este é mais um daqueles “defeitos de fabricação” que todos nós, varões, temos.
9. Trate a família dele da mesma maneira que você gostaria que ele tratasse a sua. Muitas esposas acabam criando rivalidades com a família do marido, desde o início do casamento, e isso se tornará um ponto frágil no relacionamento futuro, uma vez que ele pode ter muita consideração pela primeira família, e não gostará de perceber que você está sempre criticando, ironizando, menosprezando ou desdenhando da família dele.
10. Mantenha acesa a chama do relacionamento sexual com seu marido. É muito importante que ele saiba que você se sente feliz nesta área do casamento. Se alguma coisa não está legal, conversem a respeito, mostre a ele como “satisfazê-la” melhor, e procurem chegar a um denominador comum, juntos. O sexo entre marido e mulher não tem nada de sujo ou imoral, e dentro das quatro paredes vocês são cúmplices perfeitos, mantendo, É CLARO, os limites do respeito, da santidade e da compreensão mútuas, o que evitará a prática de muitos “desvios”.
11. Se você gosta de receber elogios, saiba que seu marido também gosta. Procure coisas que ele sabe fazer bem (especialmente com relação ao trabalho, cuidado da casa, do carrro, etc.), e faça elogios sinceros de vez em quando. Ele vai gostar de saber que você o admira, e que ele é um provedor útil para a família. Por outro lado, evite criticá-lo quando você discordar de algo que ele tenha feito para agradar os filhos, por exemplo. Se seu marido pensar que você será sempre uma “juíza” ou “promotora”, pronta a questioná-lo e condená-lo em tudo, pode ter certeza que ele evitará dividir com você os pequenos detalhes da vida dele. 
12. Continue sendo a mesma mulher meiga, doce e amável pela qual ele se apaixonou no namoro. Como o sábio Salomão diz acima (e olha que de mulher ele entendia… tinha 1000… rsrs), nenhum homem gosta de conviver com uma esposa briguenta, encrenqueira e resmungona. Se você mantiver a figura feminina pela qual ele se apaixonou há algum tempo, então pode ter certeza que seu marido retribuirá sendo o “príncipe” pelo qual você se encantou. Às vezes é culpa da própria esposa o fato do “príncipe” ter se tornado um imenso “sapão”. Não tenho a menor pretensão aqui de ser o dono da verdade nesta área, porque certamente não o sou, e minha esposa pode testemunhar isso muito bem…rsrs. Mas existe muita boa literatura sobre o relacionamento conjugal, e você deve tirar um tempo para ler a respeito e poder encontrar saídas para melhorar a relação com seu marido.

Não espere que ele mude primeiro… faça sua parte!
Para uma maior compreensão da mente masculina, eu sugiro a você, esposa sábia, a leitura dos seguintes livros:

“Ela precisa saber”, de Gary Smalley, publicado pela editora Mundo Cristão.

“Como realmente amar seu marido – 200 maneiras criativas de dizer eu te amo“, de H. Norman Wright, publicado pela editora Atos. Eu sei que muitas esposas vão dizer que os conselhos acima são fruto de uma mente “machista” (rsrs)… Mas eles estão presentes em praticamente todos os livros e “manuais” do bom relacionamento conjugal. Faça uma tentativa… Será um bom começo neste seu “curso intensivo” para compreender o seu marido.

Pr. Gilson Medeiros

É REALMENTE AMOR?

Os que não estão dispostos a adaptar-se ao temperamento um do outro, bem como abandonar desagradáveis divergências e controvérsias, não devem dar o passo. Esse assunto de casamento deve ser um estudo, em vez de uma questão de impulso. 

É Amor Verdadeiro?
O verdadeiro amor é um princípio elevado e santo, inteiramente diferente em seu caráter daquele amor que se desperta por um impulso e que subitamente morre quando severamente provado. O verdadeiro amor não é uma forte, ardente e impetuosa paixão. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além das meras exterioridades, sendo atraído pelas qualidades apenas. É sábio e apto a discernir, e sua dedicação é real e permanente. É o amor um dom precioso, que recebemos de Jesus. A afeição pura e santa não é sentimento, mas princípio. Os que são movidos pelo amor verdadeiro, não são irrazoáveis nem cegos. A brandura, a gentileza, a paciência e a longanimidade, o não se ofender facilmente, o sofrer tudo, esperar tudo, tudo suportar - estes são os frutos dados pela preciosa árvore do amor, árvore de origem celeste. Esta árvore, se nutrida, demonstrar-se-á daquelas que estão sempre verdes. Seus ramos não secarão, não lhe murcharão as folhas. É imortal, eterna, continuamente regada pelos orvalhos celestes. 

Amor, uma Planta Terna
O amor é uma planta de origem celeste, e precisa ser cultivada e nutrida. Corações afetivos, palavras verdadeiras, amoráveis, farão famílias felizes e exercerão influência própria para elevar em todos quantos entram na esfera dessa influência. Embora as mulheres desejem homens de caráter forte e nobre, a quem possam respeitar e amar, essas qualidades precisam estar combinadas com ternura e carinho, paciência e tolerância. A esposa, por sua vez, deve ser alegre, bondosa e dedicada, assemelhando seu gosto ao de seu marido até onde for possível, sem perder sua individualidade. Os dois devem cultivar paciência e bondade, assim esse terno amor de um para com o outro tornará a vida de casados deleitosa e agradável. Aqueles que têm idéias muito elevadas sobre a vida matrimonial, cuja imaginação tem construído castelos no ar, com quase nada a ver com as perplexidades e problemas da vida, se encontrarão lamentavelmente desapontados diante da realidade. Quando a vida real vier com seus problemas e preocupações, eles estarão totalmente despreparados para enfrentá-los. Esperam perfeição um do outro, mas encontram fraquezas e defeitos; porque homens e mulheres finitos não são perfeitos. Então começam a encontrar defeito um no outro, e a expressar seu desapontamento. Em vez disto, devem tentar ajudar um ao outro a enfrentar corajosamente a batalha da vida. 
 
O Poder do Amor
O amor é poder. Nesse princípio acha-se envolvida força intelectual e moral, que dele não se pode separar. O poder da riqueza tem a tendência de corromper e destruir; o poder da força é potente para causar dano; a excelência e o valor do amor puro, porém, consistem em sua eficiência para fazer bem, e nada senão bem.

Tudo quanto é feito por puro amor, por mais pequenino ou desprezível que seja aos olhos dos homens, é inteiramente frutífero; pois Deus olha mais a quanto do amor alguém põe no que faz, do que na quantidade que realiza. O amor é de Deus. O coração não convertido é incapaz de originar ou produzir esta planta de procedência celeste, que só vive e floresce onde Cristo reina. ... O amor não trabalha pelo proveito nem pela recompensa; todavia foi ordenado por Deus que grande ganho acompanhe seguramente toda obra de amor. Este é difusivo em sua natureza e sem ruído em sua maneira de agir, e todavia forte e poderoso em seu desígnio de vencer grandes males. Sua influência é de molde a abrandar e a transformar, e tomará posse da vida dos pecadores e lhes tocará o coração quando todos os outros meios se houverem demonstrado infrutíferos. Onde quer que seja empregado o poder do intelecto, da autoridade ou da força, e não se achar manifestamente presente o amor, as afeições e a vontade daqueles a quem buscamos alcançar tomam uma atitude defensiva ou de repulsa, e acresce-lhes a força de resistência. ... O amor puro é simples em suas maneiras de agir, e distingue-se de qualquer outro princípio de ação. O amor da influência e o desejo de fruir a estima dos outros talvez produzam uma vida bem ordenada e, freqüentemente, uma conduta irrepreensível. O respeito de nós mesmos nos pode levar a evitar a aparência do mal. Um coração egoísta pode praticar ações generosas, reconhecer a verdade presente, e exprimir humildade e afeição de maneira exterior, não obstante os motivos podem ser enganosos e impuros; as ações que nascemde um coração assim podem ser destituídas do sabor da vida, dos frutos de verdadeira santidade, dos princípios do amor puro. O amor deve ser nutrido e cultivado, pois sua influência é divina. 
 
Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 209-211. E.G.W.

COMO ENCONTRAR O COMPANHEIRO (A) IDEAL

Ser Prático
Antes de assumir as responsabilidades que o casamento envolve, devem os jovens ter na vida prática uma experiência que os prepare para os deveres e encargos do mesmo. Visto como os homens bem como as mulheres têm parte na constituição do lar, tanto os rapazes como as moças devem obter conhecimento dos deveres domésticos. Fazer a cama e arranjar o quarto, lavar a louça, preparar a comida, lavar e consertar sua própria roupa, são conhecimentos que não tornarão um rapaz menos varonil; torná-lo-ão mais feliz e mais útil.  Existem muitas moças que se casam, constituem família e que possuem pouco conhecimento prático dos deveres que cabem a uma esposa e mãe. Elas sabem ler e tocar algum instrumento musical, mas não sabem preparar um bom pão, que é essencial para a saúde da família. Elas não sabem cortar e fazer suas roupas porque nunca aprenderam como fazê-las. Consideram essas coisas sem importância e em sua vida matrimonial são tão dependentes de outra pessoa para fazer-lhes estas coisas, assim como são seus próprios filhinhos.


O que um Rapaz Deve Procurar Numa Esposa

Procure o jovem, para lhe ficar ao lado, aquela que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influência o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor. "A mulher prudente vem do Senhor." Prov. 19:14. "O coração do seu marido confia nela." "Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias de sua vida." Prov. 31:11 e 12. "Abre sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua. Olha pelo governo de sua casa, e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo: Muitas mulheres têm procedido virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas." Prov. 31:26- 29."Quem encontra uma esposa acha uma coisa boa; e alcança o favor do Senhor." Prov. 18:22.

Rolf era filho de um destacado pastor na Europa. A moça com quem ele desejava casar-se não tinha certeza se realmente o amava, porém Rolf insistia para que ela se comprometesse com ele. Havia outros problemas que demonstravam que ela não estava preparada para enfrentar as responsabilidades da vida matrimonial, tanto pelo temperamento ou pelo preparo. Ellen White faz algumas perguntas a Rolf que devem ser respondidas por todo jovem que planeja se casar. 


Great Grimsby, Inglaterra, 23 de setembro de 1886
Estimado Rolf,
Enquanto estive em Basiléia conversei com Edith a respeito de suas intenções quanto a ela. Perguntei-lhe se estava plenamente segura de que o ama o suficiente para unir seus interesses a você por toda vida. Ela respondeu que não estava totalmente decidida quanto a esse assunto. Disse-lhe que deveria saber exatamente que passos estava dando, que não deveria estimular as atenções de nenhum rapaz, mostrando-lhe preferência, a menos que realmente o amasse. Ela afirmou claramente que não sabe se o ama, todavia creio que se ela estivesse comprometida com você, poderiam vir a familiarizar-se. Porém, como estão as coisas, vocês não tiveram oportunidade de conhecer-se melhor. Tive razão para pensar que ela não aprecia os afazeres domésticos, e você deve ter uma esposa com quem possa estabelecer um lar feliz. Perguntei-lhe se tinha alguma experiência nos deveres que constituem um lar. Respondeu-me que cuidava das tarefas da casa no lar da família de seu pai. Fiz essas perguntas, porque da forma como seu caráter me fora apresentado, ela precisava de algum preparo específico nos deveres práticos da vida, no entanto não tinha gosto ou inclinação para tais coisas. Disse-me que não havia decidido nada, que você era muito insistente e a amava, mas ela não podia dizer que o amava, embora você fosse muito bondoso e atencioso. Eu disse: "Então reflita. Não permita que ele leve isso avante." Disse-lhe que deveria considerar o propósito do casamento com você. Se por tal passo vocês glorificariam a Deus; se seriam mais espirituais, e se a vida de vocês seria mais útil. Os casamentos planejados de forma impulsiva e egoísta, geralmente não terminam bem, e sim, freqüentemente resultam em fracassos lamentáveis. Agora, Rolf, não posso dizer que é minha obrigação afirmar-lhe que não deveria casar-se com Edith, mas dizer-lhe que me interesso por você. Eis algumas coisas que devem ser consideradas: A pessoa com quem você deseja casar-se trará felicidade ao seu lar? Edith é uma pessoa econômica? ou ao casar-se usará não apenas tudo o que ganha, mas também o que você ganha para satisfazer sua vaidade, seu amor à aparência? São os seus princípios corretos neste aspecto? Creio que Edith não sabe o que é abnegação. Se tivesse oportunidade, ela encontraria maneiras para gastar até mesmo mais recursos do que tem gastado. Nela, satisfações egoístas nunca foram vencidas, e esse egoísmo natural tornou-se parte de sua vida. Ela deseja uma vida fácil e prazenteira. Devo falar-lhe claramente. Sei, Rolf, que se você se casasse com ela, estaria acasalado, mas não casado. Haveria deficiência nesta que você deseja tomar por esposa. E até onde a devoção e piedade cristãs dizem respeito, nunca se desenvolveriam onde tão grande egoísmo domina a alma. Escrevo-lhe, Rolf, da mesma forma como escreveria a meu filho. Há um grande e nobre serviço colocado diante de nós, e a parte que nos corresponde no mundo, depende inteiramente de nossos objetivos e propósitos na vida. Podemos estar seguindo um impulso. Você tem qualidades que o tornam um homem útil, porém se seguir sua inclinação, essa poderosa corrente de voluntariosidade o arrastará. Estabeleça um alvo elevado e empenhe-se decididamente para alcançá-lo. Que este seja o propósito dominante de seu coração para desenvolver um homem completo em Cristo Jesus. Com Cristo você pode atuar corajosamente, sem Ele não pode fazer nada. Você tem determinação para cumprir o que propôs. Esse não será um traço censurável em seu caráter se todas as suas faculdades forem entregues a Deus. Por favor, tenha em mente que você não tem a liberdade para dispor de si mesmo de acordo com o que sua fantasia dite. Cristo o comprou por um preço infinito. Você é Sua propriedade, e em todos os seus planos, deve levar isso em conta. Principalmente em suas relações matrimoniais, seja cuidadoso ao escolher alguém que se manterá ombro a ombro com você no crescimento espiritual. Rolf, desejo que você considere todas estas coisas. Deus o ajude a orar sobre esse assunto. Os anjos estão observando esta luta. Deixo-o com esse assunto para que considere e decida por si mesmo. Ellen G. White

Perguntas que uma Moça deve Fazer Antes de Casar-se
Antes de dar a mão em casamento, toda mulher deveria indagar se aquele com quem está para unir seu destino, é digno. Qual é seu passado? É pura a sua vida? É o amor que ele exprime de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? Tem os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? Ser-lhe-á permitido, a ela, conservar sua individualidade, ou terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? Como discípula de Cristo, ela não pertence a si mesma, foi comprada por preço. Pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? Estas perguntas têm influência vital sobre o bem estar de toda mulher que entra em matrimônio. Faça surgir as perguntas: Ajudar-me-á esta união na escalada para o Céu? Aumentará meu amor a Deus? E aumentará minha esfera de utilidade nesta vida? Se essas reflexões não apresentarem nada em contrário, então prossiga, no temor de Deus. O verdadeiro amor é uma planta que precisa ser cultivada. Que a mulher que deseja uma união pacífica e feliz, que quer escapar a futuras misérias e tristezas, indague, antes de entregar suas afeições: Tem meu pretendente mãe? Qual é a qualidade do caráter dela? Reconhece ele suas obrigações para com ela? Tem consideração para com os seus desejos e sua felicidade? Se ele não respeita nem honra a mãe, porventura manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa? Passada a novidade do casamento, continuará a amar-me? Será paciente com os meus erros, ou crítico, despótico e ditatorial? A afeição verdadeira passará por alto muitos erros; o amor não os distinguirá. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 105. Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus. 


Esta carta a Nelli mostra algumas das mesmas perguntas da carta anterior dirigida a Rolf. O grupo com o qual ela estava se associando não era bom. Seu pretendente é irreverente, preguiçoso e usa linguagem torpe. Além disso, também possui outros hábitos duvidosos. Ellen White faz algumas perguntas bem diretas que podem aplicar-se a você também quando ler esta carta. 


Norfolk Villa, Prospect St.
Granville, N. S. W., 9 de agosto de 1894
Querida Nelli
Sou grata a Deus porque você ama a verdade e a Jesus. Anseio que continue seu caminho avante e para cima, a fim de atingir o padrão do caráter cristão revelado na Palavra de Deus. Que ela seja seu guia, e em tudo você possa ser moldada na conduta e no caráter de acordo com o que ela requer. Você é propriedade do Senhor tanto pela criação como pela redenção. Você pode ser uma luz em seu lar e continuamente exercer uma influência salvadora vivendo a verdade. Quando a verdade está no coração, sua influência salvadora é sentida por todos que vivem no lar. Uma responsabilidade santa repousa sobre você, e requer que mantenha a alma pura, consagrando-se inteiramente ao Senhor. Seus amigos, que são totalmente contrários às coisas espirituais, não são refinados, enobrecidos e elevados pela prática da verdade. Não estão sob o ensino de Cristo, e sim sob a bandeira negra do príncipe das trevas. Associar-se com os que não temem nem amam a Deus - a menos que seja com o propósito de conquistá-los para Jesus - será um empecilho à sua espiritualidade. Se não puder elevá-los, a influência deles a afetará, corrompendo e contaminando sua fé. É correto que os trate amavelmente, mas não tanto que a faça amar e preferir a companhia deles. Porque se escolher a atmosfera que envolve-lhes a alma, abandonará a companhia de Jesus. Pela luz, que o Senhor achou por bem me conceder, advirto que está a perigo de ser enganada pelo inimigo. Está a perigo de escolher seu próprio caminho, de não seguir o conselho de Deus nem de andar em obediência à Sua vontade. O Senhor tem dado orientação a cada alma, para que assim nenhuma precise errar o caminho. Essas orientações representam tudo para nós, porque constituem o padrão a que cada filho e filha de Adão deve sujeitar-se. Você está justamente entrando na fase adulta de sua vida, e, se buscar a graça de Cristo, se seguir o caminho que Jesus indicar, tornar-se-á mais e mais uma verdadeira mulher. Crescerá em graça, virá a ser mais sábia pela experiência e quando avançar desta luz para uma luz maior, tornar-se-á mais feliz. Lembre-se que sua vida pertence a Jesus e você não vive exclusivamente para si. Evite os que são irreverentes. Evite quem é amante da ociosidade; evite quem zomba das coisas sagradas. Evite a companhia de quem usa linguagem profana ou é inclinado a tomar até mesmo um cálice de bebida alcoólica. Não ouça as propostas de um homem que não reconhece sua responsabilidade para com Deus. A verdade pura que santifica a alma lhe dará coragem para renunciar a mais agradável das amizades por aqueles que você sabe, não amam nem temem a Deus, e não sabem nada a respeito da verdadeira justiça. Podemos sempre tolerar as fraquezas e ignorância de um amigo, mas nunca seus vícios. Seja cautelosa em cada passo que der. Você necessita de Jesus a cada passo. Sua vida é demasiado preciosa para ser tratada como se fosse de pouca importância. O Calvário testifica o valor de sua alma. Consulte a Palavra de Deus, a fim de que possa saber como usar a vida que lhe foi comprada por um preço infinito. Como filha de Deus lhe é permitido contrair casamento somente no Senhor. Certifique-se de que não está seguindo a fantasia de seu coração, e avance no temor de Deus. Com amor cristão, Ellen G. White Carta 51, 1894.

Carta a Jovens Namorados E.G.W.

QUE O NAMORO PERDURE NO CASAMENTO

Nem uma palavra deve ser proferida, nem uma ação praticada, que não queiram que os santos anjos contemplem e registrem nos livros do alto. Devem ter em vista unicamente a glória de Deus. O coração só deve ter afeição pura, santificada, digna dos seguidores de Jesus Cristo, exaltada em sua natureza, e mais celeste que terrena. Qualquer coisa diferente é depreciável, degradante no namoro; e o casamento não pode ser santo e honroso aos olhos de um Deus puro e santo, a menos que seja segundo os exaltados princípios escriturísticos. Seria mais próprio deixar algumas horas do namoro antes do casamento para a vida de casados. 

"Se o Senhor não Edificar a Casa" Sal. 127:1

Os que pensam em casar-se devem tomar em conta qual será o caráter e a influência do lar que vão fundar. Ao tornarem-se pais, é-lhes confiado um santo legado. Deles depende em grande medida o bem-estar dos filhos neste mundo e sua felicidade no mundo por vir. Determinam, em grande extensão, a imagem física e a moral que os pequeninos recebem. E da qualidade do lar depende a condição da sociedade; o peso da influência de cada família concorrerá para fazer subir ou descer o prato da balança. A escolha do companheiro para a vida deve ser feita de molde a melhor assegurar, aos pais e aos filhos, a felicidade física, mental e espiritual - de sorte que habilite tanto os pais como os filhos a serem uma bênção aos semelhantes e uma honra ao Criador. Jesus não começou Seu ministério por alguma grande obra perante o Sinédrio em Jerusalém. Numa reunião familiar, em pequenina vila galiléia, foi manifestado Seu poder para aumentar a alegria das bodas. Assim mostrou Sua simpatia para com os homens, e desejo de lhes proporcionar felicidade. Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes juntos se alegravam, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida. Unicamente a presença de Cristo pode tornar homens e mulheres felizes. Todas as águas comuns da vida, Cristo pode transformar em vinho do Céu. O lar se torna então como um Éden de bem-aventurança; a família, um belo símbolo da família no Céu. 
Cartas a Jovens Namorados E.G.W
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