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25/01/2012

DESMAME FAMILIAR

Não há tempo rigidamente definido para que ocorra o desmame infantil. Os pediatras recomendam a amamentação por, no mínimo, seis meses, pois é quando se começa a introduzir outros tipos de alimentos que irão suplementar as mamadas no seio. É o desmame gradual.

É bem verdade que esse tempo coincide com o fim da licença-maternidade para muitas mamães e, pelo menos parcialmente, a criança já estará fazendo uso da mamadeira durante sua ausência. O Ministério da Saúde tem propagado que a amamentação deveria se estender até os dois anos. Como se vê, há uma variação muito significativa quanto ao tempo adequado para que ocorra o desmame.
Se a criança é saudável, forte, tem uma alimentação rica e variada, com todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento pleno, ela está pronta para ser desmamada. O leite poderá ser ingerido de outras formas, introduzindo o uso do copinho.

Na verdade, o desmame mexe com as emoções mais profundas, daí a dificuldade de muitas famílias em iniciá-lo. E a criança percebe a angústia que se estabelece, pois terá que se separar das sensações de segurança e carinho no colo materno.

Os pais podem ajudá-la nessa transição para uma maior autonomia e desprendimento, elogiando seu filho a cada progresso conquistado.

Percebe-se claramente que a criança já não necessita mais mamar no seio, quando ao invés de sugar o leite, comporta-se como se estivesse com a chupeta na boca. As mães expressam admiravelmente bem este comportamento, quando dizem que seu filho está "chupetando" o bico. Outro comportamento típico é solicitar o peito materno a cada momento em que se depara com a imagem da mãe, mas, assim que oferecido, mama por poucos minutos, se tanto, e logo se envolve em outra atividade.
Estas situações expressam o quanto está sendo difícil para a criança enfrentar o desmame e, não só para ela, mas para a mãe também, pois permite que suceda sem necessidade. Muitas vezes a família precisa buscar orientação com o pediatra ou outro profissional capacitado, para intervir.

Ao longo da vida, muitos "desmames" irão ocorrer, ou seja, a pessoa terá que abrir mão de alguma coisa em prol de outra. Algumas o fazem com facilidade e para outras é mais complicado e doloroso deixar o conhecido para enfrentar o novo e o diferente.

Por outro lado e no extremo oposto, muitos pais não veem a hora de começar o desmame e até o antecipam sem respeito ao ritmo e à necessidade do filho, como se quisessem que ele se desprendesse mais cedo e mais rápido do que deveria.

Estas atitudes são percebidas pela criança como rejeição e abandono, pois ainda não está preparada física e emocionalmente para o desmame.

Como toda novidade que é introduzida na vida da criança, esta também tem que ser esclarecida antecipadamente, ou seja, converse com seu filho antes dos procedimentos, explicando os motivos pelos quais o desmame será iniciado, sempre expressando sentimentos de amor, conforto e incentivo pelo crescimento saudável físico e emocional.

19/07/2011

DESMAME

O que é o desmame?
É o processo pelo qual o bebê deixa de se alimentar através do aleitamento materno e passa a receber todos os nutrientes de que precisa através de outras fontes alimentares.

Algumas mães preferem escolher o momento para parar de amamentar, enquanto outras deixam a decisão nas mãos do bebê. Os especialistas recomendam que o desmame seja feito por vontade da criança, a qual, segundo eles, dará sinais de que está pronta (física e emocionalmente) para deixar de mamar. Quando motivado pela mãe, o desmame requer muita paciência e pode levar algum tempo. Esse tempo varia muito de criança para criança, mas pode se estender de algumas semanas apenas a até seis meses.

Desmamar uma criança não deixa de ser como uma longa despedida cheia de emoções misturadas -- às vezes dolorosas, às vezes liberadoras. O importante é que o desmame não signifique o fim da intimidade que você estabeleceu com seu filho durante o aleitamento. Você só terá que substituí-lo por outras formas de carinho. Se a hora da mamada servia para confortar o bebê, procure ler ou cantar para acalmá-lo.

Quando devo começar o desmame?
Se puder, não estabeleça um calendário fixo para deixar de amamentar. Procure observar se seu filho já dá sinais de que está pronto para isso. Observe se ele demonstra menos interesse pelo peito, se já substituiu algumas mamadas por outros tipos de alimentos ou até se prefere brincar. Você, melhor do que ninguém, saberá julgar.

Como faço para desmamar meu bebê?
Vá devagar. Os especialistas aconselham a não parar de amamentar de repente, porque a experiência pode ser bastante traumática para a criança e nada confortável para você. Passar, por exemplo, um fim de semana longe do seu filho não é uma boa forma de encerrar o aleitamento, já que poderá deixá-la com seios cheios demais e até levar a uma mastite.

Se o bebê não mostra sinais de que está pronto para parar de mamar, o desmame possivelmente será enfrentado com resistência. Tente ser paciente. Lembre-se de que a amamentação não é somente fonte da nutrição da criança, é também de conforto. Tendo isso em mente, o melhor a fazer é ajudar o bebê a se ajustar à nova rotina. Você pode experimentar os seguintes métodos:

Só ofereça o peito quando seu filho demonstrar interesse. Se o bebê estiver distraído na hora da mamada ou se abocanhar o peito por segundos apenas, pode ser que esteja indicando que é um bom momento para parar. Pule uma mamada e veja o que acontece. Dê leite em um copinho ou na mamadeira. Você pode tirar seu próprio leite ou dar uma fórmula infantil (no caso de crianças maiores que 1 ano, o leite de vaca integral também pode ser oferecido). Ao ir perdendo uma mamada por vez, a criança tem tempo para se adaptar às mudanças. Sua produção de leite também vai diminuir gradualmente, sem deixar os seios ingurgitados ou com uma possível mastite (inflamação mamária).

Atrase as mamadas. Tente adiar as mamadas se estiver amamentando só de vez em quando. Quando seu filho pedir o peito, diga que não chegou a hora ainda e procure distraí-lo. Este método funciona bem com crianças um pouco mais velhas, com quem é possível tentar argumentar. Em vez de dar de mamar no começo da noite, espere até a hora de dormir.
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