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30/01/2012

REAPRENDENDO A AMAR

Amar. Este é o verbo mais conjugado nas canções e o mais citado nos poemas. Seguramente é o tema que mais inspirou a produção artística ao longo da história. Ele está entre os verbetes mais presentes na internet, mas continua ausente na maioria das relações humanas. Por isso, a vida se tornou uma experiência penosa e sem significado para muitas pessoas. O amor é essencial, principalmente na vida a dois. O casamento é uma experiência complexa, uma jornada heróica, repleta de alegrias e desafios, onde temos a oportunidade de aprender a arte de amar. É um aprendizado constante. Como alguém afirmou, “alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingressam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão”. Enquanto aprendizes do amor, precisamos estar abertos para aprender novas lições e reaprender as antigas. Isso é imprescindível para o nosso crescimento como casal. Não se atinge maturidade na cômoda posição de quem aprendeu o suficiente. É preciso reaprender a amar continuamente. As pessoas buscam a felicidade, mas freqüentemente associam-na às coisas materiais. O consumismo e a superficialidade são a marca de nossos dias, gerando a cultura do descartável, até mesmo, nas relações sociais. A compreensão da importância dos relacionamentos em nossa vida auxiliará a prevenir a frustração e o vazio existencial de quem não ama adequadamente e não se sente amado. Amar é preciso. Reaprender a amar é fundamental! Como lidar com esse desafio? Existe alguma orientação segura? Por onde começar? Primeiramente, é preciso compreender que só o autor do amor pode responder de forma segura à estas questões. Deus é amor, e é o maior interessado na felicidade de Seus filhos, por isso Ele, generosamente, dotou cada pessoa com o potencial para amar de forma plena e legítima. Ele manifesta Seu amor em tudo o que faz como é possível perceber por meio de Seus atos na natureza e nas providências diárias. Mas nas páginas da Bíblia encontramos o registro da maior demonstração desse amor: o oferecimento de Sua própria vida em nosso lugar para que pudéssemos ter vida eterna. Esse é o ato extremo do amor – a entrega completa de si para realizar a felicidade do outro. Deus não precisava dizer mais nada. Esse ato, por si só, disse tudo o que precisávamos para compreender o que é o amor. Jesus ensinou, de forma clara, a essência da arte de amar nas seguintes palavras: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Lc 10:27). Nessas palavras Ele sintetizou a dinâmica do amor. Sinalizou, assim, os níveis de desenvolvimento e de manutenção de toda relação amorosa saudável. Jesus falou primeiro do amor a Deus. Ele enfatizou que essa relação deve envolver o ser todo, de forma afetiva (de todo o teu coração), espiritual (de toda a tua alma), física (de todas as tuas forças) e racional (de todo o teu entendimento). Para estarmos aptos a amar é necessário primeiro experimentar o amor de Deus em nossa vida. Ele fará os milagres necessários ao nosso crescimento espiritual e emocional, apagando as marcas do pecado, da culpa, da dúvida, do medo, do ressentimento e no lugar delas, colocando a paz, o perdão, a aceitação, o desejo de mudança e a força para recomeçar. Foi a compreensão deste amor que levou Paulo a exclamar: “... somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós.” (2 Cor 5:14). Ele compreendia sua dificuldade para amar as pessoas. Percebeu que o amor é um dom de Deus e que apenas Ele pode fazer-nos amar sempre e de forma genuína. A aceitação do amor de Deus nos capacitará a amá-Lo inteiramente. “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.” (1 Jo 4:19). Tentar amar a Deus sem antes ter experimentado o quanto Ele nos ama é buscar o impossível. A história está repleta de registros sobre civilizações e pessoas que buscaram fazê-lo e nada conseguiram. Só o amor gera amor. O amor de Deus em nós produz amor verdadeiro a Ele, que é o ponto de partida para expressarmos esse sentimento a nós mesmos e aos outros. Depois de recebermos o amor de Deus em nossa vida e passarmos a amá-Lo, é preciso dar o segundo passo. Para tanto, precisamos retornar ao verso onde se encontra o ensino de Jesus a esse respeito, (Lc 10:27). Leia e responda: depois de amarmos a Deus, a quem deveríamos amar? Talvez a resposta pareça óbvia: nosso próximo. Entretanto, é isso que diz o verso? Ele diz mais que isso. Jesus disse qual o parâmetro para o amor ao próximo. Ele acrescentou que deveríamos amar o próximo como amamos a nós mesmos. Então, antes de amar o próximo, precisamos nos amar. Só assim teremos equilíbrio no amor ao nosso semelhante. Se a pessoa não se ama, é provável que não ame o próximo, mas tenha por ele outro sentimento, uma espécie de veneração e superdependência, que a leve a se anular para satisfazer o outro. Isso é doentio. A perda do padrão de justiça e respeito próprio nesse caso aparecem com nomes como auto-estima baixa, subserviência, etc. Mas o que está na base de todo esse processo é a perda do amor-próprio. Precisamos nos amar para podermos amar o próximo. Só quando amamos a Deus e a nós mesmos é que atingimos o amor ao próximo de maneira inteligente, madura e justa.

Amar demais

Talvez você já tenha se perguntado por que algumas pessoas não se amam. Elas parecem não se cuidar, não colocam limites às exigências dos outros, ou à forma invasiva pela qual os outros se aproveitam delas. Permitem que os outros as explorem e, até, abusem delas. Parecem estar o tempo todo procurando exageradamente agradar os outros, e chegam a anular-se por completo para consegui-lo. As causas desse problema são muito complexas, mas resumidamente, pode-se afirmar que de forma geral elas estão ligadas a uma vida afetiva repleta de carências, principalmente na primeira infância. É possível encontrar na história dessas pessoas um ambiente hostil, no qual eram freqüentes a punição desproporcional ou negligência dos pais ou cuidadores em suprir-lhes as necessidades, principalmente as emocionais. Elas se vêem de uma forma muito depreciada, distorcida, por isso não se valorizam, tendem a ter uma auto-imagem negativa e não se amam. Sua experiência as ensinou a ver o mundo como uma constante ameaça de injustiças e perda de afetos. Elas só se encontram seguras quando manifestam uma grande dedicação à(s) pessoa(s) que julgam satisfazê-las. Por isso, geralmente elas “amam demais” o outro, e se anulam. Isto é um equívoco enorme, porém, muito freqüente nos relacionamentos. O amor verdadeiro caminha no equilíbrio.

Amar de menos

Ainda sobre amar o próximo como a nós mesmos há outro extremo a ser evitado, que é o da supervalorização de nós mesmos em detrimento do outro. Muitos relacionamentos fracassam pela incapacidade que as pessoas têm de evitar esse perigo. O problema que enfrentam é não ter limites para o amor-próprio. Colocam-se acima dos outros e compreendem as interações sociais como um sistema no qual encontram-se no centro de seu mundo tendo-os gravitando ao seu redor, obrigados a servi-los e fazer-lhes a vontade. Estão sempre com seu ego inflado, insaciável na busca de atenção e satisfação, desconsiderando os outros. Uma visão como essa produz muito prejuízo. Os relacionamentos duráveis e saudáveis são aqueles fundados na compreensão de que somos todos iguais. Sobre isso Deus nos dá uma orientação clara: “não pense de si mesmo além do que convém.” (Rm 12:3). Da mesma forma que não gostamos quando os outros nos desconsideram, eles também o sentem quando os desconsideramos e agimos como se fôssemos superiores a eles. No casamento, o amor deve manifestar-se principalmente por meio do respeito e consideração ao outro, o que é possível apenas quando agimos com humildade. Quando as pessoas se casam, elas o fazem porque se cansam da solidão, ou do tédio, ou das demandas da vida de solteiro. Elas querem descanso de todos esses incômodos, mas só o encontrarão se forem a Jesus, pois Ele diz: “aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso...” Portanto, o descanso verdadeiro só é possível quando aprendemos de Jesus a mansidão e a humildade. Ele disse que o maior é aquele que serve, e que a humildade precede a honra. Ao contrário do pensamento contemporâneo, a grandeza está em manifestar um espírito manso, pacificador e atitudes humildes.

Conclusão

A vida a dois implica companheirismo e não competição. Quando o amor existe, ele faz com que o casal encontre o equilíbrio entre os desejos, as necessidades pessoais e o altruísmo, porque o amor não busca os seus próprios interesses. O prazer do marido será ver sua esposa feliz e o prazer dela será ver seu esposo da mesma forma. Reaprender a amar é ter a disposição de estar todo momento em constante aprendizado do amor de Deus por nós, em nós e por nosso intermédio, restaurando-nos e usando-nos como instrumentos para banhar de amor eterno os que nos rodeiam. A vida a dois encontra seu pleno significado na prática desse amor, na vivência de seus frutos, produzindo paz, harmonia e uma plena satisfação de fazer feliz a pessoa que Deus nos deu para constituirmos um lar.

Referências:

FLOWERS, K. Las Familias de Dios. Doral, Flórida:Associación Publicadora Interamericana, 2005.

KEMP, J. A arte de permanecer casado. São Paulo:Editora Sepal, 2000.



MATARAZZO, M. H. Amar é Preciso: os caminhos para uma vida a dois. São Paulo:Editora Gente, 1992.

Noel José Dias da Costa - Teólogo e Psicólogo

Vida a Dois

É AMOR VERDADEIRO?

O verdadeiro amor é um princípio elevado e santo, inteiramente diferente em seu caráter daquele amor que se desperta por um impulso e que subitamente morre quando severamente provado.

O verdadeiro amor não é uma forte, ardente e impetuosa paixão. Ao contrário, é calmo e profundo em sua natureza. Olha para além das meras exterioridades, sendo atraído pelas qualidades apenas. É sábio e apto a discernir, e sua dedicação é real e permanente. 

É o amor um dom precioso, que recebemos de Jesus. A afeição pura e santa não é sentimento, mas princípio. Os que são movidos pelo amor verdadeiro não são irrazoáveis nem cegos.


A brandura, a gentileza, a paciência e a longanimidade, o não se ofender facilmente, o sofrer tudo, esperar tudo, tudo suportar - estes são os frutos dados pela preciosa árvore do amor, árvore de origem celeste. Esta árvore, se nutrida, demonstrar-se-á daquelas que estão sempre verdes. Seus ramos não secarão, não lhe murcharão as folhas. É imortal, eterna, continuamente regada pelos orvalhos celestes.

Referências:
Patriarcas e Profetas, pág. 176. Pág. 30
Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 208.
A Ciência do Bom Viver, pág. 358.
Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 209.

7 ERROS QUE OS CASAIS COMETEM

Existem alguns casais que podem viver brigando com freqüência, apesar de orar, de ler a Bíblia e de se amarem. Facilmente por qualquer bobagem se desentendem. E assim, podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente por meio de palavras proferidas com raiva e ressentimentos. O apóstolo Paulo faz a seguinte advertência: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” – Gálatas 5:15. À luz da Bíblia pode-se afirmar que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir, falar a verdade sem magoar. Portanto é necessário que o casal reconheça que possui maus hábitos na maneira de conversar (às vezes, herdados imperceptivelmente de outras pessoas) e comece um processo espiritual de colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal. 

1 NÃO FALAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO CONSIGO

“Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.” – Mateus 26:38. O exemplo de Cristo em comunicar Seus mais íntimos sentimentos elucida a importância psicoemocional do diálogo sincero e aberto em nossos relacionamentos. No tocante ao casamento, entendemos que a comunicação pode fluir de forma íntima e verdadeira se houver entre o casal uma base sólida de companheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança a ponto de poder expor para o outro, sem ter medo, o que está acontecendo em sua mente e coração. Esse é o nível mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relacionamento: A revelação do que está acontecendo consigo. Essa liberdade de expressão é fundamental para se saber como fazer o outro feliz. Ao comemorar as bodas de ouro, certo casal foi entrevistado por um repórter que desejava saber o segredo de um casamento tão duradouro. Então, sentindo-se orgulhoso, o marido respondeu:

- Você conhece o pão-bengala? A parte da qual mais gosto é o bico desse pão, mas desde que nos casamos, eu o corto e dou para minha mulher. Essa atitude simboliza um princípio do amor que sigo: primeiro ela. Por sua vez, a esposa respondeu: Eu não sabia disso. Eu não gosto dessa parte do pão, e durante cinqüenta anos tenho comido por amor a ele. Agora que estamos sabendo, finalmente, vamos comer a parte da qual mais gostamos do pão.

2 VIVER MENTINDO E RECLAMANDO

“Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações.” – 1 Pedro 2:1. O amor, a confiança e a verdade geram intimidade. Isso é um princípio: Não existe intimidade num casamento sem verdade. Quando um dos cônjuges começa a mentir e enganar o outro, às vezes, por medo de ofendê-lo, pouco a pouco vai se metendo em situações cada vez mais difíceis. Por isso, Ralph W. Emerson disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu, pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” E assim, transformará sua vida conjugal em uma teia de mentiras, a qual mais cedo ou mais tarde se romperá de forma dolorosa. O casal que não vive reclamando, e nem esconde nada um do outro atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento. Pois, a liberdade de falar a verdade, com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.

3 NÃO PARAR PARA OUVIR

“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.

Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado. Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas: Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo). Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo a uma partida de futebol na televisão, ou seu seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.” Mulheres, para evitar falar com as paredes, lembrem-se dessa dica: De acordo com o terapeuta de casais Steve Stephens, geralmente a atenção de um homem dura três minutos, depois disso é aconselhável fazer-lhe perguntas e tocar nele com carinho, a fim de que ele mantenha a atenção no que você diz.

4 FALAR COM RAIVA

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26. A única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos. Por isso, dê sempre um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio de pensamentos e palavras. Lembre-se do que a Bíblia afirma: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” – Provérbios 15:1. Suscita a ira tanto no coração de quem ouve como de quem fala. Conta-se que depois de muitos anos de economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-novo” com muita dedicação. Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o pneu estava baixo. Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão havia usado o carro, escondido. A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do irmão que estava na faculdade. Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe disse: Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo? Então, espere a raiva secar e depois vá falar com seu irmão. Dessa forma evitaremos briga em família. E as brigas, meu querido neto, muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.

5 FALAR OU RESPONDER COM RISPIDEZ E AGRESSIVIDADE

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” – Colossenses 4:6. Em qualquer situação esse é o princípio que deve reger nossa comunicação na vida a dois. A maneira como falamos ou respondemos ao nosso cônjuge é mais importante do que o que e como ele fala. Se a sua palavra ou resposta sempre for agradável e temperada com pitadas de sal de sabedoria, de compreensão e mansidão dificilmente haverá retaliação, feridas emocionais e ódio. Por isso, sempre prefira falar ou reagir com sabedoria e delicadeza, ao invés de rispidez e agressividade. Certo dia, o Sol e o vento estavam discutindo diante da natureza sobre qual deles era o mais forte. De repente, surgiu um velhinho que estava caminhando em direção a sua casa. O vento decidiu desafiar o Sol dizendo: - Aposto que consigo tirar o casaco daquele velhinho mais depressa do que você. A natureza pegou o cronômetro e o Sol se escondeu por trás de uma nuvem. Então, o vento começou a soprar e quanto mais forte soprava, mais o velhinho se encolhia embrulhando-se no casaco. Quando o vento quase ia se transformando em furacão a natureza disse: - Basta! Assim você vai matar o velhinho. Por sua vez, o Sol saiu, olhou e sorriu para o velhinho. E este foi logo tirando o casaco e enxugando o suor da testa com o lenço. Assim não só ficou provado que o Sol é mais forte do que o vento, mas que a delicadeza é melhor do que a fúria.

6 FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER

“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo, porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Não se precipite! Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer. Não cometa o erro de interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale com calma porque isso é uma incoerência. Avalie sempre o que vai dizer. Não use o silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou que você o está menosprezando. É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam...” – Efésios 4:29 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

7 AMEAÇAR, CENSURAR, CRITICAR E CONDENAR QUANDO O OUTRO ERRA

“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais corrigi-o, com o espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” – Gálatas 6:1. Quando um dos cônjuges erra, não precisa que o outro lance contra ele as pedras da crítica, censura, condenação e ameaças porque sua própria consciência já o apedreja. Por isso, corrija-o, espiritualmente, com a brandura da sabedoria e do perdão, a fim de que ele se sinta encorajado, por amor, a vencer seu erro. Experimente essa fórmula bíblica, e você verá que ao plantar uma flor de brandura no coração de seu cônjuge, surgirá um jardim de paz no seu casamento.

Creio que estas dicas funcionam, no entanto, faz-se necessário que vocês:

Orem. O salmista afirma: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor, já a conheces toda.” – Salmo 139:4. Uma vez que é assim, clame do íntimo de seu coração, quando sentir-se tentado a falar de uma forma que não deveria; “põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” – Salmo 141:3.
Memorizem e recitem: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” – Provérbios 25:1.
Pratiquem. Pois, a Bíblia afirma o seguinte: “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” – Tiago 1:26.

Ibson Roosevelt

Diretor do Ministério da Família – APlaC

Vida a Dois

7 MANDAMENTOS DA AMIZADE

1. Sorria sempre – O sorriso transmite alegria e esperança.

2. Mostre-se amigo – A amizade sai por entre os dedos em um aperto de mão.

3. Seja cordial – Os olhos são as janelas por onde se vê a amizade.

4. Interesse-se pelos outros – Escute os problemas de quem está aflito, de quem precisa desabafar.

5. Elogie e incentive – Às vezes basta uma palavra para mudar um rumo.

6. Não se imponha – Os outros também têm idéias boas.

7. Dê a mão a quem precisa – Escute e ofereça o ombro a quem sofre.

Amilton Menezes

7 DIFERENÇAS ENTRE A MULHER SÁBIA E A NÉSCIA

1. A mulher sábia edifica a sua casa. A insensata derruba a casa com as próprias mãos.

2. Força e dignidade são os vestidos da mulher sábia. Já a néscia orna-se a moda das prostitutas; é astuta de coração.

3. A mulher sábia abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua. A mulher tola é abrasadora; é insensata e suas palavras são sedutoras, não conhece o pudor.

4. A mulher sábia, mesmo ainda escuro, se levanta e dá mantimento a sua casa. Já a néscia é turbulenta e obstinada; não param em casa os seus pés. Ou está nas ruas ou nas praças espreitando por todos os cantos.

5. A mulher sábia, segundo o sábio bíblico, busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as mãos. Já a insensata senta-se à porta de sua casa ou numa cadeira nas alturas da cidade, chamando aos que seguem direito o seu caminho.

6. A mulher sábia procede virtuosamente. A néscia, vergonhosamente.

7. O coração do marido da mulher sábia confia nela enquanto o da néscia enfurece-se de ciúmes.

(As definições são do sábio escritor bíblico e rei de Israel, Salomão)
 
Amilton Menezes

7 MANDAMENTOS PARA CASAR E SER FELIZ

1. Respeite a vida particular de seu companheiro. Não importa quanto você ame seu esposo ou esposa; às vezes há necessidade de absoluta vida particular para ambos.

2. Lembre-se que seu companheiro precisa de mais auxílio quando sua maré está baixa. Tudo é fácil quando as coisas vão bem. Mas não esqueça que o caráter se aperfeiçoa nas duras adversidades e aí é hora de compreensão.

3. Não queira “provar” que pode tudo todo o tempo. Não gaste suas energias demonstrando sua capacidade de ser bem-sucedido.

4. Jamais provoque ciúmes para prender seu companheiro. Se você não pode impressionar seu parceiro com amor essencial que você lhe tem, montanha alguma de ciúmes o conseguirá.

5. Respeite o companheiro todo o tempo. Respeitar significa simplesmente honrar a dignidade e o valor do indivíduo, seja ele o patrão, o amigo casual ou a pessoa a quem você prometeu honrar e amar por toda a vida.

6. Tolere as falhas e fraquezas de seu companheiro. A concordância em aceitar o cônjuge “nos bons e nos maus dias” tem implicações muito amplas.

7. Ame um ao outro como a si próprio. À primeira vista este mandamento parece desnecessário. Mas o casamento auxilia o processo de aprendizado que transfere a ênfase do pronome “Eu” para “Você” até que isto se torna normal para o resto da vida.

(Adaptado do livro “Sou Jovem… e agora?”, CPB, pgs. 38-40)

Amilton Menezes

MULHER EM PERÍODO FÉRTIL ATRAI SOLTEIROS E REPELE OS CASADOS

Uma nova pesquisa joga um balde de água fria em quem justifica a infidelidade como “natural”. Segundo um experimento da Universidade da Flórida, a fidelidade também pode ser explicada pela biologia. Os coordenadores do estudo, Saul Miller e Jon Maner, mostraram que sinais de que uma mulher está em período fértil, como mudança de cheiro, são percebidos pelo homem. Mas, se ele for comprometido, em vez de atração, ele tende a rejeitar os sinais em uma desconhecida. Pesquisas anteriores já apontaram a relação entre pico fértil da mulher e resposta masculina. Um estudo feito em 2007 com dançarinas de striptease mostrou que as gorjetas aumentavam quando elas estavam ovulando. “No pico de fertilidade, o aumento do estrogênio deixa a mulher mais lubrificada, com mais brilho na pele. O cheiro do corpo também muda de forma sutil, mas que é percebida pelo homem”, diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.

A reação fisiológica do macho é responder com excitação sexual e partir para o bote. Mas, se isso significa pular a cerca, outras reações biológicas podem entrar em jogo, especulam pesquisadores.

No trabalho da Flórida, uma jovem frequentou o laboratório de psicologia social por vários meses. Os homens participantes classificaram o grau de atratividade da moça. A maioria dos desimpedidos a considerou mais atraente nos períodos férteis. Os que estavam em relacionamentos românticos a acharam menos atraente justamente nessas fases.

“Parece que os homens estavam de fato tentando afastar qualquer tentação que pudessem sentir diante da mulher que estava ovulando”, disse o psicólogo Maner.

Para Assaly, isso mostra como condições sociais modulam a ação hormonal. “A presença da mulher fértil aumenta a produção de hormônios sexuais no homem, como testosterona. Mas a consciência e a memória desencadeiam a produção de outros hormônios, como ocitocina, que trabalham contra a ameaça ao vínculo amoroso.”

Para o psiquiatra Luiz Cushnir, do grupo de estudos de gêneros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior valor desse tipo de pesquisa é possibilitar reflexões. “Relacionamentos são multifatoriais e o ser humano tem grande repertório emocional, ao contrário dos animais. Valores socioculturais influenciam a resposta sexual e podem ter repercussão bioquímica. Mas não dá para reduzir tudo à biologia.”

(Folha.com)

Nota: Onde estão os darwinistas de plantão e suas “explicações” do tipo: o homem pula a cerca por um imperativo biológico de espalhar seus genes por aí, não importando se a mulher é comprometida ou não? Essa pesquisa parece contradizer a teoria da poligamia inata e mostra que, na verdade, o adultério e a infidelidade são mesmo desvios de conduta (pecado), já que, ao que tudo indica, fomos programados para a fidelidade.

Blog Criacionismo

27/01/2012

ADOLESCENTES QUEREM VIRGINDADE DE VOLTA

Dois terços dos adolescentes gostariam de ser virgens novamente, segundo pesquisa da OneHope, ministério jovem fundado em 1987 pelo missionário Bob Hoskins. Situada na Flórida, a OneHope calcula que já atingiu 700 milhões de jovens em 125 países através de revistas infantis, filmes, espetáculos musicais, aplicativos de smartphones, jogos interativos, entre outros meios de comunicação. Segundo o ministério, foram entrevistados 5.108 jovens, com idade entre 13 e 18 anos e selecionados aleatoriamente. A pesquisa também levou em consideração a formação e a espiritualidade dos entrevistados. Os resultados divulgados são:

61% dos adolescentes gostariam de se casar virgens.

50% consideram um casal (homem e mulher) como uma família, mesmo que não sejam casados.

82% acreditam que o plano de Deus era que o casamento durasse a vida toda.

76% aprovam o divórcio quando há crianças envolvidas.

80% citam os pais como fonte de forte influência em seus pensamentos e ações.

Porém, 34% passam menos de 15 minutos por semana discutindo assuntos importantes com seus pais.

57% acreditam que apenas ser uma pessoa boa e fazer boas ações pode levá-los ao céu.

Ainda assim, 52% acreditam que desenvolvimento espiritual não é algo necessário para obter uma vida satisfatória.

65% acreditam que a verdade é relativa.

69% assistem MTV todas as semanas.

“Existem muitas pesquisas a respeito dos jovens, mas quando nós ouvimos diretamente deles?”, questiona Chad Causey, vice-presidente do ministério. “É por isso que a OneHope faz pesquisas ao redor do mundo perguntando aos próprios jovens o que mais os influencia. Usamos esse levantamento para entender melhor as necessidades que têm, conhecer o que os incomoda e proporcionar esperança através de experiências na mídia transmitindo o amor de Deus.”

Eles também disponibilizam sua pesquisa gratuitamente para organizações sem fins lucrativos e governos de todo o mundo no site SpiritualStateoftheChildren.com. O estudo científico contém relatórios específicos das pesquisas realizadas em cada país, além de análises, fotos e outras informações sobre a condição espiritual de crianças e jovens. Já foram feitas pesquisas em 36 países, mas o Brasil ainda não participou. O material da OneHope já está disponível em português e pode ser recebido gratuitamente pelo site da missão AMME (aqui).

(Agência Pavanews)

Nota: A despeito de a maioria dos jovens entrevistados assistir a programas de conteúdo “liberal” e se dizer relativista, no fundo, possivelmente ouvindo (sem compreender direito) um anseio intrínseco implantado por Deus no coração, querem casar virgens e acreditam que o casamento deve ser para a vida toda. Pesquisa já demonstrou que praticar sexo antes do casamento piora a vida sexual depois do casamento (confira) Os planos de Deus sempre são os melhores para os seres que Ele criou. Estude a Bíblia e paute a vida por ela. Vale a pena!

Blog Criacionismo

A CURA DA CALVÍCIE PODE ESTAR NOS HORMÔNIOS

Queda de cabelo é um assunto que mexe com a vaidade de homens e mulheres. A calvície acomete muito mais os homens, mas algumas mulheres também sofrem com a alopécia androgênica, a chamada calvície feminina. Mas, cientistas da escola de medicina da Universidade da Califórnia, podem ter descoberto uma cura, sem querer. A novidade só foi testada em ratos, mas é possível que sirva para homens e mulheres no futuro.

A intenção dos pesquisadores, na verdade, era estudar um composto químico que bloquearia um hormônio causador do estresse. É sabido que o estresse é um causador da queda de cabelos, por isso, o fármaco pode levar ao tratamento da calvície. Os cientistas já aplicaram um pedido de patente para o uso do remédio como estimulador do crescimento de cabelo. “Isto pode ser uma novidade no tratamento de perda de cabelo em humanos por meio da suavização dos receptores de hormônios de estresse. Serviria principalmente para o tratamento de calvície ligada a estresse crônico e ao envelhecimento”, disse Million Mulugeta, professor adjunto de medicina da Universidade.

A descoberta aconteceu quando os pesquisadores estavam testando a relação entre estresse e o trato gastrointestinal, parte do sistema digestivo. Mas, depois de terem deixado os ratos cobaia de lado por alguns meses, perceberam que seu pelo havia crescido de novo. 

Os pobres ratinhos foram alterados geneticamente para produzir, mais que o normal, um hormônio de estresse chamado Corticotrofina. Ao longo do tempo, os bichos foram perdendo os pelos de suas costas. Em seguida, para livrar as cobaias do estresse, os pesquisadores desenvolveram e injetaram um peptídeo chamado “astressin-B”, que bloquearia a ação do hormônio do estresse. A intenção era saber se haveria algum impacto no sistema digestivo dos ratos. Três meses depois veio a surpresa: os pelos haviam crescido de volta! Foi difícil até de distinguir os ex-estressados dos que não haviam participado do estudo. Por sorte, os ratinhos tinham números de identificação.

Se o composto vai funcionar para humanos ainda é incerto. Os pesquisadores sabem que a Corticotrofina e outros peptídeos podem ser encontrados na pele humana, então, para eles, é possível que funcione. A pesquisa foi publicada no periódico PLoS One. Se tudo der certo, aparentemente homens e mulheres manterão os fios de cabelo na cabeça, e como um bônus, aliviarão o estresse.

HipeScience

CONVERSE SOBRE COISAS SÉRIAS, ANTES DO TÃO ESPERADO SIM!

São tantas as expectativas para o casamento!! 
 
Mas mesmo em meio a inúmeras expectativas, não podemos assumir um compromisso tão sério sem que alguns assuntos importantes sejam conversados anteriormente.

Quantos filhos desejam ter? Quais os planos que possuem para suas carreiras profissionais? Como serão administradas as finanças? Essas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas, antes do tão esperado “Sim”!

Imagine que a moça deseja ter apenas 1 filho, mas o rapaz gosta da casa cheia e sempre pensou em 3. Imagine que o rapaz planeje assumir os negócios que sua família possui na cidade em que moram, mas a moça deseja fazer especialização e trabalhar durante algum tempo no exterior. Imagine agora um casal cuja esposa vem de uma família em que todos participam das decisões sobre as finanças da casa, e o rapaz vem de uma família onde o dinheiro é administrado pelo homem, e acredita que a mulher não deve participar desses assuntos.

Durante a fase do namoro é muito fácil conciliar muita coisa, mas quando se casa as coisas são bem diferentes. Por mais que exista amor, cada um deseja de alguma forma realizar seus sonhos dentro do casamento. É certo que precisamos nos ajustar um ao outro para que a relação se mantenha, mas até que ponto você está disposta a abrir mão de alguns de seus sonhos? O que pra você seria negociável e o que seria inegociável?

Muitos divórcios acontecem porque as pessoas tinham planos diferentes para as suas vidas, e em um determinado momento a convivência com as diferenças se tornou uma grande dificuldade. É verdade que hoje falta muita disposição em se ajustar ao outro e suas diferenças, mas existem diferenças que são sérias, e põe em jogo todos os sonhos que você teve para seu futuro!
 
Ore a Deus, converse com seu namorado/noivo sobre seus planos e projetos. Descubra quais são os planos e projetos dele e tome uma decisão sábia, pois o casamento, ao contrário do que o mundo pensa, é pra toda a vida!

Blog Mulher Adventista

25/01/2012

OBESIDADE INFANTIL

Obesidade provoca problemas ósseos
 
Obesidade na infância é um assunto amplamente discutido. Alguns males são bem conhecidos por todos, entre os quais diabetes e problemas cardíacos. Mas há problemas ligados ao excesso de peso que são poucos comentados. Uma criança com sobrepeso, não precisa ser necessariamente obesa, fica mais exposta a riscos no sistema musculoesquelético.Para que fique claro. O sobrepeso e a obesidade podem aumentar o risco da criança ter artrose no futuro. No desenvolvimento de uma criança é normal quando as perninhas dos bebês ficam arqueadas, chamadas de geno varo. Aos dois anos, a tendência é o contrário.O eixo dos joelhos se volta para dentro (geno valgo). Alguns anos mais tarde as pernas se alinham adequadamente e assim seguem para a idade adulta. Esse processo pode não ocorrer harmonicamente quando a criança está com um peso acima do que é considerado adequado para a sua idade. Ao caminhar, uma criança gordinha afasta as pernas fazendo com que a postura de geno valgo se defina para a idade adulta. Isso causa dores e prejudica as articulações.

A osteocondrite (inflamação do osso e da cartilagem do calcanhar) é outro dano causado pela obesidade. Os sintomas são dores. Dependendo dos casos, a criança chega a mancar.

Cifose e lordose também podem ser alterações causadas por um ganho excessivo de peso na infância. O pior de tudo é que muitas atividades físicas não podem ser realizadas por crianças que tenham as alterações musculoesqueléticas que são causadas pelo sobrepeso.

E aí mora o perigo: criança acima do peso precisa praticar atividade física para perder peso, mas não pode porque o sobrepeso lhe causou danos que impedem de praticá-las e o peso continua a subir causando mais prejuízos. Só para se ter uma ideia de como é grande a preocupação dos pediatras, cardiologistas e ortopedistas no Brasil já são 33,5% das crianças de 5 a 9 anos que apresentam sobrepeso e 14,3% já são obesas.

Cuidados especiais: Pequenos costumes criados desde bebê podem prevenir doenças e alterações causadas pela obesidade infantil. Uma receita infalível para uma vida saudável: alimentação rica em frutas, legumes e verduras, em vez biscoitos e refrigerantes.

As refeições feitas em família e a mesa sem televisão são atitudes dos pais em relação aos seus filhos que permitirão um desenvolvimento saudável e com menores riscos de doenças Outra: tempo limitado para televisão e videogame com maiores períodos de brincadeiras em casa, no parquinho, praia ou parques. É bem verdade que a violência inibe a presença de crianças brincando nas ruas. Hoje dificilmente você vê uma criança andando sozinha de bicicleta. Mas existem outras formas de fazer com que o pequenino queime calorias e se divirta.


Site Guia do Bebê
- Bruno Rodrigues

DESMAME FAMILIAR

Não há tempo rigidamente definido para que ocorra o desmame infantil. Os pediatras recomendam a amamentação por, no mínimo, seis meses, pois é quando se começa a introduzir outros tipos de alimentos que irão suplementar as mamadas no seio. É o desmame gradual.

É bem verdade que esse tempo coincide com o fim da licença-maternidade para muitas mamães e, pelo menos parcialmente, a criança já estará fazendo uso da mamadeira durante sua ausência. O Ministério da Saúde tem propagado que a amamentação deveria se estender até os dois anos. Como se vê, há uma variação muito significativa quanto ao tempo adequado para que ocorra o desmame.
Se a criança é saudável, forte, tem uma alimentação rica e variada, com todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento pleno, ela está pronta para ser desmamada. O leite poderá ser ingerido de outras formas, introduzindo o uso do copinho.

Na verdade, o desmame mexe com as emoções mais profundas, daí a dificuldade de muitas famílias em iniciá-lo. E a criança percebe a angústia que se estabelece, pois terá que se separar das sensações de segurança e carinho no colo materno.

Os pais podem ajudá-la nessa transição para uma maior autonomia e desprendimento, elogiando seu filho a cada progresso conquistado.

Percebe-se claramente que a criança já não necessita mais mamar no seio, quando ao invés de sugar o leite, comporta-se como se estivesse com a chupeta na boca. As mães expressam admiravelmente bem este comportamento, quando dizem que seu filho está "chupetando" o bico. Outro comportamento típico é solicitar o peito materno a cada momento em que se depara com a imagem da mãe, mas, assim que oferecido, mama por poucos minutos, se tanto, e logo se envolve em outra atividade.
Estas situações expressam o quanto está sendo difícil para a criança enfrentar o desmame e, não só para ela, mas para a mãe também, pois permite que suceda sem necessidade. Muitas vezes a família precisa buscar orientação com o pediatra ou outro profissional capacitado, para intervir.

Ao longo da vida, muitos "desmames" irão ocorrer, ou seja, a pessoa terá que abrir mão de alguma coisa em prol de outra. Algumas o fazem com facilidade e para outras é mais complicado e doloroso deixar o conhecido para enfrentar o novo e o diferente.

Por outro lado e no extremo oposto, muitos pais não veem a hora de começar o desmame e até o antecipam sem respeito ao ritmo e à necessidade do filho, como se quisessem que ele se desprendesse mais cedo e mais rápido do que deveria.

Estas atitudes são percebidas pela criança como rejeição e abandono, pois ainda não está preparada física e emocionalmente para o desmame.

Como toda novidade que é introduzida na vida da criança, esta também tem que ser esclarecida antecipadamente, ou seja, converse com seu filho antes dos procedimentos, explicando os motivos pelos quais o desmame será iniciado, sempre expressando sentimentos de amor, conforto e incentivo pelo crescimento saudável físico e emocional.
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