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27/09/2011

CASAMENTO FELIZ= MELHORES NOITES DE SONO PARA MULHERES

Ter um casamento feliz pode ajudar as mulheres a ter uma boa noite de sono, segundo estudo da Universidade de Pittsburgh, nos EUA. A análise de quase duas mil mulheres casadas, com idades entre 42 e 52 anos, indicou que aquelas que relatavam ser mais felizes no casamento tinham menor propensão a distúrbios do sono. As participantes tiveram de classificar a felicidade no casamento em uma escala crescente de um a sete, e responder se tinham dificuldade em cair no sono, permanecer dormindo ou se acordavam muito cedo sem conseguir dormir de novo. E, avaliando também outros fatores que poderiam afetar o sono, como sintomas depressivos, problemas econômicos ou no trabalho, presença de crianças em casa, consumo de álcool e cafeína, atividade sexual e status hormonal, os pesquisadores concluíram que se sentir feliz no casamento apresenta benefícios para o sono.


Saúde e Família

CASAIS QUE LAVAM LOUÇAS JUNTOS SÃO MAIS FELIZES

Um novo estudo publicado pela Universidade de Ontário, no Canadá, revela que casais que dividem as responsabilidades domésticas são mais felizes e satisfeitas que famílias com outros modelos de divisão de trabalho. A categoria considerada de “papéis divididos” – em que cada parceiro realiza de 40 a 60% do trabalho doméstico sem remuneração – já correspondem a 25% das famílias daquele país. Segundo o estudo, grande parte dessas famílias têm mulheres que trabalham fora, ganham bem e são menos religiosas. Já o modelo de família tradicional, em que os homens realizam o trabalho remunerado e as mulheres realizam o trabalho doméstico não-remunerado, está diminuindo, mas ainda constitui grande parte das famílias. Os pesquisadores sugerem que a divisão de trabalhos domésticos é mais vantajosa para a sociedade, em termos de igualdade de gêneros e a capacidade de participação por adultos no campo de trabalho. O estudo também afirma que o modelo é mais vantajoso pois não deixa a mulher desamparada em caso de separação, divórcio ou morte do parceiro.

Os pesquisadores afirmam que uma política pública poderia ajudar a promover esse estilo de vida e modelo familiar. Segundo eles, deveriam ser providenciadas oportunidades iguais de acesso aos estudos e ao mercado de trabalho para homens e mulheres. Além disso, eles afirmam que melhores condições para equilibrar a dedicação ao trabalho e ao lar e políticas de maior envolvimento masculino no trabalho caseiro poderiam ajudar a aumentar o número de famílias que têm este modelo.

(Hypescience)

Nota: Se trabalhar juntos no lar já promove a felicidade do casal (mesmo os sem religião), imagine o que o hábito do culto familiar, a oração em dois e a frequência à igreja juntos pode promover em termos de união e felicidade! Experimente.

Blog Saúde e Família

O RESGATE DO AMOR, É POSSÍVEL?

Nunca é por acaso que alguém perde interesse no cônjuge. Sempre existe um motivo para essa perda, e talvez a melhor coisa que você possa fazer seja ajudar a quem perdeu o interesse a descobrir o verdadeiro motivo. Geralmente, quando alguém perde o interesse no cônjuge, pensa que isso possa estar acontecendo em razão de algum defeito ou deficiência do outro, como problemas com a aparência física, problemas de relacionamento ou outro qualquer. E quanto mais pensa nessas coisas, mais o amor se vai...

Mas talvez seja bom saber que, em muitos casos, o tal desinteresse possa estar acontecendo por falta de compreensão da dinâmica do sentimento na relação conjugal. Dentro do casamento o sentimento nunca vai ser igual àquele que você teve nos primeiros dias de namoro, e isso não significa que existe algo de errado com a relação. É lógico que o primeiro beijo sempre terá sido mais emocionante do que a rotina da vida conjugal, que traz consigo a limpeza da casa, pias cheias de louça e crianças que não sabem dormir sem chorar.

Por isso quem passa a vida atrás das emoções do primeiro beijo, vai ter muitas dificuldades para solidificar uma relação. Na verdade, seu foco está mais centralizado nas próprias emoções, que são despertadas pela relação, do que em desenvolver uma relação duradoura com outra pessoa.

Outro ingrediente que para algumas pessoas causa aversão à vida de casados é a rotina. Muitos, talvez por terem sido educados pelo "ficar" (contato físico casual, sem compromisso), acostumaram o cérebro a uma vida de novidades a qualquer preço, e, quando se casam, descobrem que vão ter que olhar para o mesmo rosto pelo resto da vida. Na verdade, essas pessoas se esquecem de que é só a rotina que pode trazer a estabilidade e a segurança da vida. Nosso caráter é feito do conjunto de hábitos que adotamos, e os hábitos necessitam das rotinas para serem formados.

É lógico que conhecer uma nova pessoa pode produzir sensações indescritíveis. Mas isso sempre significa grande dispêndio de energia física e emocional, impossível de ser sustentado pelo resto da vida. É por isso, que com o passar dos anos, os sentimentos migram de um arroubo de emoções para sensações mais amenas e estáveis, o que é perfeitamente normal - e até desejável. Não é que o amor terminou. Ele apenas começou a ficar mais maduro e, por isso, mais sábio.

É nesse ponto que muitos se confundem, imaginando que o amor acabou. Sim, aquele amor imaturo da adolescência tinha mesmo que acabar para dar lugar a um amor mais seguro, mais adulto, mais estável, durável. Mas quando isso acontece, muitos pensam em buscar de novo aquele sentimento da adolescência, e partem em busca de novas experiências, passando por cima dos sentimentos do cônjuge e, em alguns casos, até do futuro dos filhos.

Mas os anos passam e com eles se vai o vigor físico, aparecem as dores, as doenças, e chega a época em que todo mundo precisa do cuidado e da presença de uma família. É nessa hora que a vida cobra o seu preço daqueles que, perseguindo emoções, deixaram de investir em relações. Seu engano foi buscar sempre emoções profundas em relações superficiais. Agora, quando o sexo já não tem mais tanto valor, quando o que vale mesmo são as relações, descobrem com espanto que ainda não conseguiram ancorar o coração em um porto seguro, onde podem encontrar afeto desinteressado, uma sopa quentinha à noite, e olhares compreensivos.

Mas existe ainda outro aspecto. A Bíblia nos mostra que, como seres falíveis (chama de pecadores), não temos a habilidade de amar de modo perfeito. Normalmente, pensamos mais nas nossas necessidades e direitos; mais nos nossos prazeres, que nas necessidades, prazeres, sentimentos e direitos dos outros. Dentro do conceito da Bíblia, ou seja, pelo conceito de Deus, amar seria justamente o contrário: pensar nos outros, querer o bem-estar do outro, desejar o sucesso do outro, e isso pela vida toda, se o assunto é a relação de um casal.

Na primeira carta de João 3:14, o autor faz uma afirmação muito séria. Ele diz que o sinal do amadurecimento espiritual, ou seja, de um relacionamento correto com Deus, é justamente o amor porque "aquele que não ama, permanece na morte". Deus é vida, e vida em abundancia. Quem anda com Ele tem vida, vida eterna, e recebe a capacidade para amar, dentro desse novo conceito de amor. Para falar a verdade, a Bíblia afirma sem rodeios que a pessoa que diz ou pensa que não ama mais, está na verdade com um problema espiritual. Essa pessoa precisa não de "outra", de novas experiências, de motel, de uma viagem, de acabar com a rotina com posições sexuais extravagantes, mas... de Deus.

Talvez sem perceber, deixou-se dominar por um estilo de vida contrário ao amor, que é o egoísmo - uma doentia preocupação com as próprias necessidades, e um desprezo cada vez maior pelas necessidades e sentimentos do(s) outro(s). João, o referido autor, ainda diz no capítulo 4:8 que "aquele que não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor". E como conhecer a Deus? Quase do mesmo jeito que se conhece uma pessoa, isto é, passando tempo com Ele.

Então, a perda de interesse pelo cônjuge pode estar revelando que antes disso aconteceu a perda de interesse por Deus, a Fonte do amor, ou se está passando pouco tempo com Ele, ou nunca se teve esse interesse. Se você conhece alguém que está sofrendo diante da possibilidade de causar sofrimento ao cônjuge ou aos filhos, e deseja experimentar algo diferente, aqui vão algumas sugestões: separe um tempo regularmente, todos os dias, no começo do dia, para falar com Deus (fale do seu jeito); logo em seguida, leia a Bíblia (toda ela, mas não de uma vez, evidentemente, apenas uma pequena porção cada dia), e procure praticar tudo o que estiver escrito e compreender ser correto; procure uma igreja que siga completamente a Bíblia em todos os aspectos e passe a frequentá-la regularmente; por fim, quando você estiver falando com Deus, não esqueça de pedir habilitação para amar seu cônjuge. Se Deus existe mesmo, alguma coisa pode acontecer! Se você duvida, quanto custa experimentar?

Marcos Bomfim

QUANDO O PRAZER ENLOUQUECE

Dizer que é apenas o prazer que move uma relação homossexual, poderia parecer simplista demais. Mas não há dúvidas de que ele desempenha um papel importante nesse tipo de relação. E, então, se o prazer é algo tão agradável, como Deus poderia ser contra o prazer homossexual (pelo menos para aqueles que sentem prazer nesse tipo de relação)? Alguns, sem condição de contestar o claro ensino da Bíblia sobre o assunto, simplesmente assumem que, se Deus existe, Ele deve ser contra o prazer! De outro modo, por que então o proibiria?

Mas Deus nunca disse que é pecado ter prazer (aliás, Ele é o criador do prazer). A Bíblia, no entanto, diz que não é o prazer, e sim outra coisa que deveria se tornar em objeto supremo de busca: "Buscai pois em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6:33). Quando a pessoa coloca o próprio prazer acima de todas as outras coisas, inclusive acima de Deus e de Sua Palavra, a Bíblia, além de ferir a si mesma e aos outros, vai estar negando o primeiro e o segundo mandamentos ("Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem [idolatria]... Não as adorarás..." (Ex 20:3, 4).

Então, iludida pelas sensações agradáveis, essa pessoa passa a ser escrava do prazer. Deus, no livro dos Provérbios, descreve esse processo quando diz que "aos loucos, a sua impressão de bem estar [prazer] os leva à perdição. Mas o que Me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal" (Pv 1:32, 33). O prazer pode se tornar em um deus ou em um ídolo, que, então, é fielmente adorado e seguido com um fervor religioso tal que exclui o verdadeiro Deus do lugar em que deveria estar. Remove o Criador do trono e toma posse de Seu assento, dali regendo toda a vida. Tudo tende a subordinar-se ao deus-prazer, e é somente ele quem vai determinar se uma ação é boa, saudável, moral ou eticamente aceitável. Esse é o mais puro hedonismo. (Se você quiser ler um pouco mais sobre este assunto de Deus, prazer e homossexualidade, recomendo o livro Limites do Prazer, da Casa Publicadora Brasileira.)
 
Definitivamente, Deus não é contra o prazer. No entanto, a Bíblia ensina que, para não produzir dor mais adiante, todo prazer precisa estar subordinado à vontade de Deus. Se o prazer for escolhido como único critério para as ações, pode ser extremamente enganador, a ponto de matar. Quem fuma ou bebe por prazer, sabe (ou saberá, mais cedo ou mais tarde) o quanto isso é verdade. Algumas pessoas chegam ao ponto de desenvolver prazer pela dor, enquanto outras encontram gratificação na morte. São traídas pelo prazer porque dão mais valor para os próprios sentidos do que para Deus e a Bíblia. Por isso passaram a apreciar aquilo que não é bom, nem para elas nem para os outros.

Lembro-me muito bem de que quando fui pastor na Zona Sul de São Paulo (segundo as estatísticas, uma das regiões mais perigosas do mundo), um membro da igreja me contou que antes de conhecer Jesus sentia verdadeiro prazer em matar, o que fazia regularmente. Segundo ele, quando passava um mês sem matar alguém, era tomado de tal maneira por uma síndrome de abstinência, que "sentia até a mão tremer, e então precisava sair e encontrar a alguém para matar". O mesmo tipo de prazer enganoso e prejudicial também pode ocorrer no plano sexual. Você já deve ter ouvido falar de pessoas que, de alguma maneira, acabam educando o cérebro a apenas sentir prazer sexual quando o tem associado à dor (própria ou de outra pessoa) ou a algum tipo de transgressão. Os sentidos chegam a tal confusão que a pessoa, em busca do prazer, passa a não se importar mais com as consequências. É o prazer que enlouqueceu!

A Bíblia ensina que existem caminhos que para o homem podem ser bons, a princípio (pelo menos para sua percepção), mas que no seu fim podem dar em caminhos de morte. Por isso, o prazer, por si só, não pode ser o principal critério para que você decida que tipo de gratificação seria apropriada, seja ela sexual ou não. A pergunta que cada um de tem que fazer, antes de tomar uma decisão sobre qualquer assunto, não é se isso vai produzir prazer, ou se vai ser agradável, mas se com essa atitude estarei glorificando a Deus e cumprindo o Seu propósito divino para a vida. Foi por isso que Paulo disse que tudo que fizermos - inclusive nossa vida sexual - deve ser feito para a glória de Deus. Será que a homossexualidade poderia glorificar a Deus de alguma maneira, ou estar dentro dos Seus propósitos? No próximo texto, gostaria de continuar a falar sobre este assunto. Até lá!

Marcos Bomfim

ALCOOL É MAIS PREJUDICIAL PARA SOCIEDADE DO QUE AS DROGAS

O álcool foi considerado a droga mais perigosa da Grã-Bretanha, à frente até do crack e da cocaína, segundo um ranking que leva em conta, além dos prejuízos pessoais, os danos que ela pode provocar na sociedade. O estudo, publicado nesta segunda-feira pelo periódico médico Lancet, foi realizado pelo Comitê Científico Independente sobre Drogas, liderado pelo ex-consultor governamental David Nutt. Nutt foi demitido ano passado após fazer declarações contra a política antidrogas do governo, quando disse que andar de cavalo era mais perigoso que ingerir ecstasy, uma droga sintética bastante consumida na Grã-Bretanha. Também afirmou que a maconha fora promovida à droga classe B, a segunda classe mais perigosa segundo o Conselho Britânico sobre Abuso de Drogas, por causa de uma “decisão política”. No estudo publicado nesta segunda-feira, Nutt e seus colegas classificam as drogas pelos danos individuais, que vão desde a morte até danos mentais e perda dos relacionamentos, e pelos danos que podem provocar às outras pessoas. A pontuação vai de zero (inofensivo) até 100 (mais perigoso).

No ranking geral, o álcool ficou em primeiro lugar, com 72 pontos — a heroína ficou com 55 pontos, o crack com 54, a cocaína ganhou 27 pontos, a maconha ficou com 20, o ecstasy e os anabolizantes com nove e os cogumelos alucinógenos com cinco. Se levados em conta apenas os danos individuais, as drogas mais perigosas são o crack, a heroína e metanfetamina. A mais danosa aos outros foi o álcool, seguida pela heroína e o crack.

Os autores do estudo escreveram que a classificação atual é ultrapassada e é preciso chamar a atenção de forma agressiva para os perigos do álcool, em prol da saúde pública. Pelo sistema britânico de classificação atual, o ecstasy é considerado uma droga classe A, tão perigoso quanto metanfetamina.

Nutt é autor de outro estudo, publicado também no Lancet em 2007, afirmando que álcool e cigarro eram mais prejudiciais que a maconha e o LSD.

(Veja)

Nota: O problema é que a sociedade desequilibrada em que vivemos escolhe comportamentos e produtos (certamente movida por interesses comerciais) tidos como permitidos e “normais”. O que ocorre com o álcool (presente em filmes e novelas e na casa de muitas famílias) acontece também com o tal do “sexo livre”, com a prática do “ficar” e por aí vai. É permitido. É “normal”. Mas a cicatrizes ficam e conspiram contra essa normalidade.

Blog Criacinismo

O ALTO PREÇO DA PORNOGRAFIA

A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos. Mas tais comportamentos não estão limitados aos trabalhadores de nível inferior ou em posições não críticas.

Só em abril, o inspetor geral da Comissão Americana de Valores Mobiliários (CAVM) descobriu que, em 2008, trinta e um oficiais superiores acessavam pornografia nos computadores do escritório, enquanto o mercado financeiro estava em chamas. Mais recentemente, mesmo com o derramamento sem fim de petróleo BP no Golfo, funcionários do governo responsáveis por supervisionar as atividades de perfuração foram pegos, entre outras atividades, baixando pornografia no local de trabalho.

No local de trabalho, o vicio em pornografia resulta na perda da produtividade e na negligência de cumprir os deveres, que podem ter efeitos danosos talvez até desastrosos. Em casa, resulta paradoxal e tragicamente em desordens íntimas.

Como o desejo do viciado é pelas cenas eróticas, sua excitação pela “coisa real” diminui. Os fóruns médicos online estão cheios de preocupações quanto aos homens que perderam a libido pelas mulheres na sua vida após a inclinação prolongada à pornografia. Um homem escreve o seguinte:

“Desde que coloquei internet de alta velocidade em casa, comecei a ver muito mais pornografia e meu desejo e desempenho sexuais diminuíram lentamente. Agora está se tornando um problema real. Eu simplesmente não fico tão excitado quanto ao sexo como de costume e parece que perco o interesse depois de alguns minutos.”

Eu sempre me perguntei acerca do mercado frenético de drogas sexuais masculinas que começaram a aparecer na televisão uma década ou mais atrás. Como um vermelho sangue, homem de meia idade, eu tive um péssimo momento, imaginando uma clientela suficiente para comprar todos aqueles produtos. Li registro após registro de homens que se alimentam de pornografia, os quais começaram por uma foto, mas experimentam disfunção erétil (DE) com uma pessoa. Essa é uma experiência masculina comum.

“É assustador o pouco conhecimento que há na internet de que a DE, causada pelo excesso de pornografia, é um problema bem real... Acredito de fato em toda essa anulação de sentimentos. Embora meu coração e alma estejam em minha esposa, ela não pode fisicamente me excitar.”

A baixa libido e o medo de falhar fazem com que muitos homens “pornografados” se tornem indiferentes à sua esposa, até irritados ao ponto de evitarem seus avanços românticos.

Assim como os homens objetificam as mulheres em montantes de seios, coxas e bumbuns, todos unidos para a felicidade masculina, as mulheres se objetificam em espécie. Para competir com aquela modelo das telinhas toda photoshopada, cheia de silicone, as mulheres tentam imitar sua aparência. Lábios com botox, aumento de seios, bronzeamento, “bumbum brasileiro”, entre muitos outros. A auto-objetificação feminina se reflete, o que se tornou, rapidamente, em um dos presentes mais populares de graduação às garotas: aumento de seios, com preços iguais ou maiores que 4.000 dólares. Não é coincidência o fato de que as demandas de drogas para o desempenho masculino e os aumentos do corpo feminino seguem juntos à explosão da pornografia na internet.

Às vezes, uma esposa visitará os sites favoritos de seu marido, na esperança de aprender o que o satisfaz. Mas no fim, de coração partido, ela sempre perde para a megera computadorizada. Assim um viciado reflete dolorosamente: “Ela não pode competir; nenhuma garota nunca pode competir com a ficção visual sexual sem fim que a pornografia oferece.”

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.

Com o surgimento da desconfiança e da ferida, muitas mulheres decidem terminar seu casamento em divórcio. Para ter ideia de quantos, dois terços dos advogados presentes na reunião de 2003 da Academia Americana de Advogados Matrimoniais disseram que a pornografia virtual estava envolvida na metade dos casos que representaram. Considerando as consequências negativas do divórcio, sentido principalmente pelas mulheres e crianças, a pornografia, contrariando o movimento do livre arbítrio, é uma doença social grave. E isso inclui a própria indústria pornográfica.

Shelley Lubben, ex-estrela pornô que abandonou esse mercado, é hoje advogada cristã para os que são vítimas da indústria que lhes é prejudicial física, emocional e espiritualmente. Falando da própria experiência, Shelley diz: “[As atrizes] devem fazer no set o que eles desejam… As garotas… sentem-se como estrelas. São alvos das atenções… Elas não percebem a degradação… Originadas na pornografia, [elas] nem mesmo perguntam se isso é errado… Se afundam nas drogas para dormir. Têm seu [corpo] rasgado… Elas contraem HIV e herpes e se desligam emocionalmente, morrendo.”

Isso é pelos empregados “voluntários” no mercado, mas e quanto aos involuntários? Um número significativo de pessoas na pornografia no cinema e na internet são vítimas de tráfico internacional de humanos. O Departamento Estadual Americano registra que há mais de 12 milhões de escravos modernos, aproximadamente 1,5 milhão dos quais são forçados para o mercado do sexo. Também são incluídas as vítimas mais jovens da demanda insaciável pela obscenidade infantil.

Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

O Departamento de Justiça Americano estima que há quase 100 mil pedófilos em todo o mundo, que mantêm a internet cheia de mais de um milhão de imagens pornográficas de crianças, que nem são adultas nem consentiram com isso por qualquer definição racionável. Há vítimas que vivem o mesmo tipo de efeitos físicos e psicológicos assim como outras crianças abusadas sexualmente, mas com uma diferença. Agregadas às memórias do abuso em si, estão as imagens degradantes que permanecem “lá fora”, escondidas nas gavetas da escrivaninha ou arquivos eletrônicos, prontos para reaparecer a qualquer momento ao redor do mundo com o clique de um mouse e a re-traumatização da vítima.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada.

(Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)

Saúde e Família

FALTA DE ESPERANÇA PROVOCA DERRAMES EM MULHERES

A falta de esperança entre mulheres não só é triste como também eleva o risco de derrames, disseram pesquisadores dos EUA... De acordo com esse estudo, publicado na revista Stroke, mulheres saudáveis, mas que se sentem cronicamente desesperançadas, têm maior propensão a desenvolver placas nas paredes das artérias do pescoço, o que pode provocar um acidente vascular cerebral (derrame). "Essas descobertas sugerem que as mulheres que experimentam sensações de desesperança podem ter maior risco para futuras doenças cardíacas e derrames", disse Susan Everson-Rose, da Escola Médica da Universidade de Minnesota, autora do estudo.

Muitas pesquisas já vincularam a depressão a doenças cardíacas, e estudos recentes inclusive sugeriram que o otimismo pode proteger as mulheres dos problemas do coração.

O estudo comandado por Everson-Rose é o primeiro a vincular diretamente a desesperança aos derrames em mulheres saudáveis. Foram examinadas 559 mulheres com idade média de 50 anos e sem sintomas clínicos de doença coronariana, como hipertensão.

Para medir a falta de esperança, foram feitas perguntas sobre o futuro e objetivos pessoais. Também foram medidos os sintomas de depressão com base em uma escala de avaliação com 20 itens. Finalmente, exames de ultrassom mediram a espessura das artérias do pescoço.

"O que descobrimos é que essas mulheres que relataram sentir desesperança a respeito do futuro ou dos seus objetivos pessoais tinham maior engrossamento das artérias do pescoço - mais aterosclerose -, o que é um pré-indicador do risco de derrame e subsequente ataque cardíaco", disse Everon-Rose por telefone.

Em média, mulheres sem esperança tinham as artérias do pescoço 0,02 milímetro mais espessas do que as esperançosas. A diferença foi significativa mesmo levando em conta outros fatores de risco coronariano, como idade, raça, renda, fatores de risco para doenças cardíacas e até a depressão. 
 
Everson-Rose explicou que sua equipe buscou especificamente diferenças entre mulheres desesperançadas e as deprimidas - um distúrbio mais geral, que afeta coisas como sono, apetite e humor. "O que descobrimos é que o engrossamento das artérias do pescoço é um traço específico da desesperança."

Everson-Rose disse que ainda é necessário realizar estudos sobre as mudanças fisiológicas que geram esse resultado. O estudo não monitorou, por exemplo, os níveis de cortisol (hormônio ligado ao estresse).

A pesquisadora recomendou que mulheres que se sintam desesperançadas fiquem conscientes do risco e busquem ajuda.

(Folha Online)

Nota: Por falar em esperança, você está sabendo da programação especial que a Igreja Adventista preparou sobre esse assunto? Confira, http://www.esperanca.com.br/


Blog Saúde e Família

09/09/2011

05 HÁBITOS PARA VIVER 20 ANOS A MAIS

Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até essa idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.

Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.

E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada." Além disso, é importante ingerir as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.

Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.

Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.

Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.

Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir o açúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.

"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.

Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:

- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)

- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;

- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;

- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.

- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).

Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.

De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.

A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.

Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.

Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.

Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.

Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.

E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.

Blog Saúde e Família

SEXO É BOM NO CONTEXTO CERTO

A revista Época publicou matéria de capa sobre as vantagens do sexo para a saúde. Leia alguns trechos aqui: “Parece animador que uma atividade prazerosa – a mais prazerosa oferecida pelo corpo humano – seja fonte de saúde. Normalmente, cuidar da pressão, assim como de outros aspectos de longo prazo da saúde, é sinônimo de privar-se de prazeres, não cultivá-los. [...] Organização Mundial da Saúde diz desde 2000 que sexo de qualidade é um dos quatro pilares de uma vida saudável. [...] Pesquisas científicas, embora incompletas, e observações de médicos sugerem que o sexo afeta de forma positiva uma enorme variedade de funções orgânicas. É sabido que a atividade sexual provoca uma cascata hormonal que repercute em várias áreas do corpo. Por isso, estaria relacionada a benefícios tão distintos quanto a melhoria da pele, o combate ao estresse e a redução da sensibilidade à dor. Há estudos que relacionam a maior frequência sexual à redução de infartos, à diminuição de derrames e à menor incidência de câncer de próstata. Estimulado pelo sexo, diz uma pesquisa, o sistema imune funciona melhor e protege de forma mais eficiente contra resfriados. Há indícios de que mesmo a cicatrização é mais rápida para quem pratica sexo regularmente e que as pessoas tendem a viver mais se tiverem uma vida sexual ativa. Já se identificaram vínculos até mesmo entre o contato com o sêmen e a diminuição dos casos de depressão entre as mulheres. [...]

“O ato sexual libera um hormônio chamado oxitocina, que atua nas fibras nervosas e já foi relacionado, por um estudo de 1999, à redução da dor. [...] O fisiologista Turíbio Leite Barros Neto, professor da Universidade Federal de São Paulo, diz que o sexo tem um efeito psicológico tão positivo (por meio da liberação de endorfina, o hormônio do bem-estar) que se sobrepõe ao desgaste físico que possa provocar nos atletas. Apenas em esportes como boxe o sexo pode prejudicar o desempenho. “A endorfina tranquiliza e pode inibir a agressividade, que é muito necessária nas lutas”, diz ele. Os antigos já suspeitavam disso. Em várias culturas, os guerreiros se abstinham antes das batalhas para enfrentar o inimigo com mais raiva. [...]

“[Mas é bom lembrar que] não é fácil isolar o sexo de outros fatores, como a estabilidade da relação, o amor, o afeto [e que] mesmo quando se estabelece claramente que pessoas que praticam mais sexo têm menos problemas, não é possível inferir que o sexo seja a causa. Ele pode ser a consequência (pessoas com menos problemas de saúde é que fazem mais sexo, e não pessoas que fazem mais sexo têm saúde melhor). Um caso típico é o estudo apresentado em 2000 pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, com 2.400 homens do País de Gales. Sua conclusão é que três ou quatro orgasmos por semana cortam à metade o risco de infarto ou derrame. [...] Mesmo que não seja causa da longevidade (o que muita gente debate), a simples correlação entre sexo e saúde é crucial. Significa que ele serve como sintoma de que há algo errado. E isso não é pouca coisa. Se você não quer – ou não consegue – fazer sexo, pode ser um sinal para procurar o médico. [...]

“Outra área em que há indícios positivos da influência do sexo é o sistema imune. Em 1999, uma pesquisa com 111 universitários americanos mostrou que os que faziam sexo uma ou duas vezes por semana apresentavam níveis 30% maiores de imunoglobulina A, um anticorpo que protege contra gripes e resfriados. A julgar por essa pesquisa, porém, seria melhor cortar à metade a recomendação de Temporão: os que faziam sexo mais de três vezes por semana tinham níveis de anticorpos menores do que os que não praticavam sexo. Os pesquisadores não conseguiram explicar.

“Tampouco existe consenso sobre algo que parece óbvio: a queima de calorias no intercurso sexual, fundamental para entender os efeitos do sexo sobre o sistema cardiovascular. Há estudos americanos que mostram que se gastam 85 calorias em cada transa, suficiente para ‘queimar’ um Big Mac em 42 sessões de amor. Outras fontes estimam que o mesmo ‘exercício’ é capaz de gastar 200 calorias, o que o faria equivalente a uma corrida de 30 minutos. O cardiologista Nabil Ghorayeb, chefe do Departamento de Cardiologia do Esporte do Hospital Dante Pazzanese, em São Paulo, estima em 100 calorias o gasto típico de uma relação sexual, equivalente a um coito de dez minutos. Para alcançar algum benefício cardiovascular apenas com sexo, diz ele, seria necessário transar 20 vezes por semana. Com números tão conflitantes, fica evidente que a energia gasta no sexo depende de quem o faz, como faz e com quem faz – e também do médico que está contando as calorias. Apesar disso, a mensagem é clara. ‘Sexo alivia o estresse e reduz a pressão arterial, por isso faz bem ao coração’, diz Ghorayeb. ‘Mas só sexo não adianta.’ Ele sublinha que um hipertenso que toma os remédios direitinho pode praticar sexo sem medo. Para quem não se trata a história é outra. ‘A pressão arterial de um homem de 50 anos, com sobrepeso e hipertensão sem controle, pode chegar a 26 por 11 durante a relação sexual.’ [...]

“Para a psiquiatra Mônica Mogadouro, de São Paulo, pelo menos no que se refere à saúde mental, os relacionamentos são mais importantes que o ato sexual. ‘Não acho que o sexo sem outros envolvimentos faça bem’, diz ela. ‘O que eu vejo, na verdade, é que ele funciona como sintoma: adolescentes deprimidas é que saem transando com todo mundo.’ [...]”

Nota: Quando consultamos o Gênesis, o livro bíblico das origens, podemos ver o plano de Deus para a sexualidade humana. O Criador criou uma mulher e um homem, casou-os, deu-lhes o sexo de presente e ordenou que se multiplicassem. A intimidade física e emocional do par seria tão grande que foram considerados “uma só carne”. Evidentemente que o sexo não foi dado de presente por Deus apenas para procriação. O prazer e a intimidade que ele proporciona também estão envolvidos no “pacote”. Deixando de lado o aspecto puramente físico enfatizado na matéria de Época e a modalidade de sexo antinatural (homossexual) que ela também cita (e eu omiti), é bom lembrar que outras pesquisas relacionam o sexo sem afetividade e compromisso à baixa autoestima e à depressão, o que deixa claro que o sexo foi criado para ser vivenciado numa relação de compromisso, afetividade e fidelidade – e essa relação tem nome: casamento. Somente assim o sexo pode representar saúde física e emocional.

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8 BENEFÍCIOS DO SEXO PARA SAÚDE

Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos dessa reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO. Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70% dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:

1. Alivia as crises de enxaquecas. Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

2. Melhora o aspecto da pele. Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e à textura da pele e dos cabelos. Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.

3. Alivia as cólicas da TPM. O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.

4. Melhora o sono. O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas nos dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

5. Diminui o estresse. O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.

6. Diminui os riscos de infarto. Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.

7. Queima calorias. Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?

8. Aumenta a imunidade. Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA, responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.

(Minha Vida)

Nota: Conforme destaca o mestre em História da Ciência e coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente, Enézio de Almeida Filho, "a seleção natural não pode ter sido responsável por isso, pois é cega e não 'antecipa' benefícios [teleologia] àqueles que irá 'selecionar' para fins [teleologia] saudáveis como esses do artigo". Nunca é demais lembrar que a afetividade e o compromisso que levam à vida sexual satisfatória são próprios da relação matrimonial, instituição criada pelo Grande Designer, DEUS!


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PORNOGRAFIA VICIA MAIS QUE CRACK

Um estudo realizado pelo Comitê de Ciência e Tecnologia do Senado norte-americano mostrou que a pornografia na Internet pode ser mais viciante do que o crack ou a cocaína. Imagens de misoginia, pedofilia ou sexo oral podem provocar efeitos negativos em muitos internautas. De acordo com a revista Wired, o estudo concluiu que os viciados em pornografia na Internet levam mais tempo para se recuperar do que drogados que usam crack ou cocaína. Pior ainda, os viciados em crack conseguem eliminar a droga do organismo. No caso dos dependentes de pornografia digital, mesmo depois do tratamento, as imagens pornográficas permanecem no cérebro do paciente. Para Mary Anne Layden, co-diretora do Programa de Psicopatologia e Traumas Sexuais da Universidade de Pensilvânia, a pornografia é, atualmente, o maior perigo para a saúde psicológica das pessoas. 

“A Internet tem o melhor sistema de entrega de drogas. O usuário é anônimo e facilmente estimulado a adquirir novos padrões de comportamento”, explica Layden. “A droga (a pornografia) é entregue 24 horas por dia, sete dias por semana em sua própria casa”, acrescenta. Para Layden uma geração de jovens viciados está surgindo. E eles nunca vão querer tirar a “pornografia” de suas mentes.

PortalJA

CONVERSA FRANCA SOBRE PUREZA SEXUAL

Mônica fora criada num lar cristão com princípios morais que ela prezava. Quando jovem, começou a encontrar-se com Andrew. Ele não era cristão, mas como não havia rapazes cristãos disponíveis para namorar, ela continuou a vê-lo. Ele era engraçado, interessante e educado, mas tinha um modo de ser diferente do de Mônica. Eles estavam se envolvendo em intensas trocas de carícias, com Andrew pressionando-a cada vez mais. Mônica não gostava desse ponto de seu relacionamento, mas a fim de conservar o namorado ela decidiu tolerá-lo e ser cuidadosa. Não demorou muito para que ele a forçasse mais do que jamais ela presumira que alguém o faria. Uma acentuada amargura, porém, passou a assediá-la desde então.
O acariciamento é uma força poderosa. Aqueles que se envolvem nele tendem a formular as próprias regras de ação, porque poucos conhecem os preceitos corretos. A troca de carícias é um passo avante dos abraços e beijos, mas sem atingir o intercurso sexual. Tal atitude deixa uma ampla margem para a exploração do corpo aberta à discussão, suposição e negociação. Quando um homem começa a afagar o corpo de uma mulher, ele está sondando o terreno. Quão longe ela me deixará ir? — ele se pergunta. Ele gosta imensamente desse processo de teste, porque é sexualmente agradável. Sua mente se apressa em antecipar o que possa estar pela frente. A essa altura ele pode recitar sua melhor cantada: “Nunca amei ninguém como eu a amo, querida.” Seus hormônios estão extravasando e ele provavelmente dirá ou fará qualquer coisa para obter o que deseja.
O enfoque da moça é provavelmente muito diverso. Ela aprecia abraçar e beijar. E ao render-se aos beijos e carícias, sua necessidade emotiva de romance, amor e segurança afetiva é satisfeita. Espere um minuto! Envolver-se em tal intimidade fora do casamento, simplesmente pela excitação do prazer sexual; desfrutar a estimulação do momento, unicamente para fazer com que você se sinta bem, é ser extremamente egoísta e centralizado em si mesmo. De igual modo, permitir que alguém acaricie seu corpo antes do casamento, tão-somente para se sentir amada e segura, é igualmente um ato de egoísmo. Isso é especialmente verdade no relacionamento casual, onde o casal não tem planos de unir-se em matrimônio. Tal ação desvaloriza o relacionamento. Os riscos são altos e a recompensa é baixa. Vamos esclarecer algo. Acariciar não é “sujo”. Dentro do casamento, o acariciamento é uma bela experiência, uma natural expressão de amor chamada de preliminar, e que conduz diretamente ao intercurso sexual. Qual é então a diferença entre carícia e a estimulação sexual que precede o intercurso? E seu propósito? O acariciamento é exploração dos corpos, um do outro, por parte de duas pessoas solteiras que não pretendem que ocorra o intercurso. Esse é o problema com o jogo de carícias. Ele não permanece nisso. Progride naturalmente para as relações íntimas. Por si mesmo e fora do casamento, é mais frustrante do que satisfatório. Nossos corpos foram planejados e criados por Deus para responder ao acariciamento, com despertamento sexual e desejo de intercurso físico. Quando um casal de namorados se envolve em acariciamento, sem intenção de chegar à penetração, precisa constantemente vigiar para deter-se, com receio de ir longe demais. Acariciamento e excitação não foram programados para serem suspensos por comando. Alguém que habitualmente progride até beijar e acariciar intimamente e então pára, arrisca-se a possíveis desajustes sexuais no casamento. O ato de acariciar pode ser comparado ao atravessamento de uma ponte sobre um grande abismo. De um lado está a cópula e do outro a ausência de expressão física do amor. Ao acariciar, você pode estar a um quarto do caminho, em sua metade ou a nove décimos do percurso. A coisa é tão excitante, que é fácil você se encontrar do outro lado da ponte antes mesmo de se dar conta. A travessia da ponte nem sempre acontece de súbito. Mas o jogo de carícias é perigosamente progressivo. Cada nível de excitação apela para o passo seguinte. É uma força poderosa para os que sentem que sua química sexual está disparando.

O ajustamento do casal
Os jovens cristãos sempre querem saber: “O que é certo ou errado antes do casamento?” A pergunta que fica por fazer é: “Quão longe posso ir e ainda não pecar?” Há muitas áreas cinzentas para as quais a Bíblia não provê diretrizes claras. Contudo, descobri algo ao pesquisar sobre ajustamento de casais, que fornece um excelente fundamento para a tomada de decisões. A harmonização de casais foi referida primeiramente pelo zoologista Desmond Morris, em Intimate Behavior (Comportamento Íntimo). Contudo, foi uma palestra realizada pelo Dr. Donald Joy sobre o assunto que abriu meus olhos para sua importância no namoro. A harmonia entre o casal compreende componentes físicos e também emocionais, espirituais e intelectuais.

Quatro estágios, doze passos
Os doze passos aqui listados acham-se consistentemente presentes em 80% das 500 culturas que Morris estudou.
Estágio 1: Não tocar
Passo 1: Olhar para o corpo. O primeiro olhar não é sexual, mas de descoberta. No primeiro relance se percebem dimensões, forma, cor, idade e personalidade. Imediatamente se inicia um processo inconsciente de avaliação, classificando a pessoa numa escala que vai de baixa até alta preferência. O primeiro olhar determina se o relacionamento há de progredir ou não.
Passo 2: Olhos nos olhos. Isso freqüentemente acontece numa biblioteca ou escritório. Quando os olhos se encontram, ocorre aceleração cardíaca seguida de encabulação, que causa interrupção e desvio do olhar. O contato direto dos olhos é reservado para aqueles que conhecemos e nos quais confiamos. Assim, duas pessoas que se vêem pela primeira vez usualmente se fitarão alternadamente em vez de simultaneamente. A menos que os olhos indiquem uma mensagem de interesse, o relacionamento provavelmente não terá continuidade.
Passo 3: Voz a voz. Para começar a conversa, mencionam-se os nomes de um e de outro, onde moram, como ganham a vida, o clima, etc. Um diálogo tal, contudo, permite mais observação e análise. Se os dois continuam conversando, podem realmente chegar a se conhecer, incluindo suas opiniões, passatempos, idéias, gostos e desgostos, esperanças e sonhos quanto ao futuro. A compatibilidade pode ser determinada aqui. Os envolvidos deveriam gastar muitas horas no passo 3. Eu recomendo mil horas falando ao telefone, enquanto adquirem conhecimento do que será crítico para seu relacionamento e possível casamento mais tarde. Cada um está explorando seu íntimo e tornando-se vulnerável, uma tarefa importante quando a intimidade está se desenvolvendo. Esse passo não pode e não deve ser ignorado. O relacionamento necessita de abrandamento antes da fase lírica começar. Depois que a afeição romântica tem início, o par se relacionará de modo diferente.
Estágio 2: O primeiro toque
Durante o segundo estágio de ajustamento, o par de namorados gasta muito tempo falando, mas o contato visual permanece limitado. O toque começa mas nada dele é diretamente sexual. Um abraço prolongado e um beijo na boca apressam o processo de ajustamento, e despertam respostas sexuais antes do tempo.
Passo 4: Mão na mão. O primeiro toque pode ser inocente — um aperto de mão ou um contato manual enquanto o rapaz ajuda a moça a cruzar a porta. Se ela recusa o toque, isso é indicativo de que não está pronta a prosseguir. Mas se o toque é recebido calidamente, a relação pode progredir para o segurar das mãos. Esse ato é evidência de uma ligação crescente entre ambos. O primeiro toque é também uma afirmação social que diz: “Tenho alguém que gosta de estar comigo”.
Passo 5: Braço no ombro. Logo a emoção de segurar as mãos diminui, e o alcance de um novo patamar é necessário para mostrar interesse contínuo. Durante essa etapa, os corpos não estão muito próximos, mas o braço no ombro aproxima-os num contato mais íntimo e a emoção retorna. O abraço no ombro fala mais alto do que o segurar das mãos. É um gesto de propriedade que declara: “Essa relação vai dar resultado.” Há, por enquanto, um contato limitado ao olhar e à conversação, seguido de um aproximar de corpos.
Passo 6: Braço na cintura. A excitação de segurar as mãos e de pôr o braço no ombro logo se desvanece. Assim, para recuperar a excitação, o casal permite que o braço siga para a cintura, o que indica a maior propriedade do corpo. O braço em volta da cintura indica claramente interesse romântico. Notem também que as mãos estão avançando e ficando cada vez mais próximas dos órgãos genitais. Você pode observar um casal andando na rua, ambos usando jeans, na posição do passo 6. Às vezes, um ou outro desliza o polegar para dentro do bolso de trás do companheiro, com a mão pousando diretamente sobre seu traseiro. O moço sabe exatamente onde sua mão está e pode estar nutrindo pensamentos que lhe são interessantes: “Se eu posso tocá-la fora da roupa, pergunto-me se não poderia fazer isso dentro da roupa.”  casal pode ser visto freqüentemente, a essa altura do processo de ajustamento, num campus escolar ou num parque. Seus corpos estão próximos, mas eles parecem estar olhando para baixo, falando com os pés. Níveis profundos de comunicação se desenvolvem nesse passo. São feitas revelações pessoais. As questões básicas da vida são discutidas e avaliadas. Muitos segredos pessoais são partilhados e os namorados chegam a se conhecer bem em profundo nível pessoal.
Valores, alvos e crenças precisam ser escrutinados bem de perto, porque é agora que as decisões do relacionamento devem ser feitas — se ele deve ou não progredir. Suficientes revelações pessoais foram partilhadas de modo que a compatibilidade pode ser avaliada. Se dúvidas ou questões sérias existem, agora é o momento de dizer adeus. Avançar para o passo 7, ou além dele, e depois separar-se, pode deixar cicatrizes profundas e penosas, porque o ajustamento está muito bem conformado.
Estágio 3: Contato íntimo
Nesse estágio, o casal se vê confronta. Embora não ocorra contato sexual direto, a mudança nas posições dos corpos colocam o sexo numa agenda oculta, da qual ambos estão muito conscientes. Qualquer contato genital precipitaria uma intimidade sexual que poderia prejudicar a formação de um ajustamento sadio, introduzir uma corrente de desconfiança e perseguir mais tarde o par caso venham a contrair núpcias. A comunicação é diferente. Até agora eles estiveram desenvolvendo sua capacidade de comunicação. A essa altura, as trocas verbais são suspensas e o contato dos olhos e expressões não-verbais entram em cena.
Passo 7: Face a face. À medida que o casal está em comunicação assim direta, eles cruzam uma barreira importante. Cada um deles deve pensar cuidadosamente se pára nesse ponto ou prossegue. Três tipos de contato ocorrem nessa altura: abraços, beijos profundos e prolongados, contato visual. O contato corporal próximo nessa posição frontal, combinado com o beijo na boca, provoca um forte despertamento sexual, particularmente quando repetido ou prolongado. Se o casal tomou tempo para falar sobre questões importantes, a comunicação profunda pode ser feita com poucas palavras. O contato visual torna-se longo e pronunciado. Comunicação verbal tende a silenciar enquanto o par lê a face um do outro. Um casal solteiro precisa cuidar com sua exibição de afeto físico de agora em diante, porque todos os motores sexuais estão em seu giro máximo.
Passo 8: Mão na cabeça. Nesse passo, a mão de um é usada para acariciar a cabeça do outro, enquanto se beijam ou falam. Esse gesto íntimo está reservado para aqueles que desenvolveram um alto nível de confiança. Poucas pessoas envolvem-se no afago de cabeça, a menos que se amem ou sejam membros da família. Tal ato, por conseguinte, denota proximidade emotiva, um profundo elo de amizade, amor e carinho. Os namorados que desejam proteger a santidade da ligação que se formou, deviam considerar as conseqüências de prosseguir até o passo 9. Depois de terem sido examinados todos os outros fatores de compatibilidade, deviam pensar sobre casamento ou cessar o processo de ligação. Em outras palavras, o casal devia parar de se ver, a menos que estejam planejando o casamento para breve.
Passo 9: Mão no corpo. Agora as mãos exploram o corpo do parceiro. Acariciar o seio torna-se importante para o homem. No estágio preliminar do passo 9, as mãos ficam fora da roupa, mais tarde, elas se moverão para dentro da roupa, mas acima da cintura. O passo 9 é perigosamente progressivo e inclui o friccionamento das costas e outros tipos de carícia. Toda vez que o casal solteiro atinge o passo 9, pode ter dificuldade de parar nesse ponto. É geralmente aí que a mulher reconhece que deve pôr um ponto final no processo, ou será demasiado tarde. Esse é o ponto sem retorno.
Estágio 4: Uma só carne
A intimidade final somente é apropriada no contexto da relação matrimonial.
Passo 10: Lábios nos seios. O passo 10 requer que o seio feminino seja exposto e isso exige privacidade total. O casal não só está interessado em prazer e despertamento, mas pretende completar o ato sexual.
Passo 11: Mão no órgão genital. As mãos descem abaixo da cintura. O despertamento sexual está bem encaminhado para o último e mais íntimo estágio de carícias: o órgão genital. O dicionário define virgem como “a pessoa de um ou outro sexo que se mantém em estado de castidade”. Essa explicação mostra que a pureza se perde quando casais solteiros atingem esse ponto. Tocar os órgãos genitais de um parceiro não poderia ser considerado ato casto, puro ou virtuoso em qualquer cultura. Tecnicamente é apenas um instante ou dois antes do intercurso sexual.
Passo 12: Genital em genital. O processo de ajustamento do casal atinge seu mais alto nível de desejo sexual, e se completa com penetração e cópula. Assim se estabelece um liame ao progredir o relacionamento através desses 12 passos. Mas o alvo deveria ser mais do que prazer sexual. O propósito da ligação é desenvolver um vínculo mais forte e indissolúvel de compromisso e confiança entre marido e mulher.

Os resultados de apressar ou saltar passos
Quando o processo de ajustamento dos 12 passos é antecipado, diversas coisas prejudiciais podem ocorrer: Quando são omitidos ou apressados os passos, a ligação se enfraquece e tende a romper-se ou deformar-se. Isso acontece porque o par não tomou tempo para conversar sobre questões importantes — valores, alvos e crenças — , antes de se envolverem fisicamente. Uma vez que os motores sexuais são ligados, as pessoas esquecem outros aspectos de formação do relacionamento. É mais fácil e mais rápido chegar a conhecer-se física do que emotiva, social e espiritualmente. É isso que provavelmente mais contribua para o aumento de divórcios.
Depois que um casal se separa, a tendência é de acelerar os passos com o parceiro seguinte. Todo nível de excitação é tão compensador que se torna quase impossível ficar satisfeito com níveis inferiores. A conseqüência da liberdade sexual inibida a longo prazo é a dificuldade de ajuste a um parceiro depois de múltiplas experiências.
Uma pessoa experimentada sexualmente tende a se apressar e seduzir o novo parceiro ao intercurso. Quem se acostuma a seguir através dos 12 passos de despertamento sexual sem parar, achará difícil moderar o processo ou parar nos passos 7, 8 ou 9. Agora que os 12 passos foram esboçados, podemos determinar melhor o que é apropriado para cada nível do namoro. Seus valores devem estar compromissados com Deus, juntamente com tudo aquilo que você valoriza e que dita suas escolhas. Ao você delinear suas intenções, lembre-se que toda pessoa que atravessa o limite dos passos 6 e 7, arrisca-se ao trauma que se segue a um divórcio, devido à intensidade da ligação. Os passos 9 a 12 não têm lugar num relacionamento adequado antes da cerimônia de casamento.

Um convite à pureza sexual
O plano de Deus para nossas vidas é perfeito e nunca mudou. Intimidade sexual para pessoas casadas é o desígnio especial de Deus para procriação e prazer do homem e da mulher. Esse é o único estilo de vida que proporciona felicidade completa. Aos olhos do mundo, a escolha de permanecer puro sexualmente antes do casamento pode não parecer realista, mas os fatos que apóiam tal escolha são-lhe favoráveis. Sua sexualidade pode ser considerada um valioso presente de Deus. “Para seu maior prazer, não o abra antes de casar-se.”

Nancy L. Van Pelt é especialista em vida familiar e apresentadora de seminários que escreveu mais de 20 livros e muitos artigos sobre relacionamentos. Seu e-mail: vanpelt5@juno.com Seu site: heartnhome.com

Blog Fabio Rogerio

TER FILHOS PODE "TURBINAR" O CÉREBRO DA MULHER

Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos sugere que as novas mamães apresentam modificações no cérebro que podem ajudá-las a enfrentar essa nova fase da vida. Avaliando imagens de exames de ressonância magnética do cérebro de 19 mulheres que tiveram filhos, os cientistas descobriram que o cérebro das “mães de primeira viagem” tem um aumento significativo de volume em áreas associadas à motivação materna, ao processamento das emoções, à integração sensorial e a razão e julgamento. A comparação das imagens retiradas do cérebro das novas mães de duas a quatro semanas e de três a quatro meses após o nascimento mostrou que a massa cinzenta havia crescido um pouco - mas significativamente - em diversas regiões do cérebro. E aquelas que classificavam seu bebê como especiais, bonitos, ideais e perfeitos eram mais propensas a desenvolver mais a região central do cérebro do que as mães “menos corujas”.

Segundo os cientistas, mudanças hormonais após o nascimento e o estímulo sensorial do contato com o bebê podem ser os fatores responsáveis pelo desenvolvimento em algumas áreas do cérebro dos adultos - o que permite que as novas mães “orquestrem um novo e maior repertório de comportamentos interativos complexos com os bebês”.

“A motivação para cuidar de um bebê e os traços característicos da maternidade podem ser menos uma resposta instintiva e mais um resultado da construção ativa do cérebro”, escreveu o neurocientista Craig Kinsley, em editorial da revista Behavioral Neuroscience, onde o estudo foi publicado.

(Behavioral Neuroscience, outubro de 2010)

Blog Criacionismo

01/09/2011

GENE DA INFERTILIDADE

Mutações no gene NR5A1, também conhecido como SF1, podem responder por cerca de 4% dos problemas de infertilidade masculina por defeitos na produção de espermatozoides. A conclusão é de um estudo publicado no dia 30 de setembro no American Journal of Human Genetics. O estudo foi coordenado por Anu Bashamboo, do Instituto Pasteur, na França, que teve a colaboração de outras instituições. “O índice de 4% parece pequeno, mas em termos populacionais tem um peso muito importante”, disse o único brasileiro que participou da pesquisa, o doutorando Bruno Ferraz de Souza. Ferraz de Souza, que assina o artigo publicado como segundo autor, está na University College London (Reino Unido), instituição que participou do trabalho na fase de conferência dos dados de laboratório. O Instituto Pasteur analisou 315 homens que apresentavam problemas na produção de espermatozoides e sequenciou o gene NR5A1 de todos eles, comparando os resultados com os de outro grupo formado por 2 mil homens que não tinham esse tipo de problema. Foram encontradas mutações no NR5A1 dos voluntários que apresentaram alterações mais graves, como azoospermia (ausência completa de espermatozoides) e oligozoospermia (baixa concentração). O gene NR5A1 codifica uma proteína fundamental que regula, entre outros fatores, o desenvolvimento sexual adulto. A primeira relação entre o gene com alterações nas gônadas (ovários e testículos) e nas glândulas adrenais foi descoberta por John Achermann, pesquisador do Institute of Child Health, de Londres, atual orientador de Ferraz de Souza. Posteriormente, a equipe da professora Berenice Bilharinho de Mendonça, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), descobriu que o NR5A1 também estava associado a casos menos graves em que não havia alterações adrenais. “Esse foi um passo importante para associar o gene a casos de menor gravidade, porém mais prevalentes”, disse Ferraz de Souza. O estudo ainda permitiu levantar a hipótese de que a mutação no NR5A1 pode provocar uma alteração progressiva na qualidade do líquido seminal, ou seja, a redução gradual do número de espermatozoides ao longo do tempo. “Por enquanto, essa é apenas uma especulação baseada nas observações do estudo e que ainda precisa ser comprovada”, ressaltou Souza, que conta com bolsa de doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O artigo Human Male Infertility Associated with Mutations in NR5A1 Encoding Steroidogenic Factor 1 (doi:10.1016/j.ajhg.2010.09.009), de Bruno Ferraz de Souza e outros, pode ser lido por assinantes do American Journal of Human Genetics em www.cell.com/AJHG/abstract/S0002-9297%2810%2900477-5.

Fabio Reynol - Agência FAPESP

É NORMAL NÃO PENSAR EM SEXO DEPOIS QUE O BEBÊ NASCE? QUANDO A LIBIDO VAI VOLTAR?

Sim, é normal que o desejo sexual da mulher diminua depois que o bebê nasce, mesmo depois que o obstetra a libera para voltar a ter relações sexuais. A falta de desejo pode chegar a ser uma verdadeira aversão, e durar meses. São vários os fatores que contribuem para a falta de libido. Em primeiro lugar, há o enorme cansaço de cuidar de um recém-nascido em tempo integral. O cansaço é físico e emocional. A criança exige atenção constante, e o contato físico também é permanente: ela está sempre no colo ou então mamando no peito. Quando finalmente a mulher tem um tempinho para si, só pensa em descansar e em ficar sozinha. Assim, o sexo vai lá embaixo na lista de prioridades. Em segundo lugar, o organismo ainda está se recuperando da gravidez e do parto. As mudanças hormonais continuam por algum tempo, e podem desequilibrar a mulher em todos os sentidos. Pode ser que haja medo de alguma coisa doer, por exemplo. Por outro lado, a mulher sabe que não está na sua melhor fase de corpo, pois suas formas estão num limbo entre a gravidez e a não-gravidez, o que derruba a autoestima. Em terceiro, pode haver o medo, consciente ou inconsciente, de engravidar de novo. A aversão ao sexo pode ter razões evolutivas: os animais quase nunca cruzam enquanto as crias são pequenas. É a chamada sabedoria da natureza, que permite ao organismo se recuperar da gravidez antes de engravidar de novo. Você pode escapar dessa armadilha usando os métodos contraceptivos adequados para o pós-parto e a amamentação. Mesmo que esteja sem vontade, vale usar o método anticoncepcional, porque na hora em que a vontade aparecer o fantasma de uma nova gravidez não vai atrapalhar oportunidade tão rara. Há luz no fim do túnel. A maioria das mulheres percebe que essa falta de libido é temporária, e que com o tempo o relacionamento sexual volta. Vocês podem ter até uma boa surpresa: devido às mudanças na região vaginal depois da gravidez, o sexo pode ficar ainda melhor, e os orgasmos, mais intensos e fáceis de atingir.

BabyCenter Brasil

COMO NÃO DESTRUIR SEU CASAMENTO - PARTE II

Como eu disse em uma postagem anterior para as esposas, é claro que nem tudo se aplica a todos. Mas quando estudamos as características do Desenvolvimento e da Personalidade Humana, especialmente no que se refere às diferenças entre homem e mulher, podemos ver que o ser humano possui uma espécie de “programação” comportamental, que nos leva a sermos parecidos, apesar de extremamente diferentes (que paradoxo!). Não fosse assim, não existiriam tantos livros sobre o relacionamento conjugal, dando conselhos aos casais para uma boa harmonia no lar (a propósito, já leu “Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus”? – mais uma boa opção para sua biblioteca).
Mas… vamos agora redimir o ego feminino (rsrs) e apresentar a segunda parte deste artigo: o que o HOMEM deve fazer para promover a felicidade de sua esposa?
Com a palavra: a Bíblia
No NT, a palavra “maridos” (ANER em grego) aparece 5 vezes. Dentre estas, eu destaco o seguinte (pois são conselhos a eles):
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela…” – Efés. 5:25.
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama” – Efés. 5:28.
“Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” – Colos. 3:19.
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações” – 1Ped. 3:7.
Estes versos parecem contradizer a crença comum de que as mulheres eram muito desprezadas na sociedade judaica. Apesar de esta afirmação ser verdadeira, parece que a teologia cristã do NT veio trazer um novo enfoque para o relacionamento conjugal, em especial para a maneira como o marido cristão deve tratar sua esposa.
Observe que nos versos acima onde aparece a palavra “maridos”, existe um sentimento que sempre está presente: AMOR, que deve motivar o respeito, a consideração, o tratamento digno.
Este AMOR é a expressão mais pura desse sentimento, conforme entendia o povo da época, pois a palavra que os escritores bíblicos utilizaram foi a que deriva do amor ÁGAPE, ou seja, o amor verdadeiro, duradouro e sublime – o mesmo amor que o próprio Deus sente por nós (cf. João 3:16).
Portanto, vemos claramente que a Bíblia não diz que o homem deve OPRIMIR sua esposa, mas AMÁ-LA, do jeito que Deus ama Sua Igreja… com TODO AMOR DO UNIVERSO.
Somente um marido que AMA sua esposa com esta expressão máxima, tem autoridade “moral” para exigir dela que lhe seja submissa. O grande problema na maioria dos casamentos é que o marido não quer (ou não sabe) amar de todo coração.
Como eu disse no texto para as esposas, alguns casais vivem em um círculo VICIOSO no seu casamento: ele não ama porque ela não é submissa; e por sua vez, ela não é submissa porque ele não demonstra que a ama de verdade. Resultado: conflitos e mais conflitos.
Marido, comece a demonstrar amor por sua esposa, e você se surpreenderá com a mulher maravilhosa que ela poderá se tornar. Se você um dia disse “sim” para ela, foi porque viu nesta mulher alguém com quem você gostaria de dividir o resto de sua vida.
Faça sua parte, e você verá que esposa adorável e encantadora estará te esperando ao final de cada dia estafante de trabalho!
 
Algumas dicas úteis

1. Jamais compare sua esposa com outra mulher (especialmente na presença dela), como se a outra fosse mais atraente, bonita, inteligente, organizada, etc.. Todos nós somos diferentes, e pode ter certeza que sempre existirá uma mulher mais bonita que sua esposa… assim como sempre existirá um homem mais bonito e jovem do que você. Sua esposa é SUA esposa, e por isso ela merece ser tratada como tal, como se fosse a única mulher do mundo, a mais desejada, a mais admirada. Diga a ela que você a ama do jeito que ela é.
2. Não trate sua esposa com menosprezo ou humilhação na frente de outros. Exatamente pelo que eu falei antes, ela precisa e merece ser tratada com todo carinho e atenção. Ela está na sua vida à frente de qualquer outra pessoa… até mesmo dos seus filhos.
3. Quando chegar do trabalho, cansado, tome um banho, jante, dê uma relaxada, mas não esqueça de tirar um tempo para sua esposa. Ela passou o dia também envolvida com muito trabalho (dentro e/ou fora do lar), mas está ansiosa para conversar com você. Sabe aqueles dias do namoro, quando vocês conversavam sobre as coisas mais banais? Pois é, depois do casamento continuem conversando sobre trivialidades. Você verá o quanto ela vai gostar de ir dormir depois de vocês passarem um tempo juntos, compartilhando um com o outro o que se passou durante mais aquele dia.
4. Aprenda a fazer elogios a ela. Eu e você sabemos que não é fácil para nós observarmos todos os detalhes, mas faça um “esforçozinho”… rsrs. Quando ela mudar o cabelo, usar uma roupa nova, fizer uma comida mais sofisticada, ou realizar qualquer coisa que seja fora do padrão, faça um elogio sincero. Saiba que ela fez tudo só para agradar você, e está esperando que você reconheça isso. Não seja (mais) aquele marido que só se dirige a ela para reclamar e resmungar.
5. Procure meios de surpreender sua esposa com pequenas manifestações de carinho e atenção. Certa vez eu soube de um amigo meu (casado há vários anos) que fez o seguinte para demonstrar que sua esposa era especial: ele escreveu um monte de bilhetinhos com frases carinhosas, abriu cuidadosamente os pacotes de mantimentos da família (macarrão, feijão, açucar, arroz, etc.), e colocou os recadinhos dentro, fechando-os em seguida, ficando imperceptíveis as alterações na embalagem. Resultado: toda vez que ela abria um pacote de feijão, por exemplo, para fazer o almoço, lá estava um recadinho do marido dizendo o quanto ela era importante para ele. Você imagina o bem que isso fez a ela!? Portanto, de vez em quando, compre alguma “lembrancinha” para sua esposa, mesmo que seja de R$ 1,99 (rsrs), pois ela vai ficar feliz por ter sido lembrada por você.
6. Jamais, nunca, de forma alguma, esqueça a data de anivsersário dela ou a do casamento de vocês. Este é um erro FATAL que muitos maridos cometem. Se possível, leve-a para jantar fora ou passear, só vocês dois. Caso o orçamento esteja apertado demais, escreva um cartão de próprio punho, e deixe pendurado no espelho que ela usa quando escova os dentes ou vai pentear os cabelos. Lembre-se: o segredo é deixá-la convicta de que ela é a pessoa mais importante na sua vida, e será nos seus pequenos gestos que ela vai adquirir esta convicção.
7. Cuidado com as piadas sobre sua sogra. Mesmo que você não goste dela, não fique dizendo isso com freqüência para sua esposa, nem para seus amigos… porque ela vai ficar sabendo…rsrs Trate sua sogra da mesma maneira que você desejaria que sua esposa tratasse a sogra dela.
8. As mulheres têm uma auto-estima muito vinculada à sua aparência pessoal. Por isso, nem sempre o fato de sua mulher ser vaidosa significa que ela seja “mundana”. Às vezes, ela quer apenas estar bonita para você, para amenizar um pouco o fato de não ser uma “Gisele”, por exemplo. Por isso, apóie quando ela estiver querendo ir no salão, fazer uma escova no cabelo, por exempo. Algumas se sentem mais “mulheres” quando saem da cabeleireira. Nós não entendemos porquê, mas é real…rsrs
9. Se sua esposa trabalha fora para ajudar no orçamento doméstico, seja justo com ela e divida as tarefas de casa. Trocar a fralda do bebê, varrer o chão, lavar o banheiro, lavar e enxugar a louça, estender as roupas no varal, cozinhar, etc., nada disso vai diminuir sua masculinidade. Pelo contrário, sua esposa sentirá orgulho do maridão que tem. Grande parte das esposas de hoje trabalham dentro e fora de casa, e não é justo que apenas elas fiquem com toda responsabilidade das tarefas domésticas. Seja um marido nota 1000 nesta área também!
10. Aprenda a satisfazer sua esposa no campo sexual. Conversem, troquem “informações”, brinquem juntos como na lua-de-mel (lembra?), experimentem novas “brincadeiras”, saia da rotina, surpreenda-a, deixe que ela atinja aquele “momento” primeiro, trate-a como uma rainha. Praticamente todos os autores que escrevem sobre este tema do relacionamento conjugal dizem que uma esposa bem “alimentada” sexualmente, será uma mulher fiel, carinhosa e submissa ao seu marido (olha ai a dica…rsrs). Mais uma vez eu lembro que o relacionamento sexual entre marido e mulher não tem nada de pecaminoso nem sujo, a não ser que vocês esqueçam o respeito e a santidade que deve existir no leito do casal. Seja o melhor “homem” que sua esposa deseja ter, e você receberá tudo em dobro, pois ela também saberá ser a “mulher” mais maravilhosa do mundo para você.

Não esqueça: Faça sua parte!

Sugestão de leitura:

“Que bom se ele soubesse”, de Gary Smalley (Editora Mundo Cristão)

Por: Gilson Medeiros
Fonte: prgilsonmedeiros.blogspot.com - ADVIR

COMO NÃO DESTRUIR SEU CASAMENTO - PARTE I

A vida moderna trouxe muitas dificuldades para o relacionamento familiar: stress, dívidas, traições, brigas, etc. Tudo isso tem minado o romantismo e a harmonia conjugal. Freqüentemente eu recebo e-mail de pessoas que estão passando por problemas nesta área. Na maioria das vezes são esposas ou maridos que já não conseguem mais sentir esperança de restauração, e acabam por avistarem apenas o divórcio no fim do túnel. Resolvi fazer um apanhado bem prático sobre algumas dicas dos especialistas em relacionamento familiar (especialmente de livros escritos por terapeutas cristãos). Vou iniciar com orientações para a esposa, e posteriormente falo para os maridos (mulheres, não me apedrejem ainda…rsrs). É claro que não somos todos iguais, e talvez os “modelos” sejam diferentes em alguns casos (“toda regra tem uma exceção… inclusive esta”). Mas a experiência tem mostrado que na grande maioria dos homens e mulheres, as mesmas características mentais, emocionais, afetivas, sociais, etc., se repetem.

Entendendo a mente masculina
Todos os que atuam na área de terapia familiar são unânimes em dizer que a fonte principal dos problemas conjugais está na grande diferença entre a mente do homem e a mente da mulher. Aprender a conviver com estas diferenças, e entendê-las, é importantíssimo para se manter a harmonia no relacionamento. O homem pensa de forma prática, concreta, objetiva. Isto quer dizer que o homem tem dificuldades em ver alguns detalhes no lar, que as mulheres enxergam com facilidade. Por exemplo:
- Para o homem, o mais importante na arrumação e escolha dos móveis da sala é que, além da estética, eles tenham um arranjo FUNCIONAL, ou seja, que cumpram sua finalidade. Não importa muito se a cor do sofá está em harmonia com a cor do tapete, ou se o quadro fica melhor na parede branca ou na azul. Já a mulher pensa em tudo isso, e às vezes se ressente porque o marido não elogiou sua grande “habilidade estética” como decoradora.O homem é “criado” para ser o provedor do lar, ou seja, mesmo na sociedade feminista na qual vivemos hoje, ainda existe uma forte pressão (e sua origem é até bíblica) para que o peso das responsabilidades financeiras do lar fique nos ombros do marido. Este é um dos motivos pelos quais têm aumentado os índices de depressão em maridos cujos lares são “sustentados” pelas esposas. Estes homens ficam se sentindo “inúteis”, e sua auto-estima vai ao chão. Outra marca da personalidade masculina, que é abominável para a maioria das mulheres, é o fato do homem sentir grande dificuldade em expressar o que sente, preferindo o modelo “conchinha”, onde ele se fecha e remói seus temores, angústias, falhas, etc., preferindo sofrer sozinho do que externar alguma vulnerabilidade. É por isso que é uma verdadeira tortura para um homem aquele momento de “discutir a relação”…rsrs. Enquanto ela quer botar pra fora o que está sentindo, ele prefere se calar e só ouvir, sem falar nada… às vezes explodindo depois, em momentos impróprios. Esposas, nestas horas em que vocês sentarem para conversar sobre o relacionamento, evite assumir a postura de “vítima” ou “coitadinha”, usando frases do tipo: “você não me ama mais“, “nada do que eu faço você gosta“, “eu não suporto esta vida humilhante“, etc. Seu marido vai pensar assim: “se não está faltando comida dentro de casa, porque esta mulher está tão reclamona?“, “ela deveria era observar a vida dura que outras mulheres levam, para aprender a dar valor ao marido trabalhador e ativo que ela tem“. É ai que surgem os conflitos, pois ela espera que seu marido seja alguém (romântico, carinhoso, solidário, etc.) que ele “acredita” que já é, e até melhor (pois ele é trabalhador, caseiro, não fuma, não bebe, não vai para a farra com os amigos, etc.)! O equilíbrio e a boa harmonia do lar estão exatamente ai: aprenderem, ambos, a conviverem com as diferenças e cederem naquilo que for contribuir para o bem-estar familiar. A esposa sábia vai encontrar meios de, gentil e carinhosamente, mostrar a seu marido o que está faltando para ela se sentir mais feliz e realizada. Se ela partir para o confronto, levantará uma barreira entre os dois.
 
Seja uma Esposa Sábia
“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos” – Prov. 12:4.
“Melhor é morar no canto do eirado do que junto com a mulher rixosa na mesma casa” – Prov. 21:9.
“Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda” – Prov. 21:19.
“O gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes” – Prov. 27:15
“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho. Cinge os lombos de força e fortalece os braços. Ela percebe que o seu ganho é bom; a sua lâmpada não se apaga de noite. Estende as mãos ao fuso, mãos que pegam na roca. Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. (…) Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas…” – Prov. 31:10-31.
Dicas úteis:

1. Quando seu marido chegar em casa, cansado de um dia de trabalho, não vá logo “despejando” sobre ele os problemas que ocorreram naquele dia. Converse com as crianças para não ficarem gritando e brigando logo que o pai chega em casa. Crie uma atmosfera de “tranqüilidade” no seu lar. Faça do seu lar um local de refúgio para seu marido. Assim, ele sempre terá prazer em voltar para casa.
2. Ajude seu marido a administrar as despesas do lar. A esposa sábia não fica arranjando novas despesas (dica: muito cuidado com os gastos com telefone!), enquanto o marido fica se estressando para esticar o orçamento e fazer o supermercado, pagar os cheques, contas e demais gastos da família.
3. Evite fazer ou dizer aquilo que você já sabe que o seu marido desaprova. Quando a esposa insiste em cometer os mesmos erros pelos quais ele já reclamou, a mensagem que ela está passando para ele é a seguinte: “Eu não me importo com o que você pensa. Eu sou assim e pronto. Você terá que me engolir”. Pode chegar um dia em que ele não a queira engolir mais…
4. Permita que seu marido tenha momentos só “dele”, ou seja, aquela hora em que ele gosta de assistir tranqüilo a um programa específico, ou o momento de ler no escritório, etc. Devido à grande rotina estressante do trabalho cotidiano, é importante que o marido tenha este momento de “sossego”, sem a gritaria dos filhos, o fala-fala da esposa. Isso não quer dizer que seu marido deva ser um “hermitão” dentro de casa. Mas se ele não encontrar estes momentos “só dele” dentro do ambiente familiar, ele então o procurará em outros lugares. Talvez seja por isso que muitos maridos seculares preferem ficar na mesa do bar, conversando com um amigo, do que ir para casa. Seja compreensiva com ele… e você verá o quanto isso vai produzir bons frutos.
5. Você e eu sabemos que seu marido não é infalível (pois ninguém o é), mas não fique lembrando isso a ele a todo instante. Se, por exemplo, ele não consegue consertar a torneira da pia que não pára de pingar, não fique com aqueles frases que são punhalhadas para a maioria dos maridos: “porque você não chama o encanador, e não admite que não sabe consertar nem ao menos uma torneira?”, “pois é, cada macaco no seu galho”, “o marido de XYZ conserta todos os problemas domésticos, sem precisar pagar a ninguém para isso”. Outro momento que “massacra” o ego do seu marido, é quando vocês saem de carro e ele se perde. Se você ficar todo tempo dizendo para pararem e perguntarem a alguém, ou ficar insinuando que o melhor seria se ele tivesse comprado um mapa, então pode ter certeza que seu marido ficará chateado com você por um bom tempo. Este tipo de comportamento por parte da esposa, é traduzido pelo “sistema operacional” do marido como se fosse uma declaração de incompetência… e isso é FATAL para todo homem. Quando você exige que seu marido fique pedindo informações na rua, para encontrar algum endereço, por exemplo, ele sente o mesmo que você, esposa, sentiria se ele pedisse para você sair pela rua perguntando a outras mulheres se vocês está vestida adequadamente, se está muito “gorda”, ou se seu cabelo é bonito… pense nisso!
6. Se você trabalha fora, ótimo. Mas não deixe de lado TODOS (eu disse “todos”) os afazeres domésticos nas mãos das empregadas, e muito menos TODO o cuidado dos filhos pequenos sob a direção de babás. Seu marido espera que você seja a mãe dos filhos dele, e será um grande problema no seu casamento se você deixar TUDO de lado em função da profissão (e não dê mais importância à opinião do seu chefe do que a do seu marido). Pode parecer machista e retrógrado… mas é a realidade… e bíblico!
7. Seu marido só sentirá confiança em abrir-se com você, se ele sentir que você realmente o compreenderá e o apoiará. Se, em algum momento no passado você já compartilhou com outra pessoa (mesmo com “aquela” amiga íntima) uma falha ou fraqueza do seu marido, pode estar certa que DIFICILMENTE ele se sentirá novamente seguro em dividir com você algum problema que ele esteja enfrentando. E também não haja como um “promotora de justiça” para o seu marido, usando CONTRA ele tudo que ele compartilha com você… rsrs
8. Jamais discuta, contrarie, critique, “resmungue”, faça careta, estire a língua, desdém ou repreenda seu marido na presença de outras pessoas, especialmente se forem parentes dele, empregados, irmãos da igreja, ou outras pessoas alheias ao estrito ambiente familiar. Nenhum homem gosta de ser repreendido publicamente por sua esposa, mesmo se ele estiver 100% errado. Este é mais um daqueles “defeitos de fabricação” que todos nós, varões, temos.
9. Trate a família dele da mesma maneira que você gostaria que ele tratasse a sua. Muitas esposas acabam criando rivalidades com a família do marido, desde o início do casamento, e isso se tornará um ponto frágil no relacionamento futuro, uma vez que ele pode ter muita consideração pela primeira família, e não gostará de perceber que você está sempre criticando, ironizando, menosprezando ou desdenhando da família dele.
10. Mantenha acesa a chama do relacionamento sexual com seu marido. É muito importante que ele saiba que você se sente feliz nesta área do casamento. Se alguma coisa não está legal, conversem a respeito, mostre a ele como “satisfazê-la” melhor, e procurem chegar a um denominador comum, juntos. O sexo entre marido e mulher não tem nada de sujo ou imoral, e dentro das quatro paredes vocês são cúmplices perfeitos, mantendo, É CLARO, os limites do respeito, da santidade e da compreensão mútuas, o que evitará a prática de muitos “desvios”.
11. Se você gosta de receber elogios, saiba que seu marido também gosta. Procure coisas que ele sabe fazer bem (especialmente com relação ao trabalho, cuidado da casa, do carrro, etc.), e faça elogios sinceros de vez em quando. Ele vai gostar de saber que você o admira, e que ele é um provedor útil para a família. Por outro lado, evite criticá-lo quando você discordar de algo que ele tenha feito para agradar os filhos, por exemplo. Se seu marido pensar que você será sempre uma “juíza” ou “promotora”, pronta a questioná-lo e condená-lo em tudo, pode ter certeza que ele evitará dividir com você os pequenos detalhes da vida dele. 
12. Continue sendo a mesma mulher meiga, doce e amável pela qual ele se apaixonou no namoro. Como o sábio Salomão diz acima (e olha que de mulher ele entendia… tinha 1000… rsrs), nenhum homem gosta de conviver com uma esposa briguenta, encrenqueira e resmungona. Se você mantiver a figura feminina pela qual ele se apaixonou há algum tempo, então pode ter certeza que seu marido retribuirá sendo o “príncipe” pelo qual você se encantou. Às vezes é culpa da própria esposa o fato do “príncipe” ter se tornado um imenso “sapão”. Não tenho a menor pretensão aqui de ser o dono da verdade nesta área, porque certamente não o sou, e minha esposa pode testemunhar isso muito bem…rsrs. Mas existe muita boa literatura sobre o relacionamento conjugal, e você deve tirar um tempo para ler a respeito e poder encontrar saídas para melhorar a relação com seu marido.

Não espere que ele mude primeiro… faça sua parte!
Para uma maior compreensão da mente masculina, eu sugiro a você, esposa sábia, a leitura dos seguintes livros:

“Ela precisa saber”, de Gary Smalley, publicado pela editora Mundo Cristão.

“Como realmente amar seu marido – 200 maneiras criativas de dizer eu te amo“, de H. Norman Wright, publicado pela editora Atos. Eu sei que muitas esposas vão dizer que os conselhos acima são fruto de uma mente “machista” (rsrs)… Mas eles estão presentes em praticamente todos os livros e “manuais” do bom relacionamento conjugal. Faça uma tentativa… Será um bom começo neste seu “curso intensivo” para compreender o seu marido.

Pr. Gilson Medeiros
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