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31/12/2011

O SEXO É PECADO? O SEXO É SANTO? TEM LÓGICA NISSO? O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O SEXO?

O ato conjugal é essa bela relação íntima de que partilham marido e mulher, na seclusão de seu amor — e ela é sagrada. 
Na verdade, Deus determinou para eles esse relacionamento. Prova disso é o fato de que Deus tenha apresentado essa experiência sagrada em seu primeiro mandamento para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gênesis 1:28). Esse encargo foi dado ao homem antes do pecado entrar no mundo; portanto, o sexo e a reprodução foram ordenados por Deus, e o homem experimentou-o ainda quando se achava em seu estado original de inocência. Isso inclui o forte e belo impulso sexual, que marido e mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida, Adão e Eva o sentiram no Jardim do Éden, como fora intenção de Deus, embora não haja um registro ou prova escrita de que tal tenha acontecido, é razoável supormos que Adão e Eva tenham tido relações sexuais antes do pecado entrar no jardim (ver Gênesis 2:25).
 
A ideia de que Deus criou os órgãos sexuais para nosso prazer parece surpreender algumas pessoas. Mas o Dr. Henry Brandt, um psicólogo cristão, nos relembra que: “Deus criou todas as partes do corpo humano. E não criou algumas boas e outras más; ele criou todas boas, pois quando terminou a obra da criação, ele olhou para tudo e disse: Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31)”. E outra vez lembramos que isso ocorreu antes do pecado macular a perfeição do Paraíso.

Após vinte e sete anos de ministério e o aconselhamento de centenas de casais com problemas pertinentes à intimidade conjugal, estamos convencidos de que muitos abrigam, escondida em algum canto da mente, a ideia de que há algo errado com o ato sexual. Temos que reconhecer que a má vontade dos líderes cristãos, através dos anos, em abordar abertamente esse assunto, tem lançado dúvidas sobre a beleza desse tão necessário aspecto da vida conjugal; mas a distorção dos desígnios de Deus, feita pelo homem, é sempre posta a descoberto, quando recorremos às Escrituras.
 
Para desfazer essa noção falsa, ressaltamos que há registros na Bíblia de que os três membros da Santíssima Trindade apoiaram esse relacionamento. Já citamos o selo aprobatório de Deus, o Pai, em Gênesis 1:28. Todas as pessoas que assistem a um casamento evangélico provavelmente ouvem o oficiante relembrar que o Senhor Jesus escolheu um casamento para ser o cenário de seu primeiro milagre; os pastores, quase que universalmente, interpretam isso como um sinal divino de aprovação. Além disso, Cristo afirma claramente em Mateus 19:5, o seguinte: E serão os dois uma só carne. A cerimônia nupcial em si não é o ato que realmente une o casal em santo matrimônio aos olhos de Deus; ela simplesmente concede, publicamente, a permissão para que eles se retirem para um local isolado, e realizem o ato pelo qual se tornam uma só carne, e que realmente os transforma em marido e mulher.
 
Tampouco o Espírito se manteve em silêncio com relação à questão, pois Ele apoia essa experiência sagrada em muitos textos das Escrituras. Nos capítulos subsequentes, consideraremos a maioria deles, mas citaremos um logo aqui, para exemplificar sua aprovação. Em Hebreus 13:4, Ele inspirou o autor a escrever o seguinte princípio: Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula. Nada poderia ser mais claro que essa declaração. Qualquer pessoa que sugerir que pode haver algo de errado com o ato sexual entre marido e mulher simplesmente não entende as Escrituras.
 
O autor do livro poderia ter afirmado apenas: “Digno de honra entre todos seja o matrimonio”, o que já teria sido suficiente. Mas, para ter a certeza de que todos entendessem bem o que queria dizer, ampliou a mensagem com a declaração: “bem como o leito sem mácula”. Ele é sem “mácula” porque constitui uma experiência sagrada.
Até recentemente, eu estava relutante em empregar a palavra coito para designar o ato sexual, embora sabendo que se trata de um termo legítimo. Essa situação mudou quando descobri que a palavra que o Espírito Santo usou em Hebreus 13:4 foi o grego koite, que significa: “coabitar, implantar o espermatozóide masculino”. O vocábulo koite deriva de Keimai, que significa “deitar”, e que é relativo a koimao, que significa ‘fazer dormir’. Embora a palavra coito derive do latim coitu, o termo grego koite tem o mesmo significado: a união que o casal realiza na cama; coabitar. Baseados neste significado da palavra poderíamos traduzir assim o verso de Hebreus 13:4: O coito no casamento é honroso e sem macula. O casal que pratica o coito, está fazendo uso de uma possibilidade e privilégio, dados por Deus, de criarem uma nova vida, um outro ser humano, como resultado da expressão de seu amor.
 
Não penas a simples propagação da espécie, minha primeira experiência como conselheiro no campo do sexo foi um completo fracasso. Estava no segundo ano do seminário, quando fui abordado, certo dia, por um colega do time de futebol, quando saíamos do treino, em direção aos vestiários. Eu já notara que aquele rapaz grande e atlético não estava agindo normalmente. Éramos ambos casados, havia pouco mais de um ano, mas ele não parecia feliz. Ele era, por natureza, uma pessoa afável, mas, depois de alguns meses de casamento, tornara-se tenso, irritável, e, de um modo geral, muito sensível. Afinal, um dia, ele explodiu: “Quanto tempo você acha que devo concordar com o celibato conjugal?” Ao que parece, sua jovem esposa cria que o ato sexual era reservado “apenas para a propagação da espécie”. E como haviam combinado ter filhos apenas depois que ele se formasse, ele tornou-se um marido frustrado. Muito sério, ele me perguntou: “Tim, será que não existe na Bíblia uma passagem que diga que o sexo pode ser motivo de prazer?” Infelizmente, eu também estava muito desinformado para dar uma resposta adequada. Eu tive a bênção de ter uma esposa que não adotava aquelas ideias, e nunca pensara muito no assunto. De lá para cá, porém, procurei examinar um bom número de passagens das Escrituras, durante meu estudo bíblico, com o objetivo de descobrir o que a Palavra de Deus ensina sobre este assunto. Já encontrei muitos trechos que abordam a questão da relação sexual dos casais; alguns falam basicamente sobre a propagação da espécie, mas muitos outros provam que Deus determinou que o ato sexual fosse praticado para o prazer mútuo. Na verdade, se todos conhecessem esse fato, ele se tornaria a principal fonte de gozo no casamento, desde os tempos de Adão e Eva até os nossos dias, como Deus determinou.
 
O que a Bíblia fala sobre sexo
Como a Bíblia, clara e reiteradamente, condena o abuso sexual, tachando-o de adultério e fornicação, muitas pessoas — ou por ignorância ou como um meio de justificar seus atos de imoralidade — interpretam erradamente estes conceitos, e dizem que Deus condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário. A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente — desde que seja limitada a casais casados. A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A Bíblia é inquestionavelmente clara a esse respeito, condenando esse tipo de conduta.

Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou os instintos humanos, não com o fim de torturar homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal. Conservemos sempre em mente como foi que isso se deu. O homem sentia-se irrealizado no Jardim do Éden. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo, cercado de animais mansos de toda sorte, ele não tinha uma companhia que fosse de sua espécie. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro milagre da criação — a mulher — semelhante ao homem sob todos os aspectos, com exceção do aparelho reprodutor. Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutuamente. Será que Deus iria ter o trabalho de preparar Suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada atividade, para depois proibi-los de realizá-la? Certamente, não seria o Deus de amor tão claramente descrito na Bíblia. O verso de Romanos 8:32 afiança-nos que Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas. Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado ao homem, pelo menos em parte, para sua satisfação conjugal.
 
Para termos outras evidências de que Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as criaturas da Terra. O verso seguinte explica: E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos’ (Gênesis 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de Sua criação: ‘Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31).
 
O capítulo dois de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até Adão (verso 22) e, evidentemente, apresentou-os um ao outro, e deu-lhes ordem para serem fecundos. Em seguida, o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam (verso 25). Adão e Eva não sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por três razões: haviam sido apresentados um ao outro por um Deus santo e reto, que lhes ordenara que se amassem; sua mente não estava preconcebida quanto a culpa, pois ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual; e não havia outras pessoas por ali, para observarem suas relações íntimas.
 
Adão “coabitou” com sua esposa, outra prova da bênção de Deus para com essa experiência sagrada, nos é dada na expressão que descreve o ato sexual praticado por Adão e Eva, em Gênesis 4:1: ‘Coabitou o homem com Eva. Esta concebeu’ (algumas versões dizem: “Conheceu…”). Que melhor maneira existe de se descrever este sublime e íntimo entrelaçamento de mentes, corações, corpos e emoções, até um clímax apaixonado que lança os participantes numa onda de inocente calma e que expressa plenamente o seu amor? A experiência é um “conhecimento” mútuo, um conhecimento sagrado, pessoal e íntimo. Tais encontros são determinados por Deus para bênção e satisfação mútua. Algumas pessoas abrigam a estranha ideia de que tudo que for aceitável diante de Deus, nunca pode ser fonte de prazer para nós. Ultimamente, temos obtido grande sucesso, quando aconselhamos os casais a orarem juntos. No livro Casados, mas Felizes, descrevemos determinado método de oração conversacional, que consideramos extremamente valioso, e que sugerimos com frequência, devido à sua praticabilidade e versatilidade. Durante esses anos todos, vários casais têm experimentado e testemunhado resultados notáveis.
 
Uma senhora muito extrovertida e emotiva declarou que essa prática mudara toda a sua vida, e confidenciou-nos: “A principal razão porque eu relutava em orar com meu marido antes de deitar-me, era o receio de que isso viesse a prejudicar nosso ato sexual. Mas, para minha surpresa, descobri que ficávamos tão unidos emocionalmente depois da oração que isso estabelecia um clima próprio para o amor.” E essa senhora não é a única pessoa a experimentar isso. Na verdade, não vemos nenhuma razão para que um casal não ore antes ou depois de um ardoroso ato sexual. Entretanto, alguns casais se encontram tão relaxados depois, que só desejam dormir — o sono da satisfação.
 
Um amor arrebatado
Correndo o risco de chocar algumas pessoas, desejamos afirmar que a Bíblia não mede palavras ao falar deste tema. O livro Cantares de Salomão é notavelmente franco neste aspecto. Considerem-se, por exemplo, os trechos de 2:3-17 e 4:1-7. O livro de Provérbios faz advertência contra a “mulher adúltera” (prostituta), mas em contraste, diz ao marido: Alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como? Deixando que saciem-te os seus seios em todo o tempo; embriaga-te sempre com as suas carícias. Está claro que esse arrebatamento no amor deve fazer o homem alegrar-se, dando-lhe um prazer que chega ao êxtase. O contexto expressa claramente a ideia de que a experiência é para o prazer mútuo. Essa passagem indica, também, que o ato sexual não foi estabelecido apenas para o objetivo único da propagação da raça, mas para o prazer total dos dois. Se entendermos corretamente — e cremos que entendemos — não deve ser um ato a ser praticado apressadamente, e nem deve ser suportado por um dos cônjuges e desfrutado pelo outro. Os especialistas modernos ensinam que a estimulação mútua, precedendo ao ato propriamente dito, é necessária para que ambos gozem de uma experiência satisfatória. Não vemos erro nisso, mas queremos mencionar que Salomão fez a mesma sugestão há três mil anos.

Todas as passagens bíblicas devem ser estudadas à luz de seu objetivo, a fim de se evitar a deturpação ou distorção do significado. O conceito apresentado no parágrafo anterior já é bastante forte em si, mas torna-se ainda mais poderoso se compreendermos seu contexto. As inspiradas palavras dos capítulos 1 a 9 de Provérbios contêm instruções de Salomão, o homem mais sábio do mundo, a seu filho, ensinando-o a controlar o tremendo instinto sexual que operava em seu corpo, a fim de evitar ser tentado a satisfazê-lo de maneira imprópria. Salomão queria que seu filho tivesse toda uma vida de uso correto daquele instinto, limitando-o ao ato conjugal. E como toda essa passagem aborda a questão da sabedoria, está claro que um amor matrimonial deleitável é consequência de sabedoria. O amor extraconjugal é apresentado como “o caminho do insensato”, oferecendo prazeres a curto prazo e trazendo “destruição” (mágoas, culpas, tristezas) no fim. Seríamos remissos se deixássemos de mencionar Provérbios 5: 21: Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele considera todas as suas veredas. Isso diz respeito também ao ato sexual. Deus vê a intimidade que é praticada pelos casais, e a aprova. Seu castigo é reservado apenas aqueles que praticam o sexo extraconjugal.
 
As ‘carícias’ no velho testamento
Pode ser difícil para nós pensarmos nos grandes santos do Velho Testamento como grandes parceiros no amor, mas eles o foram. Aliás, é possível até que nunca escutemos um sermão sobre o relacionamento de Isaque e sua esposa Rebeca, registrado em Gênesis 26:6-11. Mas a verdade é que esse homem, que foi incluído no “quem é quem” da fé, em Hebreus 11, foi visto pelo rei Abimeleque “acariciando” sua esposa. Não sabemos até que ponto foram essas carícias, mas sabemos que o rei viu o suficiente para deduzir que ela era esposa dele, e não sua irmã, como ele havia declarado a princípio. Isaque errou, não por afagar sua esposa, mas em não limitar-se à intimidade do seu quarto. Mas o fato de que foi visto fazendo isso, sugere que era comum e permitido, naquela época, marido e mulher se acariciarem. Deus determinou que as coisas fossem deste modo. Outras informações quanto à aprovação divina do ato sexual aparecem nos mandamentos e ordenanças que Deus deu a Moisés para os filhos de Israel. Ali, ele dispôs que, no primeiro ano do matrimônio, o jovem marido era desobrigado do serviço militar e de todas as responsabilidades de negócios (Deuteronômio 24:5), para que os dois pudessem conhecer-se um ao outro numa época de suas vidas em que o instinto sexual se achava no ponto mais elevado, sob circunstâncias que lhes dariam amplas oportunidades de fazerem experiências e desfrutarem delas. Reconhecemos, também, que esse dispositivo da lei tinha o objetivo de possibilitar ao jovem “propagar a raça” antes de enfrentar sérios riscos de vida nos campos de batalha. Naquela época, não se usavam anticoncepcionais e, como o casal podia ficar junto durante tanto tempo, é compreensível que tivessem filhos, logo nos primeiros anos do casamento. Há outro verso que ensina que Deus entendia claramente o instinto sexual que Ele próprio colocou no homem: “melhor casar do que viver abrasado”(1 Coríntios 7:9). Por quê? Porque existe uma forma lícita, ordenada por Deus, de se liberar a pressão natural que Ele colocou nos seres humanos — o ato conjugal. Esse é o método básico de Deus para a satisfação do instinto sexual. É seu propósito que marido e mulher dependam totalmente um do outro para obterem satisfação sexual.
 
O ensino neotestamentário
A Bíblia é o melhor manual que existe sobre o comportamento humano. Ela aborda todos os tipos de relacionamento pessoal, inclusive o amor sexual. Já apresentamos vários exemplos disso, mas agora citaremos uma das principais passagens. Para compreendê-la plenamente, usaremos uma tradução moderna: Geralmente, porém, é melhor ser casado, todo homem tendo sua própria esposa, e cada mulher tendo seu próprio marido, porque de outra forma vocês poderiam cair em pecado. O homem deve dar a sua esposa tudo quanto é do direito dela como mulher casada, e a esposa deve fazer o mesmo com o seu marido. Pois uma moça que se casa não tem mais todo o direito sobre o seu próprio corpo, porque o marido tem também seus direitos sobre ele. E, do mesmo modo, o marido não tem mais todo o direito sobre o próprio corpo, pois ele pertence também a sua esposa. Portanto, não recusem tais direitos um ao outro. A única exceção a essa regra seria o acordo entre marido e mulher para se absterem dos direitos do casamento por tempo limitado, a fim de que possam dedicar-se mais completamente a oração. Depois disso eles devem unir-se novamente, para que Satanás não possa tentá-los por causa da sua falta de controle próprio. 1 Coríntios 7:2-5.

Esses conceitos serão desenvolvidos neste livro, mas aqui delinearemos os quatro princípios ensinados nesta passagem com referência ao sexo:
1. Tanto o marido como a mulher possuem carências de ordem sexual, que devem ser satisfeitas no matrimônio;
2. Quando uma pessoa se casa, ela perde, para o cônjuge, o direito ao domínio sobre seu corpo;
3. Ambos são proibidos de se recusarem a satisfazer as necessidades sexuais do cônjuge;
4. O ato sexual é aprovado por Deus.
 
Uma jovem senhora, mãe de três filhos, procurou-me pedindo que lhe recomendasse um psiquiatra. Quando lhe perguntei por que precisava consultar-se, explicou, não sem certa hesitação, que seu marido cria que ela estava com “tabus” com relação ao sexo. Ela nunca experimentara um orgasmo, não relaxava durante o ato sexual e tinha muito complexo de culpa com respeito a tudo que cercava a questão. Perguntei-lhe quando fora que se sentira culpada pela primeira vez, e ela confessou haver-se dado a certas intimidades antes do casamento, o que implicou na violação de seus princípios cristãos e desobediência aos pais. Por fim, ela confessou: “Nossos quatro anos de namoro parecem ter sido uma série sucessiva de tentativas de Tom para seduzir-me, e eu para afastá-lo. Mas acabei fazendo muitas concessões, e, sinceramente, estou admirada de não havermos ido até o fim, antes do casamento. Depois de casarmos, pareceu-me que era a mesma coisa, embora com um pouco mais de liberdade. Afinal, por que Deus tinha que incluir o sexo no casamento?” Aquela jovem senhora não precisou de toda uma série de testes psicológicos e anos de terapia. Ela precisou apenas confessar seu pecado pré-conjugal, e depois aprender o que a Bíblia ensina acerca do amor conjugal. Removido aquele senso de culpa, ela compreendeu logo que a imagem mental que fazia do ato sexual estava inteiramente errada. Após estudar a Bíblia e ler vários livros sobre o assunto, com a certeza que lhe foi dada pelo pastor de que o sexo é um belo aspecto do plano de Deus para os casais, ela se tornou uma nova esposa. Seu marido, que sempre fora um crente “morno”, procurou-me, certo domingo, no intervalo entre os cultos, e disse: “Não sei o que o senhor falou à minha esposa, mas nosso relacionamento está completamente transformado.” E de lá para cá, seu crescimento espiritual tem sido maravilhoso — tudo porque sua esposa entendeu a verdade de que Deus determinou que o sexo seja uma experiência desfrutada pelos dois cônjuges.
 
O leitor já pensou por que estamos sendo atacados de todos os lados com explorações do sexo, hoje em dia? Os maiores best-sellers, os principais filmes e revistas praticamente estão deteriorados, cheios de práticas e insinuações sexuais, e ninguém negará que o sexo é, sem dúvida, o mais popular “esporte” internacional. Essa febre de “contar-se a realidade nua e crua” simplesmente trouxe à tona algo que sempre esteve na mente das pessoas desde os tempos de Adão e Eva. Temos que reconhecer que Deus nunca planejou esse sexo pervertido, barateado, exibido publicamente como é feito nos dias de hoje. Isso é consequência da depravação da natureza humana, que destruiu as coisas boas que Deus comunicou ao homem. Era intenção de Deus que o sexo fosse a mais sublime experiência de que duas pessoas poderiam desfrutar, juntas, nesta vida. Cremos que, embora os crentes cheios do Espírito não sejam obcecados pelo sexo e não maculem sua mente com horríveis deturpações dele, nem tampouco falem dele constantemente, são eles que desfrutam do sexo em bases mais permanentes que qualquer outro tipo de indivíduo. Chegamos a essa conclusão, não somente por causa das centenas de pessoas que temos aconselhado nessa área íntima de sua existência, nem por causa das inúmeras cartas e perguntas que nos tem sido dirigidas nesses vinte e sete anos de ministério, nem por causa dos seminários Family Life que já realizamos e que se contam às centenas, mas também pelo fato de que o prazer e a satisfação mútua eram o objetivo de Deus para nós, ao criar-nos como nos criou. Isso Ele ensina claramente em Sua Palavra.

Que Deus abençoe, de maneira muito pura, sua sexualidade.


Alcance o Poder - Pr. Valdeci Júnior

11/12/2011

JOVENS INFELIZES RECORREM A SEXO E DROGAS

Crianças insatisfeitas com a escola estão mais propensas a se envolver com bebidas, drogas e atividades sexuais. É o que diz uma pesquisa da Universidade John Moores, de Liverpool, na Inglaterra, liderada pelo professor Mark Bellis, do Departamento de Saúde Pública. O estudo avaliou mais de 3.500 jovens de 11 a 14 anos de idade, de 15 escolas do noroeste do país. Segundo Bellis, crianças com apenas 13 anos já apresentam comportamento de risco. Durante a pesquisa, foram avaliadas opiniões dos jovens sobre a vida escolar e em casa, com perguntas abrangendo satisfação com a aparência, relação com os pais e professores, envolvimento com regras, assertividade e remorso.

As conclusões mostraram que os jovens que não gostavam da escola tinham 2,5 vezes mais chances ter relações sexuais precoces. O risco de uso de álcool também era maior, segundo a pesquisa.

“Nossa pesquisa identifica que é provável que crianças que bebem e são sexualmente ativas estão infelizes com suas vidas na escola e em casa. Os riscos são doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e acidentes ligados ao abuso do álcool”, alertou Bellis.

(Galileu)

Nota: Infelizmente, é o tipo de situação que gera problemas em cascata. Famílias que não dão apoio necessário aos filhos os “empurram” para comportamentos de risco. Esses filhos, por sua vez, também formarão famílias desestruturadas (isso se formarem família). E muitos em nosso país ainda se gabam de que temos “liberdade comportamental”, que somos um povo feliz e descontraído. Quer saber mais? Estudo realizado pelo Instituto Tendencias Digitales, sob encomenda do Grupo Diários América (GDA), com 13.349 pessoas, revelou alguns dados curiosos: o Brasil é o país em que homens e mulheres têm o maior número de parceiros sexuais da América Latina. E ainda: brasileiros são campeões de infidelidade e disfunção sexual e nosso país registra também o maior número de homossexuais e bissexuais. Anos atrás, li que mais da metade dos(as) brasileiros(as) se diz infeliz com sua vida sexual. Tem algo muito errado aí... Arrisco dizer que o problema está na família, na falta de estrutura e de uma religião/filosofia que apresente o lado belo do sexo e a responsabilidade que envolve esse assunto.

Blog Criacionismo

CIRCUNCISÃO PODE REDUZIR OCORRÊNCIA DE LESÕES NO PÊNIS

Um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, indica que homens circuncidados são menos propensos a sofrer pequenas lesões no pênis durante a relação sexual - o que ajudaria a explicar por que a circuncisão reduz os riscos de infecção pelo HIV. Avaliando cerca de 2,8 mil homens africanos com idades entre 18 e 24 anos - alguns, selecionados para serem submetidos à cirurgia de remoção da pele que recobre a glande do pênis -, os pesquisadores notaram que os circuncidados eram 39% menos propensos a ter lesões penianas durante o sexo, comparados aos não circuncidados. De acordo com os autores, os resultados remetem a um estudo anterior realizado em Uganda, que indicou que a circuncisão pode reduzir em até 60% os riscos infecção dos homens pelo HIV através de relação heterossexual. E essa nova descoberta pode representar uma possível explicação para a associação entre o procedimento cirúrgico e um menor risco de transmissão da aids, visto que as pequenas lesões podem ser porta de entrada do vírus.

Os pesquisadores destacam que, além dos não circuncidados, os participantes com múltiplas parceiras, aqueles que não usavam preservativos e os que não tinham o hábito de lavar o pênis dentro de uma hora após a relação sexual apresentavam maior ocorrência de lesões penianas. Por isso, os pesquisadores recomendam a adoção de “boas práticas” como forma de evitar lesões penianas e doenças sexualmente transmissíveis.

(Boa Saúde)

Nota: Imagine as vantagens da prática da circuncisão numa sociedade nômade, sem muitos recursos de higiene e que, por isso mesmo, estaria exposta a muitas infecções. Isso é que é medicina preventiva! Aliás, "boas práticas" em termos de sexualidade são colocadas em prática mais eficazmente quando se tem vida sexual saudável, no contexto matrimonial.

Blog Criacionismo

27/09/2011

QUANDO O PRAZER ENLOUQUECE

Dizer que é apenas o prazer que move uma relação homossexual, poderia parecer simplista demais. Mas não há dúvidas de que ele desempenha um papel importante nesse tipo de relação. E, então, se o prazer é algo tão agradável, como Deus poderia ser contra o prazer homossexual (pelo menos para aqueles que sentem prazer nesse tipo de relação)? Alguns, sem condição de contestar o claro ensino da Bíblia sobre o assunto, simplesmente assumem que, se Deus existe, Ele deve ser contra o prazer! De outro modo, por que então o proibiria?

Mas Deus nunca disse que é pecado ter prazer (aliás, Ele é o criador do prazer). A Bíblia, no entanto, diz que não é o prazer, e sim outra coisa que deveria se tornar em objeto supremo de busca: "Buscai pois em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6:33). Quando a pessoa coloca o próprio prazer acima de todas as outras coisas, inclusive acima de Deus e de Sua Palavra, a Bíblia, além de ferir a si mesma e aos outros, vai estar negando o primeiro e o segundo mandamentos ("Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem [idolatria]... Não as adorarás..." (Ex 20:3, 4).

Então, iludida pelas sensações agradáveis, essa pessoa passa a ser escrava do prazer. Deus, no livro dos Provérbios, descreve esse processo quando diz que "aos loucos, a sua impressão de bem estar [prazer] os leva à perdição. Mas o que Me der ouvidos habitará seguro, tranquilo e sem temor do mal" (Pv 1:32, 33). O prazer pode se tornar em um deus ou em um ídolo, que, então, é fielmente adorado e seguido com um fervor religioso tal que exclui o verdadeiro Deus do lugar em que deveria estar. Remove o Criador do trono e toma posse de Seu assento, dali regendo toda a vida. Tudo tende a subordinar-se ao deus-prazer, e é somente ele quem vai determinar se uma ação é boa, saudável, moral ou eticamente aceitável. Esse é o mais puro hedonismo. (Se você quiser ler um pouco mais sobre este assunto de Deus, prazer e homossexualidade, recomendo o livro Limites do Prazer, da Casa Publicadora Brasileira.)
 
Definitivamente, Deus não é contra o prazer. No entanto, a Bíblia ensina que, para não produzir dor mais adiante, todo prazer precisa estar subordinado à vontade de Deus. Se o prazer for escolhido como único critério para as ações, pode ser extremamente enganador, a ponto de matar. Quem fuma ou bebe por prazer, sabe (ou saberá, mais cedo ou mais tarde) o quanto isso é verdade. Algumas pessoas chegam ao ponto de desenvolver prazer pela dor, enquanto outras encontram gratificação na morte. São traídas pelo prazer porque dão mais valor para os próprios sentidos do que para Deus e a Bíblia. Por isso passaram a apreciar aquilo que não é bom, nem para elas nem para os outros.

Lembro-me muito bem de que quando fui pastor na Zona Sul de São Paulo (segundo as estatísticas, uma das regiões mais perigosas do mundo), um membro da igreja me contou que antes de conhecer Jesus sentia verdadeiro prazer em matar, o que fazia regularmente. Segundo ele, quando passava um mês sem matar alguém, era tomado de tal maneira por uma síndrome de abstinência, que "sentia até a mão tremer, e então precisava sair e encontrar a alguém para matar". O mesmo tipo de prazer enganoso e prejudicial também pode ocorrer no plano sexual. Você já deve ter ouvido falar de pessoas que, de alguma maneira, acabam educando o cérebro a apenas sentir prazer sexual quando o tem associado à dor (própria ou de outra pessoa) ou a algum tipo de transgressão. Os sentidos chegam a tal confusão que a pessoa, em busca do prazer, passa a não se importar mais com as consequências. É o prazer que enlouqueceu!

A Bíblia ensina que existem caminhos que para o homem podem ser bons, a princípio (pelo menos para sua percepção), mas que no seu fim podem dar em caminhos de morte. Por isso, o prazer, por si só, não pode ser o principal critério para que você decida que tipo de gratificação seria apropriada, seja ela sexual ou não. A pergunta que cada um de tem que fazer, antes de tomar uma decisão sobre qualquer assunto, não é se isso vai produzir prazer, ou se vai ser agradável, mas se com essa atitude estarei glorificando a Deus e cumprindo o Seu propósito divino para a vida. Foi por isso que Paulo disse que tudo que fizermos - inclusive nossa vida sexual - deve ser feito para a glória de Deus. Será que a homossexualidade poderia glorificar a Deus de alguma maneira, ou estar dentro dos Seus propósitos? No próximo texto, gostaria de continuar a falar sobre este assunto. Até lá!

Marcos Bomfim

09/09/2011

SEXO É BOM NO CONTEXTO CERTO

A revista Época publicou matéria de capa sobre as vantagens do sexo para a saúde. Leia alguns trechos aqui: “Parece animador que uma atividade prazerosa – a mais prazerosa oferecida pelo corpo humano – seja fonte de saúde. Normalmente, cuidar da pressão, assim como de outros aspectos de longo prazo da saúde, é sinônimo de privar-se de prazeres, não cultivá-los. [...] Organização Mundial da Saúde diz desde 2000 que sexo de qualidade é um dos quatro pilares de uma vida saudável. [...] Pesquisas científicas, embora incompletas, e observações de médicos sugerem que o sexo afeta de forma positiva uma enorme variedade de funções orgânicas. É sabido que a atividade sexual provoca uma cascata hormonal que repercute em várias áreas do corpo. Por isso, estaria relacionada a benefícios tão distintos quanto a melhoria da pele, o combate ao estresse e a redução da sensibilidade à dor. Há estudos que relacionam a maior frequência sexual à redução de infartos, à diminuição de derrames e à menor incidência de câncer de próstata. Estimulado pelo sexo, diz uma pesquisa, o sistema imune funciona melhor e protege de forma mais eficiente contra resfriados. Há indícios de que mesmo a cicatrização é mais rápida para quem pratica sexo regularmente e que as pessoas tendem a viver mais se tiverem uma vida sexual ativa. Já se identificaram vínculos até mesmo entre o contato com o sêmen e a diminuição dos casos de depressão entre as mulheres. [...]

“O ato sexual libera um hormônio chamado oxitocina, que atua nas fibras nervosas e já foi relacionado, por um estudo de 1999, à redução da dor. [...] O fisiologista Turíbio Leite Barros Neto, professor da Universidade Federal de São Paulo, diz que o sexo tem um efeito psicológico tão positivo (por meio da liberação de endorfina, o hormônio do bem-estar) que se sobrepõe ao desgaste físico que possa provocar nos atletas. Apenas em esportes como boxe o sexo pode prejudicar o desempenho. “A endorfina tranquiliza e pode inibir a agressividade, que é muito necessária nas lutas”, diz ele. Os antigos já suspeitavam disso. Em várias culturas, os guerreiros se abstinham antes das batalhas para enfrentar o inimigo com mais raiva. [...]

“[Mas é bom lembrar que] não é fácil isolar o sexo de outros fatores, como a estabilidade da relação, o amor, o afeto [e que] mesmo quando se estabelece claramente que pessoas que praticam mais sexo têm menos problemas, não é possível inferir que o sexo seja a causa. Ele pode ser a consequência (pessoas com menos problemas de saúde é que fazem mais sexo, e não pessoas que fazem mais sexo têm saúde melhor). Um caso típico é o estudo apresentado em 2000 pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, com 2.400 homens do País de Gales. Sua conclusão é que três ou quatro orgasmos por semana cortam à metade o risco de infarto ou derrame. [...] Mesmo que não seja causa da longevidade (o que muita gente debate), a simples correlação entre sexo e saúde é crucial. Significa que ele serve como sintoma de que há algo errado. E isso não é pouca coisa. Se você não quer – ou não consegue – fazer sexo, pode ser um sinal para procurar o médico. [...]

“Outra área em que há indícios positivos da influência do sexo é o sistema imune. Em 1999, uma pesquisa com 111 universitários americanos mostrou que os que faziam sexo uma ou duas vezes por semana apresentavam níveis 30% maiores de imunoglobulina A, um anticorpo que protege contra gripes e resfriados. A julgar por essa pesquisa, porém, seria melhor cortar à metade a recomendação de Temporão: os que faziam sexo mais de três vezes por semana tinham níveis de anticorpos menores do que os que não praticavam sexo. Os pesquisadores não conseguiram explicar.

“Tampouco existe consenso sobre algo que parece óbvio: a queima de calorias no intercurso sexual, fundamental para entender os efeitos do sexo sobre o sistema cardiovascular. Há estudos americanos que mostram que se gastam 85 calorias em cada transa, suficiente para ‘queimar’ um Big Mac em 42 sessões de amor. Outras fontes estimam que o mesmo ‘exercício’ é capaz de gastar 200 calorias, o que o faria equivalente a uma corrida de 30 minutos. O cardiologista Nabil Ghorayeb, chefe do Departamento de Cardiologia do Esporte do Hospital Dante Pazzanese, em São Paulo, estima em 100 calorias o gasto típico de uma relação sexual, equivalente a um coito de dez minutos. Para alcançar algum benefício cardiovascular apenas com sexo, diz ele, seria necessário transar 20 vezes por semana. Com números tão conflitantes, fica evidente que a energia gasta no sexo depende de quem o faz, como faz e com quem faz – e também do médico que está contando as calorias. Apesar disso, a mensagem é clara. ‘Sexo alivia o estresse e reduz a pressão arterial, por isso faz bem ao coração’, diz Ghorayeb. ‘Mas só sexo não adianta.’ Ele sublinha que um hipertenso que toma os remédios direitinho pode praticar sexo sem medo. Para quem não se trata a história é outra. ‘A pressão arterial de um homem de 50 anos, com sobrepeso e hipertensão sem controle, pode chegar a 26 por 11 durante a relação sexual.’ [...]

“Para a psiquiatra Mônica Mogadouro, de São Paulo, pelo menos no que se refere à saúde mental, os relacionamentos são mais importantes que o ato sexual. ‘Não acho que o sexo sem outros envolvimentos faça bem’, diz ela. ‘O que eu vejo, na verdade, é que ele funciona como sintoma: adolescentes deprimidas é que saem transando com todo mundo.’ [...]”

Nota: Quando consultamos o Gênesis, o livro bíblico das origens, podemos ver o plano de Deus para a sexualidade humana. O Criador criou uma mulher e um homem, casou-os, deu-lhes o sexo de presente e ordenou que se multiplicassem. A intimidade física e emocional do par seria tão grande que foram considerados “uma só carne”. Evidentemente que o sexo não foi dado de presente por Deus apenas para procriação. O prazer e a intimidade que ele proporciona também estão envolvidos no “pacote”. Deixando de lado o aspecto puramente físico enfatizado na matéria de Época e a modalidade de sexo antinatural (homossexual) que ela também cita (e eu omiti), é bom lembrar que outras pesquisas relacionam o sexo sem afetividade e compromisso à baixa autoestima e à depressão, o que deixa claro que o sexo foi criado para ser vivenciado numa relação de compromisso, afetividade e fidelidade – e essa relação tem nome: casamento. Somente assim o sexo pode representar saúde física e emocional.

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8 BENEFÍCIOS DO SEXO PARA SAÚDE

Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos dessa reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO. Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70% dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:

1. Alivia as crises de enxaquecas. Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

2. Melhora o aspecto da pele. Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e à textura da pele e dos cabelos. Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.

3. Alivia as cólicas da TPM. O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.

4. Melhora o sono. O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas nos dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

5. Diminui o estresse. O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.

6. Diminui os riscos de infarto. Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.

7. Queima calorias. Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?

8. Aumenta a imunidade. Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA, responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.

(Minha Vida)

Nota: Conforme destaca o mestre em História da Ciência e coordenador do Núcleo Brasileiro de Design Inteligente, Enézio de Almeida Filho, "a seleção natural não pode ter sido responsável por isso, pois é cega e não 'antecipa' benefícios [teleologia] àqueles que irá 'selecionar' para fins [teleologia] saudáveis como esses do artigo". Nunca é demais lembrar que a afetividade e o compromisso que levam à vida sexual satisfatória são próprios da relação matrimonial, instituição criada pelo Grande Designer, DEUS!


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CONVERSA FRANCA SOBRE PUREZA SEXUAL

Mônica fora criada num lar cristão com princípios morais que ela prezava. Quando jovem, começou a encontrar-se com Andrew. Ele não era cristão, mas como não havia rapazes cristãos disponíveis para namorar, ela continuou a vê-lo. Ele era engraçado, interessante e educado, mas tinha um modo de ser diferente do de Mônica. Eles estavam se envolvendo em intensas trocas de carícias, com Andrew pressionando-a cada vez mais. Mônica não gostava desse ponto de seu relacionamento, mas a fim de conservar o namorado ela decidiu tolerá-lo e ser cuidadosa. Não demorou muito para que ele a forçasse mais do que jamais ela presumira que alguém o faria. Uma acentuada amargura, porém, passou a assediá-la desde então.
O acariciamento é uma força poderosa. Aqueles que se envolvem nele tendem a formular as próprias regras de ação, porque poucos conhecem os preceitos corretos. A troca de carícias é um passo avante dos abraços e beijos, mas sem atingir o intercurso sexual. Tal atitude deixa uma ampla margem para a exploração do corpo aberta à discussão, suposição e negociação. Quando um homem começa a afagar o corpo de uma mulher, ele está sondando o terreno. Quão longe ela me deixará ir? — ele se pergunta. Ele gosta imensamente desse processo de teste, porque é sexualmente agradável. Sua mente se apressa em antecipar o que possa estar pela frente. A essa altura ele pode recitar sua melhor cantada: “Nunca amei ninguém como eu a amo, querida.” Seus hormônios estão extravasando e ele provavelmente dirá ou fará qualquer coisa para obter o que deseja.
O enfoque da moça é provavelmente muito diverso. Ela aprecia abraçar e beijar. E ao render-se aos beijos e carícias, sua necessidade emotiva de romance, amor e segurança afetiva é satisfeita. Espere um minuto! Envolver-se em tal intimidade fora do casamento, simplesmente pela excitação do prazer sexual; desfrutar a estimulação do momento, unicamente para fazer com que você se sinta bem, é ser extremamente egoísta e centralizado em si mesmo. De igual modo, permitir que alguém acaricie seu corpo antes do casamento, tão-somente para se sentir amada e segura, é igualmente um ato de egoísmo. Isso é especialmente verdade no relacionamento casual, onde o casal não tem planos de unir-se em matrimônio. Tal ação desvaloriza o relacionamento. Os riscos são altos e a recompensa é baixa. Vamos esclarecer algo. Acariciar não é “sujo”. Dentro do casamento, o acariciamento é uma bela experiência, uma natural expressão de amor chamada de preliminar, e que conduz diretamente ao intercurso sexual. Qual é então a diferença entre carícia e a estimulação sexual que precede o intercurso? E seu propósito? O acariciamento é exploração dos corpos, um do outro, por parte de duas pessoas solteiras que não pretendem que ocorra o intercurso. Esse é o problema com o jogo de carícias. Ele não permanece nisso. Progride naturalmente para as relações íntimas. Por si mesmo e fora do casamento, é mais frustrante do que satisfatório. Nossos corpos foram planejados e criados por Deus para responder ao acariciamento, com despertamento sexual e desejo de intercurso físico. Quando um casal de namorados se envolve em acariciamento, sem intenção de chegar à penetração, precisa constantemente vigiar para deter-se, com receio de ir longe demais. Acariciamento e excitação não foram programados para serem suspensos por comando. Alguém que habitualmente progride até beijar e acariciar intimamente e então pára, arrisca-se a possíveis desajustes sexuais no casamento. O ato de acariciar pode ser comparado ao atravessamento de uma ponte sobre um grande abismo. De um lado está a cópula e do outro a ausência de expressão física do amor. Ao acariciar, você pode estar a um quarto do caminho, em sua metade ou a nove décimos do percurso. A coisa é tão excitante, que é fácil você se encontrar do outro lado da ponte antes mesmo de se dar conta. A travessia da ponte nem sempre acontece de súbito. Mas o jogo de carícias é perigosamente progressivo. Cada nível de excitação apela para o passo seguinte. É uma força poderosa para os que sentem que sua química sexual está disparando.

O ajustamento do casal
Os jovens cristãos sempre querem saber: “O que é certo ou errado antes do casamento?” A pergunta que fica por fazer é: “Quão longe posso ir e ainda não pecar?” Há muitas áreas cinzentas para as quais a Bíblia não provê diretrizes claras. Contudo, descobri algo ao pesquisar sobre ajustamento de casais, que fornece um excelente fundamento para a tomada de decisões. A harmonização de casais foi referida primeiramente pelo zoologista Desmond Morris, em Intimate Behavior (Comportamento Íntimo). Contudo, foi uma palestra realizada pelo Dr. Donald Joy sobre o assunto que abriu meus olhos para sua importância no namoro. A harmonia entre o casal compreende componentes físicos e também emocionais, espirituais e intelectuais.

Quatro estágios, doze passos
Os doze passos aqui listados acham-se consistentemente presentes em 80% das 500 culturas que Morris estudou.
Estágio 1: Não tocar
Passo 1: Olhar para o corpo. O primeiro olhar não é sexual, mas de descoberta. No primeiro relance se percebem dimensões, forma, cor, idade e personalidade. Imediatamente se inicia um processo inconsciente de avaliação, classificando a pessoa numa escala que vai de baixa até alta preferência. O primeiro olhar determina se o relacionamento há de progredir ou não.
Passo 2: Olhos nos olhos. Isso freqüentemente acontece numa biblioteca ou escritório. Quando os olhos se encontram, ocorre aceleração cardíaca seguida de encabulação, que causa interrupção e desvio do olhar. O contato direto dos olhos é reservado para aqueles que conhecemos e nos quais confiamos. Assim, duas pessoas que se vêem pela primeira vez usualmente se fitarão alternadamente em vez de simultaneamente. A menos que os olhos indiquem uma mensagem de interesse, o relacionamento provavelmente não terá continuidade.
Passo 3: Voz a voz. Para começar a conversa, mencionam-se os nomes de um e de outro, onde moram, como ganham a vida, o clima, etc. Um diálogo tal, contudo, permite mais observação e análise. Se os dois continuam conversando, podem realmente chegar a se conhecer, incluindo suas opiniões, passatempos, idéias, gostos e desgostos, esperanças e sonhos quanto ao futuro. A compatibilidade pode ser determinada aqui. Os envolvidos deveriam gastar muitas horas no passo 3. Eu recomendo mil horas falando ao telefone, enquanto adquirem conhecimento do que será crítico para seu relacionamento e possível casamento mais tarde. Cada um está explorando seu íntimo e tornando-se vulnerável, uma tarefa importante quando a intimidade está se desenvolvendo. Esse passo não pode e não deve ser ignorado. O relacionamento necessita de abrandamento antes da fase lírica começar. Depois que a afeição romântica tem início, o par se relacionará de modo diferente.
Estágio 2: O primeiro toque
Durante o segundo estágio de ajustamento, o par de namorados gasta muito tempo falando, mas o contato visual permanece limitado. O toque começa mas nada dele é diretamente sexual. Um abraço prolongado e um beijo na boca apressam o processo de ajustamento, e despertam respostas sexuais antes do tempo.
Passo 4: Mão na mão. O primeiro toque pode ser inocente — um aperto de mão ou um contato manual enquanto o rapaz ajuda a moça a cruzar a porta. Se ela recusa o toque, isso é indicativo de que não está pronta a prosseguir. Mas se o toque é recebido calidamente, a relação pode progredir para o segurar das mãos. Esse ato é evidência de uma ligação crescente entre ambos. O primeiro toque é também uma afirmação social que diz: “Tenho alguém que gosta de estar comigo”.
Passo 5: Braço no ombro. Logo a emoção de segurar as mãos diminui, e o alcance de um novo patamar é necessário para mostrar interesse contínuo. Durante essa etapa, os corpos não estão muito próximos, mas o braço no ombro aproxima-os num contato mais íntimo e a emoção retorna. O abraço no ombro fala mais alto do que o segurar das mãos. É um gesto de propriedade que declara: “Essa relação vai dar resultado.” Há, por enquanto, um contato limitado ao olhar e à conversação, seguido de um aproximar de corpos.
Passo 6: Braço na cintura. A excitação de segurar as mãos e de pôr o braço no ombro logo se desvanece. Assim, para recuperar a excitação, o casal permite que o braço siga para a cintura, o que indica a maior propriedade do corpo. O braço em volta da cintura indica claramente interesse romântico. Notem também que as mãos estão avançando e ficando cada vez mais próximas dos órgãos genitais. Você pode observar um casal andando na rua, ambos usando jeans, na posição do passo 6. Às vezes, um ou outro desliza o polegar para dentro do bolso de trás do companheiro, com a mão pousando diretamente sobre seu traseiro. O moço sabe exatamente onde sua mão está e pode estar nutrindo pensamentos que lhe são interessantes: “Se eu posso tocá-la fora da roupa, pergunto-me se não poderia fazer isso dentro da roupa.”  casal pode ser visto freqüentemente, a essa altura do processo de ajustamento, num campus escolar ou num parque. Seus corpos estão próximos, mas eles parecem estar olhando para baixo, falando com os pés. Níveis profundos de comunicação se desenvolvem nesse passo. São feitas revelações pessoais. As questões básicas da vida são discutidas e avaliadas. Muitos segredos pessoais são partilhados e os namorados chegam a se conhecer bem em profundo nível pessoal.
Valores, alvos e crenças precisam ser escrutinados bem de perto, porque é agora que as decisões do relacionamento devem ser feitas — se ele deve ou não progredir. Suficientes revelações pessoais foram partilhadas de modo que a compatibilidade pode ser avaliada. Se dúvidas ou questões sérias existem, agora é o momento de dizer adeus. Avançar para o passo 7, ou além dele, e depois separar-se, pode deixar cicatrizes profundas e penosas, porque o ajustamento está muito bem conformado.
Estágio 3: Contato íntimo
Nesse estágio, o casal se vê confronta. Embora não ocorra contato sexual direto, a mudança nas posições dos corpos colocam o sexo numa agenda oculta, da qual ambos estão muito conscientes. Qualquer contato genital precipitaria uma intimidade sexual que poderia prejudicar a formação de um ajustamento sadio, introduzir uma corrente de desconfiança e perseguir mais tarde o par caso venham a contrair núpcias. A comunicação é diferente. Até agora eles estiveram desenvolvendo sua capacidade de comunicação. A essa altura, as trocas verbais são suspensas e o contato dos olhos e expressões não-verbais entram em cena.
Passo 7: Face a face. À medida que o casal está em comunicação assim direta, eles cruzam uma barreira importante. Cada um deles deve pensar cuidadosamente se pára nesse ponto ou prossegue. Três tipos de contato ocorrem nessa altura: abraços, beijos profundos e prolongados, contato visual. O contato corporal próximo nessa posição frontal, combinado com o beijo na boca, provoca um forte despertamento sexual, particularmente quando repetido ou prolongado. Se o casal tomou tempo para falar sobre questões importantes, a comunicação profunda pode ser feita com poucas palavras. O contato visual torna-se longo e pronunciado. Comunicação verbal tende a silenciar enquanto o par lê a face um do outro. Um casal solteiro precisa cuidar com sua exibição de afeto físico de agora em diante, porque todos os motores sexuais estão em seu giro máximo.
Passo 8: Mão na cabeça. Nesse passo, a mão de um é usada para acariciar a cabeça do outro, enquanto se beijam ou falam. Esse gesto íntimo está reservado para aqueles que desenvolveram um alto nível de confiança. Poucas pessoas envolvem-se no afago de cabeça, a menos que se amem ou sejam membros da família. Tal ato, por conseguinte, denota proximidade emotiva, um profundo elo de amizade, amor e carinho. Os namorados que desejam proteger a santidade da ligação que se formou, deviam considerar as conseqüências de prosseguir até o passo 9. Depois de terem sido examinados todos os outros fatores de compatibilidade, deviam pensar sobre casamento ou cessar o processo de ligação. Em outras palavras, o casal devia parar de se ver, a menos que estejam planejando o casamento para breve.
Passo 9: Mão no corpo. Agora as mãos exploram o corpo do parceiro. Acariciar o seio torna-se importante para o homem. No estágio preliminar do passo 9, as mãos ficam fora da roupa, mais tarde, elas se moverão para dentro da roupa, mas acima da cintura. O passo 9 é perigosamente progressivo e inclui o friccionamento das costas e outros tipos de carícia. Toda vez que o casal solteiro atinge o passo 9, pode ter dificuldade de parar nesse ponto. É geralmente aí que a mulher reconhece que deve pôr um ponto final no processo, ou será demasiado tarde. Esse é o ponto sem retorno.
Estágio 4: Uma só carne
A intimidade final somente é apropriada no contexto da relação matrimonial.
Passo 10: Lábios nos seios. O passo 10 requer que o seio feminino seja exposto e isso exige privacidade total. O casal não só está interessado em prazer e despertamento, mas pretende completar o ato sexual.
Passo 11: Mão no órgão genital. As mãos descem abaixo da cintura. O despertamento sexual está bem encaminhado para o último e mais íntimo estágio de carícias: o órgão genital. O dicionário define virgem como “a pessoa de um ou outro sexo que se mantém em estado de castidade”. Essa explicação mostra que a pureza se perde quando casais solteiros atingem esse ponto. Tocar os órgãos genitais de um parceiro não poderia ser considerado ato casto, puro ou virtuoso em qualquer cultura. Tecnicamente é apenas um instante ou dois antes do intercurso sexual.
Passo 12: Genital em genital. O processo de ajustamento do casal atinge seu mais alto nível de desejo sexual, e se completa com penetração e cópula. Assim se estabelece um liame ao progredir o relacionamento através desses 12 passos. Mas o alvo deveria ser mais do que prazer sexual. O propósito da ligação é desenvolver um vínculo mais forte e indissolúvel de compromisso e confiança entre marido e mulher.

Os resultados de apressar ou saltar passos
Quando o processo de ajustamento dos 12 passos é antecipado, diversas coisas prejudiciais podem ocorrer: Quando são omitidos ou apressados os passos, a ligação se enfraquece e tende a romper-se ou deformar-se. Isso acontece porque o par não tomou tempo para conversar sobre questões importantes — valores, alvos e crenças — , antes de se envolverem fisicamente. Uma vez que os motores sexuais são ligados, as pessoas esquecem outros aspectos de formação do relacionamento. É mais fácil e mais rápido chegar a conhecer-se física do que emotiva, social e espiritualmente. É isso que provavelmente mais contribua para o aumento de divórcios.
Depois que um casal se separa, a tendência é de acelerar os passos com o parceiro seguinte. Todo nível de excitação é tão compensador que se torna quase impossível ficar satisfeito com níveis inferiores. A conseqüência da liberdade sexual inibida a longo prazo é a dificuldade de ajuste a um parceiro depois de múltiplas experiências.
Uma pessoa experimentada sexualmente tende a se apressar e seduzir o novo parceiro ao intercurso. Quem se acostuma a seguir através dos 12 passos de despertamento sexual sem parar, achará difícil moderar o processo ou parar nos passos 7, 8 ou 9. Agora que os 12 passos foram esboçados, podemos determinar melhor o que é apropriado para cada nível do namoro. Seus valores devem estar compromissados com Deus, juntamente com tudo aquilo que você valoriza e que dita suas escolhas. Ao você delinear suas intenções, lembre-se que toda pessoa que atravessa o limite dos passos 6 e 7, arrisca-se ao trauma que se segue a um divórcio, devido à intensidade da ligação. Os passos 9 a 12 não têm lugar num relacionamento adequado antes da cerimônia de casamento.

Um convite à pureza sexual
O plano de Deus para nossas vidas é perfeito e nunca mudou. Intimidade sexual para pessoas casadas é o desígnio especial de Deus para procriação e prazer do homem e da mulher. Esse é o único estilo de vida que proporciona felicidade completa. Aos olhos do mundo, a escolha de permanecer puro sexualmente antes do casamento pode não parecer realista, mas os fatos que apóiam tal escolha são-lhe favoráveis. Sua sexualidade pode ser considerada um valioso presente de Deus. “Para seu maior prazer, não o abra antes de casar-se.”

Nancy L. Van Pelt é especialista em vida familiar e apresentadora de seminários que escreveu mais de 20 livros e muitos artigos sobre relacionamentos. Seu e-mail: vanpelt5@juno.com Seu site: heartnhome.com

Blog Fabio Rogerio

01/09/2011

É NORMAL NÃO PENSAR EM SEXO DEPOIS QUE O BEBÊ NASCE? QUANDO A LIBIDO VAI VOLTAR?

Sim, é normal que o desejo sexual da mulher diminua depois que o bebê nasce, mesmo depois que o obstetra a libera para voltar a ter relações sexuais. A falta de desejo pode chegar a ser uma verdadeira aversão, e durar meses. São vários os fatores que contribuem para a falta de libido. Em primeiro lugar, há o enorme cansaço de cuidar de um recém-nascido em tempo integral. O cansaço é físico e emocional. A criança exige atenção constante, e o contato físico também é permanente: ela está sempre no colo ou então mamando no peito. Quando finalmente a mulher tem um tempinho para si, só pensa em descansar e em ficar sozinha. Assim, o sexo vai lá embaixo na lista de prioridades. Em segundo lugar, o organismo ainda está se recuperando da gravidez e do parto. As mudanças hormonais continuam por algum tempo, e podem desequilibrar a mulher em todos os sentidos. Pode ser que haja medo de alguma coisa doer, por exemplo. Por outro lado, a mulher sabe que não está na sua melhor fase de corpo, pois suas formas estão num limbo entre a gravidez e a não-gravidez, o que derruba a autoestima. Em terceiro, pode haver o medo, consciente ou inconsciente, de engravidar de novo. A aversão ao sexo pode ter razões evolutivas: os animais quase nunca cruzam enquanto as crias são pequenas. É a chamada sabedoria da natureza, que permite ao organismo se recuperar da gravidez antes de engravidar de novo. Você pode escapar dessa armadilha usando os métodos contraceptivos adequados para o pós-parto e a amamentação. Mesmo que esteja sem vontade, vale usar o método anticoncepcional, porque na hora em que a vontade aparecer o fantasma de uma nova gravidez não vai atrapalhar oportunidade tão rara. Há luz no fim do túnel. A maioria das mulheres percebe que essa falta de libido é temporária, e que com o tempo o relacionamento sexual volta. Vocês podem ter até uma boa surpresa: devido às mudanças na região vaginal depois da gravidez, o sexo pode ficar ainda melhor, e os orgasmos, mais intensos e fáceis de atingir.

BabyCenter Brasil

RABINO SUGERE QUE SPIÃS DA MOSSAD FAÇAM SEXO POR ISRAEL

As mulheres do Mossad que mantêm relações sexuais com o inimigo para conseguir informações vitais para a segurança de Israel agem de acordo com os preceitos do judaísmo, segundo o estudo de um rabino israelense divulgado nesta segunda-feira pelo jornal Yediot Aharonot. O estudo, entitulado “Sexo ilícito para a segurança nacional”, dedicado exclusivamente ao comportamento das espiãs do Mossad, recomenda ao serviço de segurança que “utilize para essas missões mulheres licenciosas”. Caso as agentes sedutoras sejam casadas, o rabino Ari Shvat, autor da pesquisa, considera ser preferível que seus maridos se divorciem durante a missão e voltem a se casar depois.

O relatório de Shvat, especialista da Halacha, a lei judaica estrita, foi publicado na revista Tehumin do instituto Tzomet de Goush Etzion, colônia judaica na Cisjordânia ocupada. Shavat fundamenta sua opinião em vários casos mencionados pela Bíblia.

(Yahoo Notícias)

Nota: Esse é mais um típico exemplo de má interpretação da Bíblia que leva a conclusões absurdas. Os casos bíblicos mencionados não foram planejados. Foram situações em que as mulheres viram oportunidades de eliminar os inimigos de Deus, mas não usaram o sexo como isca para isso. Deus jamais aprovaria esse expediente que muitas vezes foi usado por mulheres pagãs (confira). O rabino errou feio.

Blog Criacionismo

19/07/2011

CONSENTIMENTO SEXUAL REDUÇÃO DA IDADE

Um dos principais ativistas homossexuais da Inglaterra de novo reivindicou a redução da idade de consentimento sexual de 16 para 14, dizendo que isso reduzirá os incidentes de abuso sexual de jovens. Peter Tatchell, fundador do grupo OutRage! (Revolte-se!), escreveu no site Big Think: “Quer gostemos ou não, muitos adolescentes têm sua primeira experiência sexual por volta da idade de 14 ou 15.” “Se quisermos proteger os jovens, e eu quero, o melhor jeito de fazer isso é não os ameaçando de prisão, mas dando-lhes educação franca e de alta qualidade envolvendo sexo e relacionamentos sexuais, inclusive para crianças bem novas. Isso inclui dar a eles mais permissões e autoridade, com treinamento, conhecimento e confiança para dizer não aos avanços sexuais indesejados e denunciar abusadores sexuais. Em comparação com a abrangente criminalização de menores de idade sexualmente ativos, essa estratégia de dar permissões é um jeito mais eficiente de proteger os jovens de pressões dos amigos e dos pedófilos”.

Uma idade de consentimento mais elevada realmente coloca adolescentes mais jovens em maiores riscos de abuso “ao reforçar a ideia de que jovens abaixo de 16 anos não têm direitos sexuais”, Tatchell disse. “Eles dão o sinal de que um jovem não tem a capacidade de fazer uma escolha racional e moral sobre quando ter sexo.”

“Culpa e vergonha sobre sexo também aumentam a probabilidade de abuso sexual ao incentivar a malícia e o segredo em que se desenvolve o abuso”, ele acrescentou. “Apesar do que os puritanos e odiadores do sexo dizem, sexo entre menores de idade é em grande parte feito de forma consentida, segura e divertida”, Tatchell disse. “Se danos são provocados, geralmente não é como consequência do sexo em si, mas por causa de abuso emocional dentro de relacionamentos e por causa de sexo inseguro, que pode transmitir infecções e engravidar meninas novas quando elas não estão preparadas para ser mães.”

OutRage! está há muito tempo fazendo pressão política em prol da redução da idade de consentimento na Inglaterra, onde a idade já havia sido reduzida para atos homossexuais da idade de 21 em 1994 e de novo em 2000 para 16, depois de intensa pressão política de ativistas homossexuais.

Carolyn Moynihan, jornalista de Auckland com interesse pessoal em questões de família, respondeu na Mercatornet, dizendo que é “um pouco surpreendente” que Tatchell tenha feito a sugestão na época em que fez parte de uma manifestação contra o Papa Bento, ao qual ele acusa de não proteger jovens de predadores sexuais.

Moynihan disse: “É claro que sempre haverá menores de idade que têm sexo, mas isso não significa que a lei deveria fazer vista grossa. Sexo é uma parte muito complicada da conduta humana que é complexa demais para os jovens entenderem.”

Ela citou estudos que mostram que os jovens, principalmente as meninas, que têm sexo muito cedo muitas vezes lamentam. Ela cita David Lindsay, colunista do jornal Daily Telegraph, dizendo: “O sexo é para pessoas que sabem como lidar com as consequências, físicas e outras. Numa palavra, adultos.”

(LifeSiteNews)

Nota: Pouco a pouco, o Sodom Way of Life vai sendo institucionalizado e confirmado por leis. O sal da terra precisa fazer mais por este mundo que está quase sem sabor.

E digo mais, onde parará as consequências em crianças de 14 anos que não sabem o que querem da vida ainda? Precisamos ficar alertas e defender nossas crianças de pessoas que pensam desta maneira.

21/06/2011

QUEREM REDUZIR A IDADE DO CONSENTIMENTO SEXUAL

Um dos principais ativistas homossexuais da Inglaterra de novo reivindicou a redução da idade de consentimento sexual de 16 para 14, dizendo que isso reduzirá os incidentes de abuso sexual de jovens. Peter Tatchell, fundador do grupo OutRage! (Revolte-se!), escreveu no site Big Think: “Quer gostemos ou não, muitos adolescentes têm sua primeira experiência sexual por volta da idade de 14 ou 15.” “Se quisermos proteger os jovens, e eu quero, o melhor jeito de fazer isso é não os ameaçando de prisão, mas dando-lhes educação franca e de alta qualidade envolvendo sexo e relacionamentos sexuais, inclusive para crianças bem novas. Isso inclui dar a eles mais permissões e autoridade, com treinamento, conhecimento e confiança para dizer não aos avanços sexuais indesejados e denunciar abusadores sexuais. Em comparação com a abrangente criminalização de menores de idade sexualmente ativos, essa estratégia de dar permissões é um jeito mais eficiente de proteger os jovens de pressões dos amigos e dos pedófilos”.

Uma idade de consentimento mais elevada realmente coloca adolescentes mais jovens em maiores riscos de abuso “ao reforçar a ideia de que jovens abaixo de 16 anos não têm direitos sexuais”, Tatchell disse. “Eles dão o sinal de que um jovem não tem a capacidade de fazer uma escolha racional e moral sobre quando ter sexo.”

“Culpa e vergonha sobre sexo também aumentam a probabilidade de abuso sexual ao incentivar a malícia e o segredo em que se desenvolve o abuso”, ele acrescentou.
 
“Apesar do que os puritanos e odiadores do sexo dizem, sexo entre menores de idade é em grande parte feito de forma consentida, segura e divertida”, Tatchell disse. “Se danos são provocados, geralmente não é como consequência do sexo em si, mas por causa de abuso emocional dentro de relacionamentos e por causa de sexo inseguro, que pode transmitir infecções e engravidar meninas novas quando elas não estão preparadas para ser mães.”

OutRage! está há muito tempo fazendo pressão política em prol da redução da idade de consentimento na Inglaterra, onde a idade já havia sido reduzida para atos homossexuais da idade de 21 em 1994 e de novo em 2000 para 16, depois de intensa pressão política de ativistas homossexuais.

Carolyn Moynihan, jornalista de Auckland com interesse pessoal em questões de família, respondeu na Mercatornet, dizendo que é “um pouco surpreendente” que Tatchell tenha feito a sugestão na época em que fez parte de uma manifestação contra o Papa Bento, ao qual ele acusa de não proteger jovens de predadores sexuais.

Moynihan disse: “É claro que sempre haverá menores de idade que têm sexo, mas isso não significa que a lei deveria fazer vista grossa. Sexo é uma parte muito complicada da conduta humana que é complexa demais para os jovens entenderem.”

Ela citou estudos que mostram que os jovens, principalmente as meninas, que têm sexo muito cedo muitas vezes lamentam. Ela cita David Lindsay, colunista do jornal Daily Telegraph, dizendo: “O sexo é para pessoas que sabem como lidar com as consequências, físicas e outras. Numa palavra, adultos.”

(LifeSiteNews)

Nota: Pouco a pouco, o Sodom Way of Life vai sendo institucionalizado e confirmado por leis. O sal da terra precisa fazer mais por este mundo que está quase sem sabor.

E digo mais, onde parará as consequências em crianças de 14 anos que não sabem o que querem da vida ainda? Precisamos ficar alertas e defender nossas crianças de pessoas que pensam desta maneira...

29/05/2011

UMA PERSPECTIVA CRISTÃ DO SEXO

Samuele Bacchiocchi

A atitude da sociedade quanto ao sexo tem ido de um extremo ao outro. “A pessoa da época vitoriana,” escreve Rollo May, “procurava ter amor sem cair no sexo; o humano moderno procura ter sexo sem cair no amor.”1 Do ponto de vista puritano do sexo como um mal necessário para a procriação, chegamos à concepção popular do sexo como algo necessário para recreação.

Ambos os extremos estão errados e deixam de cumprir a intenção divina quanto ao sexo. A opinião negativa faz os casados se sentirem culpados quanto a suas relações sexuais; a opinião permissiva transforma as pessoas em robôs, entregando-se ao sexo sem muito sentido ou satisfação.

Como deveria o cristão relacionar-se com o sexo? Que diz a Bíblia sobre a sexualidade? Como cristão que crê na Bíblia, achei os sete princípios seguintes úteis para a compreensão de como deveríamos nos relacionar com o sexo.

Princípio nº 1: A Bíblia fala da sexualidade humana como boa

Comecemos com o começo: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Depois de cada ato de criação, Deus disse “que isso era bom” (Gênesis 1:12, 18, 21, 25), mas depois da criação da humanidade como homem e mulher, Deus disse “que era muito bom” (Gênesis 1:31). Esta avaliação inicial da sexualidade humana como algo “muito bom” mostra que a Bíblia vê a distinção sexual macho/fêmea como parte da qualidade boa e perfeita da criação divina original.

Note também que a dualidade sexual humana como macho e fêmea é dita explicitamente ter sido criada à imagem de Deus. Como as Escrituras distinguem os seres humanos de outras criaturas, os teólogos têm usualmente pensado que a imagem de Deus na humanidade se refere às faculdades racionais, morais e espirituais que Deus outorgou a homens e mulheres.

Contudo, há um outro modo de compreender a imagem de Deus, implícita em Gênesis 1:27: “À imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou.” Assim a masculinidade e a feminilidade humanas refletem a imagem de Deus no sentido que o homem e a mulher têm a capacidade de experimentar uma unidade de companheirismo semelhante à que existe na Trindade. O Deus da revelação bíblica não é um Ser solitário e único, que vive em alheamento eterno, mas sim um companheirismo de três Seres unidos de um modo tão íntimo e misterioso que nós Os adoramos como um só Deus. Esta unidade misteriosa da Trindade reflete-se como uma imagem divina na humanidade, na dualidade sexual de homem e mulher, misteriosamente unidos em casamento como “uma só carne”.

Princípio nº 2: A relação sexual é um processo pelo qual dois tornam-se “uma só carne”

O companheirismo íntimo entre homem e mulher é expresso em Gênesis 2:24: “Por isto deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A frase “uma só carne” refere à união de corpo, alma e espírito entre cônjuges. Esta união total pode ser experimentada especialmente através da relação sexual, quando o ato é a expressão de amor, respeito e devoção genuínos.

A frase “tornando-se os dois uma só carne” expressa a estimativa divina do sexo dentro da relação conjugal. Diz-nos que Deus vê o sexo como um meio pelo qual o marido e a esposa podem atingir nova unidade. É digno de nota que a imagem “uma só carne” nunca é usada para descrever a relação de uma criança com seu pai ou mãe. O homem precisa deixar seu pai e mãe para se tornar “uma só carne” com sua mulher. Sua relação com sua esposa é diferente de sua relação com os pais porque consiste de uma nova unidade consumada pela união sexual.

Tornar-se “uma só carne” implica também que o propósito do ato sexual não é apenas procriativo (produzir filhos), mas também psicológico (satisfazendo a necessidade emocional de consumar nova relação de unidade). Unidade implica na disposição de revelar ao outro do modo mais íntimo seu eu físico, emocional e intelectual. Ao se conhecer do modo mais íntimo, o casal experimenta o significado de tornar-se uma só carne. A relação sexual não garante automaticamente esta unidade. Antes consuma a intimidade de uma participação perfeita que já se desenvolveu.

Princípio nº 3: Sexo é conhecer um ao outro no nível mais íntimo

Relações sexuais dentro do casamento permitem a um casal chegar a conhecer um ao outro de um modo que não pode ser experimentado de nenhum outro modo. Participar da relação sexual significa revelar não apenas seu corpo, mas também seu ser interior um ao outro. É por isto que as Escrituras descrevem a relação sexual como “conhecer” (ver Gênesis 4:1), o mesmo verbo usado no hebraico em referência a conhecer a Deus.

Obviamente Adão tinha chegado a conhecer Eva antes de sua relação sexual, mas através dela chegou a conhecê-la mais intimamente do que antes. Dwight H. Small observa a propósito: “Revelação através da relação sexual encoraja revelação em todos os níveis da existência pessoal. Esta é uma revelação exclusiva e única para o casal. Eles se conhecem como a ninguém mais. Este conhecimento único equivale a reclamar o outro num pertencer genuíno.... A nudez e a ligação física é simbólica do fato de que nada é oculto ou retido entre eles.”2

O processo que leva à relação sexual é um de conhecimento crescente. Do conhecimento casual inicial ao cortejo, casamento e relação sexual, o casal cresce no conhecimento um do outro. A relação sexual representa a culminação deste crescimento recíproco e intimidade. Como Elizabeth Achtemeier o expressa: “Sentimos como que a mais oculta profundidade de nosso ser é trazida à superfície e revelada e oferecida um ao outro como a expressão mais íntima de nosso amor.”3

Princípio nº 4: A Bíblia condena o sexo fora do casamento

Uma vez que sexo representa a mais íntima de todas as relações interpessoais, expressando uma unidade de devoção completa, tal unidade não pode ser expressada ou experimentada numa união sexual casual na qual o intento é puramente recreacional ou comercial. A única unidade experimentada em tais uniões é a da imoralidade.

Imoralidade sexual é grave porque afeta o indivíduo mais profunda e permanentemente do que outro pecado qualquer. Como Paulo afirma: “Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas aquele que pratica imoralidade peca contra o próprio corpo” (I Coríntios 6:18). Alguém poderá dizer que até a glutonaria e a bebedice afetam uma pessoa no interior do corpo. Mas esses pecados não têm o mesmo efeito permanente sobre a personalidade como o pecado sexual.

Abuso no comer ou no beber pode ser vencido, bens furtados podem ser devolvidos, mentiras podem ser retratadas e substituídas pela verdade, mas o ato sexual não pode ser desfeito. Uma mudança radical, que não pode jamais ser desfeita, ocorreu na relação interpessoal do casal em questão.

Isto não significa que pecados sexuais sejam imperdoáveis. A Bíblia nos assegura por exemplo e preceito que se confessarmos nosso pecado, o Senhor é “fiel e justo para perdoar todos os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9). Quando Davi se arrependeu de seu duplo pecado de adultério e homicídio, Deus o perdoou (ver Salmos 51 e 32).

Princípio nº 5: O sexo sem compromisso reduz a pessoa a um objeto

Sexo fora do casamento é sexo sem compromisso. Tais relações casuais destroem a integridade da pessoa por reduzir a outra a um objeto de gratificação pessoal. Pessoas que se sentem feridas e usadas depois de encontros sexuais podem se retrair completamente de atividade sexual de medo de serem usadas novamente, ou podem decidir usar seus corpos egoistamente, sem consideração pelos sentimentos dos outros. De um modo ou de outro, a sexualidade é pervertida porque ele ou ela destruiu a possibilidade de usar sua sexualidade para relacionar-se genuina e intimamente com a pessoa que ama.

Sexo não pode ser usado como divertimento com um parceiro uma vez e como modo de expressar amor genuíno e compromisso com outro parceiro noutra ocasião. A perspectiva bíblica de unidade, intimidade e amor genuíno não pode ser realizada em sexo fora do casamento ou em sexo com parceiros múltiplos.

Noivos provavelmente dirão que estão expressando amor genuíno ao engajar em sexo pré-marital. De uma perspectiva cristã, noivos respeitarão um ao outro e considerarão o noivado como uma preparação para o casamento, e não como casamento. Até assumir os votos matrimoniais, existe a possibilidade de romper a relação. Se um casal teve relação sexual, comprometeram sua relação. Qualquer ruptura subseqüente deixará cicatrizes emocionais permanentes. É somente quando um homem e uma mulher desejam tornar-se um, não apenas verbal como também legalmente, assumindo responsabilidade por seu parceiro, que eles podem selar seu relacionamento através da união sexual.

Em nenhuma outra área tem sido a moralidade cristã atacada como na área de sexo fora do casamento. A condenação bíblica de atos sexuais ilícitos é clara mas freqüentemente ignorada com subterfúgios. Por exemplo, a fornicação é chamada sexo pré-marital, com a ênfase sobre o “pré”. Adultério é chamado sexo “extramarital”, não como um pecado contra a lei moral divina. A homossexualidade passa de uma perversão grave para “desvio” e “variação gay”.

Mais e mais, cristãos estão cedendo ao argumento especioso de que “o amor o justifica”. Se um homem e uma mulher se amam profunda e genuinamente, é dito que eles têm o direito de expressar seu amor através da união sexual fora do casamento. Alguns argüem que sexo pré-marital libera as pessoas de suas inibições, dando-lhes a sensação de liberdade emocional. A verdade é que o sexo pré-marital aumenta a pressão emocional porque reduz o amor sexual a um nível puramente físico, sem o comprometimento total de duas pessoas casadas.

Princípio nº 6: Sexo é ao mesmo tempo procriativo e relacional

Até o começo de nosso século, os cristãos geralmente criam que a função primária do sexo era procriativa. Outras considerações, como os aspectos de união, relação e prazer do sexo eram vistos como secundários. No século XX a ordem foi invertida.

De um ponto de vista bíblico, atividade sexual dentro do casamento é tanto procriativa como relacional. Como cristãos, precisamos recuperar e manter o equilíbrio bíblico entre estas duas funções do sexo. União sexual é um ato prazenteiro de participação perfeita que gera um sentimento de unidade ao mesmo tempo que oferece a possibilidade de trazer um novo ser ao mundo. Precisamos reconhecer que o sexo é uma dádiva divina que pode ser desfrutada legitimamente dentro do casamento.

Paulo encoraja maridos e esposas a cumprirem seus deveres conjugais, porque seus corpos não lhes pertencem somente mas um ao outro. Portanto não deveriam privar um ao outro do sexo, exceto por acordo mútuo por algum tempo para se devotar à oração. Depois deveriam se ajuntar de novo para que Satanás não os tente por causa da incontinência (I Coríntios 7:2-5; ver também Hebreus 13:4).

Princípio nº 7: O sexo permite ao homem e à mulher refletirem a imagem de Deus participando em Sua atividade criativa

Na Bíblia, o sexo serve não somente para gerar uma unidade misteriosa de espírito, mas também oferece a possibilidade de trazer crianças a este mundo. “Sede fecundos, multiplicai-vos,” diz o mandamento de Gênesis (Gênesis 1:28).

Naturalmente, nem todos os casais podem ter ou são justificados em ter filhos. Velhice, infertilidade e enfermidades genéticas são alguns dos fatores que tornam a geração de filhos impossível ou desaconselhada. Para a maioria dos casais, contudo, ter filhos é uma parte normal da vida conjugal. Isto não significa que todo ato de união sexual deva resultar em concepção.

“Não fomos feitos para separar sexo da geração de filhos,” escreve David Phypers, “e os que o fazem, de modo total e final, puramente por razões pessoais, estão certamente falhando quanto ao propósito divino para suas vidas. Correm o risco de que seu casamento e atividade sexual se tornem egoístas. Só consideram sua própria satisfação, em vez de levar em conta a experiência criativa de trazer nova vida ao mundo, nutrindo-a para a maturidade.”4

Procriação como parte da sexualidade humana traz à tona a importante questão de medidas anticoncepcionais. Será que o mandamento de ser fecundo e multiplicar significa que devemos deixar o planejamento familiar ao esmo?

Não se encontra uma resposta explícita na Bíblia. Vimos que o sexo é tanto relacional como procriacional. O fato de que a função do sexo no casamento não é apenas de gerar filhos, mas também para expressar e experimentar amor mútuo e compromisso, implica a necessidade de certas limitações na função reprodutiva do sexo. Isto significa que a função relacional do sexo pode ser uma experiência dinâmica viável, se sua função reprodutiva for controlada.

Isto nos leva a outra questão: Temos o direito de interferir com o ciclo reprodutivo estabelecido por Deus? A resposta histórica da Igreja Católica Romana tem sido um claro “NÃO”! A posição católica tem sido moderada pela encíclica Humanae Vitae (Julho 29, 1968), do Papa Paulo VI, que reconhece a moralidade da união sexual entre marido e mulher, mesmo se não visa a geração de filhos.5 A encíclica, embora condenando medidas anticoncepcionais artificiais, permite um método natural de controle de natalidade conhecido como o “método do ritmo”. Este método consiste em limitar a união sexual aos períodos inférteis no ciclo menstrual da mulher.

A tentativa da Humanae Vitae de distinguir entre medidas anticoncepcionais “artificiais” e “naturais”, tornando a primeira imoral e a segunda moral, tem um ar de arbitrariedade. Tanto num caso como no outro, a inteligência humana impede a fertilização do ovo. O rejeitar como imoral o uso de medidas anticoncepcionais artificiais pode levar à rejeição do uso de qualquer vacina, hormônio ou medicamento que não é produzido naturalmente pelo corpo humano.

“Como quaisquer outras invenções humanas,” escreve David Phypers, “a prevenção de gravidez é moralmente neutra; o que importa é o que fazemos com ela. Se a usarmos para praticar sexo fora do casamento ou egoistamente dentro do casamento, ou se por ela invadimos a privacidade do casamento de outros, podemos com efeito ser culpados de desobedecer a vontade de Deus e de perverter a relação matrimonial. Contudo, se a usarmos com o devido respeito à saúde e ao bem-estar de nossos parceiros e de nossas famílias, então pode aprimorar e fortalecer nosso casamento. Pela prevenção de gravidez podemos proteger nosso casamento das tensões físicas, emocionais, econômicas e psicológicas que poderiam advir de outras concepções, e ao mesmo tempo podemos usar o ato conjugal, reverente e amorosamente, para nos unir numa união duradoura.”6

Conclusão
 
A sexualidade é parte da bela criação divina. Nada tem de pecaminoso. Contudo, como todas as dádivas de Deus aos seres humanos, o sexo caiu sob o plano satânico de desviar a humanidade da intenção divina. A função do sexo é de unir e procriar, dentro da relação de homem e mulher se unirem para formar “uma só carne”. Quando esta relação é rompida, quando o sexo ocorre fora do casamento — tanto premarital como extramaritalmente — temos a violação do sétimo mandamento. E isto é pecado — pecado contra Deus, contra um ser humano e contra o próprio corpo.

Mas a Bíblia não nos deixa sem esperança. Ela nos oferece a graça de Deus e o poder de vencer todo pecado que nos assedia, incluindo o pecado sexual. Embora pecados deixem marca na consciência e prejudiquem a outra pessoa, o arrependimento genuíno pode abrir a porta ao perdão divino. Nenhum pecado é tão grande que a graça de Deus não possa curar e restaurar. Tudo de que precisamos é buscar aquela graça, pois é ela que nos habilita a alcançar todo potencial que o Criador pôs dentro de nós.

E isto se aplica também ao sexo. Numa época em que a permissividade e a promiscuidade sexuais prevalecem, é imperativo para nós cristãos reafirmarmos nosso compromisso com o ponto de vista bíblico acerca do sexo como uma dádiva divina para ser desfrutada somente dentro do casamento.


Samuele Bacchiocchi (Ph.D., Pontifical University, The Vatican) leciona teologia e história da igreja na Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan, E.U.A. Este artigo é uma adaptação do capítulo 3 de seu livro, The Marriage Covenant, que pode ser encomendado de Biblical Perspectives; 4990 Appian Way; Berrien Springs, MI 49103; E.U.A.

Notas e referências
1. Rollo May, “Reflecting on the New Puritanism”, em Sex Thoughts for Contemporary Christians, ed. Michael J. Taylor, S. J. (Garden City, New York: Doubleday, 1972), pág. 171.
2. Dwight H. Small, Christian: Celebrate Your Sexuality (Old Tappan, N.J.: Revell, 1974), pág. 186.
3. Elizabeth Achtemeier, The Committed Marriage (Philadelphia: Westminster, 1976), pág. 162.
4. David Phypers, Christian Marriage in Crisis (Bromley: Marc Europe, 1985), pág. 38.
5. Humanae Vitae, parágrafo 11.
6. Phypers, pág. 44.
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