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29/05/2011

UMA PERSPECTIVA CRISTÃ DO SEXO

Samuele Bacchiocchi

A atitude da sociedade quanto ao sexo tem ido de um extremo ao outro. “A pessoa da época vitoriana,” escreve Rollo May, “procurava ter amor sem cair no sexo; o humano moderno procura ter sexo sem cair no amor.”1 Do ponto de vista puritano do sexo como um mal necessário para a procriação, chegamos à concepção popular do sexo como algo necessário para recreação.

Ambos os extremos estão errados e deixam de cumprir a intenção divina quanto ao sexo. A opinião negativa faz os casados se sentirem culpados quanto a suas relações sexuais; a opinião permissiva transforma as pessoas em robôs, entregando-se ao sexo sem muito sentido ou satisfação.

Como deveria o cristão relacionar-se com o sexo? Que diz a Bíblia sobre a sexualidade? Como cristão que crê na Bíblia, achei os sete princípios seguintes úteis para a compreensão de como deveríamos nos relacionar com o sexo.

Princípio nº 1: A Bíblia fala da sexualidade humana como boa

Comecemos com o começo: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27). Depois de cada ato de criação, Deus disse “que isso era bom” (Gênesis 1:12, 18, 21, 25), mas depois da criação da humanidade como homem e mulher, Deus disse “que era muito bom” (Gênesis 1:31). Esta avaliação inicial da sexualidade humana como algo “muito bom” mostra que a Bíblia vê a distinção sexual macho/fêmea como parte da qualidade boa e perfeita da criação divina original.

Note também que a dualidade sexual humana como macho e fêmea é dita explicitamente ter sido criada à imagem de Deus. Como as Escrituras distinguem os seres humanos de outras criaturas, os teólogos têm usualmente pensado que a imagem de Deus na humanidade se refere às faculdades racionais, morais e espirituais que Deus outorgou a homens e mulheres.

Contudo, há um outro modo de compreender a imagem de Deus, implícita em Gênesis 1:27: “À imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou.” Assim a masculinidade e a feminilidade humanas refletem a imagem de Deus no sentido que o homem e a mulher têm a capacidade de experimentar uma unidade de companheirismo semelhante à que existe na Trindade. O Deus da revelação bíblica não é um Ser solitário e único, que vive em alheamento eterno, mas sim um companheirismo de três Seres unidos de um modo tão íntimo e misterioso que nós Os adoramos como um só Deus. Esta unidade misteriosa da Trindade reflete-se como uma imagem divina na humanidade, na dualidade sexual de homem e mulher, misteriosamente unidos em casamento como “uma só carne”.

Princípio nº 2: A relação sexual é um processo pelo qual dois tornam-se “uma só carne”

O companheirismo íntimo entre homem e mulher é expresso em Gênesis 2:24: “Por isto deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A frase “uma só carne” refere à união de corpo, alma e espírito entre cônjuges. Esta união total pode ser experimentada especialmente através da relação sexual, quando o ato é a expressão de amor, respeito e devoção genuínos.

A frase “tornando-se os dois uma só carne” expressa a estimativa divina do sexo dentro da relação conjugal. Diz-nos que Deus vê o sexo como um meio pelo qual o marido e a esposa podem atingir nova unidade. É digno de nota que a imagem “uma só carne” nunca é usada para descrever a relação de uma criança com seu pai ou mãe. O homem precisa deixar seu pai e mãe para se tornar “uma só carne” com sua mulher. Sua relação com sua esposa é diferente de sua relação com os pais porque consiste de uma nova unidade consumada pela união sexual.

Tornar-se “uma só carne” implica também que o propósito do ato sexual não é apenas procriativo (produzir filhos), mas também psicológico (satisfazendo a necessidade emocional de consumar nova relação de unidade). Unidade implica na disposição de revelar ao outro do modo mais íntimo seu eu físico, emocional e intelectual. Ao se conhecer do modo mais íntimo, o casal experimenta o significado de tornar-se uma só carne. A relação sexual não garante automaticamente esta unidade. Antes consuma a intimidade de uma participação perfeita que já se desenvolveu.

Princípio nº 3: Sexo é conhecer um ao outro no nível mais íntimo

Relações sexuais dentro do casamento permitem a um casal chegar a conhecer um ao outro de um modo que não pode ser experimentado de nenhum outro modo. Participar da relação sexual significa revelar não apenas seu corpo, mas também seu ser interior um ao outro. É por isto que as Escrituras descrevem a relação sexual como “conhecer” (ver Gênesis 4:1), o mesmo verbo usado no hebraico em referência a conhecer a Deus.

Obviamente Adão tinha chegado a conhecer Eva antes de sua relação sexual, mas através dela chegou a conhecê-la mais intimamente do que antes. Dwight H. Small observa a propósito: “Revelação através da relação sexual encoraja revelação em todos os níveis da existência pessoal. Esta é uma revelação exclusiva e única para o casal. Eles se conhecem como a ninguém mais. Este conhecimento único equivale a reclamar o outro num pertencer genuíno.... A nudez e a ligação física é simbólica do fato de que nada é oculto ou retido entre eles.”2

O processo que leva à relação sexual é um de conhecimento crescente. Do conhecimento casual inicial ao cortejo, casamento e relação sexual, o casal cresce no conhecimento um do outro. A relação sexual representa a culminação deste crescimento recíproco e intimidade. Como Elizabeth Achtemeier o expressa: “Sentimos como que a mais oculta profundidade de nosso ser é trazida à superfície e revelada e oferecida um ao outro como a expressão mais íntima de nosso amor.”3

Princípio nº 4: A Bíblia condena o sexo fora do casamento

Uma vez que sexo representa a mais íntima de todas as relações interpessoais, expressando uma unidade de devoção completa, tal unidade não pode ser expressada ou experimentada numa união sexual casual na qual o intento é puramente recreacional ou comercial. A única unidade experimentada em tais uniões é a da imoralidade.

Imoralidade sexual é grave porque afeta o indivíduo mais profunda e permanentemente do que outro pecado qualquer. Como Paulo afirma: “Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas aquele que pratica imoralidade peca contra o próprio corpo” (I Coríntios 6:18). Alguém poderá dizer que até a glutonaria e a bebedice afetam uma pessoa no interior do corpo. Mas esses pecados não têm o mesmo efeito permanente sobre a personalidade como o pecado sexual.

Abuso no comer ou no beber pode ser vencido, bens furtados podem ser devolvidos, mentiras podem ser retratadas e substituídas pela verdade, mas o ato sexual não pode ser desfeito. Uma mudança radical, que não pode jamais ser desfeita, ocorreu na relação interpessoal do casal em questão.

Isto não significa que pecados sexuais sejam imperdoáveis. A Bíblia nos assegura por exemplo e preceito que se confessarmos nosso pecado, o Senhor é “fiel e justo para perdoar todos os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9). Quando Davi se arrependeu de seu duplo pecado de adultério e homicídio, Deus o perdoou (ver Salmos 51 e 32).

Princípio nº 5: O sexo sem compromisso reduz a pessoa a um objeto

Sexo fora do casamento é sexo sem compromisso. Tais relações casuais destroem a integridade da pessoa por reduzir a outra a um objeto de gratificação pessoal. Pessoas que se sentem feridas e usadas depois de encontros sexuais podem se retrair completamente de atividade sexual de medo de serem usadas novamente, ou podem decidir usar seus corpos egoistamente, sem consideração pelos sentimentos dos outros. De um modo ou de outro, a sexualidade é pervertida porque ele ou ela destruiu a possibilidade de usar sua sexualidade para relacionar-se genuina e intimamente com a pessoa que ama.

Sexo não pode ser usado como divertimento com um parceiro uma vez e como modo de expressar amor genuíno e compromisso com outro parceiro noutra ocasião. A perspectiva bíblica de unidade, intimidade e amor genuíno não pode ser realizada em sexo fora do casamento ou em sexo com parceiros múltiplos.

Noivos provavelmente dirão que estão expressando amor genuíno ao engajar em sexo pré-marital. De uma perspectiva cristã, noivos respeitarão um ao outro e considerarão o noivado como uma preparação para o casamento, e não como casamento. Até assumir os votos matrimoniais, existe a possibilidade de romper a relação. Se um casal teve relação sexual, comprometeram sua relação. Qualquer ruptura subseqüente deixará cicatrizes emocionais permanentes. É somente quando um homem e uma mulher desejam tornar-se um, não apenas verbal como também legalmente, assumindo responsabilidade por seu parceiro, que eles podem selar seu relacionamento através da união sexual.

Em nenhuma outra área tem sido a moralidade cristã atacada como na área de sexo fora do casamento. A condenação bíblica de atos sexuais ilícitos é clara mas freqüentemente ignorada com subterfúgios. Por exemplo, a fornicação é chamada sexo pré-marital, com a ênfase sobre o “pré”. Adultério é chamado sexo “extramarital”, não como um pecado contra a lei moral divina. A homossexualidade passa de uma perversão grave para “desvio” e “variação gay”.

Mais e mais, cristãos estão cedendo ao argumento especioso de que “o amor o justifica”. Se um homem e uma mulher se amam profunda e genuinamente, é dito que eles têm o direito de expressar seu amor através da união sexual fora do casamento. Alguns argüem que sexo pré-marital libera as pessoas de suas inibições, dando-lhes a sensação de liberdade emocional. A verdade é que o sexo pré-marital aumenta a pressão emocional porque reduz o amor sexual a um nível puramente físico, sem o comprometimento total de duas pessoas casadas.

Princípio nº 6: Sexo é ao mesmo tempo procriativo e relacional

Até o começo de nosso século, os cristãos geralmente criam que a função primária do sexo era procriativa. Outras considerações, como os aspectos de união, relação e prazer do sexo eram vistos como secundários. No século XX a ordem foi invertida.

De um ponto de vista bíblico, atividade sexual dentro do casamento é tanto procriativa como relacional. Como cristãos, precisamos recuperar e manter o equilíbrio bíblico entre estas duas funções do sexo. União sexual é um ato prazenteiro de participação perfeita que gera um sentimento de unidade ao mesmo tempo que oferece a possibilidade de trazer um novo ser ao mundo. Precisamos reconhecer que o sexo é uma dádiva divina que pode ser desfrutada legitimamente dentro do casamento.

Paulo encoraja maridos e esposas a cumprirem seus deveres conjugais, porque seus corpos não lhes pertencem somente mas um ao outro. Portanto não deveriam privar um ao outro do sexo, exceto por acordo mútuo por algum tempo para se devotar à oração. Depois deveriam se ajuntar de novo para que Satanás não os tente por causa da incontinência (I Coríntios 7:2-5; ver também Hebreus 13:4).

Princípio nº 7: O sexo permite ao homem e à mulher refletirem a imagem de Deus participando em Sua atividade criativa

Na Bíblia, o sexo serve não somente para gerar uma unidade misteriosa de espírito, mas também oferece a possibilidade de trazer crianças a este mundo. “Sede fecundos, multiplicai-vos,” diz o mandamento de Gênesis (Gênesis 1:28).

Naturalmente, nem todos os casais podem ter ou são justificados em ter filhos. Velhice, infertilidade e enfermidades genéticas são alguns dos fatores que tornam a geração de filhos impossível ou desaconselhada. Para a maioria dos casais, contudo, ter filhos é uma parte normal da vida conjugal. Isto não significa que todo ato de união sexual deva resultar em concepção.

“Não fomos feitos para separar sexo da geração de filhos,” escreve David Phypers, “e os que o fazem, de modo total e final, puramente por razões pessoais, estão certamente falhando quanto ao propósito divino para suas vidas. Correm o risco de que seu casamento e atividade sexual se tornem egoístas. Só consideram sua própria satisfação, em vez de levar em conta a experiência criativa de trazer nova vida ao mundo, nutrindo-a para a maturidade.”4

Procriação como parte da sexualidade humana traz à tona a importante questão de medidas anticoncepcionais. Será que o mandamento de ser fecundo e multiplicar significa que devemos deixar o planejamento familiar ao esmo?

Não se encontra uma resposta explícita na Bíblia. Vimos que o sexo é tanto relacional como procriacional. O fato de que a função do sexo no casamento não é apenas de gerar filhos, mas também para expressar e experimentar amor mútuo e compromisso, implica a necessidade de certas limitações na função reprodutiva do sexo. Isto significa que a função relacional do sexo pode ser uma experiência dinâmica viável, se sua função reprodutiva for controlada.

Isto nos leva a outra questão: Temos o direito de interferir com o ciclo reprodutivo estabelecido por Deus? A resposta histórica da Igreja Católica Romana tem sido um claro “NÃO”! A posição católica tem sido moderada pela encíclica Humanae Vitae (Julho 29, 1968), do Papa Paulo VI, que reconhece a moralidade da união sexual entre marido e mulher, mesmo se não visa a geração de filhos.5 A encíclica, embora condenando medidas anticoncepcionais artificiais, permite um método natural de controle de natalidade conhecido como o “método do ritmo”. Este método consiste em limitar a união sexual aos períodos inférteis no ciclo menstrual da mulher.

A tentativa da Humanae Vitae de distinguir entre medidas anticoncepcionais “artificiais” e “naturais”, tornando a primeira imoral e a segunda moral, tem um ar de arbitrariedade. Tanto num caso como no outro, a inteligência humana impede a fertilização do ovo. O rejeitar como imoral o uso de medidas anticoncepcionais artificiais pode levar à rejeição do uso de qualquer vacina, hormônio ou medicamento que não é produzido naturalmente pelo corpo humano.

“Como quaisquer outras invenções humanas,” escreve David Phypers, “a prevenção de gravidez é moralmente neutra; o que importa é o que fazemos com ela. Se a usarmos para praticar sexo fora do casamento ou egoistamente dentro do casamento, ou se por ela invadimos a privacidade do casamento de outros, podemos com efeito ser culpados de desobedecer a vontade de Deus e de perverter a relação matrimonial. Contudo, se a usarmos com o devido respeito à saúde e ao bem-estar de nossos parceiros e de nossas famílias, então pode aprimorar e fortalecer nosso casamento. Pela prevenção de gravidez podemos proteger nosso casamento das tensões físicas, emocionais, econômicas e psicológicas que poderiam advir de outras concepções, e ao mesmo tempo podemos usar o ato conjugal, reverente e amorosamente, para nos unir numa união duradoura.”6

Conclusão
 
A sexualidade é parte da bela criação divina. Nada tem de pecaminoso. Contudo, como todas as dádivas de Deus aos seres humanos, o sexo caiu sob o plano satânico de desviar a humanidade da intenção divina. A função do sexo é de unir e procriar, dentro da relação de homem e mulher se unirem para formar “uma só carne”. Quando esta relação é rompida, quando o sexo ocorre fora do casamento — tanto premarital como extramaritalmente — temos a violação do sétimo mandamento. E isto é pecado — pecado contra Deus, contra um ser humano e contra o próprio corpo.

Mas a Bíblia não nos deixa sem esperança. Ela nos oferece a graça de Deus e o poder de vencer todo pecado que nos assedia, incluindo o pecado sexual. Embora pecados deixem marca na consciência e prejudiquem a outra pessoa, o arrependimento genuíno pode abrir a porta ao perdão divino. Nenhum pecado é tão grande que a graça de Deus não possa curar e restaurar. Tudo de que precisamos é buscar aquela graça, pois é ela que nos habilita a alcançar todo potencial que o Criador pôs dentro de nós.

E isto se aplica também ao sexo. Numa época em que a permissividade e a promiscuidade sexuais prevalecem, é imperativo para nós cristãos reafirmarmos nosso compromisso com o ponto de vista bíblico acerca do sexo como uma dádiva divina para ser desfrutada somente dentro do casamento.


Samuele Bacchiocchi (Ph.D., Pontifical University, The Vatican) leciona teologia e história da igreja na Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan, E.U.A. Este artigo é uma adaptação do capítulo 3 de seu livro, The Marriage Covenant, que pode ser encomendado de Biblical Perspectives; 4990 Appian Way; Berrien Springs, MI 49103; E.U.A.

Notas e referências
1. Rollo May, “Reflecting on the New Puritanism”, em Sex Thoughts for Contemporary Christians, ed. Michael J. Taylor, S. J. (Garden City, New York: Doubleday, 1972), pág. 171.
2. Dwight H. Small, Christian: Celebrate Your Sexuality (Old Tappan, N.J.: Revell, 1974), pág. 186.
3. Elizabeth Achtemeier, The Committed Marriage (Philadelphia: Westminster, 1976), pág. 162.
4. David Phypers, Christian Marriage in Crisis (Bromley: Marc Europe, 1985), pág. 38.
5. Humanae Vitae, parágrafo 11.
6. Phypers, pág. 44.

AS TRÊS FACES DO AMOR

Len McMillan
A carta de amor, talvez a mais longa e mais simples, foi composta em 1875 por Mareei de Leclure, um pintor francês. Sua peça de amor continha uma frase: Eu a amo! 1.875.000 vezes. Mas este número representa apenas uma pequena parte das vezes que Eu a amo foi escrita ou falada na produção desta carta fora do comum. Mareei não escreveu a carta ele mesmo, mas contratou um escriba para escrevê-la. Segundo a tradição, Mareei ditou a carta, palavra por palavra. O escriba então repetiu cada frase para ele ao pô-la no papel. A frase Eu a amo! foi com efeito falada ou escrita 5.625.000 vezes durante a composição desta longa carta. Mareei estava apaixonado e queria que sua namorada soubesse!
Todos nós queremos ser amados. Nossa carência de amor é tão grande que ficamos frustrados e inseguros se nossa carência de amor não é satisfeita. Mas que é amor? Sugiro que há pelo menos três faces do amor à medida que ele amadurece.: a face "se", a face "porque", a face "apesar de". Estas faces surgem, conforme a nossa carência, os nossos desejos e as nossas motivações.
 

A face "se"
A face "se" é a mais fácil de reconhecer. A maior parte de nós já viu esta face do amor muitas vezes. Pelo melhor ela é manipulatória e pelo pior é destrutiva.
Wendy tinha 18 anos.* Ela estava assentada do outro lado da mesa com sua filhinha de dois anos no colo. Contou-me sua triste história do amor "se". Seu namorado a manipulou a ter sexo. Ele insistia: "Se você realmente me ama, é aceitável." Ela eventualmente cedeu. Wendy engravidou, e os pais do rapaz o forçaram a casar-se com ela. Agora ele vive correndo atrás de mulheres. Ela se tornou apenas sua governanta da casa e a babá. "Perdi todos os anos de minha adolescência!" soluçou, escondendo o rosto nas mãos.
Wendy sente profundamente o que seu marido lhe fez. Sente-se roubada e sem valor. Sente que foi forçada a se tornar mãe. Sua auto-estima é baixa; sua vida é miserável. Reconheceu demasiado tarde a face enganosa do amor "se".
Muitos casamentos têm como fundamento este tipo de amor. O amor "se" pode exercer uma força tão esmagadora que alguns deixam de reconhecer seu engano. O alvo primário deste amor não é a outra pessoa, mas o eu. O amor "se" se interessa apenas em satisfazer suas próprias necessidades e desejos. Muitos jovens são apanhados neste impulso egoísta de satisfação própria e reconhecem tarde demais que foram enganados.
Tragicamente, muitos pais oferecem apenas a face "se" do amor a seus filhos. Harry cometeu suicídio porque foi reprovado no vestibular de medicina. O amor "se" do pai alimentou sua depressão. Harry sabia quanto seu pai queria que ele fosse médico. Estava convencido de que se ele não conseguisse sê-lo, seu pai o rejeitaria. De preferência a testemunhar que seu pai não mais o amava, o jovem suicidou-se.
 

A face "porque"
A face "porque" do amor opera num nível mais agradável do que a face "se". Esta face valoriza a outra pessoa. Ela diz: "Eu a amo porque você é sensual; porque você é um 'doce'; porque você escreve poesia romântica; porque você trás segurança à minha vida; porque você tem boa prosa; porque você dirige um carro de classe" e assim por diante. Por alguma razão qualquer, o amor "porque" escolhe olhar uma segunda vez e avaliar o objeto de seu olhar. Oferece afagos positivos à pessoa sendo amada.
Não obstante, a face "porque" tende a promover competição e insegurança. Os que são objetos do amor "porque" sentem que precisam provar continuamente que são dignos de amor. Receiam perder a qualidade que os tomam amados. Uma jovem é amada porque é bonita. Um jovem é amado porque é atlético e bonito. Em alguns casos, o receio de rejeição futura pode mesmo impedir de desfrutar a face "porque" do amor no presente. As Escrituras nos lembram: "No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo. Pois o amor tem que ver com punição; logo aquele que teme não é aperfeiçoado no amor"(I João 4:18). Temor e amor não podem coexistir na mesma relação. Um amor que cria receio de fracasso não é verdadeiro amor.
Judy era jovem e bela. Tinha ganho muitos concursos de beleza no ginásio e era uma das meninas mais populares no campus da faculdade. Era noiva de um rapaz simpático. Mas um dia a tragédia ocorreu. Ao trabalhar na tinturaria de seu pai, o fluido inflamável explodiu e queimou seu rosto, peito e braços. Ficou tão desfigurada que não permitia que as ligaduras fossem removidas exceto na presença de seu médico.
Pouco depois do acidente seu noivo rompeu o noivado. Seus pais não podiam contemplar sua "rainha de beleza" desfigurada e raramente a visitavam no hospital. Mesmo quando falavam com ela pelo telefone, não era como antes. Dentro de poucos meses Judy faleceu, sem ter deixado o quarto do hospital. Não de complicações. Simplesmente desistiu de viver, pois a razão por que era amada foi-lhe tirada. Sua beleza foi-se.
 

A face "apesar de"
Esta espécie de amor simplesmente ama. Diferente da face "se", esta face não é baseada em motivação egoísta. Nada espera em troca. Diferente da face "porque", não depende do aspeto atrativo da outra pessoa. Olha além das boas e más qualidades e fita a alma. É capaz de amar mesmo quando rejeitada. Vê o belo no feio. Descobre valor infinito num ser finito. Olha com amor a todos a seu redor.
Onde achamos uma face tão amável? A expressão máxima deste amor é Jesus. Ele veio para amar a humanidade apesar de tudo. Veio para introduzir uma face de amor que faltava desde o Jardim do Éden. Trouxa a esta terra um amor incondicional, sem temores ou motivação egoísta.
Jesus não trouxe uma face do amor que diz: "Eu o amarei se você for uma boa pessoa. Eu o amarei se você me adorar. Eu o amarei se for um dizimista fiel." Nem trouxe Ele uma face do amor que arrazoa: "Eu o amo porque você ora cada dia. Eu o amo porque você vai à igreja cada semana." Tudo isto mede nosso amor a Deus, mas não mede o amor de Deus por nós.
Deus não impôs condições a Seu amor. Com efeito, "Deus prova seu próprio amor para conosco, pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8). Deus não espera até merecermos ser amados. Não há "se" nem "porque" no amor de Deus. Ele simplesmente ama! Ele é amor! Este amor continua ainda que não o mereçamos.
Jesus demonstrou o poder do amor tipo "apesar de" quando chorou pela morte de Lázaro. Os que o viram chorando disseram: "Vede quanto o amava!" (João 11:36). Isto era amor a despeito do que Lázaro fosse. Lázaro não merecia ser ressuscitado, mas Jesus o amava o bastante para chamá-lo da sepultura.
 

Que face é sua face?
Que face do amor você prefere? A face "se", com sua natureza manipulatória? A face "porque", que precisa ser ganha de novo cada dia? Ou a face "apesar de", que continua a amá-lo mesmo quando você parece não ser digno de amor?
Seria difícil imaginar um jovem propondo a sua namorada deste modo: "Benzinho, quero que você saiba que eu a amo apesar de suas muitas faltas. Eu a amo apesar de seus dentes tortos. Eu a amo apesar de sua disposição irritada. Eu a amo apesar de..." Não levaria muitos "apesar de" antes da relação chegar a um fim traumático. Poucos realmente querem ser amados "apesar de". Preferiríamos ser amados "por causa de".
Contudo, oculta atrás da face do amor "porque" está a raiz de todo legalismo religioso. Muitos querem que Deus os ame "porque" e não "apesar de". Por certo nossas boas obras devem valer algo. Por certo estas obras devem ao menos obter um apartamento com uma vista sobre a principal avenida do céu. É-nos difícil admitir que nada trazemos à relação exceto nossa carência. É-nos difícil compreender que Deus não tem razão para nos amar, mas Ele nos ama! É-nos difícil compreender que quaisquer mudanças que esta nova relação introduz em nossa vida sejam resultado direto de Seu amor "a despeito de" e não a causa de Seu amor. Precisamos reconhecer que nada que façamos fará com que Deus nos ame mais do que já nos ama. Deus é amor!
Jesus pleiteia conosco, "Assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (João 13:34). Este é realmente um mandamento fortalecido por um amor "apesar de". Somente uma tal dinâmica podia dar uma tal ordem e esperar obediência. Aprender a descansar no amor de Deus não significa ser relaxado em manter Suas normas. Ao contrário, significa ter confiança que "nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 8:38, 39).
 

O significado deste amor
Que significa ter e dar amor "apesar de"? Significa que você pode permitir que Cristo remodele sua vida sem a preocupação de que algum dia Cristo abandone Seu projeto de remodelação! Lança fora a insegurança e o medo de fracasso. Remove a ansiedade de rejeição. Significa que a gente não mais precisa competir ferozmente a fim de sentir-se amado. Não descredita o outro a fim de aumentar sua própria credibilidade. Não barganha com Deus a fim de ganhar Seu amor. Reconhece que Deus já nos viu em nosso pior e ainda nos ama. Significa não estar sob tensão constante ou não exigir nossos direitos por causa de nossa insegurança. Significa que podemos começar a partilhar amor do tipo "apesar de" com nossa família, amigos, vizinhos, colegas, membros de nossa igreja e até com aquela pessoa especial em nossas vidas.
Tammy era uma bela jovem esposa. Sempre tinha um sorriso prazenteiro. Agora ela jazia numa cama de hospital, depois de cirurgia para remover um tumor canceroso de seu rosto. A cirurgia tinha dado uma aparência grotesca a seu rosto, e seu sorriso jovial desapareceu para sempre. O cirurgião tinha feito seu melhor, seguindo cuidadosamente a curva de seu maxilar para esconder a cicatriz, mas o tumor era muito grande e a incisão profunda demais. Seu bisturi tinha cortado os nervos do lado direito de seu rosto. A operação tinha deixado o lado direito de sua boca repuxado num meio sorriso imóvel.
A jovem e seu marido fitaram o fundo do olho um do outro ao discutirem o futuro. Quando o cirurgião entrou, Tammy perguntou: "Minha boca será sempre assim?"
"Sim", respondeu o médico. "Receio que será. Para remover o tumor tive de cortar os nervos. Talvez nunca voltem a crescer. Sinto muito."
Tammy fitou o teto. Uma lágrima brotou de seu olho e deslizou silenciosamente em seu travesseiro. O marido tomou sua mão entre as suas. Seus olhos se encontraram, sondando e perguntando. Com um sorriso largo ele lhe assegurou amavelmente: "Benzinho, realmente gosto de seu sorriso. É gracioso."
Não é extraordinário saber que Deus ainda nos ama apesar de nosso sorriso torto?
 

Len McMilllan (Ph.D., Ephraim Moore University) é diretor de vida de família no Pacific Health Education Center; 5300 Califórnia Avenue, Suite 200: Bakersfield, CA 93309; E.U.A.
 

*0s nomes usados neste artigo são fictícios para preservar a privacidade das pessoas em questão.

SER FELIZ DEPENDE UNICAMENTE DE VOCÊ

Ser feliz é o sonho mais lindo da vida. Não é apenas uma vontade qualquer, mas o poderoso desejo capaz de motivar o dia-dia de cada ser humano neste mundo. Pense um pouco, você já percebeu como tudo aqui gira em torno da felicidade? Lutamos por dias melhores na tentativa de conquistar algo mais, e nossas maiores batalhas são sempre travadas no campo dos sonhos. Você sonha com um casamento melhor, filhos mais compreensíveis, ou até mesmo a aventura de um grande amor; sonha com um futuro mais seguro, um mundo mais justo, o fim do envelhecimento, e por que não, a eternidade tão desejada? Afinal, você foi feito para viver, acima de tudo, para ser feliz. Mas olhe para você. Tudo é colorido e perfumado? Sente-se realizado(a) e satisfeito(a) quanto seu coração merece? Então por que as noites regadas à lágrimas? Por que tantas perguntas para poucas respostas? De onde aquela sensação estranha de que algo mais está faltando? Enfim, onde se encontra esta tão almejada felicidade? Amigo(a), você nunca conseguirá resultados diferentes naquilo que você sempre fez igual!

Felicidade não é ter coisas, buscá-la nas pessoas, nem olhar dentro de si. Sabe porque? Porque no coração do ser humano existem espaços doloridos que só Deus pode preencher. E por isso, ser feliz é estar nos braços desse Deus que, além de conhecer todos os seus sonhos, sonha com você! Esse Deus que preferiu morrer neste mundo a ficar sem vê-lo(a) no céu. E aqui está o fascinante motivo para você sorrir e nunca parar de sonhar.

Este é o segredo da felicidade revelada através do sangue de um Deus que o(a) ama muito. E nunca esquece que o mais gostoso do sonho não é quando você acorda, mas quando, através de Jesus, o sonho se torna realidade.

Você é uma daquelas que ainda sonham com a felicidade? Não a procure onde ela não existe, pois, afinal de contas, felicidade não depende de você ir buscá-la mundo a fora, mas sim de encontrá-la na certeza do amor de Cristo. No único lugar estável deste mundo de coisas transitórias - os eternos braços de Jesus.

E quer saber de uma coisa? Já existe gente por aí muito mais feliz do que imagina...

MEDICINA ALTERNATIVA - ARMADILHA DOURADA II

MÉTODOS ALTERNATIVOS

1 . ACUPUNTURA

Tem origem chinesa. A aplicação da acupuntura visa restabelecer o equilíbrio da energia vital nas suas formas Yin e Yang. Os médicos chineses ainda não descobriram qualquer base científica que esclareça como ou se a acupuntura realmente funciona. Baseia-se na anatomia sutil dos meridianos e dos pontos acupunturais, existiriam cerca de 1000 pontos, que poderiam ser acessados por agulhas especiais feitas de ouro, prata ou aço. Os meridianos em número de 12 pares, seriam canais invisíveis por onde fluiriam Yin e Yang. Não há qualquer confirmação da existência desses canais, no entanto os chineses afirmam que eles estão diretamente relacionados com determinados órgãos do corpo, os quais por sua vez se relacionariam com todo o restante do organismo e também com a mente e o espírito do indivíduo. EXEMPLO: O 12° meridiano além de filtrar a raiva, o ódio ou uma vontade muito grande reprimida, comandaria também as múltiplas funções do fígado, especialmente as relacionadas com o metabolismo e a sexualidade, os músculos e a acuidade visual.

2 . IRIDOLOGIA

Fundamenta-se no princípio de que cada órgão do corpo humano teria um lugar de representação na íris, onde os órgão refletiriam constantemente seu estado de saúde ou de enfermidade. Íris é a parte colorida dos olhos e pode ser azul, verde, castanha, etc. Foi criado com o passar do tempo, mapas. Como nos outros métodos vitalistas, crê-se que as alterações orgânicas da doença são precedidas por alterações da anatomia sutil, sendo detectáveis através do exame da íris antes mesmo do corpo manifestar qualquer sinal ou sintoma da doença. Não há qualquer conexão física ou anatômica real e visível entre os órgãos do corpo e a íris. Ao realizar o exame, o iridologista na realidade não vê na íris o desenho dos órgãos corporais, ele apenas subjetivamente assume ou deduz que tal ponto da íris corresponde a tal órgão. As explicações de como a íris se relaciona com o corpo são variadas, já que não há comprovação cientifica. O iridologista Peter Johannes Thiel diz que “entre a íris e todos os órgãos internos existe uma excelente harmonia em forma de raios Od. Od é uma energia mundial geral derivada de Odin, que penetra todo o universo e se transforma em todas as demais forças ou formas de energia”. Segundo enquete realizada pela revista Stern com diversos iridologista sobre o porque estão convencidos de sua doutrina, em geral a resposta foi: “Simplesmente, porque é assim”. O próprio Dr. V. L. Ferrandiz, eminente iridologista e autor, reconhece que não basta apenas ciência para ser um iridologista, é necessário exercer fé. Este argumento do Dr. Ferrandiz confirma que a iridologia fundamenta-se em fatos que não se vêem, portanto, imateriais ou espirituais. A iridologia tem na homeopatia (outro método de energia vital) o método terapêutico de eleição. É interessante notar que os idealizadores e defensores da iridologia foram na sua maioria homeopatas: Peczely, Nils Liljequist, Thiel, Muller, Andershou, Lahn, Lindlahr, Kritzer, V. L. Ferrandiz. A iridologia também apresenta estreita relação com a cromoterapia a qual, através de estudo das variações das cores das íris, procura diagnosticar, entre outras coisas, transtornos psicológicos e até mesmo espirituais. Também é notória a associação da iridologia com outras tecnicas esotéricas de ‘mapeamento sutil”, tais como: o diagnóstico pelo pulso, a quiromancia (diagnostico, ou melhor, adivinhação pelas linhas da palma da mão) e dactilomancia (adivinhação pelas linhas dos dedos). Não é difícil perceber que a iridologia mistura numa mesma doutrina conhecimentos e conceitos reais e verdadeiros da medicina, especialmente da oftalmologia, com conceitos filosóficos panteístas orientais, ocultismo, prática de adivinhação e outras variadas deduções esotéricas. A iridologia mescla-se muito bem com o cristianismo buscando apoio em textos bíblicos isolados usados fora do seu contexto, procurando assumir uma aparência moralmente e até espiritualmente correta. Com isto, ela cumpre o seu real objetivo principal, que é o de quebrar barreiras e baixar as guardas espirituais do praticante ou do paciente, abrindo sutilmente as portas da mente para o espiritualismo, diminuindo seu discernimento da pura verdade bíblica e finalmente distanciando-o de Deus.

3 . HOMEOPATIA

Método terapêutico criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann (1755 – 1843). A doutrina homeopática está fundamentada no conceito da força vital, uma eloquente afirmação do papel auto-regulador da consciência. A prescrição homeopatica agiria diretamente nesta força vital, vista como a chave para ativar as energias autocurativas do organismo. Segundo Hahnemann, esta força é “um ser imaterial que comunica vida e saúde ao corpo material; ela é única, permanente, invariável, e tem poder ilimitado sobre o corpo. Desta forma emanam todos os poderes vitais do organismo” (Organon 9-10). Toda e qualquer enfermidade seria causada por um distúrbio da força vital. Pelo fato de crer que a doença sempre era causada por um distúrbio místico, espiritual, imaterial da força vital Hahnemann passou a afirmar que somente conseguiria curar o doente a partir da correção do tal distúrbio primário da força vital. Essa correção, só seria possível através de um remédio que atuasse não só no corpo, mas, diretamente sobre a força vital. Para isto, o remédio teria de ser igualmente imaterial, espiritual. Assim foi lançada a doutrina da dinamização, a qual diz que os medicamentos tornam-se mais ativos à medida que vão sendo diluídos. Quanto menos substância material eles contem, mais energia eles adquirem. A diluição da substância deve ser progressiva até eliminar da solução toda substância material, restando ali apenas sua energia. Ou seja, o medicamento puramente homeopático nõ contém nenhuma molécula sequer da substância original; a única substância material que contém é o álcool que foi usado como diluente. A pratica homeopática inclui orientações naturais interessantes tais como: exercício físico moderado ao ar livre, alimentação conveniente, abstinência de certas drogas tais como bebidas alcoólicas, café, chá, chocolate; também recomenda a higiene corporal e domiciliar, ambiente ventilado, promiscuidade sexual, etc.. No entanto Hahnemann considerava que o essencial era mesmo o remédio homeopático dinamizado. Estes cuidados serviriam apenas como facilitadores para a ação do remédio dinamizado, sem o qual jamais haveria cura. É impossível aceitar a homeopatia sem a concomitante aceitação da sua doutrina metafísica espiritualista. Ora, ao tratar do invisível, do espiritual e do inexplicável, a homeopatia sai do âmbito da ciência objetiva e cai no campo da especulação espiritual e, quando se refere ao campo espiritual, a ciência ou o cientista já não mais exerce autoridade alguma. No campo espiritual, a Bíblia, a Palavra revelada de Deus, é a única autoridade. E se não falarem segundo a Palavra de Deus jamais poderão ser confiáveis. A homeopatia é um quase nada de ciência e um quase tudo de filosofia espiritualista e , como tal, prega uma doutrina diametralmente oposta à única doutrina espiritual verdadeira, a doutrina da Bíblia. O próprio Hahnemann manifesta com clareza a sua crença no espiritualismo e no magnetismo animal ao recomendar, nos últimos parágrafos do Organon, a pratica dos mesmos como sendo o último e superior recurso homeopático. A homeopatia não é meramente uma teoria científica ainda não esclarecida mas sim, uma doutrina espiritual claramente contestada pela Bíblia e pelo Espírito de Profecia.

4 . FITOTERAPIA

O uso medicinal das plantas, também chamado de fitoterapia ou medicina herbática, está intimamente associada com a idéia popular de medicina natural ou alternativa. É certo que além dos elementos nutritivos, tais como: vitaminas, proteínas, carbohidratos e lipídios, muitas plantas têm substâncias químicas que atuam no organismo de diversas maneiras: são os chamados princípios ativos. Estes princípios ativos podem agir terapeuticamente como: analgésicos, antiespasmódicos, antidiarreicos, antissépticos, calmantes, diuréticos, expectorantes, laxantes, etc.. Também existem plantas cujos princípios ativos são tóxicos, cancerígenos, para o organismos. Muitas vezes há uma mistura destes princípios (bons e ruins) na mesma planta.

Cuidemos com os seguintes aspectos da fitoterapia:

1. O desconhecimento das indicações, do modo de usar e dos verdadeiros efeitos da planta expõe o usuário ao risco da ineficácia ou toxidade.
2. Quem determina para que serve tal planta, qual a sua dosagem segura, como prepará-la e como usá-la ? É a crendice popular ? É a vizinha ? É a avó ? Um parente ? É a televisão ? O jornal ? Que revista ? Qual é o especialista em fitoterapia em quem realmente podemos confiar ? É o vendedor de plantas do mercado ? Ou será o atendente da farmácia natural ? Ou o gerente do supermercado ? Será o terapeuta naturalista, qual ? É confiável o que diz o rótulo de determinado “remédio natural”?
3. Remédio natural tem-se tornado um negócio bastante rentável para muitos. Devemos Ter cuidado com a charlatanice que encontra aí um campo fértil e rico para muitos espertos.
4. Que prova que determinado conteúdo, ou pílula, ou pó, etc.. realmente contém e na quantidade adequada ? Quem faz o controle de qualidade destes medicamentos ditos naturais ?
5. Cuidado com a perda de tempo. O atraso do início do tratamento adequado de enfermidade grave pode ser fatal. E assim tem sido para muitos !
6. Não é incomum observarmos o uso de determinadas plantas associado com atividades de curandeirismo, curas espirituais, simpatias, crendices e rituais místicos, que atribuem à planta poderes quase miraculosos que vão muito além da sua atividade farmacológica

Medicina Alternativa – Autor Silas Gomes – Editora – Casa Publicadora Brasileira (CPB)

Fonte: Viapreventiva.blogspot.com

MEDICINA ALTERNATIVA - ARMADILHA DOURADA I

OBJETIVOS

◦Não é objetivo avaliar se cada um dos métodos funciona ou não.
◦É costume avaliar determinado método terapêutico apenas por observar os seus resultados.
◦Todos métodos de tratamento alternativo apresentam algum resultado positivo.
◦Eles realmente funcionam em vários casos.
◦As vezes têm-se a impressão de que tudo funciona, até a charlatanice.
◦Falaremos principalmente sobre a base filosófica dos vários métodos alternativos mais praticados.
◦A Bíblia deve ser a luz para nossa análise desta questão.
◦Por mais correto ou eficaz que pareça determinado método, a sua aprovação final deve sempre depender de um claro “Assim diz o Senhor”.

MEDICINA ALTERNATIVA – POR QUE ?


Se existe uma medicina alternativa é porque de alguma maneira as pessoas não estão satisfeitas com a maneira como está sendo exercida a medicina científica oficial. A incapacidade da medicina de curar é uma das razões que levam ao surgimento e procura dos métodos alternativos. Mesmo com a grande evolução da medicina cientifica, das drogas, da cirurgia, muitas vezes é impotente para curar a enfermidade do paciente. A mercantilização e a massificação da medicina leva a um mal relacionamento entre o médico e o paciente. Consultas muito rápidas, abordagem dirigida apenas para o problema específico não levando em conta o seu todo (mente, corpo e espírito), e o alto custo dos tratamentos são fatores que levam a insatisfação e levam pacientes a procurar soluções alternativas.

“ONDA NATURALISTA”


O ocidente esta vivendo na crista de uma gigantesca “onda naturalista” a qual é acompanhada por aumento do misticismo, que por sua vez se associa intimamente com muitos métodos usados na medicina alternativa. Muitos métodos “alternativos” praticados hoje têm sua origem ou base filosófica nas culturas milenares panteístas: hinduísta e chinesa. Na medicina alternativa oriental não há lugar para o Deus pessoal da Bíblia: Criador, Mantenedor da vida, preocupado diretamente com suas criaturas. O Deus verdadeiro é o grande ausente deste filosofia oriental. O envolvimento sutil e profundo do atual movimento de medicina natural com o panteísmo, ateísmo, misticismo e esoterismo compromete os pretendidos bons resultados do tratamento. A medicina alternativa têm-se tornado um dos maiores promotores destas filosofias que são totalmente incompatíveis com a verdade bíblica. Ao buscarmos os benefícios da medicina alternativa naturalista, muitos estão se expondo à assimilação de conceitos espirituais falsos. Sofremos o risco de velarmos nossa visão correta da verdadeira medicina, do método ensinado por Deus para manter o nosso corpo com saúde. Na busca da cura física podemos comprometer nossa saúde espiritual, afastando-nos do verdadeiro Deus e se aproximando de Satanás. A inocente e atrativa medicina alternativa naturalista tornou-se uma verdadeira armadilha. A mistura da verdade com o erro sutil tem levado muitos a desviarem-se totalmente dos caminhos propostos por Deus para o homem.

MEDICINA – O QUE É ?

A medicina é a arte e ciência de curar e prevenir as doenças. Fundamenta-se no entendimento das leis do corpo e da natureza, e no profundo conhecimento da fisiologia, biologia, bioquímica, anatomia e demais ciências afins. A verdadeira medicina deve antes de tudo buscar manter o ser humano harmonizado com as leis que Deus criou, as quais regulam o bem estar do homem e do universo. A Medicina natural verdadeira é a medicina que busca curar e preservar a saúde usando os métodos que estão plenamente de acordo com as leis naturais do corpo e também com as demais leis divinas, ela é totalmente dependente da orientação e do poder divino. Toda medicina corretamente aplicada deveria ser “natural”.

REMÉDIOS NATURAIS VERDADEIROS

Há muita confusão sobre a identificação do que é remédio natural ou tratamento natural.
A propaganda naturalista enganosa e parcial tem freqüentemente desvirtuado a simplicidade do verdadeiro tratamento natural conforme revelado na Bíblia e sabiamente detalhada nos escritos do Espírito de Profecia. O principal papel dos remédios naturais verdadeiros, da verdadeira medicina natural é prevenir a doença, manter o corpo, mente e espírito sadios. No seu livro Conselhos Sobre Saúde a Sra. Ellen White menciona importantes remédios naturais verdadeiros. Ela começa com os oito remédios essenciais: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino — eis os verdadeiros remédios” (Pag. 90). Quantas enfermidades poderiam ser evitadas ou curadas se os homens praticassem tão simples orientações !

O PERIGO DO VITALISMO

Vitalismo é a teoria filosófica que admite a existência de uma energia universal. A doença seria uma conseqüência do desequilíbrio desta energia vital. Muitos métodos de diagnóstico e tratamento usados correntemente na medicina alternativa têm como base o conceito da energia universal. Este se apresenta com diferentes nomes como: energia vital, força vital, bioenergia, principio vital, campo energético, aura, energia cósmica, etc.. O vitalismo concebe que existe um corpo imaterial, invisível que de uma forma mística conecta-se e se relaciona com o corpo físico. Diz-se que a origem das alterações orgânicas começam neste corpo invisível e que estas alterações podem e devem ser diagnosticadas e tratadas no corpo imaterial antes mesmo que o corpo físico apresente qualquer sinal do tal distúrbio. As diversas formas de energia vital se organizam formando um tipo de anatomia conhecida como anatomia sutil. Cada método terapêutico ou diagnóstico vitalista descreve uma anatomia sutil diferente. Cada um descreve a anatomia que lhe apraz, como por exemplo: Iridologia = cada órgão na íris; Acupuntura = meridianos; Hinduísmo = chakras; Do-in = órgãos na planta dos pés … O elo comum que basicamente une todas as diferentes correntes vitalistas é basicamente seu forte vínculo com o misticismo, panteísmo e espiritualismo.

AVALIANDO O MÉTODO TERAPÊUTICO

É muito importante identificarmos a base filosófica, a qual explica ou pretende explicar como o método funciona. É mais importante saber em que se baseia os fundamentos destes métodos do que seus pretensos sucessos na cura. A mistura do erro com verdade espiritual bíblica pode dar ao erro uma aparência de verdade mas, não o transforma em verdade. Assim, a mistura do verdadeiro fato científico com eventos sobrenaturais pode levar o sobrenatural a ser considerado como “ciência”, sem verdadeiramente sê-lo. O ocultismo, em suas mais variadas formas, tem como objetivo principal: separar as criaturas do seu Criador. Não é recomendável qualquer tratamento médico que se fundamente sobre princípios ateístas, panteístas, espiritualistas, metafísicos, ocultistas, esotéricos ou paranormais; independentemente de sua pretensa eficácia ou respaldo científico.
Fonte: Viapreventiva.blogspot.com

EU TE AMO

"Eu te Amo!" 

Quão significativas são essas palavras entre dois jovens! Ainda mais maravilhosas elas se tornam quando nos são ditas por nosso Salvador, que deseja que sejamos felizes e encontremos alegria em nosso relacionamento uns com os outros. Cristo comparou Seu amor pela Igreja com o amor entre o marido e a esposa. As Escrituras contêm ternas histórias de amor, tais como a de Jacó e Raquel e a comovente história de Rute, a moabita, que através de seu casamento com Boaz tornou-se um elo na genealogia do Messias. Nosso Pai celeste Se interessa por nossa vida afetiva. Através dos escritos inspirados das Escrituras e de Ellen G. White, Deus tem dado conselhos aos jovens em sua busca da felicidade.

Da Bíblia

"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus." I João 3:1. "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10.
"Estas coisas vos tenho dito para que o Meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo." João 15:11.
"Aquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho." Zac. 2:8.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não procura os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." I Cor. 13:4-8.
"De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí." Jer. 31:3.
"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." Rom. 8:38 e 39.

Dos Escritos de Ellen G. White

Escrevo-lhe porque a amo. Queridos jovens, desejo falar-lhes positivamente, pois quero que sejam salvos. Minha querida irmã, escrevo-lhe por amor a sua alma. Não considero seu caso sem esperanças; se fosse assim, minha caneta não estaria escrevendo estas linhas. Aceite a repreensão como proveniente de Deus, aceite o conselho e a advertência dados com amor. Exponham continuamente ao Senhor suas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O pode sobrecarregar; não O pode fatigar. Aquele que conta os cabelos de sua cabeça, não é indiferente às necessidades de Seus filhos. "Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso." Tia. 5:11. Seu coração amorável se comove ante as nossas tristezas, ante a nossa expressão delas. Levem-Lhe tudo quanto lhes causa perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. Nada do que de algum modo se relacione com a nossa paz é tão insignificante que o não observe. Não há em nossa vida nenhum capítulo demasiado obscuro para que o possa ler; perplexidade alguma por demais intrincada para que a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma lhe afligir a alma, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar-lhe dos lábios, sem que seja observada por nosso Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele "sara o coração quebrantado e ata-lhe suas feridas". Sal. 147:3. As relações entre Deus e cada alma são tão particulares e íntimas, como se não existisse nenhuma outra por quem Ele houvesse dado Seu bemamado Filho. O amor de Cristo é profundo e ardente, fluindo como uma irreprimível torrente para todos que o aceitarem. Não há egoísmo em Seu amor. Esse amor, nascido no Céu, é um princípio permanente no coração, e que se tornará conhecido não apenas daqueles que consideramos mais queridos no relacionamento sagrado, mas de todos com quem entramos em contato. Ele nos levará a expressá-lo em pequenos atos de cortesia, a fazer concessões, a realizar ações de bondade, a falar palavras ternas, verdadeiras e encorajadoras. Levar-nos-á a simpatizar com aqueles cujo coração anseia por simpatia.

Livro: Cartas a Jovens Namorados E.G.W.

26/05/2011

COMO LIDAR COM A TENTAÇÃO

Freqüentemente tenho ouvido cristãos frustrados admitirem: 
"Compreendo que se estou concentrando meu tempo e esforço para continuar meu relacionamento com Cristo, Ele então cuidará dos meus pecados. Compreendo que não devo combater meus próprios problemas e, teoricamente, se estou rendido a Cristo, não pecarei. Mas na experiência não tem acontecido isto. Acho-me pecando mesmo depois de passar tempo de manhã a sós com Ele. Terei de esperar até à idade dos 90 anos antes de poder alcançar a vitória em minha vida? O que devo fazer até então?"
 
Questões práticas. E embora alguns possam pensar que esta preocupação com a santificação esteja confinada apenas a adolescentes e meninos e meninas, tenho encontrado muitas vovozinhas benévolas de cabelos brancos e outras pessoas idosas que têm confessado que este problema é real também em suas vidas.  

Se pudéssemos descobrir como lidar com a tentação segundo a maneira de Deus, e se pudéssemos aprender a explicar cada faceta deste tema, de sorte que se ele fosse claramente compreendido, talvez responderíamos às mais prementes perguntas que as pessoas têm feito. A pouca compreensão que temos do assunto parece ter sido descoberta por acaso, e, infelizmente, muitos não podem transmitir a outros as razões para o sucesso em sua própria experiência.

Qual é à nossa parte ao tentarmos lidar com os pecados, problemas e tentações que surgem no transcurso do viver diário? Quanto esforço requer Deus de nós antes que possamos obter a vitória sobre a tentação?

Gostaria de lembrar-lhe, primeiramente, que se nós tentarmos lidar com nossos pecados e tentações separados de Deus, não teremos sucesso. Qualquer que tenta cuidar destas coisas através das suas próprias técnicas, métodos e truques irá perder a batalha. Também gostaria de afirmar que o método de cada pessoa para lidar com as tentações, antes da sua compreensão do nosso papel adequado no viver cristão, provavelmente tem sido influenciado pela porção de força de vontade que ela por acaso tem (ou pela porção que lhe falta). 

A questão de como lidar com a tentação é um composto de todas as facetas da justiça pela fé em Cristo Jesus somente.

PAIS E DEUS NA MESMA UNIÃO COM OS FILHOS

Pais, Deus tem interesse em ajudá-los na educação de seus filhos, mas Ele espera que vocês cumpram primeiro a sua parte.

"Quando cumprirem o dever de educar dentro das suas possibilidades e capacidades, tenham certeza de que o Pai eterno fará o papel de suprir as áreas que fugiram ao alcance dos pais".

Ore pelo seu filho.
Antes de corrigi-lo, peça a Deus que abrande o seu coração.
Ao precisar corrigir seu filho, não o faça se estiver sentindo raiva.
Proporcione um ambiente de amor, alegria e compreensão na família.
Faça os encontros semanais de família.
O culto familiar diário contribui, grandemente, para que as crianças se tornem mais amáveis.
Que sua família possa ser uma família muito feliz.

Livro: Viva Feliz com Qualidade

DISCIPLINA

Se ora permite, ora proíbe, ora censura, ora aplaude, a criança terá dificuldade em entender as normas e as leis da sua família. O errado é sempre errado. Se a criança quebra um vaso comum, mesmo de propósito, muitas vezes, isto não é levado em conta. Mas, se ela quebra um vaso de cristal, recebe o castigo. A correção deve ser pelo mau comportamento, não pelo valor do objeto. Quando os filhos errarem, eles precisarão de disciplina na base do amor, da compreensão, orientação, paciência e exemplo! Se amar o filho que erra é tão básico para o seu crescimento, precisamos falar com ele de maneira respeitosa, permitir que ele desabafe seus conflitos interiores, para que se torne outra vez amável. Deve ser levado a aceitar com humildade o erro e a não ficar com sentimentos negativos.

Precisa olhar para cima e ter certeza de que pode vencer os obstáculos.


Livro: Viva Feliz com Qualidade

23/05/2011

QUANDO USAR UM CASTIGO MAIS SEVERO

Provérbios 22:15 - "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe." 

Algumas vezes a vara é necessária.

"(...) A vara pode ser necessária quando falharam outros recursos; contudo não deve fazer uso dela se for possível evitar. Mas, se medidas mais brandas se mostrarem insuficientes, deve administrar-se com amor o castigo que levará a criança à compreensão de seus deveres. Freqüentemente um só destes corretivos será suficiente para mostrar por toda a vida que não está observando a disciplina."
 
Um bom princípio é nunca castigar quando os pais estão irritados. Controlem as emoções e depois expliquem o porquê de a criança estar sendo castigada. Ela precisa saber que, seja qual for a forma de punição, é aplicada porque ela é amada. Corrigir não é espancar, nem exteriorizar a raiva, mas sim, uma difícil, mas necessária maneira de expressar amor. Precisamos de sabedoria, autocontrole e humildade para exercer tão relevante tarefa.

Livro: Viva Feliz com Qualidade

RELACIONAMENTO SEXUAL

Os problemas da relação sexual são geralmente sintomas de dificuldades em outros pontos da relação conjugal. Ajustes satisfatórios no plano sexual não são geralmente difíceis para o casal interessado em agradar-se mutuamente. O sociólogo John Thomas, que escreveu muitas obras sobre o casamento, afirma :

"As pessoas devem preocupar-se com a totalidade da realidade e não apenas uma pequena parte, especialmente ao se tratar de relações humanas. Se uma pessoa não conseguiu enfrentar a vida como ela é ou encontrar significado na mesma, é provável que não descubra isso em parte alguma. Inclusive o sexo parecerá monótono e insípido." 

Os problemas sexuais são sempre resolvidos quando o casal não se concentra unicamente no sexo, mas também em outros relacionamentos, fazendo coisas juntos, tirando tempo para sentar na sala e namorar, respeitando um ao outro, dizendo durante o dia palavras de amor e carinho, apreciando um ao outro. Como resultado, a atuação sexual se torna satisfatória aos dois.

Livro: Viva Feliz com Qualidade

O PERDÃO

Todos os seres humanos cometem erros e todos merecem receber o perdão, porque perdoar é divino. No seio da família, existem muitas oportunidades para exercitar o espírito de perdão.
O perdão é a chave para se ter uma família feliz. 

"Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia. Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo perdoou. " Efésios 4:31 e 32

Livro: Viva Feliz com Qualidade

5 DICAS DE COMO RESOLVER OS CONFLITOS NO CASAMENTO



1 - Escolham lugar e momento apropriados e, se possível, discutam o assunto logo que surja o problema.

2 - Não deixem acumular os conflitos.

3 - Não discutam na presença dos filhos, não discutam tarde da noite ou em um momento que um dos cônjuges esteja muito cansado.

4 - Vão direto ao assunto e fiquem dentro dele.

5 - Demonstrem respeito; não sejam ásperos e indelicados; verifiquem quantas maneiras existem para resolver a situação e escolham a mais aceitável ou a que fique bem para ambas as partes.

Coloquem-na em prática imediatamente e lembrem-se sempre de que o amor e a compreensão deverão estar presentes na hora de resolver os conflitos. Para que a chama do amor continue ardendo, é preciso lembrar de compará-lo sempre a uma plantinha pequenina e frágil. Se não for regada e nutrida, poderá facilmente perecer.


Livro: Viva Feliz com Qualidade
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