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11/12/2011

CRIANÇAS, NOVELAS E SEXUALIDADE PRECOCE

A atividade sexual precoce em adolescentes pode estar relacionada a quantidade de conteúdo maduro que eles assistem na TV. Quanto mais cedo são expostas a esse tipo de programa, mais cedo começam a ter relações sexuais. “Televisão e filmes são as maiores fontes de informação sobre sexo e relacionamentos para um adolescente”, explica Herman Delgado, autor do estudo. “Nosso estudo mostra que suas ideias e expectativas sobre sexo são influenciadas mais cedo.” O estudo consistiu na observação de 754 participantes, meninos e meninas, que foram observados na infância e na adolescência (até os 18 anos de idade). A cada estágio, eles analisavam os programas que eles viam e a quantidade de tempo que passavam na frente da TV.

De acordo com os resultados, quando uma criança de 6 a 8 anos é exposta a conteúdo adulto, cada hora que ela passa assistindo a esses programas aumenta a chance de ela ter relações sexuais mais cedo em até 33%.

“Entretenimento adulto trata de problemas muito complexos e muitas vezes sexuais. Uma criança não tem nem a experiência de vida e nem o desenvolvimento cerebral para diferenciar a realidade da situação de um filme, por exemplo”, declara Delgado. “As crianças aprendem dos meios de comunicação e quando são expostas a referências sexuais, tendem a ter relações mais cedo.”

Como a própria classificação indicativa já alerta NOVELA NÃO É COISA DE CRIANÇA, tenha juízo e não exponha seus filhos. [Aliás, não se exponha.]

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SEXUALIDADE PRECOCE

A revista IstoÉ publicou (alguns meses atrás) dos riscos do sexo precoce. A reportagem faz uma discussão ampla, incluindo os perigos da erotização de crianças e adolescentes na era da internet. O principal gancho da reportagem é um vídeo erótico com crianças, que foi veiculado na internet. O vídeo provocou um escândalo na pequena cidade gaúcha de Ibirubá. Uma menina de onze anos e um garoto de 14, com ajuda de um coleguinha, produziram um vídeo de sexo explícito. O que era pra ser uma brincadeira, vazou pela internet e causou um estrago nas famílias dos envolvidos. Com a reportagem, a revista IstoÉ procurou alertar os pais e educadores sobre os riscos da sexualidade precoce. (...)

Os pais, quase sempre, têm enorme dificuldade para tratar dos temas envolvendo a sexualidade. Por isso, são surpreendidos quando descobrem que os filhos já têm vida sexual ativa. E ficam ainda mais assustados e desorientados quando aparece uma notícia de gravidez.

Por mais que muitos pais queiram negar, a garotada inicia cada vez mais precocemente a vida sexual. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que, entre os meninos, 47% dos menores de 15 anos já tiveram a primeira experiência. Isso significa quase metade deles. Já o índice de meninas é de 33%.

Isso acontece por várias razões. A mídia é uma delas. Vivemos uma cultura extremamente erotizada. Por conta dos desenhos, filmes, novelas, jogos e revistas para adolescentes, nossos filhos acabam tendo uma visão distorcida do sexo. Isso desperta neles o desejo sexual. E contra a natureza, nem sempre argumentos são eficientes.

A internet também facilita o acesso das crianças a conteúdos proibidos. A reportagem da IstoÉ cita que essa menor de onze anos aprendeu com filmes pornôs disponíveis na internet e aparece fazendo na sequência de cenas do vídeo caseiro.

Além disso, há pais que estimulam os filhos à sexualidade. Tem pai que ainda faz uso de ditados baixos como aquele: “Prendam suas cabras, pois o meu bode está solto.” Esses homens acham bonito o filho ter fama de namorador, de “pegador”. Também existem mães que ficam orgulhosas de ver as meninas vestidas e maquiadas como moças, mesmo quando elas ainda têm apenas onze ou doze anos.

Sabe, amigo, o contexto social colabora para a sexualidade precoce. E, por parte da sociedade, não é possível esperar mudanças. É utopia acreditar que voltaremos ao mundo da inocência. Entretanto, ainda é possível evitar surpresas desagradáveis. Mas isso depende muito dos pais.

E quando falo do comportamento ativo dos pais, não estou sugerindo um clima de aquartelamento em casa, com proibições absurdas, regras fora de contexto e punições exageradas. Falo da necessidade de confiança, capacidade de dialogar. Mas dialogar não é só fazer discurso, é fundamentalmente ouvir os filhos. E, hoje, os pais precisam estar ligados às novas tecnologias. Monitorar o que os adolescentes fazem na internet, o que falam no MSN, o que publicam no Orkut é necessidade básica. Pais alheios a essas tecnologias certamente ficam de fora da vida dos filhos. Quase sempre são facilmente enrolados pela garotada. E, detalhe, essa ignorância nas tecnologias é muitas vezes a porta de entrada dos filhos para uma vida sexual precoce.

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