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30/06/2011

É VERDADE QUE COÇAR A BARRIGA NA GRAVIDEZ DÁ ESTRIA?

Não, coçar a barriga na gravidez não dá estria. O que acontece é o contrário. É a estria que provoca coceira antes de aparecer. Aí a pessoa fica achando que foi o ato de coçar ali que causou o surgimento da estria. A pele pode ser dividida basicamente em duas camadas: a epiderme, mais superficial, e a derme, mais profunda. A estria é a rotura, ou rompimento, da camada mais profunda, enquanto a camada superficial se mantém íntegra. Conforme a pele estica, com o crescimento da barriga, a derme (camada mais profunda da pele) pode se romper. Quando a derme está se rompendo, ela pode causar uma sensação de coceira antes de a estria aparecer. A hidratação pode colaborar para ajudar a evitar o aparecimento de estrias, pois torna as estruturas da pele menos rígidas, e com isso menos propensas ao rompimento. Mas em boa parte a tendência a estrias é hereditária. Se a sua amiga teve a sorte de não ter nenhuma estria, talvez não tenha sido por causa do creme que ela usou, mas porque ela não tinha tendência genética a ter as temidas linhas na pele. A coceira é bastante comum na gravidez, mas quando o corpo coça demais pode ser sinal de um problema mais sério.

BabyCenter Brasil - Eleonora Fonseca

22/06/2011

VENERADO SEJA O MATRIMÔNIO (HEB 13:04)

O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado.

O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma ajudadora que lhe correspondesse – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta.” Efés. 5:29. “Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gên. 2:24.

Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. “Venerado… seja o matrimônio” (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral. Patriarcas e Profetas, pág. 46.

Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: O homem “deixará o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gên. 2:24), enunciou a lei do casamento para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem. O Maior Discurso de Cristo, págs. 63 e 64.

Faça com que o Namoro Perdure

Nem uma palavra deve ser proferida, nem uma ação praticada, que não queiram que os santos anjos contemplem e registrem nos livros do alto. Devem ter em vista unicamente a glória de Deus. O coração só deve ter afeição pura, santificada, digna dos seguidores de Jesus Cristo, exaltada em sua natureza, e mais celeste que terrena. Qualquer coisa diferente é depreciável, degradante no namoro; e o casamento não pode ser santo e honroso aos olhos de um Deus puro e santo, a menos que seja segundo os exaltados princípios da Biblia. Seria mais próprio deixar algumas horas do namoro antes do casamento para a vida de casados. O Lar Adventista, págs. 55 e 56.

“Se o Senhor não Edificar a Casa” Sal. 127:1
Os que pensam em casar-se devem tomar em conta qual será o caráter e a influência do lar que vão fundar. Ao tornarem-se pais, é-lhes confiado um santo legado. Deles depende em grande medida o bem-estar dos filhos neste mundo e sua felicidade no mundo por vir. Determinam, em grande extensão, a imagem física e a moral que os pequeninos recebem. E da qualidade do lar depende a condição da sociedade; o peso da influência de cada família concorrerá para fazer subir ou descer o prato da balança.

A escolha do companheiro para a vida deve ser feita de molde a melhor assegurar, aos pais e aos filhos, a felicidade física, mental e espiritual – de sorte que habilite tanto os pais como os filhos a serem uma bênção aos semelhantes e uma honra ao Criador. A Ciência do Bom Viver, págs. 357 e 358. Jesus não começou Seu ministério por alguma grande obra perante o Sinédrio em Jerusalém. Numa reunião familiar, em pequenina vila galiléia, foi manifestado Seu poder para aumentar a alegria das bodas. Assim mostrou Sua simpatia para com os homens, e desejo de lhes proporcionar felicidade. O Desejado de Todas as Nações, pág. 128.

Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes juntos se alegravam, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida. A Ciência do Bom Viver, pág. 356.

Unicamente a presença de Cristo pode tornar homens e mulheres felizes. Todas as águas comuns da vida, Cristo pode transformar em vinho do Céu. O lar se torna então como um Éden de bem-aventurança; a família, um belo símbolo da família no Céu.

Sua Casa um Lar

CARTA DE UMA MÃE SOBRE O RELACIONAMENTO DE SEU FILHO E NORA

Clyde, Ohio, Setembro, 1870

Queridos Edson e Ema,

Vocês, meus filhos, entregaram o coração um ao outro; da mesma forma como o deram inteiramente e sem reservas a Deus.

Em sua vida conjugal procurem animar um ao outro. Mostrem os nobres e elevados princípios da santa fé nas conversações diárias e na intimidade de sua vida. Sejam sempre zelosos e ternos pelos sentimentos um do outro. Não permitam nenhum tipo de zombaria, gracejo ou repreensão irônica entre vocês. Essas coisas são perigosas. Elas ferem. O ferimento pode ser encoberto, contudo a ferida existe, e a paz está sendo sacrificada e a felicidade ameaçada.

Meu filho, guarde-se e em nenhum momento manifeste a menor inclinação que lembre um espírito ditatorial e arbitrário. Haverá recompensa em cuidar de suas palavras antes de dizê-las. Isto será mais fácil do que retratá-las ou apagar sua impressão depois. Fale sempre bondosamente. Suavize os tons de sua voz. Permita que somente amor, bondade e mansidão sejam expressos em seu semblante e em sua voz. Faça disto uma atividade que difunda raios de luz, mas nunca permita que fique uma nuvem. Ema será tudo que você deseja, se for cauteloso e não lhe der nenhum motivo para sentir-se aflita, perturbada e duvidar da genuinidade de seu amor. Vocês próprios podem conquistar sua felicidade ou perdê-la. Através do esforço para sujeitar sua vida à Palavra de Deus, podem tornar correta, nobre, elevada e agradável a senda da vida um para o outro.
Estejam dispostos a ceder. Edson, ceda algumas vezes em seu julgamento. Não seja obstinado, mesmo se o seu procedimento lhe parecer sensato. Você deve ser complacente, paciente, bondoso, sensível, compassivo, educado, mantendo as pequenas cortesias da vida, os atos afetuosos, a ternura, as palavras cordiais e encorajadoras. Que as bênçãos de Deus repousem sobre vocês, meus filhos, é a oração de sua mãe.

Mamãe,

Ellen White
Carta 24, 1870.

A MAIS BELA CANÇÃO DE AMOR É BÍBLICA

“Que os seus lábios me cubram de beijos!”

Deve ter sido algum acidente para que um texto tão expressivo sobre um romance com cenas que explicitam amor, sensualidade, crise e companheirismo entre um casal faça parte do livro sagrado, ainda pensam alguns. Mas, isso é para quem não alinha amor conjugal e sexo com a aprovação de Deus. Estes ficam com as bochechas vermelhas ao ler os 8 capitulos da poesia romântica e não conseguem perceber a inspiração.
Mas Cantares de Salomão deveria ser estudado por todos os casais para descobrir a beleza e as alegrias que um relacionamento baseado em verdadeiro amor produz.

O amor conjugal e todas as delicias que esse relacionamento proporciona para a mente e o corpo é um presente de Deus. É uma linda expressão de amor do Criador para os filhos criados, em perfeição, com as próprias mãos, pondo ao dispor, na proporção devida, a felicidade de viverem a plenitude do prazer, da harmonia, da afeição das descobertas e sensações vitais.

Cantares não é um erro é um acorde que por mais dissonante que pareça faz a beleza do amor de Deus ser cantado com tal sonoridade; singular e completa.

Os personagens da poesia inspirada amam e são amados um do outro. Isso só pode ser divino. Há uma cumplicidade e uma admiração que se manifestam, entre o casal, com o poder de ensinar com propriedade o que sustenta uma relação. Neste caso temos um homem amando e que é amado. O amado continuamente dá ênfase ao que a amada tem de melhor. A louva pelos atributos que lhe chamam a atenção:

“ você é a mais bela de todas as mulheres”
“O seu rosto é lindo”
“deixe-me ouvir a sua voz; pois a sua voz é suave, e o seu rosto é lindo.
“Como você é bela, minha querida! Como você é linda! Como os seus olhos brilham”
“Como você é perfeita.”
“Com um só olhar, meu amor … você me roubou o coração”

Perceba que esse homem esbanja elogios. Investe em gestos e palavras de carinho. E isso é irresistível. Não há mulher que resista a tanto galanteio, tanta habilidade em dizer-lhe coisas agradáveis. Um homem tem todo o poder de afirmar a auto-estima de uma mulher. O que um marido diz repercute nas emoções, na sexualidade, na perspectiva de vida de uma mulher que, em resposta, ama com todas as forças que a condição feminina lhe permite ou se fecha sob o peso do desafeto.

Há relacionamentos secos de carinho. Há homens que pouco valorizam o amor verbalizado, mas é fato que o amor expresso desenvolve-se dia após dia e torna o casamento e a família um lugar de tremendas conquistas.

A mulher de Salomão é bem parecida com as mulheres de todos os tempos: se apaixonam, amam e se entregam.E eis a resposta de uma mulher amada:

“Você é meu e eu sou sua.”

Um marido que sabe expressar afeto, que usa a linguagem da intimidade e do reconhecimento consegue fazer uma mulher feliz e a torna eternamente envolvida.

“Entre dez mil homens, o meu amado é o mais bonito e o mais forte. ..”

“O seu falar é doce e tudo nele me agrada.”

É o que eu disse: A mulher se apaixona e se entrega a um homem que diz palavras agradáveis. Sulamita o descreve como um homem lindo e forte, mas arremata com a afirmação que ele é agradável e diz coisas bonitas ao seus ouvidos.

Com essa plataforma de respeito e admiração, de conquista mútua, o casal tem tempo de estarem juntos e se olharem nos olhos. Eles investem tempo sozinhos. A relva é o leito. A paisagem é o cenário e os dois vivem momentos lindos e ternos. Há toques, caricias, intimidade sexual e declarações de amor que permanecem além do momento. Eles não amam calados. Não sucumbem a crença de que é pressuposto que se amem já que estão casados. Não. O amor que sentem é declarado constantemente. Ela diz:

“O meu amor está falando comigo.” – Esse casal se comunica. Salomão verbaliza o que sente. É lindo e próspero. É descrito numa poesia dos moldes hebraicos e com riqueza de detalhes que torna tão explicito ser “carne da mesma carne e ossos dos ossos de quem se ama” com tamanha ternura.
E que relacionamento não dá certo quanto há diálogo? O silêncio é que é mortal. Impede o crescimento emocional e o perdão. As palavras bem ditas são curativas.

Quantos sonhos seriam sem fim e quantos amores seriam eternos se construíssem um enredo assim: conversando, namorando sempre, olhando nos olhos e dizendo coisas lindas de se ouvir, trocando juras de fidelidade e sendo totalmente desejáveis um para o outro. Esse casal blinda as entradas do adultério, das frustrações e das separações.

Isso não significa que sempre será tempo bom e não há crise alguma. Não. Os conflitos existem, mas são resolvidos e deixados no passado.Permanece apenas o aprendizado.

“O inverno já foi, a chuva passou.” – A vida não é o tempo todo poesia e céu azul. Mas o tempo sombrio, o casal não estabelece o fim. Talvez, um tempo mais recluso, mais introspecto, mas não menos amoroso. A expectativa é que logo irá nascer o sol da nova estação. Haverá flor no campo, relva verde, pássaros cantando e muito amor em todo o tempo até que o tempo cinza vai passando e as nuvens carregadas dão lugar ao céu azul de verão. Por algum motivo, em uma das bodas, um procura o outro e não encontra. Sai a procura até encontrar. Quando encontra abraça e beija. É isso. Alguém precisa ceder, ir ao encontro, abraçar e beijar. Um ajuda o outro a recomeçar sem que nada ou ninguém interfira. A princesa de Salomão pede ás mulheres de Jerusalém, que prometam não perturbarem os momentos de amor dos dois. Que ninguém perturbe os nossos.

“Sessenta soldados, os melhores de Israel, faziam a guarda pessoal do Rei.”
“Cada um armado com uma espada, por causa dos perigos da noite.”

Marido e mulher precisam estar protegidos dos perigos que cercam um relacionamento. Há limites que são guardados, há segredos que não devem ultrapassar a porta do quarto. As janelas da intimidade com outros precisam ser fechadas e para isso usa-se a espada da fidelidade em pensamento, palavras e gestos. Os principais guardas de um casamento são o respeito, o compromisso, a fidelidade, o perdão e os gestos de amor.

-O respeito protege o valor que o outro possui.
-O compromisso é a confirmação dos votos feitos no altar, com testemunhas e na presença de Deus.
-Perdão é para todo dia ser liberado e esse por si só já é uma expressão divina de amor. Mas ainda se desdobra em reconhecimento e dedicação ao outro. Olhando nos olhos do outro celebrando a união.
-A fidelidade é o laço que une o humano ao divino.
Vejam ainda algumas expressões do amado para a amada .
“Pode haver sessenta rainhas, oitenta concubinas e muitas moças”
“mas eu amo somente uma …
Todas as mulheres olham para a minha amada e dizem que ela é feliz …”

Estas são revelações que definem a maior prova de amor e que resulta em felicidade; deste os tempos que Deus criou uma mulher para um homem e celebrou o que considerou ser muito bom, pessoalmente. De lá até aqui nada mudou. Amar é ter compromisso com a felicidade do outro, até por que, esse outro é pedaço da alma. O nome de um está gravado no coração do outro e esse tipo de amor é forte e nem as águas apagam, jamais. Esse é o amor que não se compra e nem se vende: é amor pra toda a vida. É reflexo de Deus em nosso olhar.

Amor é pra ser perfeito e pra ser eterno até que dure a infinita misericórdia de Deus sobre todos nós. É o som do coração de Deus – o Cântico dos Cânticos.

Darleide Alves

VIVER SAUDÁVEL

CHOCOLATE E O CORAÇÃO – Durante um mês, 23 voluntários da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, tiveram uma doce obrigação: consumir 38 gramas de cacau em pó ou de chocolate amargo todo dia. Isso equivale, mais ou menos, a duas trufas pequenas. Assim, os níveis de colesterol ruim dessa turma abaixaram 4%. Já o HDL, o bom colesterol, subiu outros 4%. Segundo os especialistas, as substâncias presentes no chocolate amargo tanto previnem quanto revertem certos problemas nas artérias. 


VERDE NO CORAÇÃO – Encha seu prato de brócolis, agrião, espinafre e rúcula. Quer saber por quê? Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostra que alimentos de tom verde-escuro reduzem o risco de doenças cardíacas. O responsável por esse benefício é justamente um dos pigmentos das verduras da cor verde, a luteína, da família dos carotenóides. Ela impede a formação de placas de gordura.

Ouça post completo http://www.redemaranatha.com.br/audios/SaudeUrgente/Prog001.mp3
 
VITAMINA PARA IDOSOS – Os idosos podem ser capazes de aumentar sua capacidade de combater infecções com duzentas miligramas de vitamina E diariamente – cerca de sete vezes mais do que a quantidade recomendada. Idosos que tomaram uma dose extra de vitamina E produziram mais anticorpos em resposta à vacinação do que pessoas que receberam placebo. 


UM REMÉDIO CHAMADO MAÇÃ – Pesquisas realizadas no Hospital do Coração, em São Paulo, indicam que a maçã tem substâncias que dificultam a formação de placas de gordura nas artérias. Para se beneficiar dessa propriedade, tente tomar o suco de maçã ou comê-la três vezes por semana.

Ouça post completo http://www.redemaranatha.com.br/audios/SaudeUrgente/Prog004.mp3

21/06/2011

CREMOS NA FAMILIA

Cremos que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo.

Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja.

Com relação ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de forinicação, e se casa com outro, comete adultério. Mesmo que algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os cônjuges que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da Igreja.

Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho. Nisto cremos!

Ouça também http://www.redemaranatha.com.br/audios/NistoCremos/Prog022.mp3

ESTA PENSANDO EM SE DIVORCIAR? LEIA ESSE TEXTO ANTES

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: “Tenho algo importante para te dizer”. Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: “Por quê?”

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou “você não é homem!” Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. “Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio” – disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então, quando eu a carreguei para fora da casa, no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo “O papai está carregando a mamãe no colo!” Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho “Não conte para o nosso filho sobre o divórcio” Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse “Todos os meus vestidos estão grandes para mim”. Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso… ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração….. Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
 
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse “Pai, está na hora de você carregar a mamãe”. Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: “Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo”.

Eu não consegui dirigir para o trabalho… fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia… Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela “Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar”.

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa “Você está com febre?” Eu tirei sua mão da minha testa e repeti.” Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe”.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: “Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe”.

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama – morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio – e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, do seu marido, façam pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Um casamento centrado em Cristo é um casamento que dura uma vida toda.

(Li o texto acima, por e-mail. Não sei quem escreveu, mas resolvi publicar aqui. Se salvar do divórcio um casamento, terá valido a pena).

QUEREM REDUZIR A IDADE DO CONSENTIMENTO SEXUAL

Um dos principais ativistas homossexuais da Inglaterra de novo reivindicou a redução da idade de consentimento sexual de 16 para 14, dizendo que isso reduzirá os incidentes de abuso sexual de jovens. Peter Tatchell, fundador do grupo OutRage! (Revolte-se!), escreveu no site Big Think: “Quer gostemos ou não, muitos adolescentes têm sua primeira experiência sexual por volta da idade de 14 ou 15.” “Se quisermos proteger os jovens, e eu quero, o melhor jeito de fazer isso é não os ameaçando de prisão, mas dando-lhes educação franca e de alta qualidade envolvendo sexo e relacionamentos sexuais, inclusive para crianças bem novas. Isso inclui dar a eles mais permissões e autoridade, com treinamento, conhecimento e confiança para dizer não aos avanços sexuais indesejados e denunciar abusadores sexuais. Em comparação com a abrangente criminalização de menores de idade sexualmente ativos, essa estratégia de dar permissões é um jeito mais eficiente de proteger os jovens de pressões dos amigos e dos pedófilos”.

Uma idade de consentimento mais elevada realmente coloca adolescentes mais jovens em maiores riscos de abuso “ao reforçar a ideia de que jovens abaixo de 16 anos não têm direitos sexuais”, Tatchell disse. “Eles dão o sinal de que um jovem não tem a capacidade de fazer uma escolha racional e moral sobre quando ter sexo.”

“Culpa e vergonha sobre sexo também aumentam a probabilidade de abuso sexual ao incentivar a malícia e o segredo em que se desenvolve o abuso”, ele acrescentou.
 
“Apesar do que os puritanos e odiadores do sexo dizem, sexo entre menores de idade é em grande parte feito de forma consentida, segura e divertida”, Tatchell disse. “Se danos são provocados, geralmente não é como consequência do sexo em si, mas por causa de abuso emocional dentro de relacionamentos e por causa de sexo inseguro, que pode transmitir infecções e engravidar meninas novas quando elas não estão preparadas para ser mães.”

OutRage! está há muito tempo fazendo pressão política em prol da redução da idade de consentimento na Inglaterra, onde a idade já havia sido reduzida para atos homossexuais da idade de 21 em 1994 e de novo em 2000 para 16, depois de intensa pressão política de ativistas homossexuais.

Carolyn Moynihan, jornalista de Auckland com interesse pessoal em questões de família, respondeu na Mercatornet, dizendo que é “um pouco surpreendente” que Tatchell tenha feito a sugestão na época em que fez parte de uma manifestação contra o Papa Bento, ao qual ele acusa de não proteger jovens de predadores sexuais.

Moynihan disse: “É claro que sempre haverá menores de idade que têm sexo, mas isso não significa que a lei deveria fazer vista grossa. Sexo é uma parte muito complicada da conduta humana que é complexa demais para os jovens entenderem.”

Ela citou estudos que mostram que os jovens, principalmente as meninas, que têm sexo muito cedo muitas vezes lamentam. Ela cita David Lindsay, colunista do jornal Daily Telegraph, dizendo: “O sexo é para pessoas que sabem como lidar com as consequências, físicas e outras. Numa palavra, adultos.”

(LifeSiteNews)

Nota: Pouco a pouco, o Sodom Way of Life vai sendo institucionalizado e confirmado por leis. O sal da terra precisa fazer mais por este mundo que está quase sem sabor.

E digo mais, onde parará as consequências em crianças de 14 anos que não sabem o que querem da vida ainda? Precisamos ficar alertas e defender nossas crianças de pessoas que pensam desta maneira...

12/06/2011

NOSSO VERDADEIRO LAR

Recentemente foi lançado um filme nacional baseado na obra psicografada de Chico Xavier: “Nosso Lar.” Estima-se que foram gastos nas filmagens milhões de reais, centenas de metros de cabos, fios e tubos. Além de máquinas, painéis e outros materiais que justificam o título de superprodução. Li várias sinopses e observei atentamente relatos de pessoas que assistiram ao filme no cinema. Mais uma vez se confirma o poder dos recursos audiovisuais na crença e na conversão das pessoas à ideia não bíblica da alma imortal. O filme prega claramente a possibilidade de “acertos” pós-morte e uma vida perfeita num fictício “Céu” denominado de Nosso Lar.

É de estranhar o aparente interesse cada vez maior da mídia por temas espiritualistas. A Rede Globo de televisão colocou recentemente no ar a novela “Escrito nas Estrelas” e a minissérie “A Cura”. Ambas produções espiritualistas. A última mostrando a operação de “grandes sinais e prodígios” (Mateus 24:24) na cura de doenças.

No entanto, como adventistas do sétimo dia, nada desse estranho interesse espiritualista da mídia é de surpreender. Apocalipse 16:13 e 14 nos alerta sobre três espíritos imundos que saem da boca do dragão, e Ellen White escreveu, no livro O Grande Conflito, página 588: “Mediante os dois grandes erros - a imortalidade da alma e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o povo em suas malhas.”

Na mesma página, lemos palavras tão atuais, como se a profetisa estivesse sentada em frente à propaganda da minissérie “A Cura”, ao escrever: “Por meio do espiritismo Satanás aparece como benfeitor da humanidade, curando as doenças do povo e pretendendo apresentar um novo e mais elevado sistema de fé religiosa.”

A Bíblia é clara quanto ao tema: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento” (Eclesiastes 9:5).

“Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão” (Eclesiastes 3:19, 20).

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10).

Além desses versos, dezenas de outros estão distribuídos por toda a Bíblia para que o estudante sincero possa aprender que (1) somos mortais; (2) nossas decisões em vida são únicas e têm consequências eternas; e (3) a morte é um sono que acabará apenas com a glória majestosa da vinda de Jesus, quando Ele vai nos levar ao nosso VERDADEIRO lar (1 Tessalonicenses 4:16).

Muitos jovens adventistas serão tentados a assistir por curiosidade esse “sucesso” brasileiro cheio de efeitos cinematográficos, mesmo que não tenham dado prestígio semelhante a outros produtos nacionais. Meu conselho é: Fuja dessa tentação!

O caminho mais seguro diante disso é escutar as sábias e inspiradas palavras de Deus: “Sejam cautelosos no que se refere ao que leem e a como ouçam. Não tomem o mínimo interesse em teorias espiritualistas” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 101, 102).

Levando os membros a entrar em contato com essas teorias, Satanás traz terríveis consequências para a igreja de Deus: dúvidas a respeito de assuntos espirituais; não entendimento ou aceitação da ideia de alma ou espírito imortal; confusão e suspeita de que o Espírito de Deus na Bíblia é a alma do Pai atuando no mundo; membros fraquejando e duvidando da necessidade de tomar decisões definitivas quando o Espírito Santo toca o coração; e até dificuldades no trabalho evangelístico.

Enfim, “Nosso Lar” tem o propósito máximo de nos “enganar, destruir e roubar” (João 10:10) a chance de vivermos um dia em Nosso Lar Eterno.

Querido amido, não seja enganado! Fique vivo! Se prepare para nosso VERDADEIRO lar.

(Pastor Rafael Stehling de Oliveira, distrital em Nova Lima, MG)

VIVER FELIZ NA SIMPLICIDADE DO LAR

Preservar a Simplicidade da Família
Quando vêm visitas, o que sucede freqüentemente, não se deve permitir que elas absorvam todo o tempo e atenção da mãe; o bem-estar temporal e espiritual dos filhos deve vir primeiro. Não se deve despender o tempo em preparar bolos caros, tortas e alimentos não saudáveis para serem levados à mesa. São estes uma despesa extra, e muitos não a podem permitir. Mas o maior mal está no exemplo. Seja preservada a simplicidade da família. Não procureis dar a impressão de que mantendes um padrão de vida que está além de vossos recursos. Não procureis parecer o que não sois, seja na preparação da mesa, seja em vossas maneiras. Conquanto devais tratar vossas visitas com bondade e fazê-las sentir como se estivessem na própria casa, é vosso dever lembrar que sois educador dos pequenos que Deus vos deu. Eles vos estão observando, e vossa conduta não deve de maneira nenhuma dirigir-lhes os pés no caminho errado. Sede para vossas visitas justo o que sois para vossa família diariamente: agradáveis, considerados, corteses. Desta maneira todos podem ser educadores, um exemplo de boas obras. Eles testificam que há algo mais essencial que conservar a mente no que comer e beber e com que se vestirão. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 143.

Manter Atmosfera de Paz e Repouso
Poderíamos ser muito mais felizes e mais úteis se nossa vida no lar e intercâmbio social fossem governados pela mansidão e simplicidade de Cristo. Em vez de nos esforçarmos no sentido do exibicionismo de molde a provocar a admiração ou a inveja das visitas, devemos nos esforçar por tornar felizes todos ao nosso redor, mostrando alegria, simpatia e amor. Que as visitas vejam que estamos procurando conformar-nos à vontade de Cristo. Que elas vejam em nós, seja embora humilde nossa condição, um espírito de contentamento e gratidão. A própria atmosfera de um lar verdadeiramente cristão é de paz e repouso. Tal exemplo não ficará sem efeito. Review and Herald, 29 de novembro de 1887.

Um Relatório de Despesas é Mantido no Céu
Cristo mantém um relatório de toda despesa em que incorremos para dar hospedagem por amor dEle. Ele supre tudo quanto é necessário para esta obra. Aqueles que, por amor de Cristo, hospedam seus irmãos, fazendo o possível para tornar a visita proveitosa tanto aos hóspedes como a si mesmos, são registrados no Céu como dignos de bênçãos especiais. ... Pág. 451 Em Sua própria vida, Cristo deu uma lição de hospitalidade. Quando rodeado pela multidão faminta à beira-mar, não os mandou para casa sem refrigério. Ele disse aos discípulos: "Dai-lhes vós de comer." Luc. 9:13. E, mediante um ato de poder criador, supriu alimento suficiente para satisfazer-lhes às necessidades. Todavia, quão simples foi a comida proporcionada!
Nada de finas iguarias. Aquele que tinha à Sua disposição todos os recursos do Céu, poderia haver estendido diante do povo um rico banquete. Supriu, no entanto, o que bastasse às necessidades deles, o que constituía o alimento diário dos pescadores nas proximidades do mar. Caso os homens fossem hoje simples em seus hábitos, vivendo em harmonia com as leis da Natureza, haveria abundante provisão para todas as necessidades da família humana. Haveria menos necessidades imaginárias, e mais ensejos de trabalhar segundo a maneira de Deus. ... A pobreza não nos deve excluir de manifestar hospitalidade. Cumpre-nos partilhar o que temos. Pessoas há que lutam para ganhar a subsistência, e têm grande dificuldade para conseguir que sua renda chegue para as necessidades; amam, porém, a Jesus na pessoa de Seus santos, e estão prontos a manifestar hospitalidade a crentes e descrentes, procurando tornar proveitosas suas visitas. À mesa da família, assim como ao seu altar, os hóspedes são bem-vindos. Os momentos de oração impressionam os que recebem hospedagem e mesmo uma visita pode significar a salvação de uma alma da morte. O Senhor leva em conta essa obra, dizendo: "To pagarei." Luc. 10:35. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 571, 572 e 574.

Livro: O Lar Adventista E.G.W

A IMPORTÂNCIA DA "ESCOLA DO LAR"

A Educação Começa em Casa
É no lar que a educação da criança deve ser iniciada. Ali está sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, a criança terá de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida - lições de respeito, obediência, reverência, domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosas e graduais, mas sendo exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar! Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 107.

Os Fundamentos
Sobre todos os pais repousa o dever de proporcionar instrução física, mental e espiritual. Deve ser o objetivo de cada pai alcançar para seu filho um caráter equilibrado, simétrico. Essa é uma obra de não pequena grandeza e importância, e que requer ardoroso pensamento e oração, não menos que esforço paciente e perseverante. Deve-se pôr um fundamento correto, construir uma armação forte e firme, prosseguindo então, dia após dia, na obra de edificar, aprimorar, aperfeiçoar. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, págs. 107 e 108.

Negar Tudo à Criança, Menos Esse Direito
Pais, lembrai-vos de que vosso lar é uma escola de formação, na qual nossos filhos devem ser preparados para o lar de cima. Negai-lhes tudo, menos a educação que devem receber em seus mais tenros anos. Não permitais nenhuma palavra impertinente. Ensinai vossos filhos a serem bondosos e pacientes, pág. 18. Ensinai-lhes a pensar nos outros. Assim os estareis preparando para mais elevado ministério nas coisas religiosas. Manuscrito 102, 1903. Deve o lar ser uma escola preparatória, onde as crianças e os jovens possam se preparar para trabalhar pelo Mestre, um preparo para ingressar na escola mais elevada, no reino de Deus. Manuscrito 7, 1899.

Não é Questão Secundária
Não permitais que a educação no lar seja considerada questão secundária. Ela ocupa o primeiro lugar em toda a verdadeira educação. Aos pais e mães é confiado moldar a mente dos filhos. Review and Herald, 6 de junho de 1899. Quão impressionante é o provérbio: "Conforme se torce a vara, assim cresce a árvore." Isso se deve aplicar à educação de nossos filhos. Pais, lembrar-vos-eis de que a educação de vossos filhos desde os primeiros anos vos é confiada como um sagrado depósito? Essas jovens árvores devem ser educadas ternamente, para poderem ser transplantadas para o jardim do Senhor. De modo algum a educação no lar deve ser negligenciada. Os que a negligenciam, negligenciam um dever religioso. Manuscrito 84, 1897.

O Grande Objetivo da Educação no Lar
A educação no lar muito significa. É uma questão de grande objetivo. Abraão foi chamado o pai dos fiéis. Entre as coisas que o tornaram notável exemplo de piedade estava o estrito acatamento que em seu lar dava às ordens de Deus. Cultivava a religião no lar. Aquele que vê a educação dada em cada lar, e que mede a influência dessa educação, disse: "Porque Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo." Gên. 18:19. Carta 9, 1904. Deus ordenou aos hebreus que ensinassem aos filhos Seus reclamos, e que os tornassem familiarizados com todo o Seu trato com Seu povo, pág. 19. O lar e a escola eram uma coisa só. Em vez de lábios estranhos, devia o coração amoroso dos pais e das mães instruir os filhos. Os pensamentos de Deus eram relacionados com todos os acontecimentos da vida diária no lar. As grandes obras de Deus no
libertamento de Seu povo eram referidas com eloqüência e a mais profunda reverência. Gravavam-se no espírito juvenil as grandes verdades da providência de Deus e da vida futura, familiarizando-os assim com o verdadeiro, o bom e o belo. As lições dadas eram ilustradas e gravadas mais firmemente na memória mediante o uso de figuras e símbolos. Por meio desse conjunto de imagens animadas, a criança era iniciada, quase desde a infância, nos mistérios, na sabedoria e nas esperanças dos pais; e guiada num modo de pensar, sentir e prever que alcançava muito além do visível e transitório: até o invisível e eterno. Fundamentos da Educação Cristã, págs. 95 e 96.

Precede a Escola Diária e Para ela Prepara
A obra dos pais precede à do professor. Têm uma escola no lar - o primeiro estágio. Se cuidadosamente e com oração procurarem conhecer e desempenhar seu dever, prepararão os filhos para entrar no segundo estágio - receber instruções do professor. Review and Herald, 13 de junho de 1882.

Molda o Caráter
O lar pode ser uma escola em que as crianças são verdadeiramente moldadas, no caráter, à semelhança de colunas de palácio. Manuscrito 136, 1898.

A Educação no Lar de Nazaré
Jesus adquiriu Sua educação no lar. Sua mãe foi-Lhe a primeira professora humana. De seus lábios e dos rolos dos profetas, Ele aprendeu as coisas celestes. Vivia numa casa de camponeses, e fiel e alegremente desempenhou Sua parte nas responsabilidades domésticas. Aquele que fora o Capitão dos Céus, era agora servo voluntário, filho amoroso e obediente. Aprendeu um ofício, e trabalhava com Suas próprias mãos na carpintaria de José. A Ciência do Bom Viver, págs. 399 e 400, pág. 21.

Os Primeiros Mestres
Os Pais Devem Compreender sua Responsabilidade
O pai e a mãe devem ser os primeiros mestres dos filhos. Manuscrito 67, 1903. Os pais precisam compreender sua responsabilidade. O mundo está cheio de laços para os pés da juventude. Multidões são
atraídas por uma vida de egoísmo e prazeres sensuais. Não podem discernir os perigos ocultos, ou o terrível fim que se lhes afigura o caminho da felicidade. Mediante a condescendência com o apetite e a paixão, desperdiçam as energias, e milhões se arruínam tanto para este mundo como para o por vir. Os pais devem lembrar que os filhos irão enfrentar essas tentações. O preparo que habilitará a criança a combater com êxito na luta contra o mal deve começar mesmo antes de seu nascimento. A Ciência do Bom Viver, pág. 371. A cada passo, os pais necessitam mais que sabedoria humana, a fim de poderem saber educar melhor os filhos para uma vida útil e feliz aqui, e mais elevado serviço e maior alegria no além. Review and Herald, 13 de setembro de 1881.

Parte Importante do Plano de Deus
A educação da criança constitui parte importante do plano de Deus para demonstrar o poder do cristianismo. Solene responsabilidade repousa sobre os pais de educarem os filhos de tal maneira que, ao saírem para o mundo, façam o bem e não o mal àqueles com os quais convivem. Signs of the Times, 25 de setembro de 1901. Não devem os pais considerar sem seriedade a obra de educar os filhos, nem negligenciá-la, seja o motivo qual for, pág. 22. Devem empregar muito tempo em cuidadoso estudo das leis que regulam nosso ser. Devem fazer seu principal objetivo tornarse inteligentes quanto à devida maneira de lidar com os filhos, para que lhes possam assegurar mente sã em corpo são. ... Muitos dos que professam ser seguidores de Cristo estão negligenciando tristemente os deveres do lar; não percebem a sagrada importância do depósito que Deus colocou em suas mãos, moldando de tal maneira o caráter dos filhos que estes tenham fibra moral para resistir às muitas tentações que são armadilhas para os pés da juventude. Pacific Health Journal, abril de 1890.

É Necessário Cooperar com Deus
Cristo não pediu ao Pai que tirasse os discípulos do mundo, mas que os guardasse do mal que no mundo há, que os livrasse de ceder às tentações que, a cada lado, enfrentariam. Essa oração devem os pais e mães fazer em favor dos filhos. Mas orarão eles a Deus, e então deixarão os filhos fazer o que quiserem? Deus não poderá guardar do mal os filhos, se os pais não cooperam com Ele. Os pais devem empreender sua obra corajosa e alegremente, levando-a avante com incansáveis esforços. Review and Herald, 9 de julho de 1901. Se os pais sentissem que nunca estão desobrigados da responsabilidade de educar e preparar os filhos para Deus, se com fé fizessem sua obra, cooperando com Deus por meio da oração e trabalho fervorosos, teriam êxito em levá-los ao Salvador. Signs of the Times, 9 de abril de 1896.

Livro: ORIENTAÇÃO DA CRIANÇA - E.G.W

O QUE PRECISO SABER SOBRE ENVENENAMENTO ACIDENTAL E INTOXICAÇÃO

Todas as crianças, principalmente quando bem pequenas, põem as coisas na boca. É assim que elas exploram o mundo que as cerca: conhecem o mundo pela boca. Por esse motivo, centenas de crianças sofrem algum tipo de intoxicação acidental todos os anos. Dá para evitar grande parte do perigo tirando materiais tóxicos e remédios do alcance delas, mas ainda assim acontecem acidentes, e é bom estar informado e saber o que fazer em caso de emergência.

A primeira providência é ligar para um centro de atendimento toxicológico (Ceatox). O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo,
mantém atendimento 24 horas pelo telefone 0800-0148110 para orientar sobre o atendimento em casos de envenenamento ou intoxicação.

Procure guardar a embalagem do produto ingerido, e informe o peso e a idade da criança ao atendente. Anote este número e o deixe sempre à mão (na porta da geladeira ou na agenda telefônica da casa, por exemplo).

Importante:
Não provoque o vômito na criança nem dê nada a ela antes de receber orientação especializada.

Nem todas as substâncias são perigosas, mas outras aparentemente inofensivas podem ser até fatais. O grande perigo é as crianças pegarem o produto e tomarem grandes quantidades sem que os pais percebam.

Para crianças de menos de 6 anos, por exemplo, são muito tóxicos, se isso acontecer: vitaminas com ferro, inseticidas, água sanitária, paracetamol, pomadas anestésicas. Produtos de limpeza em geral também provocam muitos acidentes, em especial os clandestinos, que podem conter substâncias não-regulamentadas e que são vendidos em embalagens de bebidas. 

Como evitar envenenamentos?

A melhor estratégia é o excesso de cautela. Encare todos os produtos de limpeza, remédios e produtos de beleza como coisas perigosas para o seu filho. Guarde os remédios num armário a mais de 1,5 metro de altura, ou então em caixas ou gavetas trancadas. Não se esqueça de que crianças pequenas são espertas e podem arrastar cadeiras para alcançar lugares altos, portanto não confie 100 por cento no método "lugares altos".

Tenha cuidado especial com produtos para desentupir pias, que contêm substâncias que causam graves queimaduras internas -- a maior parte deles possui soda cáustica (hidróxido de sódio) em sua formulação. Atenção com os remédios que carregar na bolsa, e com a bolsa de visitas. Não deixe seu filho brincar com recipientes de remédio, mesmo que vazios ou ainda que tenham travas especiais contra crianças.

Redobre a cautela quando estiver na casa de outras pessoas, principalmente se não morarem crianças ali: é muito mais provável que haja substâncias perigosas à mão. Veja abaixo alguns itens perigosos:

• Produtos de limpeza. Os mais prejudiciais são desentupidores de pia, limpadores de forno, água sanitária, detergente de máquina de lavar louça e alvejantes com cloro. Mas todos possuem algum potencial de risco, por isso não os deixe ao alcance do seu filho. Mesmo que ele não os engula, pode passá-los na pele ou nos olhos, causando queimaduras.

• Remédios. Mesmo os medicamentos infantis são perigosos. Mantenha-os sempre em local inacessível, e não se refira a remédios como "docinho" ou "balinha" para incentivar seu filho a tomá-los. Não dê remédio ao seu filho no escuro, para evitar trocas, e cuidado com embalagens parecidas de medicamentos infantis e adultos, com o mesmo nome. A confusão (e até as mães mais atentas podem se confundir) pode causar superdosagem.

• Cosméticos. Guarde-os sempre em lugar alto. O perfume pode atrair o interesse da criança.

• Plantas, especialmente o filodendro.

Procure conhecer as plantas que tem em casa e, em caso de vir seu filho comendo alguma, guarde o que restar dela para eventual identificação. Também são tóxicas: copo-de-leite, bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, coroa-de-cristo, sementes de mamona, urtiga e saia branca (trombeteira). Cuidado também na hora de podar as plantas: crianças podem ter acesso à seiva.

• Solventes, querosene, parafina e produtos para polir metal.

• Inseticidas e pesticidas.

• Substâncias destinadas a adultos. O tabaco pode ser letal para uma criança. Um bebê pode até morrer se comer um cigarro. Bebidas alcoólicas também são extremamente perigosas. 

Onde conseguir ajuda

Em caso de envenenamento acidental, ou se você achar que deu o remédio errado ao seu filho, telefone para o número gratuito 0800-0148110 (Ceatox-SP), que funciona 24 horas e atende todo o país.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária também mantém um número central para informações sobre intoxicação: 0800-7226001. A ligação é grátis.

Existem vários outros centros, como o Centro de Controle de Intoxicações da Prefeitura de São Paulo, que atende pelo telefone 0800-7713733. Para saber endereços e telefones de centros de atendimento à intoxicação em todo o país, consulte a lista do site da Anvisa. 
 
BabyCenter Brasil - Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

DICAS PARA UM RELACIONAMENTO FELIZ

Sempre:


.Ouvir mais que falar ( Tiago 1:19)
.Manter a calma e falar baixo (Provérbios 15:21)
.Não falar sobre o que passou. Passado é passado. (Filipenses 3:13)
.Evitar expressões arrogantes e ataques ao caráter ´(Efésios 4:29-32)
.Ater-se aos fatos e não as especulações (2Corintios 10:5)
.Estar disposto a perdoar ou pedir perdão (Colossenses 3:13)
.Falar com clareza e respeito (Colossenses 4:6)
.Cuidar com o que fala para não se arrepender depois ( Tiago 3:9 e 10)
.Orar juntos (I Tessalonicesses 5:17)

Nunca:


.Nunca use expressões como: “você nunca” e “você sempre”.
.Não fale alto ou grite.
.Não dê tratamento de Silêncio.
.Não minta ou manipule.
.Não implore.
.Não irrite o outro.
.Não deixe de pedir que o Espirito Santo traga paz ao seu coração.

Livro: O Poder da Esposa Positiva

CRIANÇAS E JOVENS EXIGEM NOSSO CUIDADO

"Para que nossos filhos sejam, como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas, como colunas de um palácio." Sal. 144:12.

Tem-se prestado bem pouca atenção a nossas crianças e jovens que têm deixado de se desenvolver na vida cristã como deveriam, porque os membros da igreja não os têm considerado com ternura e simpatia, desejando que avançassem na vida divina. Em nossas grandes igrejas, muitíssimo poderia fazer-se pelos jovens. Deverá haver por eles menos trabalho especial? Serão apresentados a eles menos incentivos a fim de que se tornem cristãos perfeitos - homens e mulheres em Cristo Jesus - do que lhes foram conferidos nas denominações que deixaram por amor à verdade? Serão abandonados para que vagueiem de um lado para outro, para se desanimarem e caírem nas tentações que por toda parte estão de emboscada a fim de apanharem os pés incautos? Se eles erram e caem da firmeza de sua integridade, deverão censurá-los e culpá-los os membros da igreja que negligenciaram cuidar dos cordeiros, e deverão aumentar-lhes as faltas? Serão suas faltas comentadas e referidas a outros, e eles abandonados ao desânimo e desespero? O primeiro trabalho a fazer pelos membros de nossas igrejas é fazê-los interessar-se pela nossa juventude; pois essa necessita de bondade, paciência, ternura, regra sobre regra, mandamento sobre mandamento. Oh, onde estão os pais e mães em Israel? Deveria haver grande número deles que fossem mordomos da graça de Cristo, sentindo pelos jovens um interesse não meramente casual, mas especial. Deveria haver pessoas cujo coração seja tocado pela situação digna de pena em que nossos jovens se acham, que se compenetrem de que Satanás por meio de todo o ardil imaginável está a agir para atraílos à sua rede.

Deus exige que a igreja desperte de seu sono, e veja qual é a espécie de serviço dela requerido neste tempo de perigo. Os cordeiros do rebanho devem ser alimentados. O Senhor do Céu está olhando a fim de ver quem se dispõe a fazer a obra que Ele quer que se faça pelas crianças e jovens. Os olhos de nossos irmãos e irmãs devem ser ungidos com colírio celestial para que possam discernir as necessidades do tempo. Devemos despertar para que vejamos o que necessita ser feito na vinha espiritual de Cristo, e irmos à obra. 
 
Livro: Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes. E.G.W.

FILHOS DO DIVÓRCIO

Todos os anos, mais de 1 milhão de crianças e adolescentes são envolvidos em casos de divórcio nos Estados Unidos, segundo o censo americano. No Brasil, as estatísticas falam em 120.000 filhos atingidos pela separação dos pais. Contando os casos não oficializados, estima-se que sejam 400.000 crianças por ano. Para o homem e a mulher, o impacto da separação é grande, mas os dois lados conhecem a fundo as razões que sustentam a decisão. Para as crianças, que são colhidas por uma notícia inesperada, o fim do casamento dos pais representa um dos períodos mais difíceis de suas vidas, mesmo que tenha sido a melhor solução para desavenças incontornáveis. Por um lado, os filhos passam a viver sem a presença constante de um dos pais (normalmente o pai), e a lidar com situações desconhecidas e muitas vezes traumáticas, como ter duas casas para dormir, mudar de bairro, trocar de escola e de amigos. Mas há um segundo motivo. Como agravante, além de perder a companhia de um dos pais, os filhos podem ser submetidos a uma provação: adaptar-se a uma nova família.

Pelas características, as novas famílias são chamadas pelos psicólogos e psiquiatras de famílias-mosaico, ou famílias reconstituídas. O crescimento do número de separações e o aumento desses mosaicos são um grande avanço, pois apontam para uma relação familiar mais honesta. Casais que já não se suportam deixam de se sentir obrigados a viver juntos pelo resto de seus dias, ainda que tenham filhos. As relações se estabelecem a partir da vontade de permanecer juntos, e não apenas das convenções sociais. O que intriga os especialistas é saber até que ponto as famílias-mosaico interferem na formação das crianças. Alguns profissionais observam que a separação é sempre muito arriscada. "Até os 5 anos de idade, a criança pode sofrer com a separação porque ela fica muito dependente e estabelece troca somente com figuras próximas", diz o psiquiatra infantil Alfredo Castro Neto, do Rio de Janeiro. Outros lembram que as novas uniões podem ser muito úteis para compensar os efeitos da separação. "Nas famílias reconstituídas predomina a solidariedade entre os filhos por causa dos problemas semelhantes vividos e da identidade geracional", afirma o psiquiatra Antônio Mourão Cavalcante, professor da Universidade Federal do Ceará.

É difícil tirar conclusões definitivas em torno de um tema tão complexo. Um trabalho do psiquiatra Haim Grunspun, da PUC paulista, que acompanhou um grupo de crianças por dois anos após o fim do casamento dos pais, concluiu que a separação, se mal conduzida, pode ter potencial devastador. A pesquisa revela que os bebês até os 2 anos podem desenvolver comportamento mais medroso e apresentar sintomas de regressão. As crianças com 4 e 5 anos tendem a encarar a separação como temporária e acham que podem influir no comportamento dos pais. Em alguns casos, apresentaram desorientação, pouca agressividade e inibição nos jogos. Já os filhos de 5 a 6 anos se sentiam culpados, achando que provocaram a briga entre o casal. Essa interpretação equivocada por parte das crianças provocava abalo da autoconfiança, raiva incontida, sensação de responsabilidade pela reconciliação dos pais e dificuldade em se ligar a novas pessoas que entram para a constelação familiar.

Outra pesquisa, feita pela professora Ana Luísa Vieira de Mattos, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, mostra que a separação pode não ser tão ruim assim. Durante cinco anos, ela manteve grupos de discussão com 85 adolescentes de classe média e alta oriundos de famílias originais e reconstituídas. "Concluí que os problemas com drogas, delinqüência e depressão tinham a mesma incidência nos dois grupos", revela Ana Luísa. "O que determinava se os jovens estavam mais ou menos ajustados era a qualidade do relacionamento que mantiveram com os pais desde pequenos", afirma a professora. Olhadas em separado, as pesquisas podem parecer antagônicas, mas se complementam. A separação pode até produzir estragos emocionais para os filhos, mas não significa necessariamente que tenha o poder de conduzi-los para o mundo das drogas, da delinqüência e da depressão.

O stress da separação faz com que os primeiros anos das novas famílias sejam os mais conturbados, época em que as crianças podem ficar menos amáveis ou apresentar problemas de ordem emocional e educacional. A resposta que elas darão à nova situação - superando-a ou não - vai depender da qualidade da relação que manterão com os pais e da habilidade que estes terão para lidar com as dificuldades dos filhos. "Os pais precisam transmitir às crianças que o par amoroso se rompeu, mas os dois continuam a dar amor e apoio aos filhos", diz a psicóloga Terezinha Féres Carneiro, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Na fase aguda de adaptação, os filhos pequenos podem apresentar distúrbios típicos de sua faixa de idade, como sono interrompido, além de vômito, cólica e inapetência.

O modo de encarar os filhos do divórcio está mudando, o que facilita a vida dos pequenos. Num passado recente, coisa de vinte anos atrás, crianças nessa situação eram discriminadas e havia quem perdesse amigos porque era filho de mãe desquitada. A separação era compreendida como derrota - normalmente da mulher, diga-se, associada a um certo desvio de caráter. Ter a mãe casando novamente, ver o padrasto ir a uma reunião da sua escola, conviver com um meio-irmão eram coisas impensáveis. Hoje, tudo está muito diferente. Nos melhores colégios brasileiros, a presença de alunos com configurações familiares variadas virou rotina. Há casos de salas de aula onde 50% dos alunos são filhos de pais separados. A separação dos pais pode piorar o desempenho escolar? Se a separação deixar traumas, a criança pode perder o interesse pelo estudo, ficar inibida, sofrer de insônia ou muito sono e até perder o apetite.

Por mais consensual que seja a separação, o comprometimento com a saúde psicológica e emocional dos filhos é evidente. Cabe as novos pares repensarem sobre a responsabilidade de constituírem novas famílias e especialmente em suas responsabilidades ao colocarem filhos no mundo. Se é comum hoje ouvirmos os defensores do “filhos não seguram casamento”; deveríamos ao menos considerá-los como parte importante para se investir na qualidade e manutenção da relação. 
 
Virgilio Nascimento

COMO SALVAR SEU CASAMENTO

A revista Época (17.O4.2010) publicou um excelente artigo de VAN MARTINS E KÁTIA MELLO sobre o desafio de manter um casamento. Interessante que mesmo com um numero grande de divórcios e recasamentos, a busca pelo par ideal, em que se possa ficar junto até o fim da vida, persiste como uma grande realidade. E que a maioria deseja uma única relação para sempre. Como fazer isso dar certo...  
 
Outra constatação interessante que os conceitos tradicionais sobre manutenção de relação ainda persistem em alta: conhecimento mútuo, dedicar tempo para a relação, fazer sexo, manter o amor companheiro, conversar com o outro e respeitar a individualidade. A seguir transcrevemos alguns trechos da reportagem.
O casamento. A boda. O matrimônio. O que essas palavras evocam são imagens tocantes e cenas de festa. Uma noiva sorrindo à beira de um lago, radiante em seu vestido branco de cetim que, embora ela não saiba, foi usado pela primeira vez pela rainha Vitória, da Inglaterra, em seu casamento com o príncipe Albert, em 1840. De lá para cá, as noivas no Ocidente vestem branco. E são rainhas por um dia.

Mas o casamento, a boda, o matrimônio – e mesmo a forma laica e informal de compromisso, a coabitação –, não se resume a uma festa. Depois da noite de núpcias, começa, para todos os casais, aquilo que o psiquiatra Alfredo Simonetti, ligado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, descreve como “o sofrimento de viver a dois”: uma luta diária contra a natureza humana, que, ao mesmo tempo que atrai as pessoas para a vida conjugal, faz com que elas, rapidamente, se desapontem com as dificuldades do cotidiano a dois.

As estatísticas brasileiras são eloquentes a respeito tanto do fascínio quanto das agruras do casamento. Cerca de 1 milhão de pessoas se casam todos os anos no Brasil – e pouco mais de 250 mil se separam no mesmo período. Logo, de cada quatro casamentos, um termina em separação. Embora a estatística seja adversa, o risco não é suficiente para fazer as pessoas deixar de casar. Os números do IBGE mostram que a quantidade de uniões por 100 mil brasileiros aumenta um bocadinho a cada ano. Entre 1998 e 2008, o número de casamentos cresceu 34,8%, superando em 13 pontos porcentuais o crescimento vegetativo da população nessa faixa etária. Os divórcios e as separações, no mesmo período de dez anos, cresceram menos, 33%. A diferença é pouca, mínima na verdade, mas sugere que o sonho de casar está mais em alta que a vontade de se separar.

Há várias maneiras de olhar para essas estatísticas de casamento e separação. Uma delas é com otimismo: as pessoas se separam por que estão infelizes, e é bom que a lei facilite o afastamento. Antes de 2002, a separação judicial no Brasil, quando não era consensual, estava condicionada à comprovação de “culpa objetiva e específica” de uma das partes. Hoje em dia, qualquer motivo, mesmo fútil, é suficiente para que o juiz aceite a “impossibilidade de vida comum”. Os juízes entendem que, se uma das partes não quer, basta. Qualquer que seja a razão.

Outra forma de olhar para a mesma estatística é com alarme. Afinal, a cada casamento fracassado corresponde uma dose imensa de sofrimento humano. O divórcio, diz um estudo americano, só perde em termos de estresse para a morte de um cônjuge. É das piores experiências que as pessoas podem ter na vida. Para os filhos, a separação também é dolorosa. Cria períodos de terrível ansiedade. Quando se olha para além da família, a onda de separações tem como consequência social o empobrecimento das pessoas. Mães pobres que criam sozinhas seus filhos, como mostram pesquisas recentes, estão entre os poucos grupos sociais que não conseguiram se beneficiar da elevação geral da renda brasileira dos últimos anos. Parecem estar abaixo da possibilidade de ascensão.

As pesquisas sugerem que o sonho da maioria continua sendo um único casamento, que dure a vida inteira. Tudo isso seria mais ou menos irrelevante se homens e mulheres estivessem perfeitamente confortáveis com a ideia de casamentos seriais. Eles seriam intercalados por períodos miseráveis de separação e pelo êxtase da descoberta de uma nova parceira ou parceiro. Não é isso que a pessoas querem. Mesmo nos Estados Unidos, país que tem uma longa tradição de convívio com o divórcio, onde metade das uniões termina em separação (o dobro da taxa brasileira!), as pesquisas sugerem que o sonho da maioria continua sendo um único casamento longo e feliz, que abarque a existência, produza filhos e dê à vida de cada um dos cônjuges uma riqueza de sentido que ela não teria sozinha. As pessoas não se separam por ter superado essa aspiração romântica. Ao contrário, elas se afastam amarguradas por não conseguir atingir esse ideal. Em geral, quem faz isso é a mulher. Nos Estados Unidos, elas são responsáveis por dois terços dos pedidos de separação. No Brasil, essa proporção é ainda maior, 72%. Ao que tudo indica, para essas mulheres o sonho de felicidade no casamento não mudou. A realidade é que tem se revelado mesquinha.

Além do entretenimento de uma boa leitura, há no livro informações e ideias úteis para quem deseja iniciar ou preservar um casamento. A primeira coisa que ele atira pela janela é o romantismo. Casamento não é uma questão de paixão, afirma Gilbert. Bons casamentos não se ancoram numa erupção hormonal que desliga o senso crítico e faz do cérebro apaixonado algo parecido com o cérebro de um dependente químico (como está demonstrado por estudos de imagens de ressonância magnética!). Estatísticas americanas mostram que, quanto mais jovens as pessoas se casam, maior a chance de separação – e isso parece estar ligado à urgência e à instabilidade das paixões juvenis. Só depois dos 25 anos as estatísticas começam a ficar menos dramáticas. Tendo casado pela primeira vez aos 24 anos, depois de uma sequência de paixões avassaladoras, Gilbert parece saber do que está falando. Ela está separada desde 2002, mas ainda paga pensão mensal ao ex-marido, embora ele tenha se casado novamente, seja pai e vá lançar, em setembro, seu próprio livro de memórias, do qual se esperam grandes doses de veneno contra a ex-mulher e mantenedora. Ninguém com esse fardo biográfico é capaz de olhar para o casamento sem justificada má vontade.

Além da divisão das tarefas da casa, parece haver mais coisas a ser aprendidas com os casamentos sólidos – como a decisão de criar espaços exclusivos para o casal, que não incluam os filhos. Todos os especialistas dizem que isso é essencial para manter a chama do desejo e reforçar a sintonia. O comerciante Alexandre Cavalcante, de 36 anos, e a mulher Andréa Cristina, dona de casa, fazem assim: tiram duas semanas de férias por ano, sem as crianças. Eles têm Vanessa, de 16 anos, e Mateus, de 10. Vivem em Natal, no Rio Grande do Norte. “Em janeiro passado, nós dois fizemos um cruzeiro”, diz ele. O sucesso desse casamento é um desafio às estatísticas. A união começou com a gravidez de Andréa aos 18 anos e tinha tudo para acabar rápido. “Todos apostavam que não duraria seis meses”, diz Alexandre. Já dura 16 anos. Andréa, que agora tem 35, atribui isso ao fato de os dois conversarem muito. Ele acha que o essencial é a consciência de estar casado. “Casar é saber que não é só você”, afirma.

Outra ilusão que o livro se empenha em destruir é a completude. Não há um homem ou mulher, diz ela, que seja capaz de preencher a vida de cada um de nós. A pessoa que porá nosso mundo no lugar ou fará com que ele permaneça à deriva somos nós mesmos. O outro é um companheiro de viagem, não um pedaço de nosso corpo ou uma fração de nossa alma. Muito menos um guia. “Eu me recuso a sobrecarregar Felipe com a tremenda responsabilidade de me completar”, ela escreve. “Já lidei o suficiente com minhas falhas para saber que elas pertencem apenas a mim. Mas foi preciso mais de três décadas e meia para chegar a isso.”

Outra obsessão feminina à qual os maridos não costumam dar atenção é a intimidade. Para os homens, essa palavra tem uma conotação quase puramente física, enquanto no universo feminino intimidade significa um milhão de outras coisas. “Um nível profundo e psicológico de comunicação e reciprocidade”, por exemplo. Ou “um jeito de falar sobre si e de ser escutada pelo outro”. Ou, ainda, “um tipo de conversa especial, de entrega singular, de quem fala e de quem escuta”. Essa intimidade de atributos quase metafísicos, diz Mirian, está por trás de inúmeros pedidos de separação no Brasil. “A mulher casada há vários anos diz que não consegue mais ter intimidade com o marido”, afirma ela. 
 
Virgilio Nascimento
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