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30/01/2012

7 MANDAMENTOS PARA CASAR E SER FELIZ

1. Respeite a vida particular de seu companheiro. Não importa quanto você ame seu esposo ou esposa; às vezes há necessidade de absoluta vida particular para ambos.

2. Lembre-se que seu companheiro precisa de mais auxílio quando sua maré está baixa. Tudo é fácil quando as coisas vão bem. Mas não esqueça que o caráter se aperfeiçoa nas duras adversidades e aí é hora de compreensão.

3. Não queira “provar” que pode tudo todo o tempo. Não gaste suas energias demonstrando sua capacidade de ser bem-sucedido.

4. Jamais provoque ciúmes para prender seu companheiro. Se você não pode impressionar seu parceiro com amor essencial que você lhe tem, montanha alguma de ciúmes o conseguirá.

5. Respeite o companheiro todo o tempo. Respeitar significa simplesmente honrar a dignidade e o valor do indivíduo, seja ele o patrão, o amigo casual ou a pessoa a quem você prometeu honrar e amar por toda a vida.

6. Tolere as falhas e fraquezas de seu companheiro. A concordância em aceitar o cônjuge “nos bons e nos maus dias” tem implicações muito amplas.

7. Ame um ao outro como a si próprio. À primeira vista este mandamento parece desnecessário. Mas o casamento auxilia o processo de aprendizado que transfere a ênfase do pronome “Eu” para “Você” até que isto se torna normal para o resto da vida.

(Adaptado do livro “Sou Jovem… e agora?”, CPB, pgs. 38-40)

Amilton Menezes

31/12/2011

INDICAÇÃO DE CRISE NO RELACIONAMENTO

Uma das indicações de que o casamento entrou em crise é que a comunicação se torna difícil. Algumas vezes, ela se interrompe por completo. Alguns casais não se falam durante dias e, às vezes, só conversam apenas as coisas essenciais. Para que haja qualidade na família, temos que ressaltar o valor do diálogo, de saber lidar com as diferenças, de aceitar e ouvir o outro e de saber que os pequenos gestos fazem a grande diferença. Pode parecer utopia, mas, por um instante, pense num lar assim. Um lugar perfeito para se estar, com verdadeiro equilíbrio, lugar de amor e compreensão, onde as pessoas se sintam extremamente realizadas e felizes num companheirismo especial. Pare um pouco para imaginar um lar com qualidade de relacionamento. Seria muito bom saber a forma como se conquista esse lugar, não é mesmo? Você alguma vez já deve ter pensado: - "Será que existe ainda esperança para mim? Como poderei ser uma pessoa equilibrada e feliz? Como construirei um lar perfeito, com fundamentos firmes onde possa encontrar a felicidade?" Toda pessoa aspira a um completo equilíbrio em sua vida; um completo bem estar. Isto se chama qualidade na família. Todo casal sabe que discussões e desavenças existem em bons e em maus casamentos. Porém, a forma que o casal usa para resolver os conflitos é que determinará se seu casamento vai bem ou não.

Livro: Viva Feliz com Qualidade

19/11/2011

FATORES QUE ANTECIPAM A PUBERDADE NAS MENINAS

Um estudo divulgado pela revista americana Pediatrics na segunda-feira, 8 de agosto, revelou que a puberdade está ocorrendo cada dia mais cedo nas garotas. O desenvolvimento dos seios, por exemplo, tem começado em média entre os 7 e 8 anos. Segundo os pesquisadores, as causas mais prováveis são a alimentação rica em gordura, que estimula a produção dos hormônios, e a presença de substâncias químicas que imitam os efeitos do estrogênio no organismo das meninas. A pesquisa, liderada pelo Dr. Frank M. Biro, é a última de uma série de estudos que buscam descobrir por que as meninas estão se tornando adolescentes cada vez mais cedo e quais os efeitos que isso pode causar à sua saúde na vida adulta. A questão é motivo de preocupação, tanto por razões médicas quanto psicológicas. Alguns estudos sugerem que a puberdade precoce, medida a partir da primeira menstruação, pode aumentar ligeiramente o risco de câncer de mama, já que a garota passa a ter uma exposição prolongada a hormônios como estrogênio e progesterona, que podem estimular alguns tumores.

Apesar da última pesquisa se basear no crescimento dos seios,

27/09/2011

O ALTO PREÇO DA PORNOGRAFIA

A pornografia é um negócio grandioso. Com rendimentos anuais excedendo aos 13 bilhões de dólares nos Estados Unidos e 97 bilhões ao redor do mundo, a indústria pornográfica é maior do que a Microsoft, Google, Amazon, eBay, Yahoo!, Apple, Netflix e EarthLink juntas. Claramente, o apetite por obscenidade é voraz. Mas seria isso ruim? Muitos diriam que não. De acordo com as pesquisas do Barna Group, 38% dos adultos acreditam não haver qualquer imoralidade em ver material de sexo explícito. Além disso, aproximadamente um a cada quatro acredita que não deveria haver restrições quanto à pornografia ou ao seu acesso, a despeito de seu conteúdo impróprio para menores. Infelizmente, 28% dos cristãos “nascidos de novo” acreditam que, mesmo com o que está escrito em Mateus 5:28, não há nada de errado em ver pornografia. O mais triste é descobrir que por volta de 50% dos cristãos e 40% de seus pastores admitem ter problemas com a pornografia. Sob tudo isso está o conceito de que a pornografia seja uma relação particular entre um provedor do mercado livre e seus consumidores. Diferente de outras formas de atividade sexual como a prostituição, o adultério ou o estupro, as consequências negativas, em qualquer das citadas, são apenas vivenciadas pelo usuário. Ainda que a pornografia possa não ser saudável, de acordo com o ponto de vista social, tem pouca ou nenhuma importância. Quanto a todas as preocupações excessivas dos grupos religiosos e conservadores, essa está ultrapassada e inapropriada. Contra tais noções, está a evidência esmagadora da natureza destrutiva da obscenidade, não pelos usuários, mas pelos familiares e a sociedade.

Os estudos mostraram que as imagens sexualmente estimulantes deixam marcas no cérebro que ativam respostas bioquímicas espontâneas, causando dependência psicológica que influencia comportamentos e hábitos. Por exemplo, em uma audiência do Senado americano em 2004, a Dra. Mary Anne Layden, do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Pensilvânia, declarou que o cérebro rastreia os resultados mostrados das imagens pornográficas, da mesma forma que ocorre com usuários de cocaína. Em suma, a pornografia é viciante e na internet ela é como o crack.

Atraídos pela disponibilidade, acessibilidade e o anonimato, 40 milhões de americanos adultos visitam regularmente os sites de sexo virtual. De acordo com o National Council on Sexual Addiction and Compulsivity (Conselho Nacional sobre o Vicio e a Compulsividade Sexuais), existem entre 18 e 24 milhões de viciados em sexo nos Estados Unidos, 70% dos quais “afirmam ter problemas de comportamento sexual virtual”.

Muitos descrevem seu vício como sendo uma “vida no inferno”. Como sua tolerância psicológica produz pelo material sexualmente explícito, os usuários são conduzidos a mais e mais imagens pervertidas, a fim de alcançar os mesmos níveis de satisfação sexual. Eles descobriram, assim como C. S. Lewis uma vez propôs, “um desejo cada vez mais crescente por um prazer cada vez menor”.

O consumidor habitual pode gastar horas procurando na internet por aquela imagem especial que ela espera lhe satisfazer por todo o dia; as procuras estendem-se ao local de trabalho. Uma pesquisa da Nielsen Online descobriu que 25 por cento dos empregados com acesso à internet visitam sites de sexo explicito no escritório, ainda que corram riscos de serem disciplinados ou mesmo demitidos. Mas tais comportamentos não estão limitados aos trabalhadores de nível inferior ou em posições não críticas.

Só em abril, o inspetor geral da Comissão Americana de Valores Mobiliários (CAVM) descobriu que, em 2008, trinta e um oficiais superiores acessavam pornografia nos computadores do escritório, enquanto o mercado financeiro estava em chamas. Mais recentemente, mesmo com o derramamento sem fim de petróleo BP no Golfo, funcionários do governo responsáveis por supervisionar as atividades de perfuração foram pegos, entre outras atividades, baixando pornografia no local de trabalho.

No local de trabalho, o vicio em pornografia resulta na perda da produtividade e na negligência de cumprir os deveres, que podem ter efeitos danosos talvez até desastrosos. Em casa, resulta paradoxal e tragicamente em desordens íntimas.

Como o desejo do viciado é pelas cenas eróticas, sua excitação pela “coisa real” diminui. Os fóruns médicos online estão cheios de preocupações quanto aos homens que perderam a libido pelas mulheres na sua vida após a inclinação prolongada à pornografia. Um homem escreve o seguinte:

“Desde que coloquei internet de alta velocidade em casa, comecei a ver muito mais pornografia e meu desejo e desempenho sexuais diminuíram lentamente. Agora está se tornando um problema real. Eu simplesmente não fico tão excitado quanto ao sexo como de costume e parece que perco o interesse depois de alguns minutos.”

Eu sempre me perguntei acerca do mercado frenético de drogas sexuais masculinas que começaram a aparecer na televisão uma década ou mais atrás. Como um vermelho sangue, homem de meia idade, eu tive um péssimo momento, imaginando uma clientela suficiente para comprar todos aqueles produtos. Li registro após registro de homens que se alimentam de pornografia, os quais começaram por uma foto, mas experimentam disfunção erétil (DE) com uma pessoa. Essa é uma experiência masculina comum.

“É assustador o pouco conhecimento que há na internet de que a DE, causada pelo excesso de pornografia, é um problema bem real... Acredito de fato em toda essa anulação de sentimentos. Embora meu coração e alma estejam em minha esposa, ela não pode fisicamente me excitar.”

A baixa libido e o medo de falhar fazem com que muitos homens “pornografados” se tornem indiferentes à sua esposa, até irritados ao ponto de evitarem seus avanços românticos.

Assim como os homens objetificam as mulheres em montantes de seios, coxas e bumbuns, todos unidos para a felicidade masculina, as mulheres se objetificam em espécie. Para competir com aquela modelo das telinhas toda photoshopada, cheia de silicone, as mulheres tentam imitar sua aparência. Lábios com botox, aumento de seios, bronzeamento, “bumbum brasileiro”, entre muitos outros. A auto-objetificação feminina se reflete, o que se tornou, rapidamente, em um dos presentes mais populares de graduação às garotas: aumento de seios, com preços iguais ou maiores que 4.000 dólares. Não é coincidência o fato de que as demandas de drogas para o desempenho masculino e os aumentos do corpo feminino seguem juntos à explosão da pornografia na internet.

Às vezes, uma esposa visitará os sites favoritos de seu marido, na esperança de aprender o que o satisfaz. Mas no fim, de coração partido, ela sempre perde para a megera computadorizada. Assim um viciado reflete dolorosamente: “Ela não pode competir; nenhuma garota nunca pode competir com a ficção visual sexual sem fim que a pornografia oferece.”

A pornografia coloca um enorme estresse no relacionamento, principalmente o casamento. É comum que a esposa do usuário expresse sentimentos de traição, desconfiança e perda de autoestima. Com frequência, tais sentimentos levam à depressão clínica com feridas psicológicas e emocionais duradouras.

Com o surgimento da desconfiança e da ferida, muitas mulheres decidem terminar seu casamento em divórcio. Para ter ideia de quantos, dois terços dos advogados presentes na reunião de 2003 da Academia Americana de Advogados Matrimoniais disseram que a pornografia virtual estava envolvida na metade dos casos que representaram. Considerando as consequências negativas do divórcio, sentido principalmente pelas mulheres e crianças, a pornografia, contrariando o movimento do livre arbítrio, é uma doença social grave. E isso inclui a própria indústria pornográfica.

Shelley Lubben, ex-estrela pornô que abandonou esse mercado, é hoje advogada cristã para os que são vítimas da indústria que lhes é prejudicial física, emocional e espiritualmente. Falando da própria experiência, Shelley diz: “[As atrizes] devem fazer no set o que eles desejam… As garotas… sentem-se como estrelas. São alvos das atenções… Elas não percebem a degradação… Originadas na pornografia, [elas] nem mesmo perguntam se isso é errado… Se afundam nas drogas para dormir. Têm seu [corpo] rasgado… Elas contraem HIV e herpes e se desligam emocionalmente, morrendo.”

Isso é pelos empregados “voluntários” no mercado, mas e quanto aos involuntários? Um número significativo de pessoas na pornografia no cinema e na internet são vítimas de tráfico internacional de humanos. O Departamento Estadual Americano registra que há mais de 12 milhões de escravos modernos, aproximadamente 1,5 milhão dos quais são forçados para o mercado do sexo. Também são incluídas as vítimas mais jovens da demanda insaciável pela obscenidade infantil.

Como mencionado anteriormente, o consumo habitual leva à tolerância psicológica, que cria um desejo crescente pelas imagens distorcidas e chocantes. A escalada no desvio leva com frequência à pornografia infantil.

O Departamento de Justiça Americano estima que há quase 100 mil pedófilos em todo o mundo, que mantêm a internet cheia de mais de um milhão de imagens pornográficas de crianças, que nem são adultas nem consentiram com isso por qualquer definição racionável. Há vítimas que vivem o mesmo tipo de efeitos físicos e psicológicos assim como outras crianças abusadas sexualmente, mas com uma diferença. Agregadas às memórias do abuso em si, estão as imagens degradantes que permanecem “lá fora”, escondidas nas gavetas da escrivaninha ou arquivos eletrônicos, prontos para reaparecer a qualquer momento ao redor do mundo com o clique de um mouse e a re-traumatização da vítima.

Homens, mulheres e famílias, cristãos ou não cristãos, leigos e clérigos, adultos e crianças, empregados, local de trabalho e a indústria. Não há segmento da sociedade que não seja tocado pelos tentáculos corrosivos da pornografia, a um custo financeiro inestimável e um custo humano para o qual nenhuma cifra de dólar pode ser assinada.

(Regis Nicoll é colunista da BreakPoint, Salvo e Crosswalk, além de contribuir para o blog da Irmandade da Prisão, The Point; tradução Elizandra Milene da Rocha)

Saúde e Família

01/09/2011

LAR SAUDÁVEL E FELIZ COM SUA FAMÍLIA

O Lar é o Coração de Toda Atividade

A sociedade compõe-se de famílias, e é o que a façam os chefes de família. Do coração "procedem as saídas da vida" (Prov. 4:23), e o coração da sociedade, da igreja e da nação, é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja, a prosperidade da nação, dependem das influências domésticas. A elevação ou decadência do futuro da sociedade serão determinadas pelos costumes e a moral da juventude que cresce ao nosso redor. Como a juventude é educada e como é moldado o seu caráter na infância em hábitos virtuosos, domínio próprio e temperança, assim será sua influência na sociedade. Se os jovens são deixados sem esclarecimento e sem controle, tornando-se em conseqüência voluntariosos, intemperantes em apetite e paixão, assim será sua influência futura em moldar a sociedade. As companhias que a juventude mantém agora, os hábitos que forma, os princípios que adota, são uma indicação da espécie de sociedade do futuro. 


O Mais Aprazível Símbolo do Céu


Deve-se procurar seja o lar tudo quanto está implícito nessa palavra. Deve ser um pequeno Céu na Terra, um lugar onde se cultivem as afeições em vez de serem estudadamente reprimidas. Nossa felicidade depende do cultivo do amor, da simpatia e da verdadeira cortesia de uns para com outros. O mais agradável símbolo do Céu é um lar presidido pelo Espírito do Senhor. Se a vontade de Deus é cumprida, o marido e a esposa se respeitarão mutuamente e cultivarão amor e confiança.

Importância da Atmosfera do Lar


A atmosfera que circunda a alma dos pais enche a casa, e é sentida em todos os recantos do lar. Os pais criam em alto grau a atmosfera do círculo doméstico, e quando há desinteligência entre os pais, os filhos participam do mesmo espírito. Tornai fragrante a atmosfera do lar mediante terna solicitude. Se vos alienastes e deixastes de ser cristãos bíblicos, convertei-vos; pois o caráter que apresentardes no tempo de graça será o caráter que tereis por ocasião da vinda de Cristo. Se desejais ser santos no Céu, deveis sê-lo primeiro na Terra. Os traços de caráter que nutrirdes na vida não se mudarão pela morte ou pela ressurreição. Saireis do sepulcro com a mesma disposição que manifestáveis no lar e na sociedade. Jesus não muda o caráter em Sua vinda. A obra de transformação precisa ser feita agora. Nossa vida diária está determinando nosso destino. 


Criando uma Atmosfera Pura


Todo lar cristão deve ter regulamentos; e os pais, em palavras e comportamento de um para com o outro, devem dar aos filhos um exemplo precioso e vivo do que desejam que eles sejam. A pureza da linguagem e a verdadeira cortesia cristã devem ser constantemente praticadas. Ensinai as crianças e os jovens a se respeitarem a si mesmos, a serem leais para com Deus, leais aos princípios; ensinai-os a respeitar e obedecer à lei de Deus. Esses princípios lhes regerão a vida e serão guiados em suas relações com os demais. Eles criarão uma atmosfera pura, cuja influência encorajará as almas débeis no caminho ascendente que conduz à santidade e ao Céu. Seja cada lição de molde a elevar e enobrecer o caráter, e os registros feitos nos livros do Céu serão de tal natureza que vos não envergonhareis de contemplá-los no juízo. As crianças que recebem esta espécie de instrução... estarão aptas a ocupar lugares de responsabilidade e, por preceito e exemplo, estarão constantemente ajudando outros a procederem retamente. Aqueles cujas sensibilidades morais não foram entorpecidas, apreciarão os retos princípios; darão justo valor aos seus dotes naturais, e farão o melhor uso de suas faculdades físicas, mentais e morais. Tais almas são vigorosamente fortalecidas contra a tentação; estarão protegidas por um muro que não será facilmente derribado. Deus deseja que nossas famílias sejam símbolos da família do Céu. Conservem pais e filhos em mente este fato cada dia, mantendo entre si relações de membros da família de Deus. Então sua vida será de tal natureza que dará ao mundo uma lição objetiva do que podem ser famílias que amam a Deus e guardam os Seus mandamentos. Cristo será glorificado; Sua paz, graça e amor impregnarão o círculo da família como um precioso perfume. Muito depende do pai e mãe. Devem eles ser firmes e bondosos em sua disciplina, e devem trabalhar o mais diligentemente a fim de terem uma família bem ordenada, correta, e possam os anjos celestiais serem aí atraídos a fim de comunicar paz e uma influência odorífera.

Tornar o Lar Alegre e Feliz


Nunca vos esqueçais de que deveis tornar o lar alegre e feliz para vós mesmos e para vossos filhos, absorvendo os atributos do Salvador. Se introduzis a Cristo no lar, discernireis o bem do mal. Estareis aptos a ajudar vossos filhos a serem árvores de justiça, dando os frutos do Espírito. Podem sobrevir aflições, mas isso é a sorte da humanidade. Que a paciência, a gratidão e o amor mantenham no coração a luz solar, seja embora o dia sempre nublado. O lar pode ser simples, mas pode sempre ser um lugar em que se profiram palavras alegres e se pratiquem atos de bondade, onde a cortesia e o amor são hóspedes constantes. Administrai as regras do lar com sabedoria e amor, e não com vara de ferro. As crianças corresponderão com uma obediência voluntária, à regra do amor. Elogiai vossos filhos sempre que o possais. Tornai sua vida tão feliz quanto possível... Conservai macio o terreno do coração, por meio da manifestação de amor e afeto, preparando-o assim para a semente da verdade. Lembrai-vos de que o Senhor dá à terra não somente nuvens e chuva, mas a linda e risonha luz solar, fazendo com que a semente germine e apareçam as flores. Lembrai-vos de que as crianças necessitam não somente de repreensão e correção, mas também de animação e elogio, a grata satisfação das boas palavras. Não deveis ter contendas em vossa família. "Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz." Tia. 3:17 e 18. É a brandura e a paz que precisamos ter em nossos lares. 


O LAR ADVENTISTA E.G.W.

16/07/2011

EDUCAÇÃO AOS FILHOS COMEÇAM EM CASA

Como um Casal Enfrentou sua Responsabilidade?

Um anjo do Céu veio instruir a Zacarias e Isabel sobre a maneira em que deveriam preparar e educar o filho, para que pudessem trabalhar em harmonia com Deus no preparo de um mensageiro para anunciar a vinda de Cristo. Como pais, deveriam cooperar fielmente com Deus em formar em João tal caráter que o habilitasse a desempenhar a parte que Deus designara para ele como obreiro competente. João era o filho de sua velhice, o filho de um milagre, e os pais podiam ter raciocinado que ele tinha uma obra especial a fazer pelo Senhor, e que Este cuidaria dele. Mas Zacarias e Isabel não raciocinaram assim; mudaram-se para um lugar solitário, no campo, onde o filho não estivesse exposto às tentações da vida na cidade, ou não fosse induzido a separar-se dos conselhos e instrução que eles, como pais, lhe dariam. Desempenharam sua parte quanto a desenvolver no filho um caráter que em todos os sentidos atendesse ao propósito para o qual Deus determinara sua vida. ... Sagradamente cumpriram sua obrigação. Signs of the Times, 16 de abril de 1896.

Considerar os Filhos Como um Depósito

Devem os pais considerar os filhos como lhes tendo sido confiados por Deus para serem educados para a família do alto. Educai-os no temor e no amor de Deus; pois "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria". Sal. 111:10. Signs of the Times, 16 de abril de 1896. Os que são leais a Deus representá-Lo-ão na vida do lar. Considerarão a educação dos filhos como uma obra sagrada, que lhes foi confiada pelo Altíssimo. Manuscrito 103, 1902.

Os Pais Devem Habilitar-se Como Professores Cristãos

A obra dos pais, que tanto significa, é grandemente negligenciada. Pais, despertai da vossa sonolência espiritual e compreendei que os primeiros ensinos que a criança recebe devem ser-lhe dados por vós. Deveis ensinar vossos pequenos a conhecer a Cristo. Esse trabalho deveis fazer, antes que Satanás lance suas sementes em seu coração. Cristo chama as crianças, e estas devem ser conduzidas a Ele, educadas nos hábitos de operosidade, higiene e ordem. Essa é a disciplina que Cristo deseja que elas recebam. Review and Herald, 9 de outubro de 1900. O pecado jazerá à porta dos pais, a menos que estes se controlem e se preparem para se tornar mestres cristãos sábios e dignos de confiança. Manuscrito 38, 1895.

Há Necessidade de União Entre os Pais

O marido e a esposa devem estar intimamente unidos em seu trabalho na escola do lar. Devem ser muito ternos e comedidos na linguagem, para não abrirem uma porta de tentação pela qual Satanás entre para obter uma vitória sobre a outra. Devem ser bondosos e corteses um para com o outro, agindo de tal maneira que se possam respeitar mutuamente. Cada qual deve ajudar o outro a trazer para o lar uma atmosfera agradável e sadia. Não devem divergir na presença dos filhos. Sempre deve ser conservada a dignidade cristã. Carta 272, 1903.

A Instrutora Especial da Criança

A mãe sempre deve ter preeminência nessa obra de educar os filhos. Enquanto sobre o pai repousam graves e importantes deveres, a mãe pela associação quase constante com os filhos, especialmente durante seus mais tenros anos, deve ser sempre sua instrutora e companheira especial. Pacific Health Journal, janeiro de 1890.

Uma Educação Mais Ampla

Os pais devem aprender a lição de implícita obediência à voz de Deus, que lhes fala por Sua Palavra; e ao aprendê-la poderão ensinar aos filhos o respeito e a obediência, tanto na palavra como na ação. Essa é a obra que deve ser empreendida no lar. Os que assim fizerem se sublimarão ao reconhecerem que devem elevar os filhos. Tal educação significa muito mais que a mera instrução. Manuscrito 84, 1897.

Não é Aceitável uma Obra Casual

Uma obra feita ao acaso no lar não suportará um exame no juízo. Os pais cristãos devem combinar a fé com as obras. Como Abraão ordenou a sua casa após si, assim devem eles ordenar a sua. É dada a norma que cada pai deve elevar: "Guardem o caminho do Senhor." Gên. 18:19. Qualquer outro caminho é uma vereda que leva, não à cidade de Deus, mas às fileiras do destruidor. Review and Herald, 30 de março de 1897.

Examinem os Pais a sua Obra

Examinarão os pais sua obra de educar e ensinar os filhos, e considerarão se têm cumprido todo o seu dever, com esperança e fé, para que esses filhos possam ser uma coroa de júbilo no dia do Senhor Jesus? Têm trabalhado de tal maneira para o bemestar dos filhos que Jesus os possa contemplar do Céu e, pelo dom do Seu Espírito, santificar-lhes os esforços? Pais, pode ser vossa parte preparar vossos filhos para a maior utilidade nesta vida, e para participar afinal da glória na vida por vir. Good Health, janeiro de 1880.
 
ORIENTAÇÃO DA CRIANÇA - E.G.W

É VERDADE QUE SE HÁ GÊMEOS NA FAMÍLIA A CHANCE TER MÚLTIPLOS AUMENTAM?

A herança familiar para gestações gemelares está ligada aos casos de gêmeos dizigóticos, ou não-idênticos, pois nesses casos existe a herança da mulher liberar dois óvulos em um mesmo ciclo. Os dois óvulos podem ser fecundados por dois espermatozoides e gerar dois embriões distintos.

O que importa, nesse caso, é o histórico familiar da futura mamãe, e não do futuro pai. A mulher, no entanto, pode ter recebido da mãe ou do pai a herança de ovular mais de uma vez a cada ciclo menstrual.


Resumo: mulher que tenha gêmeos não idênticos na família, tanto por parte de mãe quanto por parte de pai, pode ter mais chance de ter mais de um bebê numa gestação só. O histórico familiar do futuro papai não influi.

Os casos de gemelares monozigóticos, ou idênticos, não se devem a herança genética (pelo menos que a ciência saiba até hoje), mas sim ao acaso. Nestas gestações um único ovo fecundado divide-se em dois, gerando dois embriões idênticos.

Outros fatores que influenciam a ocorrência de gestações gemelares são: idade materna (chance maior quando a mãe é muito nova ou mais velha) e raça (mais prevalente em negras).

A gravidez gemelar costuma ser descoberta por meio de um ultrassom ainda no primeiro trimestre da gravidez.
 
BabyCenter Brasil - Eleonora Fonseca

21/06/2011

CREMOS NA FAMILIA

Cremos que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo.

Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua Igreja.

Com relação ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de forinicação, e se casa com outro, comete adultério. Mesmo que algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os cônjuges que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da Igreja.

Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. Crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho. Nisto cremos!

Ouça também http://www.redemaranatha.com.br/audios/NistoCremos/Prog022.mp3

12/06/2011

VIVER FELIZ NA SIMPLICIDADE DO LAR

Preservar a Simplicidade da Família
Quando vêm visitas, o que sucede freqüentemente, não se deve permitir que elas absorvam todo o tempo e atenção da mãe; o bem-estar temporal e espiritual dos filhos deve vir primeiro. Não se deve despender o tempo em preparar bolos caros, tortas e alimentos não saudáveis para serem levados à mesa. São estes uma despesa extra, e muitos não a podem permitir. Mas o maior mal está no exemplo. Seja preservada a simplicidade da família. Não procureis dar a impressão de que mantendes um padrão de vida que está além de vossos recursos. Não procureis parecer o que não sois, seja na preparação da mesa, seja em vossas maneiras. Conquanto devais tratar vossas visitas com bondade e fazê-las sentir como se estivessem na própria casa, é vosso dever lembrar que sois educador dos pequenos que Deus vos deu. Eles vos estão observando, e vossa conduta não deve de maneira nenhuma dirigir-lhes os pés no caminho errado. Sede para vossas visitas justo o que sois para vossa família diariamente: agradáveis, considerados, corteses. Desta maneira todos podem ser educadores, um exemplo de boas obras. Eles testificam que há algo mais essencial que conservar a mente no que comer e beber e com que se vestirão. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 143.

Manter Atmosfera de Paz e Repouso
Poderíamos ser muito mais felizes e mais úteis se nossa vida no lar e intercâmbio social fossem governados pela mansidão e simplicidade de Cristo. Em vez de nos esforçarmos no sentido do exibicionismo de molde a provocar a admiração ou a inveja das visitas, devemos nos esforçar por tornar felizes todos ao nosso redor, mostrando alegria, simpatia e amor. Que as visitas vejam que estamos procurando conformar-nos à vontade de Cristo. Que elas vejam em nós, seja embora humilde nossa condição, um espírito de contentamento e gratidão. A própria atmosfera de um lar verdadeiramente cristão é de paz e repouso. Tal exemplo não ficará sem efeito. Review and Herald, 29 de novembro de 1887.

Um Relatório de Despesas é Mantido no Céu
Cristo mantém um relatório de toda despesa em que incorremos para dar hospedagem por amor dEle. Ele supre tudo quanto é necessário para esta obra. Aqueles que, por amor de Cristo, hospedam seus irmãos, fazendo o possível para tornar a visita proveitosa tanto aos hóspedes como a si mesmos, são registrados no Céu como dignos de bênçãos especiais. ... Pág. 451 Em Sua própria vida, Cristo deu uma lição de hospitalidade. Quando rodeado pela multidão faminta à beira-mar, não os mandou para casa sem refrigério. Ele disse aos discípulos: "Dai-lhes vós de comer." Luc. 9:13. E, mediante um ato de poder criador, supriu alimento suficiente para satisfazer-lhes às necessidades. Todavia, quão simples foi a comida proporcionada!
Nada de finas iguarias. Aquele que tinha à Sua disposição todos os recursos do Céu, poderia haver estendido diante do povo um rico banquete. Supriu, no entanto, o que bastasse às necessidades deles, o que constituía o alimento diário dos pescadores nas proximidades do mar. Caso os homens fossem hoje simples em seus hábitos, vivendo em harmonia com as leis da Natureza, haveria abundante provisão para todas as necessidades da família humana. Haveria menos necessidades imaginárias, e mais ensejos de trabalhar segundo a maneira de Deus. ... A pobreza não nos deve excluir de manifestar hospitalidade. Cumpre-nos partilhar o que temos. Pessoas há que lutam para ganhar a subsistência, e têm grande dificuldade para conseguir que sua renda chegue para as necessidades; amam, porém, a Jesus na pessoa de Seus santos, e estão prontos a manifestar hospitalidade a crentes e descrentes, procurando tornar proveitosas suas visitas. À mesa da família, assim como ao seu altar, os hóspedes são bem-vindos. Os momentos de oração impressionam os que recebem hospedagem e mesmo uma visita pode significar a salvação de uma alma da morte. O Senhor leva em conta essa obra, dizendo: "To pagarei." Luc. 10:35. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 571, 572 e 574.

Livro: O Lar Adventista E.G.W

A IMPORTÂNCIA DA "ESCOLA DO LAR"

A Educação Começa em Casa
É no lar que a educação da criança deve ser iniciada. Ali está sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, a criança terá de aprender as lições que a devem guiar por toda a vida - lições de respeito, obediência, reverência, domínio próprio. As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. São, em muitos sentidos, silenciosas e graduais, mas sendo exercidas na direção devida, tornam-se fator de grande alcance em prol da verdade e justiça. Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha. Quão importante, pois, é a escola do lar! Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 107.

Os Fundamentos
Sobre todos os pais repousa o dever de proporcionar instrução física, mental e espiritual. Deve ser o objetivo de cada pai alcançar para seu filho um caráter equilibrado, simétrico. Essa é uma obra de não pequena grandeza e importância, e que requer ardoroso pensamento e oração, não menos que esforço paciente e perseverante. Deve-se pôr um fundamento correto, construir uma armação forte e firme, prosseguindo então, dia após dia, na obra de edificar, aprimorar, aperfeiçoar. Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, págs. 107 e 108.

Negar Tudo à Criança, Menos Esse Direito
Pais, lembrai-vos de que vosso lar é uma escola de formação, na qual nossos filhos devem ser preparados para o lar de cima. Negai-lhes tudo, menos a educação que devem receber em seus mais tenros anos. Não permitais nenhuma palavra impertinente. Ensinai vossos filhos a serem bondosos e pacientes, pág. 18. Ensinai-lhes a pensar nos outros. Assim os estareis preparando para mais elevado ministério nas coisas religiosas. Manuscrito 102, 1903. Deve o lar ser uma escola preparatória, onde as crianças e os jovens possam se preparar para trabalhar pelo Mestre, um preparo para ingressar na escola mais elevada, no reino de Deus. Manuscrito 7, 1899.

Não é Questão Secundária
Não permitais que a educação no lar seja considerada questão secundária. Ela ocupa o primeiro lugar em toda a verdadeira educação. Aos pais e mães é confiado moldar a mente dos filhos. Review and Herald, 6 de junho de 1899. Quão impressionante é o provérbio: "Conforme se torce a vara, assim cresce a árvore." Isso se deve aplicar à educação de nossos filhos. Pais, lembrar-vos-eis de que a educação de vossos filhos desde os primeiros anos vos é confiada como um sagrado depósito? Essas jovens árvores devem ser educadas ternamente, para poderem ser transplantadas para o jardim do Senhor. De modo algum a educação no lar deve ser negligenciada. Os que a negligenciam, negligenciam um dever religioso. Manuscrito 84, 1897.

O Grande Objetivo da Educação no Lar
A educação no lar muito significa. É uma questão de grande objetivo. Abraão foi chamado o pai dos fiéis. Entre as coisas que o tornaram notável exemplo de piedade estava o estrito acatamento que em seu lar dava às ordens de Deus. Cultivava a religião no lar. Aquele que vê a educação dada em cada lar, e que mede a influência dessa educação, disse: "Porque Eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo." Gên. 18:19. Carta 9, 1904. Deus ordenou aos hebreus que ensinassem aos filhos Seus reclamos, e que os tornassem familiarizados com todo o Seu trato com Seu povo, pág. 19. O lar e a escola eram uma coisa só. Em vez de lábios estranhos, devia o coração amoroso dos pais e das mães instruir os filhos. Os pensamentos de Deus eram relacionados com todos os acontecimentos da vida diária no lar. As grandes obras de Deus no
libertamento de Seu povo eram referidas com eloqüência e a mais profunda reverência. Gravavam-se no espírito juvenil as grandes verdades da providência de Deus e da vida futura, familiarizando-os assim com o verdadeiro, o bom e o belo. As lições dadas eram ilustradas e gravadas mais firmemente na memória mediante o uso de figuras e símbolos. Por meio desse conjunto de imagens animadas, a criança era iniciada, quase desde a infância, nos mistérios, na sabedoria e nas esperanças dos pais; e guiada num modo de pensar, sentir e prever que alcançava muito além do visível e transitório: até o invisível e eterno. Fundamentos da Educação Cristã, págs. 95 e 96.

Precede a Escola Diária e Para ela Prepara
A obra dos pais precede à do professor. Têm uma escola no lar - o primeiro estágio. Se cuidadosamente e com oração procurarem conhecer e desempenhar seu dever, prepararão os filhos para entrar no segundo estágio - receber instruções do professor. Review and Herald, 13 de junho de 1882.

Molda o Caráter
O lar pode ser uma escola em que as crianças são verdadeiramente moldadas, no caráter, à semelhança de colunas de palácio. Manuscrito 136, 1898.

A Educação no Lar de Nazaré
Jesus adquiriu Sua educação no lar. Sua mãe foi-Lhe a primeira professora humana. De seus lábios e dos rolos dos profetas, Ele aprendeu as coisas celestes. Vivia numa casa de camponeses, e fiel e alegremente desempenhou Sua parte nas responsabilidades domésticas. Aquele que fora o Capitão dos Céus, era agora servo voluntário, filho amoroso e obediente. Aprendeu um ofício, e trabalhava com Suas próprias mãos na carpintaria de José. A Ciência do Bom Viver, págs. 399 e 400, pág. 21.

Os Primeiros Mestres
Os Pais Devem Compreender sua Responsabilidade
O pai e a mãe devem ser os primeiros mestres dos filhos. Manuscrito 67, 1903. Os pais precisam compreender sua responsabilidade. O mundo está cheio de laços para os pés da juventude. Multidões são
atraídas por uma vida de egoísmo e prazeres sensuais. Não podem discernir os perigos ocultos, ou o terrível fim que se lhes afigura o caminho da felicidade. Mediante a condescendência com o apetite e a paixão, desperdiçam as energias, e milhões se arruínam tanto para este mundo como para o por vir. Os pais devem lembrar que os filhos irão enfrentar essas tentações. O preparo que habilitará a criança a combater com êxito na luta contra o mal deve começar mesmo antes de seu nascimento. A Ciência do Bom Viver, pág. 371. A cada passo, os pais necessitam mais que sabedoria humana, a fim de poderem saber educar melhor os filhos para uma vida útil e feliz aqui, e mais elevado serviço e maior alegria no além. Review and Herald, 13 de setembro de 1881.

Parte Importante do Plano de Deus
A educação da criança constitui parte importante do plano de Deus para demonstrar o poder do cristianismo. Solene responsabilidade repousa sobre os pais de educarem os filhos de tal maneira que, ao saírem para o mundo, façam o bem e não o mal àqueles com os quais convivem. Signs of the Times, 25 de setembro de 1901. Não devem os pais considerar sem seriedade a obra de educar os filhos, nem negligenciá-la, seja o motivo qual for, pág. 22. Devem empregar muito tempo em cuidadoso estudo das leis que regulam nosso ser. Devem fazer seu principal objetivo tornarse inteligentes quanto à devida maneira de lidar com os filhos, para que lhes possam assegurar mente sã em corpo são. ... Muitos dos que professam ser seguidores de Cristo estão negligenciando tristemente os deveres do lar; não percebem a sagrada importância do depósito que Deus colocou em suas mãos, moldando de tal maneira o caráter dos filhos que estes tenham fibra moral para resistir às muitas tentações que são armadilhas para os pés da juventude. Pacific Health Journal, abril de 1890.

É Necessário Cooperar com Deus
Cristo não pediu ao Pai que tirasse os discípulos do mundo, mas que os guardasse do mal que no mundo há, que os livrasse de ceder às tentações que, a cada lado, enfrentariam. Essa oração devem os pais e mães fazer em favor dos filhos. Mas orarão eles a Deus, e então deixarão os filhos fazer o que quiserem? Deus não poderá guardar do mal os filhos, se os pais não cooperam com Ele. Os pais devem empreender sua obra corajosa e alegremente, levando-a avante com incansáveis esforços. Review and Herald, 9 de julho de 1901. Se os pais sentissem que nunca estão desobrigados da responsabilidade de educar e preparar os filhos para Deus, se com fé fizessem sua obra, cooperando com Deus por meio da oração e trabalho fervorosos, teriam êxito em levá-los ao Salvador. Signs of the Times, 9 de abril de 1896.

Livro: ORIENTAÇÃO DA CRIANÇA - E.G.W

FILHOS DO DIVÓRCIO

Todos os anos, mais de 1 milhão de crianças e adolescentes são envolvidos em casos de divórcio nos Estados Unidos, segundo o censo americano. No Brasil, as estatísticas falam em 120.000 filhos atingidos pela separação dos pais. Contando os casos não oficializados, estima-se que sejam 400.000 crianças por ano. Para o homem e a mulher, o impacto da separação é grande, mas os dois lados conhecem a fundo as razões que sustentam a decisão. Para as crianças, que são colhidas por uma notícia inesperada, o fim do casamento dos pais representa um dos períodos mais difíceis de suas vidas, mesmo que tenha sido a melhor solução para desavenças incontornáveis. Por um lado, os filhos passam a viver sem a presença constante de um dos pais (normalmente o pai), e a lidar com situações desconhecidas e muitas vezes traumáticas, como ter duas casas para dormir, mudar de bairro, trocar de escola e de amigos. Mas há um segundo motivo. Como agravante, além de perder a companhia de um dos pais, os filhos podem ser submetidos a uma provação: adaptar-se a uma nova família.

Pelas características, as novas famílias são chamadas pelos psicólogos e psiquiatras de famílias-mosaico, ou famílias reconstituídas. O crescimento do número de separações e o aumento desses mosaicos são um grande avanço, pois apontam para uma relação familiar mais honesta. Casais que já não se suportam deixam de se sentir obrigados a viver juntos pelo resto de seus dias, ainda que tenham filhos. As relações se estabelecem a partir da vontade de permanecer juntos, e não apenas das convenções sociais. O que intriga os especialistas é saber até que ponto as famílias-mosaico interferem na formação das crianças. Alguns profissionais observam que a separação é sempre muito arriscada. "Até os 5 anos de idade, a criança pode sofrer com a separação porque ela fica muito dependente e estabelece troca somente com figuras próximas", diz o psiquiatra infantil Alfredo Castro Neto, do Rio de Janeiro. Outros lembram que as novas uniões podem ser muito úteis para compensar os efeitos da separação. "Nas famílias reconstituídas predomina a solidariedade entre os filhos por causa dos problemas semelhantes vividos e da identidade geracional", afirma o psiquiatra Antônio Mourão Cavalcante, professor da Universidade Federal do Ceará.

É difícil tirar conclusões definitivas em torno de um tema tão complexo. Um trabalho do psiquiatra Haim Grunspun, da PUC paulista, que acompanhou um grupo de crianças por dois anos após o fim do casamento dos pais, concluiu que a separação, se mal conduzida, pode ter potencial devastador. A pesquisa revela que os bebês até os 2 anos podem desenvolver comportamento mais medroso e apresentar sintomas de regressão. As crianças com 4 e 5 anos tendem a encarar a separação como temporária e acham que podem influir no comportamento dos pais. Em alguns casos, apresentaram desorientação, pouca agressividade e inibição nos jogos. Já os filhos de 5 a 6 anos se sentiam culpados, achando que provocaram a briga entre o casal. Essa interpretação equivocada por parte das crianças provocava abalo da autoconfiança, raiva incontida, sensação de responsabilidade pela reconciliação dos pais e dificuldade em se ligar a novas pessoas que entram para a constelação familiar.

Outra pesquisa, feita pela professora Ana Luísa Vieira de Mattos, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, mostra que a separação pode não ser tão ruim assim. Durante cinco anos, ela manteve grupos de discussão com 85 adolescentes de classe média e alta oriundos de famílias originais e reconstituídas. "Concluí que os problemas com drogas, delinqüência e depressão tinham a mesma incidência nos dois grupos", revela Ana Luísa. "O que determinava se os jovens estavam mais ou menos ajustados era a qualidade do relacionamento que mantiveram com os pais desde pequenos", afirma a professora. Olhadas em separado, as pesquisas podem parecer antagônicas, mas se complementam. A separação pode até produzir estragos emocionais para os filhos, mas não significa necessariamente que tenha o poder de conduzi-los para o mundo das drogas, da delinqüência e da depressão.

O stress da separação faz com que os primeiros anos das novas famílias sejam os mais conturbados, época em que as crianças podem ficar menos amáveis ou apresentar problemas de ordem emocional e educacional. A resposta que elas darão à nova situação - superando-a ou não - vai depender da qualidade da relação que manterão com os pais e da habilidade que estes terão para lidar com as dificuldades dos filhos. "Os pais precisam transmitir às crianças que o par amoroso se rompeu, mas os dois continuam a dar amor e apoio aos filhos", diz a psicóloga Terezinha Féres Carneiro, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Na fase aguda de adaptação, os filhos pequenos podem apresentar distúrbios típicos de sua faixa de idade, como sono interrompido, além de vômito, cólica e inapetência.

O modo de encarar os filhos do divórcio está mudando, o que facilita a vida dos pequenos. Num passado recente, coisa de vinte anos atrás, crianças nessa situação eram discriminadas e havia quem perdesse amigos porque era filho de mãe desquitada. A separação era compreendida como derrota - normalmente da mulher, diga-se, associada a um certo desvio de caráter. Ter a mãe casando novamente, ver o padrasto ir a uma reunião da sua escola, conviver com um meio-irmão eram coisas impensáveis. Hoje, tudo está muito diferente. Nos melhores colégios brasileiros, a presença de alunos com configurações familiares variadas virou rotina. Há casos de salas de aula onde 50% dos alunos são filhos de pais separados. A separação dos pais pode piorar o desempenho escolar? Se a separação deixar traumas, a criança pode perder o interesse pelo estudo, ficar inibida, sofrer de insônia ou muito sono e até perder o apetite.

Por mais consensual que seja a separação, o comprometimento com a saúde psicológica e emocional dos filhos é evidente. Cabe as novos pares repensarem sobre a responsabilidade de constituírem novas famílias e especialmente em suas responsabilidades ao colocarem filhos no mundo. Se é comum hoje ouvirmos os defensores do “filhos não seguram casamento”; deveríamos ao menos considerá-los como parte importante para se investir na qualidade e manutenção da relação. 
 
Virgilio Nascimento

23/05/2011

QUANDO USAR UM CASTIGO MAIS SEVERO

Provérbios 22:15 - "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe." 

Algumas vezes a vara é necessária.

"(...) A vara pode ser necessária quando falharam outros recursos; contudo não deve fazer uso dela se for possível evitar. Mas, se medidas mais brandas se mostrarem insuficientes, deve administrar-se com amor o castigo que levará a criança à compreensão de seus deveres. Freqüentemente um só destes corretivos será suficiente para mostrar por toda a vida que não está observando a disciplina."
 
Um bom princípio é nunca castigar quando os pais estão irritados. Controlem as emoções e depois expliquem o porquê de a criança estar sendo castigada. Ela precisa saber que, seja qual for a forma de punição, é aplicada porque ela é amada. Corrigir não é espancar, nem exteriorizar a raiva, mas sim, uma difícil, mas necessária maneira de expressar amor. Precisamos de sabedoria, autocontrole e humildade para exercer tão relevante tarefa.

Livro: Viva Feliz com Qualidade

O PERDÃO

Todos os seres humanos cometem erros e todos merecem receber o perdão, porque perdoar é divino. No seio da família, existem muitas oportunidades para exercitar o espírito de perdão.
O perdão é a chave para se ter uma família feliz. 

"Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia. Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo perdoou. " Efésios 4:31 e 32

Livro: Viva Feliz com Qualidade
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