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31/12/2011

QUALIDADES A SEREM BUSCADAS NO MARIDO

Hoje em dia, muita gente tem certidão de casamento, mas poucos têm um casamento real. Ir ao cartório, fazer promessas e assinar um “contrato” não é garantia de que se tem de fato um casamento. Para alguns, os problemas já começaram no namoro e nunca acabaram, para outros, os problemas se iniciaram na lua de mel. Alguns demoram semanas para identificar características no cônjuge com as quais não estão dispostos a conviver, outros identificam essas características em poucos dias. O fato é que más escolhas nos conduzem a más conseqüências.
 
Muitas vezes, os casamentos não dão certo porque alguns defeitos identificados no namoro foram obscurecidos pela paixão, a moça achava que conseguiria conviver com o defeito, ou que o rapaz mudaria após o casamento. Isso serve também para os rapazes que se enganam ao achar desnecessário analisar criteriosamente a moça que estão escolhendo para viver ao lado por toda a vida.
 
Ninguém quer casar para viver sofrendo, contudo, sofrimento dentro do casamento é algo bastante comum. Não estamos dizendo que você só deve casar quando encontrar uma pessoa sem defeitos. Somos todos humanos e imperfeitos. O que fará a diferença no momento da escolha é o caráter e a atitude que o outro tem diante de situações importantes, situações simples e de seus próprios erros. Não precisamos exigir que nosso noivo não erre nunca, mas podemos avaliar como ele age quando erra. Pede perdão? Tenta mudar? Se arrepende do que fez? Ou acha que é assim mesmo porque é humano e “ninguém é perfeito”?
 
Ellen White, no livro O Lar Adventista, deixa algumas orientações sobre a escolha do marido. Preste atenção às orientações abaixo e ore a Deus pedindo entendimento para avaliar o seu relacionamento da forma como Ele deseja, para que sua decisão agrade a Deus!
 
“Antes de dar a mão em casamento, deveria toda mulher indagar se aquele com quem está para unir seu destino, é digno. Qual é seu passado? É pura a sua vida? É o amor que ele exprime de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? Tem os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? Ser-lhe-á permitido, a ela, conservar sua individualidade, ou terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? Como discípula de Cristo, ela não pertence a si mesma, foi comprada por preço. Pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? Estas perguntas têm influência vital sobre o bem-estar de toda mulher que se casa.” Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 119.
 
“Que a mulher que deseja uma união pacífica e feliz, que quer escapar a futuras misérias e tristezas, indague, antes de entregar suas afeições: Tem meu pretendente mãe? Que espécie de caráter tem ela? Reconhece ele suas obrigações para com ela? É ele atencioso para com os seus desejos e sua felicidade? Se ele não respeita nem honra a mãe, porventura manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa? Passada a novidade do casamento, continuará a amar-me? Será paciente com os meus erros, ou crítico, despótico e ditatorial? A afeição verdadeira passará por alto muitos erros; o amor não os distinguirá.” Fundamentos da Educação Cristã, pág. 105.
 
“Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus. A Ciência do Bom Viver, pág. 359.
 
Evitai os que são irreverentes. Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisas sagradas.
 
Esquivai-vos à companhia daquele que usa linguagem profana, ou é dado ao uso de um copo que seja de bebida alcoólica. Não escuteis as propostas de um homem que não tem percepção de sua responsabilidade para com Deus. A verdade pura que santifica a alma, dar-vos-á coragem para vos desvencilhardes da mais aprazível relação de amizade com quem sabeis que não ama nem teme a Deus, nem conhece nada acerca dos princípios da verdadeira justiça. Podemos suportar sempre as fraquezas de um amigo e sua ignorância, porém nunca seus vícios. Carta 51, 1894.” O Lar Adventista, p. 47 e 48
 
Eu sei que é difícil terminar um relacionamento com alguém a quem se está apegado. Se o rapaz tem características que não me agradam e não agradam a Deus, mas mesmo assim eu permaneço com ele, é porque coisas boas ele também tem. Contudo, as coisas boas não serão suficientes caso aquilo que te desagrade e desagrade a Deus for motivo para a sua infelicidade, para brigas diárias, ameaças de divórcio e choro.
 
“Poucos têm idéias corretas acerca da relação conjugal. Muitos pensam que o casamento é a conquista da perfeita bem-aventurança; mas se eles soubessem um quarto dos pesares de homens e mulheres ligados pelos votos matrimoniais em cadeias que eles não podem e não ousam quebrar, e não se surpreenderiam que eu traçasse estas linhas. O casamento, na maioria dos casos, é um jugo muito aflitivo. Milhares há que se acham acasalados, porém não casados. Os livros do Céu acham-se carregados com os infortúnios, a impiedade e o abuso que jazem ocultos sob o manto do casamento. Eis porque eu desejaria advertir os jovens que se acham em idade casadoura a sofrearem a pressa na escolha de um companheiro. O caminho da vida conjugal pode parecer belo e pleno de felicidade; mas por que não podereis ser decepcionados como milhares de outros o têm sido? Review and Herald, 2 de fevereiro de 1886.” O Lar Adventista, p. 44

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