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18/08/2011

BUSQUE A PERFEIÇÃO SEM EXIGIR PERFEIÇÃO

Quem não quer entrar para o casamento e realizar todos os seus sonhos de uma vida matrimonial perfeita?

Antes de nos casarmos somos muito ingênuos quanto à realidade do casamento. E como já falamos em outros posts aqui, levamos essa ingenuidade em forma de expectativas para dentro de nossa relação conjugal, e quando nos deparamos com os defeitos do outro, começamos a nos decepcionar com o tão sonhado casamento.

O problema é que não paramos para pensar na possibilidade de o outro também estar decepcionado com um casamento para o qual ele também criou expectativas.

Uma das frustrações ou decepções que ocorre com frequência nos casamentos é a descoberta de que o outro não é perfeito. Isso mesmo! Parece ridículo, porque sabemos que ninguém é perfeito. Mas, mesmo sabendo disso, parece que entramos para o casamento com a esperança de que o outro seja perfeito naquilo que eu desejo que ele seja!

E aí a novela segue em seus capítulos previsíveis – decepção, discussões, valorização dos defeitos… – rumo a ruína do relacionamento.

Já falamos aqui sobre amar ao invés de exigir amor. Já falamos sobre diálogo. E algumas vezes isso tudo pode parecer repetitivo e óbvio para você, mas é necessário que repitamos algumas coisas e acrescentemos coisas novas porque, todos os dias, milhares de pessoas chegam aos consultórios psicológicos com as mesmas queixas, os mesmos problemas, vivendo a mesma novela dentro de seu casamento.

“Aqueles que têm idéias muito elevadas sobre a vida matrimonial, cuja imaginação tem construído castelos no ar, com quase nada a ver com as perplexidades e problemas da vida, se encontrarão lamentavelmente desapontados diante da realidade. Quando a vida real vier com seus problemas e preocupações, eles estarão totalmente despreparados para enfrentá-los. Esperam perfeição um do outro, mas encontram fraquezas e defeitos; porque homens e mulheres finitos não são perfeitos. Então começam a encontrar defeito um no outro, e a expressar seu desapontamento. Em vez disto, devem tentar ajudar um ao outro a enfrentar corajosamente a batalha da vida. Review and Herald, 2 de fevereiro de 1886.” Carta a Jovens Namorados, p. 31.

Pare de se preocupar um pouquinho com os defeitos do seu cônjuge! Pare e reflita sobre quais são os seus defeitos e como você pode melhorar, onde você pode trabalhar para manter-se cada dia no caminho rumo a perfeição. Caminhar rumo a perfeição é dar o melhor de si. Talvez seja apagar as luzes que o marido deixou acesas pela casa, pensar duas vezes antes de se chatear com uma brincadeira, responder de forma amável quando normalmente responderia de forma ríspida, ser sincera ao invés de irônica.

Alguém que se preocupa em lhe proporcionar conforto e suprir financeiramente as suas necessidades básicas, merece realmente uma cara fechada quando esquece de guardar o sapato no lugar? Que perfeição você tem exigido de seu cônjuge, e que perfeição você tem oferecido? Acaso você tem o corpo perfeito, cozinha perfeitamente, arruma a casa com perfeição, possui memória perfeita, e possui várias outras habilidade perfeitas? Tenho certeza absoluta que não, pois se você for tão perfeita assim, você simplesmente não existe!

Dentro do casamento, existe uma regrinha (entre tantas outras) básica para a felicidade – ao invés de se queixar do outro, concentre-se em seus próprios defeitos, trabalhe-os e faça o outro feliz!
 
Blog Mulher Adventista

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